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Producao Conceitual_Aprendizagem_Modelo (2)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL – UNINTER
CURSO DE LICENCIATURA/SEGUNDA LIC/F. PEDAGÓGICA EM... 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: 2ª LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS
Docência da Língua Portuguesa no Ensino Médio
Rogério Momesso – RU: 3572687
Monte Alto
JUNHO/2023
Sumário
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	ENSAIO PEDAGÓGICO	4
2.1 O estágio curricular e a unidade concedente: um breve diagnóstico	8
2.2 Fundamentação Teórica	10
2.3. Material didático: criação e reflexão	14
2.4. Práxis e relatório de evidências	16
3.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	17
REFERÊNCIAS	18
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho foi realizado a partir das experiências vivenciadas na disciplina de Língua Portuguesa em turma do 1º ano durante o Estágio Supervisionado no ensino médio na Escola Estadual Professora Rosa Mari Souza Simielli no munício de Jaboticabal - SP. A disciplina de estágio é um momento importante para o licenciado do curso de Licenciatura em Letras com o ambiente escolar visando prepará-lo para o efetivo exercício da profissão docente.
Nesta disciplina, os futuros professores terão um primeiro contato com a realidade da sala de aula, o que os ajuda a perceber os desafios que o profissional encontrará ao exercer plenamente sua profissão. A prática de um estágio supervisionado é necessária na vida acadêmica de qualquer aluno de um curso de graduação, pois proporcionará um vínculo direto com o dia-a-dia da profissão, pois, em qualquer caso, a teoria por si só não é suficiente para preparar os alunos para a prática docente.
Sobre a prática de estágio supervisionado, vejamos o que nos diz Santos (2005, p. 2) sobre apud Souza.
[...] O Estágio supervisionado curricular, com as disciplinas teórica desenvolvidas na licenciatura, é um espaço de construções significativas no processo de formação de professores, contribuindo com o prazer profissional do futuro professor. O estágio deve ser visto como uma futura oportunidade de formação contínua da prática pedagógica.
Portanto, percebemos que para compreender satisfatoriamente este fato, é necessário o acompanhamento de um profissional capacitado, o instrutor da mesma disciplina de formação do estagiário, para que ele possa, juntamente com o consultor, o coordenador da escola, orientar o licenciado no Trabalho realizado durante o estágio. Souza (2012, p. 3) afirma: “Não basta aos estagiários praticar em estágio supervisionado, mas também refletir sobre diagnósticos e vivências durante o estágio”.
Os estagiários quando em suas primeiras experiências docente nas escolas de Ensino Médio trazem consigo várias crenças e preconceitos acumulados desde o início de sua formação, influenciados muitas vezes pela família e pela sociedade, perdurando até o momento em que este confronta seus paradigmas com a realidade na sala de aula.
Exemplos típicos de crenças na formação de professores são: crenças que afetam o desempenho do aluno, ou seja, conhecimento, ou seja, crenças de natureza mais epistemológica; crenças sobre por que professores ou alunos se comportam, por exemplo, obsessão com o controle da sala de aula; o papel que os professores devem desempenhar e por quê um papel reservado aos alunos [...] (Pajares, 1992, p. 316).
Ainda de acordo com Bejarano e Carvalho (2003, p.2):
[...] Professores novatos ao observarem a realidade de seu trabalho apoiando-se em suas crenças podem desenvolver conflitos ou preocupações educacionais, especialmente em contextos que afrontem essas crenças. [...]
Assim, o professor estagiário diante de seus contatos com a sala de aula pode desenvolver conflitos de acordo com suas crenças e /ou realidade escolar e se esses conflitos não forem solucionados de maneira adequada, possa torná-lo frustrado e desmotivado diante de sua prática pedagógica, isso pode também acabar por influenciar a qualidade do ensino.
Este trabalho fará uma descrição dos procedimentos metodológicos e os resultados obtidos nas aulas de regências realizadas na turma do 1º ano do Ensino Médio, o qual foi realizado com análise de texto identificando a predicação verbal. O mesmo ocorreu com atividades integradas à disciplina de estágio durante a realização do estágio supervisionado, que foi realizado no ensino médio nas aulas de português.
A prática do Estágio Supervisionado torna-se importante no curso de licenciatura, pois permite que o aluno tenha experiência da prática docente e seja capaz de observar as reais necessidades e dificuldades dos alunos em relação a Língua Portuguesa.
ENSAIO PEDAGÓGICO
Nesta seção, descrevemos as atividades realizadas durante o estágio supervisionado para a turma do 1º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professora Rosa Mari Souza Simielli no munício de Jaboticabal - SP. Cada subsecção, a começar pelo plano de aula utilizado, refere-se a um dos dez dias que decorreram em sala de aula . Após os planos de aula, são apresentados detalhadamente os conceitos, teorias e autores, a partir disso, direcionamos cada conteúdo de ensino, exercício, métodos e recursos utilizados de forma específica. 
Plano de aula
1. CONTEÚDO DA AULA ou PROJETO DE ENSINO
Predicação verbal.
2 OBJETIVOS
- Explorar estruturas linguísticas, identificando os termos essenciais da oração;
- Identificar e reconhecer os verbos que necessitam ou não de complementos 
verbais – transitivos ou intransitivos.
- Identificar e reconhecer os verbos transitivos e os seus complementos.
3. SÍNTESE DO ASSUNTO (pressupostos teóricos do conteúdo)
EF08LP14 - consiste em: Utilizar, ao produzir texto, recursos de coesão 
sequencial (articuladores) e referencial (léxica e pronominal), construções 
passivas e impessoais, discurso direto e indireto e outros recursos expressivos 
adequados ao gênero textual.
EF06LP11 - Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: tempos verbais, concordância nominal e verbal, regras ortográficas, pontuação etc.
4. DESENVOLVIMENTO DA AULA OU DO 
Inicialmente foi realizado uma sondagem sobre o que os alunos sabiam do assunto, através de uma roda de conversa. Após a sondagem iniciou-se a aula inquerindo aos alunos se todos os verbos precisam de complementos; se todos os complementos servem para todos os verbos. Depois de explicar as diferenças entre os complementos. Com o uso do quadro negro explicou-se a função da Predicação Verbal, utilizando exemplos para mostrar que é ele a forma de ligar o sujeito ao predicado da oração ou ao predicativo do sujeito. 
Além disso falou-se também sobre os verbos que podem ser intransitivos, transitivos ou de ligação.
Explicando a característica de cada um:
· Verbos Intransitivos: Os verbos intransitivos são aqueles verbos que expressam sentido completo, sendo capazes de constituir predicado sozinhos.
· Verbos Transitivos: Os verbos transitivos são aqueles verbos que não tem sentido sozinhos, por isso, precisam de complementos. Chama-se transitividade verbal a necessidade que um verbo tem de ser completado com algo. Ele precisa transitar para o objeto, ou seja, ir em busca de algo que complete o seu sentido.
Esta aula enfoca os diferentes tipos de predicados usados ​​para compor frases em português. Os tópicos abordados neste plano de aula dizem respeito às funções sintáticas da nossa língua e à sistematização do discurso. Nesse sentido, é recomendável trabalhar as frases em português brasileiro, com foco nos verbos e complementos que compõem o processo predicativo da frase. Em outra aula, exploramos outro elemento da frase, o sujeito.
Pretende-se com esta unidade curricular desenvolver no aluno a capacidade de interpretação e construção de frases, com o objetivo de relacionar o conhecimento das regras da linguagem escrita com a vida real, principalmente no que se refere ao discurso utilizado na comunicação quotidiana. A ideia é abordar o conteúdo de forma dinâmica através de exercícios reais em grupo, e não apenas através da resolução de exercícios.
Quando o predicado expressa uma ação realizada ou vivenciada pelo sujeito, o verbo constitui seu constituinte principal. Por isso esse tipo de predicado é chamadode verbal, que é o caso do exemplo do item 1 acima.
Os verbos que formam os principais constituintes dos predicados verbais podem ser intransitivos ou transitivos diretos e indiretos:
· Verbos intransitivos: verbos que não necessitam de complemento para integrar seu sentido:
Exemplo: Os homens trabalham.
· b) Transitivo: O verbo precisa de um complemento para integrar seu predicado:
Exemplo: Os alunos leem belos poemas.
· c) Transitivo indireto: são verbos com complemento, começando com a preposição necessária:
Exemplo: Ele reclamou que estava chovendo.
· d) Transitivos diretos e indiretos: são preposicionais e preposicionais para verbos que requerem complemento.
Exemplo: A empresa envia cestas de natal para todas as crianças do bairro.
A classificação de um verbo depende de como ele é usado em uma frase. Muitos verbos, de acordo com os diferentes significados que podem assumir, ora pertencem a grupos de verbos de ligação, ora são verbos intransitivos, ora são verbos transitivos diretos ou indiretos:
Após sistematizar o conteúdo gramatical na lousa e dialogar com os estudantes a respeito dos diferentes tipos de sujeito, o professor pediu à turma que lesse a letra da música “A lua girou”, de Milton Nascimento, enquanto ouvem a melodia.
A Lua Girou
(Milton Nascimento)
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
Eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços
Eu bem queria fazer…
Travesseiro dos meus braços
Só não faz se quiser
Um travesseiro dos meus braços
Só não faz se não quiser…
Sustenta palavra de homem
Que eu mantenho a de mulher
Sustenta a palavra de homem…
Que eu mantenho a de mulher
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
A lua girou, girou
Traçou no céu um compasso
Eu bem queria fazer um travesseiro dos seus braços
Eu bem queria fazer…
Em seguida, os alunos grifaram o predicado verbal encontrados nas frases da música. O professor fez a correção na lousa e discutiu com os estudantes a análise sintática realizada por eles.
2.1 O estágio curricular e a unidade concedente: um breve diagnóstico
A escola está localizada no bairro Sorocabano, no município de Jaboticabal -SP. O espaço físico da escola é composto por sala de mídia, laboratório de informática, biblioteca, quatro banheiros, nove salas de aula, sala dos professores, sala da secretaria, sala da diretora, cozinha e depósito.
Foto 1 - Entrada da escola, localizada no município de Jaboticabal-SP. Fonte: Próprio Autor
Recursos financeiros
O trabalho da escola é realizado por meio de recursos alocados das esferas estadual e federal. PDDE (Programa de Fomento Direto às Escolas) e PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional).
Recursos físicos e materiais
A escola possui um bom espaço físico e estado de conservação. A sala de mídia é iluminada e espaçosa, com TV e DVD player.
A sala de informática tem poucos recursos, o espaço é pequeno, mas climatizado, são dez computadores, alguns não estão funcionando bem.
As salas de aula estão em boas condições, bem ventiladas, com ventiladores e novas carteiras foram adquiridas.
O espaço da biblioteca é pequeno, mas bem organizado com livros didáticos e exemplos, além de haver um funcionário responsável pelo espaço.
 Foto 2 – Biblioteca - Fonte: Próprio autor.
 
Foto 3 – Sala de informática – Fonte: Próprio autor.
Recursos educacionais
A escola tem televisores, aparelhos de DVD, microssistemas, mais de 1.000 livros e impressoras.
Relação da escola com a comunidade
O envolvimento da comunidade e da escola é regular. Essa relação é desenvolvida por meio de reuniões entre os pais e a direção da escola, brincadeiras escolares e uma gincana anual.
2.2 Fundamentação Teórica 
A base teórica para nossa hipótese se concentra na abordagem de Hjelmslev (1978, p.188), que chamou funções que satisfazem condições de análise. Segundo o autor, pode-se dizer que existe uma função entre uma classe e seus componentes (entre uma cadeia e suas partes, entre um paradigma e seus membros), assim como existe uma função entre componentes (partes e membros) mesmo função mútua. Ele chamou cada item de funtivo, ou seja, um objeto tem uma função em relação a outros objetos. Portanto, cada função pode ter uma funcionalidade diferente da outra.
Dessa forma, cada grandeza considerada mantém uma dependência ou relação com outras grandezas, de modo que algumas grandezas pressupõem outras.
Assim, cada função é definida por um tipo específico de comportamento.
Isso significa que as funções "sujeito de" se comportam sintaticamente de maneira diferente das funções "adjuntas de".
Em nosso trabalho, contamos também com estudos sobre: 
· ​​a) funções que são consideradas relacionadas: solicitar (Ex), recusar (Rec) e aceitar livremente (L), e para cada uma delas, três possibilidades, que, segundo para ele, nos dá dezenas de matrizes possíveis para definir a transitividade dos verbos;
· b) Tesnière (1959), que afirma que os verbos possuem "posições" ou "espaços", preenchendo essas posições necessárias para que uma frase seja gramaticalmente correta; 
· c) Filmore (1977), cujas sentenças consistem em um verbo e um ou mais sintagmas nominais que, em relação ao verbo, possuem uma relação de caso específica.
Foram ainda suporte para nosso trabalho os estudos de Mira Mateus (1989), 
Bechara (2001) e Ignácio (1988).
Gramáticas tradicionais como as de Cunha (1986), Kury (1989), Lima (1965) e Cipro Neto (1998), muitas vezes conceituam o verbo como expressa fatos (ações, estados, mudanças de estado e fenômenos naturais). Não é preciso muito esforço para verificar que as definições baseadas neste tipo de recurso tendem a falhar. Basta observar que comportamentos, estados e fenômenos naturais podem ser representados na linguagem por meio de outras classes gramaticais: chuva, (a) briga, apedrejado, fiel, amigo, etc. Por outro lado, alguns verbos não se enquadram em nenhum desses domínios semânticos, como ser, ter, ter, existir, etc.
Algumas sintaxes, para serem mais abrangentes, usam o padrão misto (semântica+morfológica) define um verbo como uma palavra que denota uma ação ou estado, com terminações variáveis ​​pelas quais se pode distinguir quem está falando e a quantidade correspondente, tempo e modo dessa ação ou estado.
No entanto, apesar da ênfase nas vantagens morfológicas, nenhdma dúvida, distinguindo verbos de outras categorias gramaticais (gramática). A linguagem tradicional limita erroneamente o significado dos verbos a ações, estados e fenômenos.
Essas sintaxes precisam ser capazes de usar contém todas as possibilidades reais de representar o universo simbolicamente através da linguagem, já que esta é uma característica essencial da linguagem. Para isso, nos apoiamos nas observações de Ignácio (1988) sobre a simbolização do universo pela linguagem. Para ele, o universo simbolizado pela linguagem se estrutura em torno de duas grandes entidades: os objetos e os processos. Por objetos entendemos tudo o que se apresenta à percepção em caráter fixo e estável, por processos, ações, eventos ou eventos, fenômenos e estados.
Resumindo, podemos definir o verbo como o elemento responsável pela representação linguística da relação de causa e efeito entre objetos e processos. No entanto, temos alguns nomes podem denotar um processo (descida, entrada, saída), pois às vezes obtêm atributos de fala. Portanto, devemos sugerir que o verbo, além de ser o centro estrutura do discurso, e para estabelecer semântica e conexões morfossintáticas entre objetos, e localizá-los no tempo, em sua ou seja, o elemento representativo da dinâmica e coerência da relação entre os objetos e o universo biofísico em que residem, traduzindo a possível relação do homem com o mundo que o rodeia, tanto no plano real como no irreal, e ficcional.
Segundo Koch (2001, p. 64), os verbos são categorias gramaticais, o processo de configuração da realidade objetiva dentro de sua estrutura pessoal por meio de morfemas verbais com morfemas gramaticais ou verbos auxiliares. A compreensão do que é um verbo emuma frase vem tanto da semântica dos morfemas verbais quanto das categorias de formação dos morfemas gramaticais. Afirma, entre outras coisas, que os verbos determinam o mínimo de ação, ordenam temporalmente o estado de coisas implícito em seu significado, expressam a atitude do falante em relação ao valor atribuído ao enunciado, indicam uma certa qualidade de linguagem o agente, o paciente, ou nenhum, e distribua o "campo da frase".
Portanto, podemos definir pragmaticamente um verbo como uma palavra que pode ser representada por outra flexão na frase, texto, nível fonético, implicando uma mudança de tempo e/ou pessoa gramatical.
Então, em um exemplo como "o carro para para abastecer".
1 - Observe que as únicas palavras que aceitam mudança de tempo/pessoa (ou seja, aceitam uma nova mudança que resulte em mudança de tempo e/ou pessoa) são os primeiros parágrafos, conforme segue:
1) O carro parou para abastecimento. 
2) Os carros param para abastecimento. 
3) Os carros para param abastecimento. 
Vale ressaltar que os verbos são palavras que pertencem a uma categoria hora e quantidade da objeção do membro. É porque para, parou, param, parei, paramos, faz parte de um morfema, enquanto carreata, carrinho, faz parte de outro. O primeiro se distingue pelo tempo e flexão, os outros pela derivação.
Nesta definição proposta, o explícito e característico do verbo é eles têm características morfossintáticas que os distinguem de outras categorias gramaticais.
Percebe-se que, nesse processo, os verbos têm função coesiva, Organize os elementos de um enunciado em uma estrutura coesa. Além disso, determina o número de parâmetros obrigatórios e opcionais para um predicado e possui uma função de asserção que o coloca no tempo quando dá a um predicado uma declaração de realidade.
Por fim, é o verbo, e não outro elemento, que orientará o reconhecimento é chamada de função sintática porque, segundo Frege (1978), apud Ilari e Geraldi (1985), ele - o verbo - tem um "lugar" ou lacuna na estrutura Uma oração completa, preenchida se necessário (ou não), use uma expressão nominal (ou uma expressão de valor nominal), ou seja, use expressões nominais em funções de parâmetro de predicado.
A Transitividade para a Gramática Tradicional
O conceito de transitividade na gramática tradicional, baseado em métodos descritivos, especialmente misturando conceitos semânticos e formais. A classificação dos verbos transitivos e intransitivos indica um elemento semântico (a necessidade de completude do significado do verbo), enquanto os verbos transitivos são definidos como aqueles que indicam direta e/ou indiretamente um elemento formal (presença ou ausência de uma preposição).
Em Kury (1989, p.200-203) encontramos a noção de que em uma frase os verbos são intransitivos porque não requerem nenhum complemento para formar um predicado, também pode ser visto que o transitivo direto. Ao contrário dos verbos transitivos indiretos, porque o último deve ser precedido por uma preposição, enquanto o primeiro não pode ser precedido por uma preposição.
Da mesma forma, Cunha (1986, p.481) apontou que os verbos intransitivos é para expressar uma ideia completa, a transitividade requer palavras de valor substantivo para integrar seus significados. Ele também afirma que a conexão entre um verbo e seu complemento é feita diretamente (sem uma preposição intermediária) ou indiretamente (com uma preposição).
Lima (1965, p.333) disse, ao contrário, que a forma de complemento do verbo é uma expressão semântica e depende do tipo de complemento que o verbo exige, o verbo será intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto, transitivo relativo ou bitransitivo.
2.3. Material didático: criação e reflexão 
 A proposta desta atividade é a criação de frases. Neste momento da aula, foi proposto um jogo aos alunos. A turma foi dividida em grupos de cinco alunos, e a competição foi disputada em dez rodadas. Em um recipiente, eu e o professor escrevemos dez substantivos em dez folhas de papel dobradas. Em outro pote tinha dez folhas dobradas contendo verbos transitivos. No terceiro pote, foi colocado dez termos que podem ser objetos diretos e indiretos, a saber: substantivos, adjetivos, advérbios, pronomes e outras palavras .
Em cada rodada, foi sorteado um substantivo do grupo 1, um verbo do grupo 2 e um ou dois complementos do grupo 3. Além disso, outra palavra é extraída do pote respectivo e a palavra não utilizada é devolvida ao pote de destino. Cada grupo elaborou uma frase com o termo extraído e a escreveu em uma folha de papel, revezando-se. Nota: As palavras sorteadas não devem ser devolvidas ao pote original, e devem ser deixadas fora do pote em ordem, para que o professor e os alunos possam continuar as rodadas depois.
Ao final das dez rodadas, o professor solicitou que cada grupo entregasse uma folha com as dez frases formadas durante o jogo. O professor escreveu as frases de cada grupo na lousa na ordem das rodadas. Dessa forma, eles trabalhamos com a turma para analisar sintaticamente as frases, analisando em conjunto sua estrutura, significado e deficiências quando aplicável, de forma a facilitar o aprendizado coletivo ao invés de apontar os erros deste ou daquele grupo.
As atividades lúdicas desenvolvem conceitos e ideias, estabelecendo várias relações lógicas com o mundo exterior. Acrescenta ao seu contexto histórico a nova consciência cognitiva e social necessária para o seu desenvolvimento, pois ao estimular suas funções imaginativas e psiconeurais, o aluno com outros símbolos e expressões culturais associadas a este processo percebe o seu entorno .O mundo tem uma visão, e a educação valor de sua interação de desenvolvimento é benéfico para o desenvolvimento social, emocional e intelectual dos alunos. Segundo Vygotsky, 1989, a distância entre o nível de desenvolvimento geralmente determinado pela resolução independente de problemas e o nível potencial de desenvolvimento determinado pela resolução de problemas sob a supervisão de adultos competentes.
É muito necessário usar o lúdico para captar a alegria dos nossos alunos que buscam expandir seus horizontes da ZDP. Diante da contínua resistência dos alunos em aprender Português, é de suma importância abordar o contexto do ensino médio e buscar entender as dificuldades que existem em relação à disciplina, e identificar possíveis estratégias que permitam a modificação dessa realidade educacional. .  
O ambiente escolar é sempre uma busca incansável de valor adormecido, é necessário, portanto, renovar e reavivar a fé no mundo contemporâneo, conjugando métodos educativos com princípios capazes de formar os alunos no futuro.
Considerando o uso do lúdico, em formação da personalidade de uma pessoa e o processo natural pelo qual o jogo pode trazer um certo prazer aos alunos quando eles se esforçam voluntariamente para adquirir conhecimento.
 
Foto 4 – Potes com verbos e substantivos para utilização no jogo.
2.4. Práxis e relatório de evidências 
É possível ganhar muita experiência durante o estágio, que trarei para a minha futura prática docente Durante o meu estágio, reparei que os alunos recebem materiais de aprendizagem adequados, reestrategizando como forma de contribuir para o seu ensino, fornecendo aos alunos todas as informações necessárias. O professor se preocupa em desenvolver atividades com os alunos, utilizando jogos, slides, aplicativos, todas as formas para atingir o objetivo de transmitir conhecimento.
Posso destacar os aspectos positivos do processo de estágio, um dos quais é o enriquecimento, a oportunidade de estar na escola e observar como é a vida de um profissional em educação, acrescenta muito à vida acadêmica, adaptando-se aos imprevistos que ocorrem na vida profissional, para que o conhecimento seja enriquecido por meio da teoria e da prática, os termos teoria e prática se alternam no universo da formação docente. As propostas legislativas para interpretar o caso da teoria da prática a partir da edição das diretrizes da LDB 9394/96 e da Lei de Fundamentos da Educaçãointroduziram uma série de esclarecimentos aos termos prática docente, teoria da prática supervisionada etc. base, como cada um deles está no universo curricular são representativas.
Na Lei 9394/96 que se refere aos profissionais da educação encontramos: 
Art. 61. A formação de profissionais da Educação de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I- a associação entre teorias e práticas inclusive mediante a capacitação em serviço; Art. 65. A formação docente exceto para a educação superior, incluirá prática de ensino de no mínimo trezentas horas. (LEI 9394/96, grifo nosso).
De acordo com a fase de confronto teoria e prática, seguida de estudantes/estagiários iniciam o processo reflexivo de compreensão da dinâmica do estágio que permitirá que suas identidades docentes comecem a se estruturar. Segundo (Pimenta, 2004, p. 114), "a pesquisa é parte essencial da prática que aponta para novas possibilidades de ensino e aprendizagem na profissão docente".
 A prática de ensino permite que alunos e professores antecipe as propostas articuladas pela teoria. Ao refletir sobre as práticas de ensino observadas e sobre a própria prática pedagogica, transforma o conhecimento e reconstrói a sua identidade profissional, refletindo na melhoria da qualidade do ensino, uma vez que esta prática se destina a promover a interação profissional ativa e profissional formativa, bem como a partilha interativa de experiências e lições aprendidas por outros colegas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	A prática docente no ensino médio foi o ponto alto da minha graduação, porque através dele pude colocar em prática tudo o que aprendi durante a minha graduação. Foi um momento de grande realização e me convenceu de que um currículo bem planejado, com atenção à diversidade de gostos e estilos de aprendizagem, leva a um excelente desempenho escolar.
		O tempo do estágio me ensinou muito, porque o professror era ótimo, me ajudando em tudo que eu precisava, me dando dicas e conselhos sobre metodologia, extremamente importantes para minha prática ensino.
	Este momento de ensino reflexivo e prático é crucial porque, durante o meu estágio, pude adquirir uma experiência curta mas eficaz e preparar-me para a carreira que escolhi, presenciei situações que ajudam a trazer experiência real, não apenas teoria das realidades escolares, facilidades e contratempos para a prática pedagógica . Terminei este trabalho com a sensação de dever cumprido. Eu vejo como a dedicação e o empenho exigidos pela profissão docente,
	É possível realizar um trabalho alinhado com os objetivos e aspirações pretendidos pelo ambiente escolar, que é uma aprendizagem transformadora e prepara alunos críticos, motivados e que impactam positivamente a sociedade.
REFERÊNCIAS
BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37ª ed. Rio de Janeiro. Lucerna.2001.
BEJARANO, Nelson Rui Ribas; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Tornando-se professor de Ciências: crenças e conflitos. Ciência e Educação, v.9, n.1, p.1-15,2003.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB. 9394/1996.
CIPRO NETO, Pasquale e INFANTE, Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa. São Paulo, Scipione. 1998.
FILMORE, C. J. Em favor do caso. In: LOBATO, L. M. P. A. A semântica na lingüística moderna – o léxico. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977. p. 275-361.
ILARI, Rodolfo & GERALDI, João Wanderley. Semântica. 2ed. São Paulo, Ática.1985. 
IGNÁCIO, Sebastião Expedito. A frase portuguesa: uma visão lógico-semântica. In: ALFA – Revista de Linguística, São Paulo, v. 30/31, p. 15-35, 1988. 
KOCH, Ingedore Villaça e VILELA, Mario. Gramática da Língua Portuguesa: Gramática da palavra, gramática da frase, gramática do texto/discurso. Coimbra, Almedina, 2001. 
KURY, Adriano da Gama. Para falar e escrever melhor o português. (Temas da língua portuguesa tratados com clareza, simplicidade e bom humor) 3ed. Rio de janeiro, Nova Fronteira, 1989. 
LIMA, C.H. da Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Briguiet & Cia. 1965.
MIRA MATEUS, Maria Helena, BRITO, Ana Maria, DUARTE, Inês e FARIA, Isabel Hub. Gramática da Língua Portuguesa. 2ed. revista e aumentada. Lisboa: Caminho.1989.
PAJARES, Frank. Teachers’ beliefs and educational research: cleaning up a messy construct. Review of Educational Research, v.62, n. 3,1992. p.307-32.
PIMENTA, S.G. (org.). O estágio e à docência. São Paulo: Cortez, 2004.
 SANTOS, Helena Maria dos. O estágio curricular na formação de professores: diversos olhares, In: 28ª REUNIÃO ANUAL DA ANPED, GT 8- Formação de Professores, 2005, Caxambu. Não paginado.
SOUZA, Maria Darliane Araújo de. Relato de experiências vivenciado durante o 
estágio supervisionado no ensino de ciências em uma escola de educação básica em Itapipoca-CE. Disponível em http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/4e0cb6fb5fb446d1c92ede2ed8780188.pdf. Acessado em 30 maio 2023.
TESNIÈRE, Lucien. Éléments de syntaxe structurale. 2ed, Paris, Klincksieck, 1966.
VYGOTSKY, Lev (1989); A Formação Social da mente. Editora: Martins Fontes.
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