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Marina Alaby Brandane 
 
Oviohistectomia 
 Retirada do útero, ovário e trompas uterinas. 
 Ovariectomia: incisão do ovário – mais utilizado 
em gatas. 
 Eletiva ou terapêutica. 
 Indicações: 
o Escolha individual. 
o Controle populacional. 
o Pseudociese (pseudogestação). 
o Afecções ovarianas (cistos e neoplasias). 
o Hiperplasia endometrial cística. 
o Piometra, mucometra, hidrometra. 
o Torção, prolapso e ruptura uterina. 
o Histerocele (fêmeas que possuem hérnia 
inguinal e emprenham: feto se desenvolve 
na hérnia). 
o Afecções vaginais (hiperplasia, prolapso). 
o Morte fetal, fetos macerados. 
o Doenças hereditárias (diabetes). 
o Neoplasias mamárias (tumores aumentam 
em cada cio). 
o TVT, eclâmpsia. 
 Quando castrar: depende da raça, não há mais 
regras. 
o Costuma-se indicar após o primeiro cio 
(desenvolvimento completo) – evita 
problemas como vagina infantil. 
o Em gatas, não há consenso sobre castrar 
no primeiro cio. 
 Castração precoce: ocorre entre 2 e 4 meses 
de idade. 
o Interfere no desenvolvimento ósseo, 
esquelético e de órgãos hormônio-
dependente. 
o Consequências: micropênis, vagina infantil. 
o Manipulação cirúrgica delicada: pode haver 
laceração dos órgãos. 
o Riscos anestésicos maiores. 
 Consulta pré-operatória: 
o Fases do ciclo estral: proestro (sangue), 
estro (cio), diestro (útero mais 
vascularizado), anestro. 
o Comorbidades. 
o Exames de sangue, exames 
complementares. 
o Jejum hídrico e sólido. 
o Estabilização do paciente caso haja 
afecções concomitantes. 
 Verdades: 
o Redução de chances de afecções nos 
órgãos reprodutores (neoplasias). 
o Obesidade após a castração (estrógeno 
interfere no metabolismo). 
o Melhora no comportamento de 
agressividade (depende, multifatorial). 
o Menor demarcação territorial. 
o Maior predisposição a doenças endócrinas, 
músculo-esqueléticas e neoplásicas. 
o Predispõem incontinência urinária e 
cálculos vesicais. 
 Mitos: 
o “Precisa gestar antes de castrar.” 
o “Melhor castrar no cio”. 
o “Animais sofrem durante o procedimento”. 
 Preparação do paciente: 
o Acesso venoso. 
o Ampla tricotomia no abdômen. 
o Antissepsia prévia com clorexidine 
degermante. 
o Decúbito dorsal com membros tracionados. 
 
https://dspace.uniceplac.edu.br/bitstream/123456789/1982/
1/Giovanna%20Remor%20Stecanela%20Ribeiro.pdf 
 Marina Alaby Brandane 
 
Técnica 
 Decúbito dorsal. 
 Antissepsia cirúrgica: álccol 70° + clorexidine 
alcoólico (ou PVPI alcóolico). 
 Panos de campo + compressas laterais. 
 Incisão pela linha alba (menos irrigada). 
o Pré-retroumbilical em cadelas (ovário mais 
cranial). 
o Retroumbilical em gatas. 
 Colocação da pinça Allis na musculatura. 
 Incisão com bisturi em estocada (0,5 a 1 cm). 
 Verificar se há órgãos ou tecidos aderidos na 
musculatura. 
 Completar a incisão com tesoura Mayo reta. 
 Localizar útero e ovários (dedo em pinça). 
 Isolar o ovário, posicionar alças intestinais para a 
linha média abdominal e isolar com compressa. 
 Romper o ligamento ovariano (se houver 
necessidade). 
 Realizar um pequeno orifício no ligamento largo 
do útero. 
 Posicionar as 3 pinças. 
o 1: próximo ao rim. 
o 2: próxima ao ovário. 
o 3: abaixo do ovário, nas tubas uterinas. 
 Seccionar com tesoura Metzembaum entre a 
pinça 2 e 3. 
 
http://www.eagaspar.com.br/mcguido/ovario_hist_.htm 
 
 Transfixação do ligamento do ovário, artérias e 
veia ovariana e durante a realização do 
primeiro nó, retirar a pinça número 1. 
 
http://www.eagaspar.com.br/mcguido/ovario_hist_.htm 
 
 Ligadura no pedículo e se não houver 
sangramento, levar de volta para o abdômen. 
 
http://www.eagaspar.com.br/mcguido/ovario_hist_.htm 
 
 Realizar a mesma técnica do outro lado. 
 No corpo uterino, localizar a cérvix. 
 Técnica das pinças cranial (acima) da cérvix. 
o Pinça em direções opostas para melhor 
hemostasia. 
 Ligadura de artérias, caso necessário. 
 Transfixação abaixo da pinça 1 e acima da 
cérvix. 
 Soltar a pinça 1. 
 Sutura de ligamento largo sob o coto uterino. 
 Marina Alaby Brandane 
 
 
http://www.eagaspar.com.br/mcguido/ovario_hist_.htm 
 
 Avaliar todas as ligaduras. 
 Suturas: 
o Musculatura abdominal: pinça Allis + sutura 
Sultan ou em X., direção caudal-cranial. 
o Subcutâneo: Cushing e pontos de 
ancoragem. 
o Pele: U horizontal ou Wolf. 
 Limpeza da ferida com clorexidine aquoso. 
Complicações 
 Hemorragias. 
 Ligadura do ureter. 
 Síndrome do ovário remanescente. 
 Granulomas ou fístulas. 
 Deiscência. 
 Infecção. 
 Pancreatite. 
 Vulva juvenil. 
 Síndrome enucóide (comportamento de 
macho). 
Pós-operatório 
 Limpeza da ferida com solução fisiológica e 
antisséptico. Crostas e sujidades atrapalham na 
cicatrização. 
 Colar e/ou roupa cirúrgica. 
 Repouso. 
 Medicações: 
o AINES. 
o Analgésicos (Dipirona). 
o Opioides (Tramadol). 
o Antibióticos (depende da causa cirúrgica). 
o Antieméticos. 
 Retirada de pontos após 7 ou 10 dia.s.

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