Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
7 UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS – UFT CAMPUS PALMAS LABORATÓRIO DE ELETROMAGNETISMO ANDERSON LUIZ SOARES SANTOS ELETROMAGNETISMO I AULA PRÁTICA Nº 3 Introdução ao laboratório de eletromagnetismo: Resistência equivalente e Medidas de tensões e corrente Palmas – TO 2015 ANDERSON LUIZ SOARES SANTOS AULA PRÁTICA Nº 3 Introdução ao laboratório de eletromagnetismo: Resistência equivalente e Medidas de tensões e corrente Relatório de aula prática submetido á disciplina de Eletromagnetismo I, Curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal do Tocantins, como requisito parcial para obtenção de nota e aprovação. Palmas - TO 2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 3 1 OBJETIVOS................................................................................................................. 4 2 APARELHAGEM E INSTRUMENTAÇÃO............................................................ 4 3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS........................................................................... 5 4 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................ 5 BIBLIOGRAFIA........................................................................................................... 7 7 INTRODUÇÃO Ao se fazer estudos sobre circuitos elétricos é fundamental relacionarmos a primeira descoberta sobre condução de corrente elétrica que deve-se ao físico alemão Georg Simon Ohm (1787-1854). Em 1827 o físico formulou uma lei que nos permite calcular a intensidade da corrente elétrica. Ohm comparou a intensidade da corrente elétrica que se desloca através de um fio com o fluxo de água ao longo de um tudo. A quantidade de água que flui pelo tudo por unidade de tempo, equivale à intensidade de corrente elétrica. A resistência a passagem do líquido equivale a resistência elétrica do sistema, e a diferença de alturas ao longo do tudo compara-se a tensão aplicada. Graças a sua analogia, Ohm definiu que: “Para certos condutores metálicos, homogéneos e filiformes, a uma determinada temperatura, é constante a razão entre a diferença de potencial e a intensidade da corrente. Esta constante é a resistência do condutor”. (OHM, Georg Simon). I = V/R As associações em série e paralelo são usuais em todo tipo de circuito e é sempre necessário o uso da lei de ohm para análise de circuitos junto com os estudos que foram desenvolvidas pelo físico alemão Gustav Robert Kirchhoff duas leis fundamentais para se analisar as correntes e as tensões em um dado circuito. As Leis de Kirchhoff são empregadas em circuitos elétricos mais complexos, como por exemplo circuitos com mais de uma fonte e resistores estando em série ou em paralelo formando ou não circuitos mistos. Assim, a primeira lei de Kirchhoff ou lei dos nós (ponto de rede onde convergem três ou mais condutores) ou ainda lei da intensidade, estabelece que a soma algébrica das intensidades das correntes que convergem num nodo é nula. Esta lei baseia-se na lei da conservação de carga elétrica. A segunda Lei de Kirchhoff ou lei das malhas (qualquer percurso fechado do circuito, compreendido entre vários condutores) ou ainda lei da tensão, estabelece que em qualquer malha, a soma algébrica das forças eletromotrizes é igual à soma algébrica das diferenças de potencial nos diferentes ramos que constituem a malha. Esta lei Baseia-se na lei da conservação da energia. 1. OBJETIVOS · Montar o circuito da figura 1 usando cinco resistores (colocar o menor resistor com as extremidades entre os pontos “c” e “d”), e uma fonte DC de 6v. · Anotar os valores indicados nos resistores nomeando e indicando sua localização no circuito e Medir as resistências anotando os resultados. · Preencher a Tabela Abaixo efetuando as medidas de potenciais e correntes indicados. · Completar a tabela, calculando os valores de tensão e corrente teoricamente, e comparar os resultados. · Calcular a resistência equivalente do circuito usando os valores informados para os resistores e para fonte de alimentação · Calcular a resistência equivalente usando os valores medidos de “I” e “VAB”. Comparar os resultados. 2. APARELHAGEM E INSTRUMENTAÇÃO Os materiais utilizados foram: · Multímetro (ICEL) MD-6111 · 5 Resistores · Placa de circuito impresso (protoboard) · Pontas de prova (vermelha e preta) · Fonte de Alimentação · Fios isolados (jumpers) · Tabela de cores para resistores · Dois cabos banana-banana 3. MÉTODOS E PROCEDIMENTOS Para início do experimento foi feito a leitura dos resistores através do código de cores e alocados cada um respectivamente no circuito abaixo, sendo o resistor de menor resistência colocado entre os pontos “c” e “d”: Resistores 1ª Faixa 2ª Faixa 3ª Faixa R(Ω) Indicado R(Ω) Medido R1 Vermelho (2) Vermelho (2) Vermelho (2) 2,2 kΩ 2,17 kΩ R2 Marrom (1) Preto (0) Amarelo (4) 100 kΩ 100,8 kΩ R3 Amarelo (4) Violeta (7) Vermelho (2) 4,7 kΩ 4,7 kΩ R4 Marrom (1) Preto (0) Laranja (3) 10 kΩ 9,89 kΩ R5 Marrom (1) Vermelho (2) Vermelho (2) 1,2 kΩ 1,18 kΩ Após a alocação dos resistores no circuito foi feito através da lei das tensões ou lei das malhas de Kirchhoff os cálculos teóricos para descobrir as correntes e através da lei de ohm as tensões em cima de cada resistor, utilizando-se dos valores medidos e não o indicado. A resistência equivalente vai ser igual a Req = (V)/(i1), Req = (6) / (1,10944), Medido (Ω) Calculado (Ω) Req 5,42 K 5,40813 k Tabela - 1 Encontrando as correntes teóricas, agora é possível determinar através da lei de ohm a tensão em cada resistor. Sendo que as correntes nos pontos Iac=I1-I2, Iad=I2, Icd=I2-I3, Icb=I1-I3, Idb=I3. Após os cálculos teóricos, foi montado o circuito e feito as medições de corrente e tensão com o multímetro para comparação dos resultados. Medido (Volts) Calculado (Volts) Medido (mA) Calculado(mA) Vab 6 6 Iab 1,10 1,109 Vac 2,34 2,349 Iac 1,08 1,082 Vad 2,7 2,709 Iad 0,02 0,0268 Vcd 0,36 0,3608 Icd 0,3 0,3057 Vcb 3,65 3,6508 Icb 0,77 0,776 Vdb 3,29 3,2900 IdB 0,33 0,3326 Tabela - 2 4. CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS Foi feito todo o cálculo teórico para depois feita as medições que se haviam pedidas no roteiro da prática. O circuito foi bem elaborado e funcionou perfeitamente pois os resultados práticos foram bem convincentes com os resultados esperados pelas análises feitas através dos cálculos, que permitiu a elaboração das tabelas com os valores dados pelo multímetro. Foi feita as medições para comprovação dos resultados esperados, e as medições foram confirmadas e assim podemos entender um pouco mais sobre a lei de Kirchhoff e comprovar sua lei. 5. BIBLIOGRAFIA SADIKU, Matthew N.O. Fundamentos dos Circuitos Elétricos. 5. ed. – [Bookman] – 2013. HALLIDAY, D., Resnick, R. Walker, J - Fundamentos de Física 3 – Tradução BIASI Ronaldo Sérgio de, - Rio de Janeiro: Livros técnicos e Científicos Editora, 7a Edição, 2007.
Compartilhar