AlunoTcnicascirrgicasdesistemareprodutorfeminino2023_20230310140100

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TÉCNICAS CIRÚRGICAS DO 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
DE CANINAS E FELINAS
CPA III
Objetivos da aula:
conhecer...
◦ Anatomia cirúrgica do reprodutor feminino 
◦ Técnicas cirúrgicas eletivas e terapêuticas 
◦ Comparativo entre técnicas- vantagens e desvantagens
◦ Complicações cirúrgicas
Técnicas abordadas:
Ovariosalpingo-histerectomia/ ovário-histerectomia (OSH/ OVH)
◦ Eletiva (mediana e pelo flanco)
◦ Terapêutica
Ovariectomia (OVE)
Mastectomia: 
◦ Regional
◦ Unilateral
◦ Bilateral
ANATOMIA TRATO 
REPRODUTOR DE CANINAS 
E FELINAS 
Topografia celomática 
Proximidade vesical e ureteres 
Anatomia ovariana e uterina 
◦ Corpo uterino curto
◦ Saber localizar:
1. Cornos uterinos
2. Ovário 
3. Complexo arteira e veia ov.
4. Ligamento susp. ovário
5. Corpo uterino
6. Cérvix
1
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4
5
6
TÉCNICAS 
CIRÚRGICAS:
OVÁRIO-HISTERECTOMIA 
ELETIVA 
(OSH)
Ovário-histeresctomia
Indicações:
• Esterilização eletiva
• Prevenção e tratamento de doenças reprodutivas
• Prevenção de neoplasia mamária
• Prevenção de doenças congênitas
• Anormalidades endócrinas e dermatológicas
• Prevenção de doenças comportamentais
Ovário-histeresctomia
Pré-operatório
◦ Decúbito dorsal
ACESSO CIRÚRGICO (mediano)
◦ Celiotomia retroumbilical (gatas incisão 2cm caudal a cicatriz umbilical)
◦ Acesso a cavidade abdominal
Celiotomia mediana
Celiotomia pela linha alba
Fonte: Bolzan,2020
Ligamento falsiforme
◦ Redução de hérnias umbilicais
- O pedículo ovariano recebe cranialmente 3 
pinças hemostáticas
- Secção do pedículo ovariano com a tesoura de 
Metzenbaum entre a pinça intermediária e a 
mais próxima do ovário.
- Ligadura no local da última pinça –
preferencialmente dupla
- Pinça-se o pedículo ovariano cranialmente ao 
ovário com 2 pinças hemostáticas e a terceira 
pinça é colocada sobre o ligamento próprio do 
ovário (entre o ovário e o corno uterino).
- Realiza-se a secção com a tesoura de 
Metzenbaum entre a pinça média e o ovário.
- Ligadura no local da última pinça.
Técnica modificadaTécnica das 3 pinças 
https://www.youtube.com/watch?v=leKk2BFSDsI
Ovário-histeresctomia
- ligadura frouxa com fio absorvível 
abaixo da pinça mais cranial e, a 
medida que o nó vai sendo dado, a 
pinça é removida para que a 
ligadura seja aplicada no sulco 
deixado pela mesma.
- Libera-se a pinça intermediária e 
inspeciona-se o pedículo quanto a 
sangramentos.
Aquele momento que vocês irão 
dormir tranquilos???
Ovário-histeresctomia
- Exterioriza-se o corpo do útero e localiza-se a cérvix. 
- Ligar com fio absorvível as artérias e veias 
uterinas
- Pode ser utilizado nylon
- O corpo do útero é ligado através de uma 
transfixação com fio absorvível
Ovariosalpingohisteresctomia
- Inspeção do coto uterino
- corpo uterino com 
espessamento: 
- Cushing
- Lembert
- Schimieden
- fio absorvível . 
- Omentalização
Celiorrafia
◦ Musculatura: ancoramento nas 
fáscias: padrão continuo simples 
ou sultan (X)
- Subcutâneo: zig-zag ou continua 
simples
- Pele: isolado simples
VÍDEOCIRURGIA
multiportais
3 portais
insuflação da 
cavidade com 
co2
Ováriosalpingohisteresctomia
Ováriosalpingo-histeresctomia por vídeo-cirurgia
◦ https://www.youtube.com/watch?v=SZwWt0GRbC8
https://www.youtube.com/watch?v=SZwWt0GRbC8
Acesso cirúrgico pelo flanco 
◦ Decúbito lateral esquerdo ou direito (esquerdo é preferido)
Ováriosalpingo-histeresctomia
Minguez et al.
Minguez et al.
Recomendações PO
Uso de:
◦ Repouso
◦ Limpeza diária da ferida cirúrgica
◦ Colar Elizabetano/ roupa 
◦ Drogas:
◦ Antiinflamatório (aine)
◦ Opióides
◦ Retirada pontos em 7 –10 dias
Se necessário:
Antibióticos
Fluidoterapia
Antieméticos
Complicações cirúrgicas 
◦ Sangramento intra-abdominal e vaginal
◦ Ligadura uretral/ hidronefrose
◦ Ovários remanescentes
◦ Complicações tardias em coto (piometra)
◦ Incontinência urinária em cadelas idosas
Ovariectomia - ooforectomia
◦ Ovario + Ectomia: retirada cirúrgica dos ovários
◦ Indicações:
◦ Remoção de tumores ovarianos
◦ Involução de placenta
◦ Não é retirado o útero
◦ DISCUSSÃO LITERATURA? Risco de tumores uterinos
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OVARIOSALPINGOHISTERECTOMIA 
TERAPÊUTICA
Indicações:
◦ Neoplasias ovarianas e uterinas
◦ Torções uterinas
◦ Alterações endometriais
◦ Infecções 
Após ovulação 
aumento da progesterona (diestro)

hipertrofia glandular

aumento da atividade secretória endometrial

resposta exagerada do endométrio à progesterona

HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA
   
HIDROMETRA MUCOMETRA HEMOMETRA PIOMETRITE
Fisiopatogenia
Recomendação: 
pinças uma para 
cada lado
ligadura
incisão
◦CUIDADO NA DESCOMPRESSÃO 
DE CAVIDADE
◦MONITORAMENTO DE PACIENTE 
CRÍTICO PÓS-CIRURGIA
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HIPERPLASIA E PROLAPSO VAGINAL
◦ Resultado do aumento edematoso do tecido vaginal
◦ Distúrbio hereditário
◦ Raças braquiocefálicas mais predispostas
◦ Mais frequente em cadelas inteiras e de grande porte
◦ Inicia no proestro e diminui no diestro
◦ Recidiva geralmente em cada estro
Hiperplasia vaginal - etiologia
HIPERPLASIA VAGINAL  PROLAPSO VAGINAL
Doença suave  edema confina-se às 
dobras do assoalho vaginal ventral
Doença grave  progressão para 
prolapso vaginal (envolve toda 
circunferência da parede vaginal)
◦ Consequência da hiperplasia 
vaginal severa
◦ Raramente associado a distocia, 
tenesmo e à separação forçada 
durante acasalamento
Prolapso vaginal - etiologia
◦ Apresenta-se como uma massa em forma de “rosquinha”
Sinais clínicos
◦ Disúria
◦ Lambedura excessiva da vulva
◦ Hiperemia, edema e queratinização da mucosa
◦ Uretra não exterioriza (Pode obstruir)
Sinais clínicos
Histórico:
◦Aparência e origem do tecido em protrusão
◦Biópsia vaginal (diferenciais) 
◦Citologia vaginal (estágio do ciclo estral)
Diagnóstico
Tratamento cirúrgico
- Paciente anestesiado
- Limpeza do tecido com solução 
fisiológica gelada
- Redução do edema (gelo 
protegido)
- Gel hidrossolúvel
Tratamento cirúrgico
◦ Redução do tecido evertido
- Sondagem uretral
- Redução do tecido
- Suturas vulvares (captonadas)
◦ Remoção de tecido desvitalizado
Tratamento cirúrgico
• OSH
Tratamento cirúrgico
◦ Analgésicos e antiinflamatórios
◦ Compressas frias
◦ Colar Elisabetano
◦ Antibióticos (cefazolina, cefoxitina, amoxicilina, ampicilina, 
enrofloxacina)
◦ Remover suturas vulvares após 8 a 10 dias
Tratamento – pós-operatório
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Bibliografia recomendada