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Saúde Mental na Atenção Básica

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Pamela Barbieri - TXXIII 
 
RAPS (Rede de 
Atenção 
Psicossocial) 
→ UBS/USF: 
médico de família é 
responsável por 
fazer o primeiro contato com os pacientes com 
problemas mentais (80-90% são resolvidos nas 
USFs) 
→ UPA: em situações de emergência, UPA é 
responsável por atender pessoas com 
problemas de saúde mental. 
→ Residências Terapêuticas: onde vivem 
internos que vieram de hospitais psiquiátricos 
(que sofreram desinstitucionalização) e que não 
têm para onde ir. 
Saúde mental: 
Formação biomédica. – não é o ideal. O ideal 
seria a formação biopsicossocial. 
Sofrimento: 
Eric Cassel (médico da família norte-americano): 
“A avaliação de um sistema de medicina deveria 
ser sua adequação a enfrentar o sofrimento” 
A medicina moderna falha neste teste. 
“Corpos não sofrem, pessoas sofrem”. 
Sucesso no lidar com a dor, dificuldade para 
respirar ou outras afecções do corpo x falha no 
lidar com o sofrimento de pessoas. 
“Muitas vezes produzimos saúde apesar do 
nosso conhecimento técnico”. 
Atenção básica: porta de entrada ao Sistema 
de Saúde, também para os problemas de saúde 
mental. 
- Descentralização e capilaridade 
- Universalidade 
- Acessibilidade 
- Vínculo 
- Longitudinalidade 
- Integralidade 
- Responsabilização 
- Humanização 
- Equidade 
- Participação social 
Estratégia de Saúde da Família e Núcleos de 
Apoio à Saúde da Família 
- A política Nacional de Atenção Básica tem na 
Saúde da Família sua estratégia prioritária para 
extensão e consolidação da Atenção Básica. 
- Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasfs): 
criados com o objetivo de ampliar a 
abrangência e o escopo das ações da Atenção 
Básica, bem como sua resolutividade. 
▪ Profissionais de diferentes áreas. 
▪ Atuação integrada com as ESFs. 
▪ Compartilhamento de saberes. 
▪ Apoio matricial. 
Política Nacional de Saúde Mental: 
Resultado da mobilização de usurários, familiares 
e trabalhadores da saúde, iniciada em 1980: 
objetivo de mudar a realidade dos manicômios, 
onde viviam mais de 100 mil pessoas com 
transtornos mentais. 
Movimento Social da Luta Antimanicomial e 
Reforma Psiquiátrica. 
1980: experiencias municipais 
- desinstitucionalização de moradores de 
manicômios 
- criação de serviços de atenção psicossocial 
para realizar a (re)inserção de usuários em seus 
territórios existenciais 
- fechamento de hospitais psiquiátricos 
- expansão de serviços diversificados de 
cuidado tanto longitudinal quanto intensivo para 
os períodos de crise. 
Década de 1990: aprovação de leis estaduais 
reflete o progresso desse processo politico de 
mobilização social não só no campo da Saúde 
como também no conjunto da sociedade. 
Lei n° 10.216 que afirma os direitos das pessoas 
CAPS I, II, III, AD e i 
Hospital Psiquiátrico – 
desinstitucionalização após 
Reforma Psiquiatra. Pacientes 
psiquiátricos são internados 
em Hospitais Gerais. 
 
Pamela Barbieri - TXXIII 
 
portadoras de transtornos mentais e redireciona 
o modelo assistencial em saúde mental. 
Década de 2000: ampliação com financiamento 
de regulação tripartite, da rede de atenção 
psicossocial (RAPS), que passa a integrar o 
conjunto das redes indispensáveis na 
constituição das regiões de saúde. 
Equipamentos substitutivos ao modelo 
manicomial 
- Centro de Atenção Psicossocial (Caps). 
- Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT) 
- Centros de Convivência (Cecos) 
- Enfermarias de Saúde Mental em hospitais 
gerais 
- Oficinas de geração de renda, entre outros. 
As UBS cumprem também uma importante 
função na composição dessa rede comunitária 
de assistência em saúde mental. 
Projeto Terapêutico Singular 
- Plano de ação compartilhado composto por 
um conjunto de intervenções que seguem uma 
intencionalidade de cuidado integral à pessoa. 
- Tratar doenças não é menos importante, mas 
é apenas uma das ações que visam ao cuidado 
integral. 
- Deve ser elaborado com o usuário, a partir de 
uma primeira análise do profissional sobre as 
múltiplas dimensões do sujeito. 
- Processo dinâmico, construção de caráter 
provisório, relação entre o profissional e o 
usuário em constante transformação. 
- Pode ser definido como uma estratégia de 
cuidado que articula um conjunto de ações 
resultantes da discussão e da construção 
coletiva de uma equipe multidisciplinar e leva 
em conta as necessidades, as expectativas, as 
crenças e o contexto social da pessoa ou do 
coletivo para o qual está dirigido.

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