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SAÚDE MENTAL AP2

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CURSO: PSICOLOGIA NOTA OBTIDA:
ATIVIDADE EXTRA 2
1ª AVALIAÇÃO PARCIAL (AP1)
Aluno (a): Camila campos dos santos
Disciplina: Saúde Mental 12/04/2023 (Quarta)
Professor (a): Teresa Gláucia Gabriele
1) Explique as seguintes intervenções psicossociais em saúde
mental, baseando-se nos estudos de Paulo Amarante:
a) Residencialidade
A intervenção psicossocial da "residencialidade" refere-se a um
modelo de cuidado e assistência em saúde mental que busca oferecer
moradia e suporte social para pessoas que enfrentam problemas de
saúde mental severos e persistentes.
A intervenção psicossocial da "residencialidade" refere-se a um
modelo de cuidado e assistência em saúde mental que busca oferecer
moradia e suporte social para pessoas que enfrentam problemas de
saúde mental severos e persistentes.
A residencialidade inclui uma série de serviços e suportes sociais,
como cuidados de saúde, acompanhamento psicossocial, atividades
de lazer, oportunidades de trabalho e educação, entre outros. A ideia é
criar um ambiente acolhedor e inclusivo, onde as pessoas possam se
sentir seguras e apoiadas em seu processo de recuperação.
residencialidade é baseada em princípios como a
desinstitucionalização, a promoção da autonomia e o respeito aos
direitos humanos das pessoas com transtornos mentais. Ela
reconhece a importância do ambiente social e comunitário na saúde
mental, enfatizando a necessidade de apoio e inclusão social para a
recuperação das pessoas.
b) Estratégia de Saúde da Família
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é uma política de saúde
adotada no Brasil que busca reorganizar o modelo de atenção básica,
com o objetivo de promover a saúde e prevenir doenças, incluindo a
saúde mental
A estratégia de Saúde da Família é uma intervenção psicossocial em
saúde mental que se baseia em um modelo de atenção primária à
saúde. Ela foi desenvolvida com o objetivo de reorganizar o sistema
de saúde, enfatizando a promoção da saúde, a prevenção de doenças
e o cuidado integral das pessoas, incluindo aspectos relacionados à
saúde mental.
Em resumo, a estratégia de Saúde da Família é uma intervenção
psicossocial em saúde mental que busca promover a saúde, prevenir
doenças e oferecer cuidado integral às pessoas, considerando os
aspectos biopsicossociais. Ela valoriza a participação comunitária e o
cuidado humanizado, fortalecendo os vínculos entre a equipe de
saúde e as famílias atendidas.
2) Considerando o contexto da reforma psiquiátrica, apresente
suas reflexões acerca dos seguintes temas:
a) A questão da hospitalização
No contexto da reforma psiquiátrica, a questão da hospitalização é
um tema central de reflexão. A abordagem tradicional da saúde
mental costumava priorizar a hospitalização prolongada de pessoas
com transtornos mentais graves em instituições psiquiátricas,
isolando-as da sociedade. No entanto, a reforma psiquiátrica busca
questionar e transformar esse modelo.
Uma das principais preocupações em relação à hospitalização é o
impacto negativo que ela pode ter sobre a autonomia e a dignidade
das pessoas com transtornos mentais. A internação prolongada em
hospitais psiquiátricos muitas vezes resultava em estigmatização,
perda de direitos e isolamento social. Isso contribuía para a
perpetuação do estigma associado à saúde mental e dificultava a
reintegração dessas pessoas na comunidade.
A reforma psiquiátrica propõe a redução da hospitalização e o
desenvolvimento de alternativas de cuidado baseadas na
comunidade. Isso significa priorizar serviços de saúde mental mais
próximos das pessoas, em ambientes menos restritivos e mais
inclusivos. Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e outros serviços
comunitários têm sido desenvolvidos como alternativas à
hospitalização, buscando promover a reabilitação psicossocial e a
inclusão social das pessoas com transtornos mentais.
b) Reformulação dos serviços de saúde mental
A reformulação dos serviços de saúde mental é um componente essencial
da reforma psiquiátrica. Ela envolve a reestruturação e a transformação
dos serviços de saúde mental, buscando uma abordagem mais
humanizada, centrada na pessoa e baseada na comunidade.
A reformulação dos serviços de saúde mental tem como objetivo principal
promover a desinstitucionalização, ou seja, a saída das pessoas dos
hospitais psiquiátricos e a criação de serviços comunitários que ofereçam
cuidado integral e personalizado. Isso inclui a implementação de
diferentes tipos de serviços, como Centros de Atenção Psicossocial
(CAPS), Unidades Básicas de Saúde, equipes de saúde mental nas
unidades de saúde, residências terapêuticas, entre outros
Além disso, a reformulação dos serviços de saúde mental valoriza a
participação ativa das pessoas atendidas, suas famílias e a comunidade.
Essa participação é incentivada por meio de conselhos gestores, grupos
de usuários, familiares e trabalhadores, promovendo a
co-responsabilização e a construção coletiva das políticas e práticas de
saúde mental.
A reformulação dos serviços de saúde mental também busca a promoção
da reinserção social das pessoas com transtornos mentais, superando o
estigma e a discriminação associados a essas condições. Isso implica em
promover oportunidades de trabalho, moradia, educação e lazer, de forma
a garantir a inclusão plena e a participação social dessas pessoas.
Em resumo, a reformulação dos serviços de saúde mental busca
promover uma abordagem mais humanizada, centrada na pessoa e
baseada na comunidade. Isso implica na criação de serviços
comunitários, na integralidade do cuidado, na participação ativa das
pessoas atendidas e na promoção da reinserção social. Embora
enfrentem desafios, essas transformações são essenciais para garantir
uma assistência de qualidade e respeito aos direitos das pessoas com
transtornos mentais.
c) Residencialidade
Na reforma psiquiátrica, a residencialidade é uma abordagem fundamental
para a promoção da desinstitucionalização e a reinserção social de
pessoas com transtornos mentais graves. Ela faz parte de uma visão de
cuidado baseada na comunidade, que busca substituir os antigos modelos
de internação prolongada em hospitais psiquiátricos por alternativas
residenciais mais inclusivas e adequadas às necessidades individuais.
A residencialidade na reforma psiquiátrica envolve o desenvolvimento de
residências terapêuticas, que são moradias comunitárias destinadas a
pessoas com transtornos mentais que precisam de suporte e
acompanhamento para viver de forma independente. Essas residências
são projetadas para oferecer um ambiente seguro, acolhedor e inclusivo,
proporcionando às pessoas a oportunidade de viver em um ambiente
doméstico e comunitário.
As residências terapêuticas na reforma psiquiátrica são geridas por
equipes multidisciplinares, que incluem profissionais de saúde mental,
assistentes sociais e outros especialistas. Essas equipes prestam suporte
e cuidado individualizado, visando a promoção da autonomia, a
reabilitação psicossocial e o fortalecimento dos vínculos sociais das
pessoas residentes.
A residencialidade na reforma psiquiátrica tem como objetivos:
1. Promover a inclusão social: Ao proporcionar um ambiente de
moradia integrado na comunidade, a residencialidade busca
promover a inclusão social das pessoas com transtornos mentais.
Isso permite que elas vivam em um ambiente mais próximo da vida
cotidiana, com maior contato com a sociedade e menor
estigmatização.
2. Proporcionar cuidado individualizado: As residências terapêuticas
oferecem suporte e cuidado individualizado, adaptado às
necessidades específicas de cada pessoa. Isso inclui
acompanhamento clínico, apoio psicossocial, gerenciamento de
medicação e acesso a serviços de saúde mental e assistência
social.
3. Favorecer a reabilitação psicossocial: A residencialidade na reforma
psiquiátrica visa promover a reabilitação psicossocial das pessoas
residentes. Isso envolve o fortalecimento das habilidades de vida
diária, o desenvolvimento de relações interpessoais saudáveis, a
participação em atividades comunitárias e a promoção da
autonomia e da independência.É importante ressaltar que a residencialidade não significa apenas a
transferência das pessoas de hospitais psiquiátricos para residências
terapêuticas, mas sim uma transformação do modelo de cuidado em
saúde mental. Ela faz parte de um conjunto de práticas que buscam a
desinstitucionalização e a promoção de uma abordagem de cuidado mais
humanizada, centrada na pessoa e baseada na comunidade.
d) Estratégia de Saúde da Família
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) desempenha um papel importante
na reforma psiquiátrica ao promover uma abordagem integral e
comunitária para o cuidado em saúde mental. A ESF é um modelo de
atenção básica à saúde que busca uma assistência mais próxima e
acessível às famílias, com ênfase na prevenção, promoção da saúde e no
cuidado integral.
Na reforma psiquiátrica, a ESF desempenha um papel fundamental na
identificação precoce, no acompanhamento e no tratamento de problemas
de saúde mental na comunidade. Ela se baseia em uma equipe
multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, psicólogos,
assistentes sociais e outros profissionais de saúde, que trabalham em
conjunto para oferecer cuidados abrangentes e integrados.
A ESF na reforma psiquiátrica tem os seguintes aspectos e possibilidades:
1. Promoção da saúde mental: A ESF busca promover a saúde mental
e prevenir o surgimento de transtornos por meio de ações de
educação em saúde, orientações sobre autocuidado, atividades de
promoção do bem-estar emocional e identificação de fatores de
risco na comunidade.
2. Identificação precoce: A ESF desempenha um papel importante na
identificação precoce de problemas de saúde mental. Os
profissionais de saúde da família estão em contato próximo com as
famílias e têm a oportunidade de identificar sinais de sofrimento
psíquico e encaminhar os indivíduos para avaliação e tratamento
adequados.
3. Acompanhamento e tratamento: A ESF oferece um
acompanhamento contínuo e integrado para pessoas com
transtornos mentais, incluindo consultas regulares, avaliação de
necessidades, encaminhamentos especializados quando necessário
e coordenação do cuidado com outros serviços de saúde mental da
rede.
4. Integração com a comunidade: A ESF atua como um ponto de
referência na comunidade, promovendo a integração entre os
serviços de saúde mental e os demais serviços e recursos
disponíveis, como assistência social, educação, trabalho e lazer. Isso
facilita a participação social e a inclusão das pessoas com
transtornos mentais.
5. Enfoque na família e na rede de apoio: A ESF reconhece a
importância da família e da rede de apoio no cuidado em saúde
mental. Ela busca envolver os familiares e promover ações que
fortaleçam o suporte social e a capacidade de cuidado dos
indivíduos.
3) Explique o que é psicoeducação e apresente suas
possibilidades e limites nas práticas de psicologia.
A psicoeducação é uma abordagem utilizada na prática de psicologia que
visa fornecer informações educacionais e orientações aos indivíduos,
grupos ou famílias, com o objetivo de melhorar seu entendimento sobre
questões relacionadas à saúde mental, funcionamento psicológico e
habilidades de enfrentamento.
As possibilidades da psicoeducação são diversas e podem variar de
acordo com a população-alvo e a área específica de atuação da
psicologia. Algumas das principais possibilidades incluem:
1. Informação sobre doenças mentais: A psicoeducação pode ajudar a
fornecer informações sobre diferentes condições de saúde mental,
como depressão, ansiedade, transtornos de personalidade, entre
outros. Isso permite que as pessoas compreendam melhor seus
sintomas, reconheçam padrões de pensamento e comportamento
disfuncionais e saibam quando buscar ajuda profissional.
2. Habilidades de enfrentamento: A psicoeducação pode ensinar
estratégias eficazes de enfrentamento para lidar com problemas
emocionais e situações estressantes. Isso pode envolver o
desenvolvimento de habilidades de relaxamento, resolução de
problemas, comunicação assertiva e manejo do estresse, por
exemplo.
3. Prevenção: A psicoeducação pode desempenhar um papel
importante na prevenção de problemas de saúde mental. Ao
fornecer informações sobre fatores de risco, sinais precoces e
estratégias de autocuidado, pode ajudar as pessoas a adotarem
medidas preventivas antes que os problemas se agravem.
4. Promoção da saúde mental: A psicoeducação não se limita apenas a
questões patológicas, mas também pode ser usada para promover a
saúde mental e o bem-estar geral. Ela pode fornecer informações
sobre estratégias de autocuidado, manejo do estresse, promoção da
resiliência, relacionamentos saudáveis e habilidades de
autorregulação emocional.
Apesar de suas muitas vantagens, a psicoeducação também tem limites
que devem ser considerados. Alguns dos limites incluem:
1. Complexidade dos problemas: Embora a psicoeducação possa
fornecer informações úteis, ela pode não ser suficiente para lidar
com problemas mais complexos de saúde mental. Em muitos casos,
é necessária uma abordagem terapêutica mais aprofundada e
personalizada para tratar adequadamente os problemas
subjacentes.
2. Disponibilidade e acessibilidade: A eficácia da psicoeducação
depende da disponibilidade de recursos educacionais adequados e
acessíveis. Nem sempre esses recursos estão disponíveis para
todos, especialmente em comunidades com recursos limitados ou
em áreas rurais.
3. Motivação e engajamento: A psicoeducação pressupõe que os
indivíduos estejam motivados e engajados em aprender e aplicar as
informações fornecidas. No entanto, nem todos os indivíduos estão
prontos ou dispostos a se envolver ativamente nesse processo.
4. Contexto cultural e individualidade: A psicoeducação pode não levar
totalmente em consideração as diferenças culturais e individuais
dos indivíduos. As estratégias educacionais devem ser adaptadas
para se adequarem às necessidades específicas de diferentes
grupos e considerar fatores socioculturais que influenciam a saúde
mental.
Em resumo, a psicoeducação desempenha um papel importante na
prática da psicologia, fornecendo informações e orientações relevantes
sobre saúde mental. Embora suas possibilidades sejam significativas, é
importante reconhecer seus limites e considerar outras abordagens
terapêuticas quando necessário.

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