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Planejamento e Controle de Produção I_web

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Fisiologia 
1 
 
Planejamento e 
Controle de Produção I 
José Francisco Ramos Zanca 
1ª
 e
di
çã
o 
Planejamento e Controle de Produção I 
2 
 
DIREÇÃO SUPERIOR 
Chanceler Joaquim de Oliveira 
Reitora Marlene Salgado de Oliveira 
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira 
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira 
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIA 
Gerência Nacional do EAD Bruno Mello Ferreira 
Gestor Acadêmico Diogo Pereira da Silva 
 
FICHA TÉCNICA 
Texto: José Francisco Ramos Zanca 
Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes & Christina Corrêa da Fonseca 
Projeto Gráfico e Editoração: Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Victor Narciso 
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado 
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
 
COORDENAÇÃO GERAL: 
Departamento de Ensino a Distância 
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br 
 
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universo – Campus Niterói 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliotecária: ELIZABETH FRANCO MARTINS – CRB 7/4990 
 
Informamos que é de única e exclusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se responsabilizando a ASOEC 
pelo conteúdo do texto formulado. 
© Departamento de Ensino a Distância - Universidade Salgado de Oliveira 
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma 
ou por nenhum meio sem permissão expressa e por escrito da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora 
da Universidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
3 
 
 
Pa l av ra da Rei tora 
 
Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo, 
exigente e necessitado de aprendizagem contínua, a Universidade Salgado de 
Oliveira (UNIVERSO) apresenta a UNIVERSO EAD, que reúne os diferentes 
segmentos do ensino a distância na universidade. Nosso programa foi 
desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experiências do gênero 
bem-sucedidas mundialmente. 
São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio 
dessa modalidade de ensino são sanadas as dificuldades de tempo e espaço 
presentes nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio 
tempo e gerenciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se 
responsável pela própria aprendizagem. 
O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que 
permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo 
momento ligados por ferramentas de interação presentes na Internet através de 
nossa plataforma. 
Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores 
especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são 
fundamentais para a perfeita compreensão dos conteúdos. 
A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a 
distância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bem-
sucedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo 
de atualização, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualização, 
graduação ou pós-graduação. 
Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando 
as novas tendências em educação, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o 
programa e usufruir das vantagens que o estudar a distância proporciona. 
Seja bem-vindo à UNIVERSO EAD! 
Professora Marlene Salgado de Oliveira 
Reitora. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
4 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
5 
 
Sumário 
 
 
Apresentação da disciplina............................................................................................. 07 
Plano da disciplina............................................................................................................. 09 
Unidade 1 – Uma Visão Geral do Sistema de Produção ......................................... 13 
Unidade 2 – Planejamento Estratégico da Produção .............................................. 37 
Unidade 3 – Previsão de Demanda............................................................................. 65 
Unidade 4 – Planejamento Mestre da Produção - PMP.......................................... 81 
Unidade 5 – Programação da Produção...................................................................... 105 
Considerações finais ........................................................................................................ 121 
Conhecendo o autor ........................................................................................................ 123 
Referências......................................................................................................................... 125 
Anexos................................................................................................................................. 127 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
6 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
7 
 
Apresentação da disciplina 
 
 
Prezado aluno, 
 
Bem-vindo à disciplina de Planejamento e Controle da Produção (PCP). Ao 
longo deste semestre, vamos estudar como se planeja e controla a o processo 
produtivo de uma organização (empresa). 
Conheceremos em detalhe cada um dos diferentes planejamentos que 
deverão ser realizados. 
 
Sucesso! 
 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
8 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
9 
 
Plano da disciplina 
 
A disciplina tem como objetivo, entregar ao aluno os conhecimentos 
necessários para a sua atuação como engenheiro da produção, em aspectos 
relacionados ao planejamento e controle da produção. Conhecendo desde o 
planejamento estratégico da produção até a programação da produção, onde 
estes objetivos estratégicos são convertidos em ações operacionais. 
São apresentas cinco unidades, passando por uma introdução do assunto, e 
através de cada capítulo realizando um detalhamento dos diferentes aspectos que 
devem ser considerados durante as atividades de planejamento e controle da 
produção. 
 
UNIDADE 1 - UMA VISÃO GERAL DO SISTEMA DE PRODUÇÃO 
Nesta unidade, você entenderá que são os sistemas produtivos, suas entradas, 
suas saídas e seus diferentes tipos de processos produtivos, como também 
conhecerá como estes interagem com o planejamento estratégico da organização. 
 
Plano da unidade: 
 Introdução 
 Funções do Sistema de Produção 
 Planejamento e Controle da Produção 
 Sistemas Produtivos 
 Inputs para o processo de transformação 
 Processo de transformação 
 Saídas do processo de transformação 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
10 
 
UNIDADE 2 - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PRODUÇÃO 
Nesta unidade, você terá uma noção dos conceitos associados com o 
planejamento estratégico como também com a estratégia de produção, 
conhecendo como estes dois temas se relacionam. 
Também serão apresentados os conceitos muito utilizados na produção de 
CIM (Computer Integrated Manufacturing), JIT (Just In Time) e Kanban. 
 
Plano da unidade: 
 Introdução 
 Missão Corporativa 
 Estratégia corporativa, competitiva e de produção 
 Objetivos de desempenho da função de produção 
 Conceitos estratégicos de produção 
 Plano de Produção 
 Controle Kanban 
 Sistema CIM 
 
UNIDADE 3 - PREVISÃO DE DEMANDA 
Nesta unidade, você vai conhecer como é o modelo de previsão de demanda, 
como também os diferentes tipos de modelo de previsão que podem ser 
utilizados. 
Plano da unidade: 
 Introdução 
 Etapasde um modelo de previsão de demanda Técnicas de previsão 
de demanda 
 Sistemas Produtivos 
 Inputs para o processo de transformação 
 Processo de transformação 
 Saídas do processo de transformação 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
11 
 
UNIDADE 4 PLANEJAMENTO MESTRE DA PRODUÇÃO - PMP 
Nesta unidade, você entenderá o planejamento mestre da produção, como 
também o plano mestre da produção. 
 
Plano da unidade: 
 Introdução 
 Elaboração do plano mestre de produção 
 Logica na elaboração do plano mestre de produção 
 Nível de tomada de decisão no Plano Mestre de Produção 
 Estrutura de Lista de Materiais para o Plano Mestre de Produção 
 Estratégias para elaboração do Plano Mestre da Produção 
 Plano mestre da produção e prazos 
 Plano mestre da produção e plano de vendas 
 Analise e validação da capacidade 
 Arquivo do Plano-Mestre de Produção 
 
UNIDADE 5 - PROGRAMACAO DA PRODUCAO 
Nesta unidade, você entenderá as etapas que fazem parte da programação da 
produção, como também das atividades de acompanhamento e controle da 
produção. 
Plano da unidade: 
 Introdução 
 Administração de Estoques 
 Sequenciamento 
 Emissão e liberação de ordens 
 Acompanhamento e controle da produção 
Bons estudos! 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
12 
 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
13 
 
Uma Visão Geral do Sistema 
de Produção 1 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
14 
 
Em esta unidade, você entenderá que são os sistemas produtivos, suas 
entradas, saídas e seus diferentes tipos de processos produtivos, como também 
conhecerá como estes interagem com o planejamento estratégico da organização. 
 
Objetivos da unidade: 
O objetivo desta unidade é conhecer, de forma geral, os sistemas produtivos, 
suas caracterizações e sua interação com o planejamento estratégico da 
organização. 
 
Plano da unidade: 
 Introdução 
 Funções do sistema de produção 
 Planejamento e controle da produção 
 Sistemas produtivos 
 Inputs para o processo de transformação 
 Processo de transformação 
 Saídas do processo de transformação 
 
Bons estudos! 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
15 
 
Introdução 
 
Na pré-história quando o homem criava as suas próprias ferramentas para a 
caça e para a sua própria defesa, pode-se dizer que já acontecia a industrialização, a 
transformação de matérias primas em produtos, à primeira produção organizada 
pode ser atribuída aos artesãos, os quais através da produção manual 
transformavam, por exemplo, barro em utensílios domésticos básicos. Com o 
decorrer do tempo este trabalho artesanal foi substituído pelas primeiras fabricas 
de produção, passando-se assim da produção em pequenas escalas, para a 
produção em grandes escalas. 
Durante a revolução industrial acontecem significativas mudanças na forma de 
se produzir, devido ao fato da inclusão das maquinas a vapor nos processos 
produtivos das fábricas. Após a segunda guerra mundial, começaram a surgir às 
primeiras estratégias empresariais focadas para a conquista de mercado, 
estratégias as quais sempre visavam objetivos de qualidade e eficiência. 
Sendo assim, pode ser entendida a administração da produção, a forma como 
a organização produz bens e serviços, produção a qual deve ser administrada de 
forma eficiente e eficaz , para assim atingir os objetivos definidos pela mesma. 
A função de produção dentro da organização pode ser entendida como, a 
reunião ou agrupamento de recursos destinados à produção de bens e/ou serviços. 
Toda é qualquer tipo de organização possui uma função de produção, nem sempre 
esta função de produção é a mesma para todo tipo de organização e nem sempre 
em empresas similares ou do mesmo ramo tem a mesma função de produção. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
16 
 
Funções do Sistema de Produção 
 
A função de produção é a chave parta toda organização, já que através desta 
função são produzidos os bens e/ou serviços da organização. Além da função de 
produção as organizações possuem outras funções, cada uma delas tendo as suas 
próprias responsabilidades e objetivos específicos. Além da função de produção 
podem ser definidas outras funções chaves para a organização, como por exemplo: 
 
 Função de Marketing 
 Função Contábil-Financeira 
 Função de desenvolvimento de produto/;serviço 
Existem também outro funções da organização, as quais são conhecidas como 
funções de apoio às funções chaves, sendo estas as seguintes: 
 
 Função de recursos humanos 
 Função de compras 
 Função de engenharia e suporte técnico 
 
Na prática, diferentes organizações poderão adotar estruturas e/ou funções (já 
sejam chaves ou de apoio) diferentes. Todas estas funções já sejam chaves ou de 
apoio se relacionam com a função de produção através de objetivos 
organizacionais comuns. 
Este relacionamento entre as diferentes funções que são executadas na 
organização pode existir com diferentes graus de responsabilidade em relação as 
suas fronteiras de cada uma das funções, deixando assim, a definição destas 
fronteiras e responsabilidades a cada organização. (Ver Figura 1) 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
17 
 
 
Figura 1: Fronteiras de responsabilidade da Administração da Produção 
 
Planejamento e Controle da Produção 
 
 
O PCP - Planejamento e Controle da Produção pode ser definido como o 
processo de gerenciamento das atividades da função produção. O PCP pode ser 
considerado como o sistema de gerenciamento dos recursos operacionais de 
produção de uma empresa. 
As funções chaves do PCP são as funções de: 
 Planejamento (o que e quando será produzido) 
 Programação (recursos utilizados para a operação, com início e término de 
todo o fluxo de trabalho) 
 Controle (monitoramento e correção de desvios da produção). 
O PCP também tem uma relação direta com aspectos tais como: 
 Determinação das quantidades que serão produzidas 
 Layout da planta para melhor aproveitamento do fluxo de insumos, 
 Definição de quais serão as etapas de cada processo de manufatura 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
18 
 Definição e designação de mão de obra, seja ela humana ou mecânica para 
assim transformar as matérias primas em produtos e/ou serviços. 
As organizações (empresas) são estudadas como um sistema de transformação 
(através da função de transformação), onde são transformadas as entradas 
(insumos) em saídas ( produtos e/ou serviços), este tipo de sistema é conhecido 
como sistema produtivo. (ver figura 2) 
 
 
Figura 2: Sistema Produtivo 
Para que um sistema produtivo transforme insumos em saídas (produtos e/ou 
serviços) ele precisa estar pensado em termos de prazos. Onde planos são 
desenvolvidos e ações são executadas, para que assim transcorridos os tempos 
estimados nos planos, as ações executadas se tornem realidade. 
O horizonte de tempo de um sistema produtivo pode ser dividido em 3 níveis, 
sendo estes níveis os seguintes: 
 Longo prazo 
 Meio prazo 
 Curto prazo 
Pode-se dizer que o planejamento em produção “é uma metodologia que 
propõe decompor o problema do planejamento da produção em subproblemas 
menores, resolvendo-os sequencialmente – do maior horizonte de tempo para o 
menor” e está dividido em três níveis – planejamento de longo, médio e curto 
prazo (Figura 3). 
 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
19 
 
 
Figura 3: Planejamento e controle da Produção (longo, meio e curto prazo) 
 
No longo prazo, no nível estratégico os sistemas produtivos precisam montar 
um plano estratégico da produção, que tem por objetivo, através das previsões de 
demanda e históricos de venda, visualizar com que capacidade produtiva o sistema 
deverá trabalhar para assim satisfazer as necessidades dos seus clientes. 
Este plano é chamado de estratégico, já que sem a aprovação deste plano pela 
alta direção da empresa,a liberação tanto dos recursos físicos como também 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
20 
financeiros estarão comprometidos, o que comprometerá também o andamento 
da organização como um todo. 
No nível estratégico são definidas as políticas em longo prazo da empresa, o 
PCP participa da formulação destas politicas através do planejamento estratégico 
da produção. 
O planejamento estratégico da produção consiste na preparação de um plano 
de produção para um determinado período de tempo, geralmente em longo 
prazo, se utilizando para isto de estimativas de vendas, previsões de demanda, 
como também disponibilidade de recursos financeiros e produtivos (capacidade de 
produção). Este plano trabalha com família de produtos, não especifica 
detalhadamente a produção especifica dos produtos. 
A finalidade deste plano é a adequação dos recursos produtivos a demanda 
esperada, para assim poder atingir os objetivos estratégicos que foram definidos. 
Em médio prazo, já com o plano de produção aprovado, deve-se montar o 
plano mestre de produção (PMP) o qual tem por objetivo procurar táticas para 
operar da forma mais eficiente possível o sistema produtivo que foi montado, 
planejando o uso da capacidade instalada, através das estimativas de demanda de 
meio prazo, como também dos pedidos em carteira já negociados. Este plano 
mestre da produção é um plano tático, já que este plano deve analisar diferentes 
formas de manobrar o sistema produtivo disponível. 
A partir deste plano mestre da produção o sistema de produção passa a 
assumir compromissos de entrega de produtos. 
Já em curto prazo, no nível operacional através do programa de produção, são 
executados todos os processos de transformação do sistema produtivo para assim 
entregar os bens e/ou serviços os clientes. Chama-se de operacional porque em 
este nível o sistema só é operado, através das decisões já tomadas no plano de 
produção e no plano mestre de produção. 
Quando mais especificados estiverem o plano de produção e plano mestre da 
produção, a passagem do nível estratégico para o tático, e do tático para o 
operacional, não terá muitas mudanças ou alterações. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
21 
No nível operacional são preparados e controlados os programas em curto 
prazo da produção, tendo-se preocupação com o dia a dia do sistema produtivo 
tanto com a programação da produção como também com o acompanhamento e 
controle da mesma. 
A programação da produção se utiliza do plano mestre da produção, sendo a 
encarregada de produzir os bens e/ou serviços, tratando todas as variáveis que 
possam afetar a produção do sistema produtivo, variáveis como: ordens de compra 
dos itens sendo produzidos, ordens de fabricação das peças ou partes e ordens de 
montagens do produto final. 
Já o acompanhamento e controle da produção são realizados através da 
coleta e analise de dados do sistema produtivo, procurando assim garantir que a 
programação da produção seja realizada da forma em que foi definida, 
identificando-se algumas alterações no processo de produção, este processo de 
acompanhamento e controle da produção, deverá realizar as alterações 
necessárias para assim se atingir os objetivos definidos. 
Na hierarquia de decisões de planejamento da produção, as decisões maiores, 
de maior inércia, vão hierarquicamente restringindo as decisões menores, de 
menor inércia, sendo necessária coerência entre os diversos níveis hierárquicos de 
decisão, garantindo assim a harmonia no processo de planejamento. 
A figura 4 apresenta o equilíbrio entre as atividades de planejamento e 
controle da produção no longo, médio e curto prazo. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
22 
 
Figura 4 :Atividades do Planejamento e Controle da Produção no longo, meio e curto prazo. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
23 
 
 
Sistemas Produtivos 
 
Um sistema pode ser definido como um conjunto de partes que interagem 
entre si, e que também são independentes, partes as quais juntas formam um todo. 
O sistema é composto por entradas, processo de transformação e saída, como 
também de um sistema de realimentação e retroalimentação sobre todo o sistema. 
 
Produção pode ser entendida, como: 
i) “Criação de bens e serviços capazes de suprir as necessidades econômicas do 
homem.” 
ii) “Ato ou efeito de produzir, criar, gerar, elaborar, realizar.” 
iv) “Em uma organização fabril, produção é a fabricação de um objeto material, 
mediante a utilização de mão-de-obra, materiais e equipamentos; já em uma 
prestadora de serviços, produção é o desempenho de uma função que tenha 
alguma utilidade.” 
Sendo assim, um sistema de produção ou sistema produtivo pode ser definido 
como um “conjunto de atividades inter-relacionadas desenvolvidas na produção 
de bens (caso de indústrias) ou de serviços.” 
Um sistema produtivo converte entradas (insumos ) em saídas (bens e/ou serviços) 
através de um processo de transformação. A figura 5 apresenta um esquema 
clássico de um sistema produtivo, com seus diferentes tipos de insumos e saídas. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
24 
 
Figura 5 : Detalhamento das entradas e saídas de um sistema produtivo. 
 
Qualquer operação de transformação produz bens ou serviços, podendo ser 
também um mix dos dois, transformação pode ser entendida como o uso de 
recursos para mudar o estado ou condição de algo para produzir saídas. Toda e 
qualquer atividade de produção pode ser vista como um modelo de entradas, 
transformação e saídas. 
 
Inputs para o processo de transformação 
 
Os inputs para o processo de transformação pode ser classificados em: 
 Recursos transformados: São os recursos que são tradados ou 
transformados de alguma forma 
 Recursos de transformação: São os recursos que agem sobre os recursos 
transformados 
Recursos transformados 
Os recursos transformados podem ser classificados em: 
 Materiais 
 Informações 
 Consumidores 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
25 
Geralmente um dos recursos transformados é o dominante em uma operação 
de transformação 
Recursos de transformação 
Os recursos de transformação podem ser classificados em: 
Instalações: prédios, equipamentos, terrenos e tecnologia associada ao 
processo de produção. 
Funcionários: São os que mantêm , administram , planejam e operam a 
produção. 
 
Processo de transformação 
 
Como já foi explicado, o processo de transformação é o encarregado de 
transformar as entradas, ou também conhecidas agora como recursos 
transformados e transforma-los em saídas (bens ou serviços). 
Sendo assim, existem os seguintes processos de transformação: 
Processamento de materiais: Este tipo de processamento pode vir a 
transformar as propriedades físicas dos materiais, o que acontece quase sempre 
com as operações de manufatura, existem também outros tipos de processamento 
de materiais, os quais podem vir a mudar a localização dos recursos (empresa de 
transporte), existem tipos de operações de transformação as quais mudam a posse, 
a propriedade do bem, isto acontece, por exemplo, nas operações de varejo. 
Processamento de informações: O processamento de informações pode vir a 
mudar propriedades informativas do recurso informação, como por exemplo, a 
criação de um balanço ou estado contábil por parte de um contador, alguns 
processos de transformação acomodam e estocam a informação, por exemplo, 
bibliotecas entre outros. 
Processamento de consumidores: Os processos que transformam os 
consumidores, também dependem do processo de transformação, existem 
processos que mudam o consumidor, por exemplo, pintar as unhas no caso das 
mulheres, os hotéis processam os consumidores, literalmente estocando os mesmo 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
26 
no hotel, existem também os processos que podem mudar o estado fisiológico do 
consumidor, como seriam os tratamentos hospitalares. 
 
Saídas do processode transformação 
 
As saídas do processo de transformação, são bens e/ou serviços, existem 
alguns pontos através dos quais podem ser diferenciados os bens dos serviços, 
estes pontos são os seguintes: 
 Tangibilidade: Em geral os bens são tangíveis e os serviços são intangíveis, 
você não pode tocar a melhora na saúde de uma pessoa, mas sim pode tocar 
o carro que foi produzido na fábrica; 
 Estocabilidade: Geralmente os bens são estocáveis e os serviços não, você 
pode estocar um carro (bem), mas não pode estocar a saúde de uma pessoa 
(serviço); 
 Transportabilidade: Sendo o bem tangível, ele é transportável, já sendo o 
serviço intangível ele não é transportável; 
 Simultaneidade: Os bens geralmente são produzidos para depois serem 
entregues ao consumidor, o tempo entre a produção e a venda (entrega ao 
consumidor) não é imediato, já os serviços são produzidos e são entregues de 
forma imediata ao consumidor. 
 Contato com o consumidor: O consumidor tem um baixo grau de contato 
com as operações que produzem o bem, já no caso do serviço, o consumidor 
tem um alto grau de contato com as operações que produzem o serviço. 
Classificação dos sistemas produtivos 
 
A classificação dos sistemas produtivos tem por objetivo facilitar o 
entendimento das caraterísticas de cada tipo de sistema, e também subsidiar 
o entendimento de como realizar o planejamento e controle de diferentes 
tipos de sistemas de produção. 
A primeira classificação, já foi apresentada através da diferenciação da 
produção de bens e serviços. O quadro 1 entrega um resumo desta primeira 
diferenciação 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
27 
 
Manufatura Serviços 
Geralmente o produto é 
concreto. 
Geralmente o serviço é intangível. 
A posse é transferida quando 
uma compra é efetuada. 
Geralmente a posse não é transferida. 
O produto pode ser revendido. O serviço não pode ser revendido. 
O produto pode ser 
demonstrado. 
Normalmente o serviço não pode ser 
demonstrado com eficácia (ele não existe 
antes da compra). 
O produto pode ser estocado por 
vendedores e compradores. 
O serviço não pode ser estocado. 
O consumo depende da 
produção. 
Produção e consumo geralmente coincidem. 
Produção, venda e consumo são 
feitos em locais diferentes. 
Produção, consumo e, frequentemente, a 
venda, são feitos no mesmo local. 
O produto pode ser transportado. 
O serviço não pode ser transportado 
(embora os “produtores” frequentemente 
possam). 
O vendedor fabrica. 
O comprador / cliente participa diretamente 
da produção. 
É possível contato indireto entre 
empresa e cliente. 
Na maioria dos casos, o contato direto é 
necessário. 
Quadro 1 : Diferenças entre Manufatura e Serviços 
 
A segunda classificação dá-se através do grau de padronização dos produtos a 
serem produzidos e consequentemente com o volume de produção demandado 
pelo mercado (ver quadro 2). 
 Sistemas produtivos com uma alta demanda e alto volume de produção são 
conhecidos como sistemas de produção contínuos e sistemas de produção 
em massa 
 Sistemas produtivos com uma demanda média e um volume médio de 
produção são conhecidos como sistemas de produção em lotes (repetitivos). 
 Sistemas produtivos com uma baixa demanda e baixo volume de produção, 
são conhecidos como sistemas de produção sob encomenda. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
28 
 
 
Quadro 2 : Classificação segundo o grau de padronização dos produtos 
 
Esta classificação não depende do produto que esta sendo produzido e sim da 
forma em que este produto é produzido, por exemplo, temos a produção de um 
carro, onde pode ser produzido em uma linha de montagem para um único carro, 
o ser produzido em lotes, onde cada lote representa um modelo diferente, o sob 
encomenda, onde o carro é produzido especificamente para um cliente só. 
 
Sistemas contínuos de produção 
Os sistemas contínuos de produção, são utilizados quando existe uma alta 
demanda pelo produto e uma alta uniformidade na produção, sendo assim a 
produção do produto não depende da demanda do mesmo , utilizando-se de 
estoques de produtos para controlar as variações de demanda. 
Neste tipo de sistema não se tem como diferenciar um produto na linha de 
produção, são todos similares, devido a estas características, a automação do 
processo é alta, e a flexibilidade da linha de produção é baixa. 
Neste tipo de sistema, a possibilidade de variação das características do 
produto também é baixa, sendo assim a participação do operário no processo de 
transformação, limitasse ao acompanhamento do processo de transformação, para 
assim dar apoio à solução de problemas que possam vir acontecer na linha de 
produção. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
29 
Os sistemas contínuos de produção se utilizam de estoques para o controle da 
demanda, tanto de matérias-primas como de produtos acabados. Estes estoques 
armazenam uma grande quantidade já seja se insumos (matérias-primas) como de 
produtos acabados, para assim amortecer picos de demanda de produtos como 
também escassez de matérias-primas. 
Neste tipo de sistema produtivo, o planejamento e controle da produção tem 
seu foco a nível estratégico no plano de produção, o qual está focado na 
diminuição dos custos do processo produtivo. 
No nível tático, o plano mestre da produção esta focado na identificação, nas 
variações de demanda, através da análise de históricos de demanda, o que servirá 
para conhecer e poder regular a carga futura do sistema, bem como para a 
realização do controle de estoques de matérias-primas e de produtos finalizados. 
No nível operacional, pelo fato da produção não ter uma relação direta com a 
demanda, a programação da produção não possui grandes pontos de 
preocupação ou controle na execução do programa de produção. 
 
Sistemas em massa 
 
Este tipo de sistema produtivo é utilizado para a produção em grande volume 
e pouca variação de produtos, a diferença com os sistemas contínuos é que neste 
tipo de sistema (em massa) precisa-se da intervenção do operário para realizar a 
montagem do produto. A demanda para produtos produzidos em sistemas de 
produção em massa é estável, não tendo muitas variações. 
A linha de produção deste tipo de sistema é pouco flexível, já que existem 
poucas variações de produtos sendo produzidos. Em este tipo de sistema 
produtivo a variação do produto final é só em relação a montagem do mesmo , 
devido a este fato , se faz necessária a participação do operário para a diferenciação 
do produto na hora da montagem. 
Em este tipo de sistemas, pelo fato da demanda ser constante e não existir 
uma alta variação no produto final, os níveis de estoques de matérias-primas como 
de produtos finalizados, é baixo, já no processo de transformação, os níveis de 
estoques de componentes para a finalização do produto é alto. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
30 
Em nível estratégico, o planejamento e controle da produção esta focado na 
redução de custos do processo produtivo, já no nível tático, o plano mestre da 
produção esta focado no volume de matérias-primas a serem mantidas nos 
estoques de insumos, como também no volume de componentes necessários a 
serem utilizados no processo de transformação. 
 
Sistemas em lote 
 
Este tipo de sistema é utilizado para produtos com volume médio de 
produção, sendo que cada lote produzido pode seguir um conjunto diferenciado 
de operações de transformação e montagem. Devido à característica de ser em 
lote, este tipo de sistema é um sistema altamente flexível, para assim atender, tanto 
os diferentes pedidos dos clientes, como também as possíveis flutuações ou 
variações da demanda. 
Este tipo de sistema situa-se, entre os sistemas de produção em massa (em um 
extremo) e os sistemas sob encomenda (no outro), isto devido, tanto as variações 
de demanda como também as variações de produtos e quantidades a serem 
produzidas. 
A variação de demanda quepode existir é tratada através dos níveis de 
estoque, tantos da entrada (insumos) como da saída (produtos acabados). 
Em este tipo de sistema produtivo o foco do planejamento da produção, esta 
no nível operacional, onde a programação da produção deve procurar organizar o 
sequenciamento das ordens de produção tanto dos produtos finais, como 
também, em cada grupo de recursos do próprio processo de transformação. 
 
Sistemas sob encomenda 
 
Este último tipo de sistema produtivo, tem com objetivo a montagem de 
produtos específicos para cada cliente, a demanda para este tipo de sistema é 
baixa, tendendo a zero. 
Este tipo de produto possui uma data especifica para ser entregue ao cliente, 
uma vez o produto finalizado, o sistema produtivo começa a produzir um outro 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
31 
produto definido para um outro cliente sendo este um novo projeto, já que cada 
produto é para um cliente específico. 
Este tipo de sistema, exige uma alta flexibilidade dos recursos produtivos, o 
que leva a ter um plano de produção flexível. 
Neste tipo de sistema de produção, os recursos produtivos são organizados 
por centros de trabalho ou departamentos com foco na função executada. 
Nos produtos produzidos por este tipo de sistema as especificações do 
produto, dependem tanto das especificações técnicas do mesmo, como também 
das negociações com o cliente, sendo assim o planejamento da produção começa 
na hora de negociar ou entender a necessidade do cliente, já que esta necessidade 
está geralmente atrelada a algum outro projeto ou empreendimento maior , na 
qual o produto que será produzido (sob encomenda) é parte ou componente deste 
empreendimento maior. 
Nesta unidade, você estudou os conceitos associados a planejamento e 
controle da produção, como também algumas classificações e conceitos chaves 
associados aos processos produtivos ou sistemas de transformação. 
Na próxima unidade você estudará os temas relacionados com o 
planejamento estratégico e as relações existentes entre planejamento estratégico 
e estratégia de produção. Também serão apresentados os temas relacionados com 
o CIM (Computer Integrated Manufacturing) , JIT (Just in Time) e Kanban 
 
É hora de se avaliar 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
32 
 
Exercícios – Unidade 1 
 
1.Das seguintes afirmações, a função de produção pode ser entendida como: 
1. O agrupamento de recursos destinados à produção de bens; 
2. O agrupamento de recursos destinados à produção de serviços; 
3. O agrupamento de recursos para assim alcançar os objetivos estratégicos 
da organização; 
4. Toda organização possui uma função de produção; 
5. Nem toda organização possui uma função de produção. 
 
A Alternativa certa é: 
a) São verdadeiras as alternativas 1, 2 e 5. 
b) São verdadeiras as alternativas 2 , 3 e 4. 
c) São verdadeiras as alternativas 2 , 3 e 5. 
d) São verdadeiras as alternativas 1, 2 e 4. 
e) São verdadeiras as alternativas 3,4 e 5. 
2.Das funções apresentadas a continuação, são funções do planejamento e 
controle da 
1. Planejamento; 
2. Programação; 
3. Controle; 
4. Auditoria; 
5. Especificação. 
 
A alternativa certa é: 
a) Função 2,3 e 4. 
b) Função 3,4 e 5. 
c) Função 1,3 e 4. 
d) Função 1,3 e 5. 
e) Função 1, 2 e 3. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
33 
 
3.O plano estratégico da produção, que tem por objetivo: 
A alternativa certa é: 
a) Definir as táticas para assim o sistema produtivo trabalhar de forma 
eficiente. 
b) Definir a capacidade produtiva com a qual o sistema deverá 
trabalhar. 
c) Definir as demandas de produtos, como de família de produtos que 
serão produzidos. 
d) Identificar os processos de transformação que serão implementados 
no programa de produção. 
e) Identificar o Plano Mestre de Produção PMP através do qual será 
realizada a programação da produção. 
 
4.O acompanhamento e controle da produção é realizado através de: 
a) Amostras dos produtos produzidos. 
b) Informações da alta direção. 
c) Coleta e analise de dados do sistema produtivo. 
d) Informações dos operários. 
e) Dados do sistema estratégico de controle e auditoria. 
 
5.Dos recursos apresentados , os inputs para o processo de transformação pode 
ser classificados em : 
1) Recursos transformados. 
2) Recursos de transformação. 
3) Recursos materiais. 
4) Recursos informacionais. 
5) Recursos dos consumidores. 
6) Recursos de instalações. 
7) Recursos de funcionários. 
A opção certa é: 
a) Opção 1 e Opção 3 
b) Opção 2 e Opção 4 
c) Opção 5 e Opção 6 
d) Opção 1 e Opção 2 
e) Opção 1 e Opção 7 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
34 
 
6.Os recursos de transformação podem ser classificados em: 
a) Instalações e funcionários. 
b) Materiais e funcionários . 
c) Instalações e materiais. 
d) Informação e funcionários. 
e) Nenhuma das anteriores. 
 
7.São processos de transformação: 
1. Criação de um balanço comercial. 
2. Operações de transporte. 
3. Operações de manufatura. 
4. Pintar as unhas. 
5. Atender a hóspedes. 
A alternativa certa é 
a) Opção 1 , 2 e 3. 
b) Opção 2, 3 e 4. 
c) Opção 3,4 e 5. 
d) Nenhuma das opções apresentadas é um processo de transformação. 
e) Todas as opções apresentadas são processos de transformação. 
 
8.Das características apresentadas a continuação , quais servem para diferenciar 
produtos de serviços: 
1) Acessibilidade; 
2) Tangibilidade; 
3) Estocabilidade; 
4) Transpostabilidade; 
5) Simultaneidade; 
6) Flexibilidade. 
A opção certa é: 
a) Alternativa 2,3,4 e 5. 
b) Alternativa 1,3,4 e 5. 
c) Alternativa 1,3,5 e 6. 
d) Alternativa 2,3,5 e 6. 
e) Alternativa 3,4,5 e 6. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
35 
 
9.Explique o porque um carro pode ser considerado um produto que pode ser 
produzido em vários sistemas de produção diferente 
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Planejamento e Controle de Produção I 
 
36 
 
10.Detalhe os sistemas contínuos de produção 
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Planejamento e Controle de Produção I 
 
37 
 
Planejamento Estratégico 
da Produção 2
Planejamento e Controle de Produção I 
 
38 
 
Nesta unidade você terá uma noção dos conceitos associados com o 
planejamento estratégico como também com a estratégia de produção, 
conhecendo como estes dois temas se relacionam. 
Também serão apresentados os conceitos muito utilizados na produção de CIM 
(Computer Integrated Manufacturing), JIT (Just In Time) e Kanban 
 
Objetivos da unidade: 
Entender o conceito de planejamento estratégico 
Entender o conceito de estratégia de produção e os diferentes planos 
associados a esta estratégia. 
Conhecer que é o CIM (Computer Integrated Manufacturing) 
Conhecer o conceito de JIT (Just in Time) 
Conhecer o conceito de Kanban 
 
Plano da unidade: 
 Introdução 
 Missão Corporativa 
 Estratégia corporativa, competitiva e de produção. 
 Objetivos de desempenho da função de produção 
 Conceitos estratégicos de produção 
 Plano de Produção 
 Controle Kanban 
 Sistema CIM 
 
Bons estudos! 
 
   
Planejamento e Controle de Produção I 
 
39 
 
Introdução 
 
O planejamento estratégico veio surgir em meados da década de 60, pode ser 
entendido como uma metodologia gerencial a qual, ajuda a estabelecer a direção a 
ser seguida pela organização, visando uma maior interação com o ambiente. 
 
O planejamento estratégico define a direção a ser seguida pela empresa, para 
assim minimizar os riscos de não maximização de resultados, o planejamento 
estratégico orienta a empresa em relação aos aspectos da sua politica, suas 
estratégias e objetivos empresariais. 
 
O planejamento estratégico tem por objetivo maximizar os resultados das 
operações realizadas nas organizações, como também minimizar os riscos nas 
tomadas de decisões das mesmas. Os impactos das decisões definidas no 
planejamento estratégico são em longo prazo e afetam a competitividade, a 
natureza e as características das empresas, minimizando assim as chances de não 
garantir o atendimento da missão da empresa. 
 
Através da realização do planejamento estratégico a empresa deve identificar 
as suas forças e habilidades em relação ao ambiente na qual se insere, para assim 
criar vantagens competitivas em relação à concorrência existente, identificando e 
potencializando as situações de ganho. O planejamento estratégico pode ser 
entendido como a identificação de situações através das quais possam ser tomadas 
decisões rápidas em relação a oportunidades e ameaças, otimizando assim a 
vantagem competitiva da empresa. 
 
Sendo assim a posição estratégica da organização, influencia a sua 
competitividade, na elaboração da estratégia (através da qual será implementado 
o planejamento estratégico), é de suma importância identificar os Fatores Críticos 
de Sucesso (FCS), estes fatores são específicos de cada organização, já que estes 
fatores estão associados ao negocio da organização (variáveis externas) como 
também ao desempenho da mesma (variáveis internas) 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
40 
 
A seguir (Quadro 1) são apresentados alguns Fatores Críticos de Sucesso, 
considerados chaves para o sucesso da organização. 
Fatores Externos Fatores Internos 
Ambiente legal Custos operacionais 
Condições políticas Capacidade da planta 
Disponibilidade de recursos Capacitação e qualificação da mão-de-obra 
Nível de competição Carteira de clientes 
Pode aquisitivo do mercado Fluxo de caixa 
Taxas de juro e de câmbio Gestão da produção 
Taxas de impostos Instalações, equipamento e processos 
Satisfação dos clientes Localização da planta 
Segurança pública Métodos de controle 
Tecnologia Sistema de informações gerenciais 
Valor do salário mínimo Sistema de distribuição de produtos 
Responsabilidade socioambiental Sistema de seleção de fornecedores 
Relações com as partes interessadas Política de gestão de pessoas 
Quadro 1: Fatores Críticos de Sucesso 
 
O quadro 1 com os fatores que estão sendo apresentados, deve ser 
considerado só como um exemplo, já que dependendo do negocio e do setor 
produtivo, os fatores podem mudar. Em setores produtivos diferentes e/ou 
negócios diferentes, os fatores críticos de sucesso podem ser diferentes como 
também similares, já que estes dependerão do ambiente externo e interno da 
organização. 
 
A avaliação da organização segundo esses fatores permite a elaboração de 
estratégias focadas para a melhoria do posicionamento competitivo da 
organização. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
41 
Uma estratégia produtiva consiste na definição de um conjunto de políticas 
relacionadas com a função produção, a qual dá sustentação à posição competitiva 
da empresa. A estratégia produtiva deve especificar como a produção suportará 
uma vantagem competitiva, e como complementará e apoiará as demais 
estratégias funcionais da organização. 
 
Missão Corporativa 
 
A missão pode ser considerada com o pilar, o norte de uma empresa, é o 
motivo de existência da mesma. Na missão deve ser definido claramente qual é o 
negocio atual da empresa e como deverá ser no futuro, como também a linha de 
pensamento quanto à administração da mesma. 
Sendo assim com a missão definida a alta cúpula da empresa (diretorias e 
gerencias) poderá realizar a gestão da mesma, gestão realizada através de um 
conjunto de decisões orientadas para um mesmo fim, criando-se assim um padrão 
de decisões para todos os níveis gerenciais ou hierárquicos da empresa. 
A missão da organização muda com o amadurecimento da mesma, ela não 
nasce com a organização, ela é criada ao longo do tempo e adaptada caso 
necessária aos novos negócios ou mercados nos quais a empresa esta inserida. 
A missão deve representar a todas as partes interessadas que compõem e/ou 
se relacionam com a organização e deve ser entendida por todos. 
Normalmente, ao se definir a missão corporativa, algumas questões devem ser 
levantadas, questões como: 
 Qual escopo do negócio: industrial, comercial ou de prestação de serviços? 
 Qual essência do negócio? 
 Qual o sentido e intensidade do crescimento que se está buscando? 
 Como atender às necessidades dos clientes? 
Para definir uma missão corporativa a empresa necessita saber aonde quer 
chegar. A missão corporativa muitas vezes é definida em base a VISÃO de uma 
empresa, "onde a empresa sonha em chegar". 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
42 
Pelo fato da missão corporativa ser uma meta a ser alcançada pela 
organização, ela deve ser operacionalizada por meio da definição e implementação 
das estratégias corporativa, competitiva e funcional. 
 
Estratégia corporativa, de negocio e de produção. 
 
As organizações ou empresas não tem como planejar tudo com perfeição, mas 
sim podem minimizar seus riscos conhecendo onde querem chegar e como devem 
chegar lá, isto indica que todo tipo de organização deve ter alguma direção 
estratégica. A estratégia pode ser entendida como um conjunto de decisões e 
ações que são realizadas pela organização para atingir seus objetivos. Estas 
decisões e ações realizadas pela organização definem a posição da organização em 
relação aosseus competidores, em relação ao mercado e, ao ambiente como um 
todo. 
Podemos definir estratégia como: padrão global de decisões e ações através 
das quais posicionam a empresa no seu ambiente com o objetivo de fazê-la atingir 
seus objetivos em longo e curto prazo. 
O termo de estratégia esta diretamente associada ao que se entende por 
organização, se a organização é uma organização de nível mundial (uma 
corporação), a sua estratégia posicionara a organização no seu ambiente global, 
econômico, politico e social e ajudará a atingir seus objetivos globais, definindo os 
tipos de negócios que terá, quais deixará e quais comprará, como utilizará seus 
recursos financeiros entre seus vários negócios e como alocará seus recursos 
humanos no nível estratégico entre seus diferentes negócios , decisões deste tipo 
formam a estratégia corporativa. Este tipo de decisões orientam a organização na 
sua tomada de decisão e na definição de atividades de nível global. 
Cada unidade de negócio desta empresa multinacional precisará definir sua 
própria estratégia de negócios, estabelecendo a sua missão e objetivos individuais 
do negocio, como também seus posicionamento de competição no mercado no 
qual atua. Esta estratégia de negócio tem uma relação direta com as variáveis 
associadas aos consumidores, aos concorrentes e aos mercados (ambiente do 
negocio), pelo fato do negócio fazer parte da corporação, a estratégia de negócio 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
43 
tem uma relação direta em quanto aos direcionamentos dados pela estratégia 
corporativa para cada uma das suas diferentes áreas de negócios. 
Entendendo-se uma área de negócios como uma empresa ou organização, 
esta é constituída por diversos tipos de funções, como função de marketing, 
função de produção e função de finanças entre outras. 
Cada uma destas diferentes áreas (funções) que compõem o negócio 
(empresa) deve ter a sua própria estratégia, a qual esta diretamente relacionada à 
estratégia de negócio, a qual a sua vez esta diretamente relacionada com a 
estratégia corporativa da organização (ver figura 1) , a definição de atividades e 
tomada de decisões que são realizadas no nível funcional , é conhecida como 
estratégia funcional da organização. 
Estes três níveis de estratégia que foram apresentados, corporativo, do 
negócio e funcional, formam uma hierarquia, no qual a estratégia funcional é uma 
parte chave da estratégia de negócio, e a de negócio é a chave pata a corporativa 
(figura 1). 
 
Figura 1: Relacionamento entre as estratégias da organização 
 
Estratégia corporativa 
A estratégia corporativa orienta a organização, em relação às áreas de negócio 
nas quais se deverá atuar, ajudando também a priorizar os recursos materiais, 
financeiros e humanos que terão que ser destinados a cada área de negócio. 
Sendo assim a estratégia corporativa dá orientação e sentido aos diversos 
negócios da organização, ajudando a alavancar resultados corporativos superiores, 
em relação a soma dos resultados de cada área de negócio da organização. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
44 
 
Pode-se entender também que a estratégia corporativa subsidia a 
diversificação dos negócios da organização, já que ela é um desdobramento 
prático do planejamento estratégico. Esta diversificação de negócios deve ser 
controlada, especificando-se através da própria estratégia as condições ou não de 
diversificação. 
 
Estratégia de Negocio 
 
Pode ser definida uma área de negocio da organização como sendo uma 
divisão, uma empresa particular, uma unidade de fabricação ou uma mini fábrica 
dentro da própria organização. Sendo assim uma estratégia de negócio é a 
estratégia de uma determinada área da organização, área que possui certa 
autonomia de funcionamento e tomada de decisões, mas esta estratégia da área 
de negócio orienta-se pelas definições da estratégia corporativa. 
A estratégia da unidade de negócio é a base na qual os diferentes negócios da 
empresa irão competir no mercado, através das metas de desempenho e das 
estratégias que serão formuladas para as várias áreas funcionais do negócio a 
organização procurará se manter competitiva no seu segmento. 
Pode-se dizer que uma estratégia de negócio em dado instante, é a escolha 
que determina a posição competitiva da organização. 
A escolha de determinada estratégia de negócio, define a alocação de 
recursos e as habilidades organizacionais necessárias para a produção dos bens 
e/ou serviços oferecidos ao mercado. Dessa forma, se determinam os custos 
produtivos e os diferentes benefícios (bens e/ou serviços) que serão entregues aos 
clientes. A opção custo/benefício tomada pela empresa irá competir com as 
demais opções dos concorrentes no mercado. 
Os clientes, por sua vez, ao perceberem as vantagens e desvantagens de cada 
oferta, definirão a margem de lucro aceitável e o volume de vendas para atender as 
suas necessidades. Assim, a melhor relação entre a margem de lucro e volume 
vendido definirá a escolha de determinada estratégia competitiva. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
45 
 
Estratégia funcional 
 
A estratégia funcional é a ultima das estratégias a serem formuladas e 
adotadas por uma organização, já que ela terá papel direto em determinada 
função, nesse sentido, cada estratégia funcional deve-se orientar pela estratégia de 
negócio, para assim definir como a estratégia funcional pode vir a contribuir para 
alcançar os objetivos de negocio. 
Considerando que a estratégia funcional faz parte da estratégia de negócios e 
tem papel preciso em direcionar uma determinada função que deverá por sua vez 
auferir resultados positivos ou até mesmo vantagens competitivas frentes aos 
concorrentes, chegamos enfim a estratégia de produção. 
 
Estratégia de Produção 
 
A estratégia produtiva pode ser entendida através do mesmo modelo 
hierárquico, apresentado para a estratégia corporativa, de negócios e funcional. 
A estratégia produtiva pode ser entendida como uma macroestratégia 
funcional, a qual alavanca a estratégia de negócios e corporativa caso existir, uma 
definição para este tipo de estratégia é a seguinte: A estratégia produtiva é o 
padrão global de decisões e ações da função de produção que dará sustento à 
posição competitiva da unidade de negócios da empresa. 
 
Em nível das micro-operações que acontecem dentro da própria função de 
operações , a estratégia produtiva pode ser entendida como: as ações e decisões 
que definem o papel , os objetivos e as atividades de cada parte da função de 
produção, de forma que apoiem e contribuam para a estratégia de produção do 
negocio 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
46 
A figura2 a continuação esclarece melhor os 2 aspectos mencionados acima 
em relação à estratégia de produção. 
 
 
Figura 2: Relacionamento entre as estratégias da produtivas 
 
Objetivos de desempenho da função de produção 
 
Para qualquer organização que deseja ter uma vantagem competitiva ao 
longo do tempo, a contribuição da sua função de produção, através da sua 
estratégia de produção é de suma importância. Esta estratégia quando bem 
definida da à organização uma vantagem baseada em produção. 
Os principais critérios através dos quais se podem ter uma vantagem 
competitiva baseada na função de produção, é através dos objetivos de 
desempenho da função de produção. 
Estes objetivos são os objetivos através dos quais a função de produção deve 
agir, para assim ter um desempenho superior. Podem ser classificados em 5 grupos 
diferentes (ver figura 3), sendo estes grupos os seguintes: qualidade, rapidez, 
confiabilidade, flexibilidade e custo. 
 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
47 
 
Figura 3: Objetivos de desempenho 
 
Plano de Produção 
O plano de produção tem por objetivo direcionar os diferentes recursos da 
organização para as estratégias que foram escolhidas. Este plano de produçãoequaciona os níveis de produção, compras, estoques, maquinários e recursos 
humanos para assim atender as demandas previstas de bens e serviços que foram 
definidas durante a etapa de planejamento. 
Como já sabido, além da função de produção existem outras funções na 
organização, a modo de exemplo temos a função de marketing e a função 
financeira, cada uma destas funções possui seu próprio plano a ser implementado, 
sendo assim o plano de produção deve interagir com os outros planos das 
diferentes funções da organização em quanto a uso e alocação de recursos 
financeiros, materiais e humanos. 
No nível estratégico, o plano de produção trabalha com famílias de produtos e 
informações agregadas de vendas e níveis de produção destas famílias de 
produtos, geralmente sendo seus períodos de planejamento em meses ou 
trimestres. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
48 
No nível tático as informações contidas no plano de produção, são usadas para 
a geração do plano mestre da produção e no nível operacional, junto com o plano 
mestre da produção, o plano de produção serve de insumo para a definição da 
programação da produção. 
Devido ao fato que o plano de produção trabalha com horizontes de tempo 
no longo prazo, algumas das variáveis utilizadas, como quantidades projetadas de 
compras e de vendas de bens e serviços, se faz necessário ter algum tipo de 
sistema de replanejamento do plano de produção, caso alguma destas 
macrovariáveis venha a apresentar outro comportamento em relação ao 
comportamento que foi definido no plano de produção original. 
A continuação serão apresentadas as entradas necessárias para o plano de 
produção, o processamento que deve ser realizado sobre estas entradas como 
também a analise financeira que deve ser realizada no plano executado. 
 
Entradas para o plano de produção 
Existe um serie de informações que se fazem necessárias para a 
implementação de um plano de produção, lembrando que este plano de produção 
deve estar em consonância com os objetivos estratégicos definidos pela 
organização. 
Para dar início ao plano de produção devem ser conhecidas todas as variáveis 
e todas as áreas que de alguma forma possam vir a mudar a capacidade de 
produção da organização, já seja através da compra ou mudança de 
equipamentos, mudança na politica de mão de obra, mudança com os padrões de 
consumo e taxas de produtividade. 
O fluxo de demanda para cada família de produto também deverá ser 
analisado para cada família de produtos, isto se deve a que o plano de produção 
tem por objetivo equilibrar a capacidade de produção com o nível de demanda 
esperado. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
49 
 
Montagem do plano de produção 
 
Para a montagem do plano de produção, podem ser utilizadas duas linhas de 
ação, a linha formal através de técnicas matemáticas, como programação linear, 
programação por objetivos e simulação entre outras, e a linha informal, a qual se 
realiza através de ações de tentativa e erro. 
Pelo fato de se ter uma ampla gama de variáveis a ser utilizadas na montagem 
no plano de produção, a técnica informal não é muito utilizada devido a 
complexidade gerada na manipulação das variáveis de entrada. 
Estas duas formas de montagem, tem um objetivo em comum, o qual é 
atender aos objetivos estratégicos da organização previamente definidos ao 
menor custo possível. 
Para a montagem do plano de produção, os seguintes passos devem ser 
seguidos: 
Deve-se conhecer a previsão de demanda para certo período de tempo, com a 
demanda conhecida. 
Pode ser definido o plano de produção física de produtos, este plano de 
produção tem relação com o plano de compras que deve ser definido. 
Através do plano de produção e do plano de compras pode ser definida a 
capacidade de produção que será necessária ter, para assim satisfazer a demanda 
prevista, esta capacidade necessária, depende da capacidade atual de produção e 
da capacidade futura de produção. 
Uma vez o plano de produção física definido, o plano de compras definido e a 
capacidade de produção que se faz necessária também esteja definida, o seguinte 
passo consiste em avaliar o efeito financeiro da estratégia de produção definida. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
50 
 
Analise financeira e física do plano de produção 
Em esta etapa são avaliados todos os custos associados e previsões de vendas 
definidas, para assim conhecer se o plano de produção definido consegue atingir 
os objetivos financeiros definidos pela organização no planejamento estratégico 
que foi definido. No caso de estes objetivos não serem atingidos, se deverão 
realizar mudanças na montagem do plano de produção. 
 
Conceitos estratégicos de produção 
 
Just in time 
 
O just in time, (justo a tempo) significa produzir bens e serviços exatamente no 
momento em que são necessários, não antes, nem depois, para que assim não se 
transformem em estoques, e para que os clientes não tenham que esperar. 
 
Aspectos de qualidade e eficiência também fazem parte deste conceito, sendo 
assim pode ser definido o just in time como: 
 
Um método que visa atender a demanda instantaneamente com qualidade 
perfeita e sem desperdícios 
O Just in time é uma abordagem disciplinada que visa aprimorar a 
produtividade global e eliminar os desperdícios. Ele possibilita a produção eficaz 
em termos de custo, assim como também o fornecimento apenas de quantidades 
necessárias de componentes, na qualidade correta, no momento e locais corretos 
utilizando o mínimo de instalações, equipamentos, materiais e recursos humanos. 
O JIT é dependente do balanço entre a flexibilidade do fornecedor e flexibilidade 
do usuário. Ele é alcançado através da aplicação de elementos que requerem um 
envolvimento total dos funcionários e trabalho em equipe, uma filosofia chave do 
JIT é a simplificação. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
51 
 
A continuação apresenta-se uma figura 4 com a diferença entre um fluxo 
tradicional de produção e um fluxo se utilizando a filosofia do JIT. 
 
Figura 4: JIT e abordagem tradicional 
 
A melhor forma de entender como a abordagem JIT difere da abordagem 
tradicional é analisar a diferença entre os 2 sistemas, no tradicional existem 
estoques amortecedores de demanda entre as diferentes atividades do processo 
de produção, estes estoques são premeditados, para assim isolar cada um dos 
diferentes estágios do processo de produção. Estes estoques fazem com que cada 
um dos estágios seja relativamente independente, por exemplo, caso o estágio B 
interrompa a sua produção, isto não afetara a produção do estágio A que entrega 
insumos para o estágio B, e não afetara a produção do estágio C, o qual recebe 
insumos do estágio B. 
No caso do JIT existe uma dependência direta entre cada um dos estágios do 
processo de produção, onde os componentes são produzidos e repassados 
imediatamente para o próximo estágio. Qualquer interrupção em algum dos 
estágios, será rapidamente detectada já que o processo produtivo como um todo 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
52 
parará. Em este tipo de fluxo (JIT), o problema não fica isolado no estágio, ele passa 
a ser conhecido por todos os estágios que compõem o processo produtivo, o que 
ajuda a solução mais rápida do mesmo, já que todos os estágios serão responsáveis 
pela resolução do problema. 
O JIT faz com que a função de produção passe a ter algumas características 
que serão apresentadas a continuação, características as quais estão associadas aos 
objetivos de desempenho da função de produção (ver quadro 2): 
Qualidade 
A qualidade deve ser alta, distúrbios no processo produtivo farão 
reduzir o fluxo de materiais entre os diferentes estágios, além de 
gerar o aparecimento de estoques entre os estágios que possam 
continuar com a produção 
 
Velocidade 
Deve-se ter um fluxo rápido de produção , já que pelo fato de não se 
terem estoques,tendo fluxos de produção lento, fará com que 
entrega de produtos para os clientes se veja afetada, já que não se 
terão estoques para atender as demandas dos clientes 
 
Confiabilidade 
A confiabilidade é um pré-requisito para um fluxo rápido de 
produção, tendo um fornecimento de componentes e 
equipamentos não confiável, farão com que o fluxo tenha que ser 
parado para verificação dos componentes e equipamentos 
 
Flexibilidade 
Deve-se ter fluxos de produção que possam ser mudados para assim 
atender as demandas de todos os tipos de clientes 
Quadro 2: Características da função de produção no JIT 
Existem 3 aspectos chaves que devem fazer parte da filosofia do JIT, estes são: 
 
 Eliminação de desperdícios: O desperdício pode ser considerado como 
qualquer atividade que não agrega valor ao produto em questão, como por 
exemplo: produzir mais do necessário; tempo de espera de maquinário, de mão 
de obra, de materiais e insumos, utilização de estoques e produção de produtos 
defeituosos. 
 Envolvimento dos funcionários na produção: A filosofia do JIT visa fornecer 
diretrizes que incluam todos os funcionários e todos os processos da organização 
ou empresa, a inserção de uma cultura organizacional que estimule este tipo de 
pensamento é necessária e de suma importância para o desenvolvimento desta 
filosofia de trabalho. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
53 
 
 Aprimoramento contínuo: Pelo fato do JIT ser uma filosofia que procura a 
qualidade perfeita sem desperdícios, a organização sempre deve estar 
aprimorando seus processos e funcionários. 
 
Existem algumas técnicas que são classificadas como técnicas para 
implementação do Just in Time (JIT), , estas são técnicas que tratam especificamente 
do planejamento e controle da produção, dentro destas técnicas, faremos uma 
análise mais detalhada da técnica de controle da produção conhecida como 
Kanban. 
 
Controle Kanban 
 
O Kanban e um método de operacionalizar o sistema de planejamento e 
controle puxado, Kanban é uma palavra japonesa que tem o significado de cartão 
ou sinal, este método controla a transferência de materiais de um estágio a outro 
da operação, de uma forma simples, é um cartão de controle, onde um estágio 
cliente indica a seu estágio fornecedor que materiais devem ser enviados. Podem 
ser encontrados diferentes tipos de implementações do Kanban, sendo estas as 
seguintes: 
 Kanban de transportes: Este tipo de Kanban é usado para avisar que algum 
material deve ser retirado do estoque e transferido para algum destino 
especifico, em este tipo de Kanban se terão detalhes de descrição do material 
ser transportado, quantidades, destino onde o material terá que ser entregue e 
o lugar onde deve ser retirado. 
 Kanban de produção: Este tipo de Kanban é um sinal para um processo 
produtivo, indicando que ele pode produzir um item para que seja colocado 
em estoque, existem algumas informações próprias que devem ser anexadas 
em este tipo de Kanban, como por exemplo, quantidade e descrição do 
componente a ser produzido, materiais necessários para a produção, como 
também destino para onde o componente ou componentes devem ser 
enviados após a sua produção. 
 Kanban de fornecedor: Este tipo de Kanban é utilizado para avisar a um 
fornecedor (estágio fornecedor) que é necessário enviar material ou 
componentes para um estágio da produção (estágio cliente). 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
54 
 
Independentemente de qual seja o tipo de Kanban que esteja sendo utilizado 
o princípio sempre é o mesmo, um Kanban (sinal) dispara o transporte, produção 
ou fornecimento de materiais ou componentes desde uma unidade ou contendor 
padrão de unidades, se mais de um Kanban é recebido, isto disparará o transporte, 
produção e/ou fornecimento de materiais e componentes de 2 unidades ou de 2 
contendores de unidades e assim por diante. Pode-se entender o Kanban como um 
médio através do qual o fornecimento, transporte ou produção de um 
componente ou material é realizado, algumas empresas se utilizam de quadros 
Kanban, os quais são áreas delimitadas no chão da fábrica, onde existem vários 
contendores de materiais e/ou componentes, sempre quando um dos contendores 
se encontrar vazio, já é um sinal para disparar a produção no estágio que abastece 
o contendor. 
Sendo assim o Kanban preenche determinadas funções dentro do processo de 
produção, tais como visibilidade (a informação e o fluxo de material são 
combinados e movem-se com seus componentes) e produção (controlando a 
produção em seus estágios indicando o tempo, quantidade e tipo de componente 
a ser produzido). 
Para a aplicação conjunta do Kanban/Just-in-Time alguns princípios devem ser 
analisados, entre estes princípios temos: 
 Princípio da eliminação de perdas, onde qualquer coisa, além da quantidade 
mínima de equipamentos, espaço, material, mão de obra que são 
absolutamente essenciais à produção são desperdícios; 
 Princípio do momento exato, em que apenas a peça necessária e na 
quantidade, necessária, se encontra no tempo e lugar com a qualidade 
necessária; 
 Principio da qualidade 100%, onde as peças com defeitos não devem 
prosseguir no processo de fabricação. Se a produção não é 100% o processo 
deve parar; 
 Princípio da Polivalência da mão de obra, nunca fabricar peças desnecessárias 
apenas para utilizar uma máquina ou mão de obra disponível. Deslocar os 
operários para produzir o que for necessário e não dispensar a mão-de-obra 
nas quedas de produção/vendas, e ou aumento de produtividade; 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
55 
 
 Princípio da Disciplina (postura), onde a disciplina rígida, porém simples, não 
há facilidades e exceções. Não existe “quebrar o galho”; 
 Principio da flexibilidade, onde ocorre flexibilidade da produção para atender 
às demandas de qualquer produto, em qualquer quantidade, a qualquer 
momento. 
 
Sistema CIM 
 
Introdução 
O termo computer integrated manufacturing (CIM) ou manufatura integrada pelo 
computador, tem seu origem associada a utilização de computadores no: 
 Projeto de produtos; 
 Planejamento da produção; e 
 Controle de operações. 
Sendo assim o CIM realiza varias funções de manufatura associadas ao 
negócio. 
Os sistemas CIM podem ser divididos em uma série de subsistemas , todos os 
quais tem por função dar apoio as atividades associadas ao sistema de produção 
da organização, alguns tipos de subsistemas considerados dentro dos sistemas CIM 
são os seguintes: 
 Suporte ao planejamento do negócio; 
 Projeto do produto; 
 Planejamento da manufatura; 
 Controle do processo; 
 Monitoramento do chão de fábrica, 
 Automação do processo. 
 
Como já indicado, os sistemas CIM, permitem a integração dos sistemas 
produtivos da organização, utilizando-se de computadores, informação e 
automação, este tipo de sistema pode ser considerado como uma ferramenta que 
apoia tanto a tomada de decisão no nível estratégico , no nível tático, como 
também no nível operacional. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
56 
 
O CIM envolve não só os aspectos relacionados com as atividades de 
produção, mas também as questões de marketing, vendas, gestão de estoques, 
finanças e pessoal. 
O CIM é a designação utilizada para descrever a completa automatização da 
fábrica, na qual todos os processos e atividades são controlados por computador, e 
onde a informação que circula é exclusivamente digital. No ambiente CIM, a 
necessidade do papel, como veículo de informação, é eliminada. 
O objetivo geral do CIM é proporcionar às empresas uma melhor percepção 
sobre o seu estado geral dando assim, uma maior agilidade, maior capacidade de 
reação e de adaptação, de uma forma coordenada, rápida e flexível, de acordo com 
as características de duas fontes de informações: 
 Externa: os pedidos e alterações oriundas do mercado / clientes; 
 Interna: os eventos previstos e os inesperados oriundosda empresa e do 
chão de fábrica. 
 
Estrutura do CIM 
 
As arquiteturas de sistemas de controle modernos são baseadas no conceito 
de Sistema de Controle Hierárquico Distribuído. Neste tipo de sistemas, as ações de 
controle são efetuadas pela junção de máquinas com poder de decisão, 
geograficamente distribuídas, perfeitamente autônomas e autocontidas, que, pela 
junção de esforços, trabalham para a implementação da tarefa de controle global. 
A estrutura hierárquica do CIM, é um conjunto de funções a serem 
implementadas por um sistema de controle, sistema o qual tem diferentes 
exigências a serem cumpridas, exigências de rapidez de atuação e exigências de 
importância estratégica, sendo assim as ações a serem implementadas por estes 
sistemas (CIM) podem ser agrupadas em vários níveis hierárquicos, existindo 
características funcionais e temporárias próprias para cada nível (ver figura 5). 
   
Planejamento e Controle de Produção I 
 
57 
 
 
Figura 5: Estrutura hierárquica do CIM 
 
A estrutura do CIM pode ser dividida em quatro níveis, sendo estes os níveis de: 
 
 Máquina; 
 Célula; 
 Setor, 
 Fábrica. 
 
No nível de máquina são efetuadas as operações elementares de reações aos 
estímulos do processo, também designadas por ações de controle em tempo real. 
O nível da Célula é constituído por um conjunto de máquinas destinadas a 
efetuarem o sincronismo entre as operações elementares do nível inferior. Estas 
efetuam ainda a sua supervisão, com relação à detecção de anomalias e à sua 
recuperação, enviando mensagens sobre o estado de funcionamento ao nível 
imediatamente superior. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
58 
 
O nível do Setor, também designado por Nível de Supervisão, são efetuadas as 
operações de condução e controle do processo por setores, sincronização, 
escalonamento de operações e flexibilização da produção em face das ordens 
vindas do nível superior e de restrições e informações vindas do nível inferior. 
No nível Fábrica encontra-se o supervisor global que atua com os operadores 
(funcionários), com o exterior e com o nível imediatamente inferior. Aqui estão 
integradas e são tomadas todas as ações de controle estratégico e é efetuada a 
supervisão global do sistema. 
Estamos encerrando a unidade. Sempre que tiver uma dúvida entre em 
contato com seu tutor virtual através do ambiente virtual de aprendizagem e 
consulte sempre a biblioteca do seu polo. 
 
 
É hora de se avaliar 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
59 
 
Exercícios – Unidade 2 
 
1.O planejamento estratégico 
1. É uma metodologia gerencial a qual, ajuda a estabelecer a direção a 
ser seguida pela organização. 
2. É um planejamento em curto prazo. 
3. Esta focado diretamente nas ações operacionais da organização. 
4. Todas as decisões do planejamento estratégico não afetam a 
competitividade da organização. 
5. Define a direção a ser seguida pela empresa, para assim minimizar os 
riscos de não maximização de resultados. 
A alternativa certa é: 
a) São verdadeiras as alternativas 1 e 5 
b) São verdadeiras as alternativas 2 e 4 
c) São verdadeiras as alternativas 2 e 5 
d) São verdadeiras as alternativas 3 e 4 
e) São verdadeiras as alternativas 4 e 5 
 
2.Em relação aos fatores críticos de sucesso, das seguintes afirmações: 
1. Cada organização pode ter fatores críticos de sucesso diferentes; 
2. Em um setor de negocio, podem existir fatores críticos de sucesso 
similares a varias organizações; 
3. Disponibilidade de recursos é um fator critico de sucesso interno; 
4. Localização da planta é um fator critico de sucesso interno; 
5. Os fatores críticos de sucesso sempre são os mesmos para todo tipo 
de organização. 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
60 
 
As afirmações certas são: 
a) Afirmações 1, 2 e 4 
b) Afirmações 2, 3 e 4 
c) Afirmações 3, 4 e 5 
d) Afirmações 1,4 e 5 
e) Afirmações 2,4 e 5 
 
3.Em relação a missão da organização, quais das opções é verdadeira 
a) A missão define a visão 
b) A missão sempre se mantém a mesma na organização 
c) A missão se instrumentaliza através do planejamento operacional 
d) A missão define objetivos da organização 
e) A missão é uma meta a ser alcançada 
 
4.Na organização: 
1) A estratégia corporativa, muda para cada área de negócio da 
organização; 
2) Cada área de negócio terá a mesma estratégia funcional; 
3) Cada área de negócio terá a sua própria estratégia; 
4) As estratégias funcionais são corporativas; 
5) Cada função na área de negócio da organização tem as suas próprias 
estratégias funcionais. 
 
São verdadeiras 
a) Opção 3 e 5 
b) Opção 1 e 2 
c) Opção 2 e 4 
d) Opção 4 e 5 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
61 
e) Opção 3 e 4 
 
5.A estratégia produtiva esta associada que função da organização 
a) Marketing 
b) Finanças 
c) Produção 
d) Está associada a todas as áreas funcionais 
e) Não está associa a área funcional e sim ao plano produtivo 
 
6.Quais dos objetivos apresentados a continuação, são objetivos de 
desempenho da função de produção 
1) Fazer certo 
2) Fazer com rapidez 
3) Fazer em tempo 
4) Fazer orientado 
5) Fazer com liderança 
 
As alternativas certas são 
a) Alternativa 1, 2 e 3 
b) Alternativa 1, 3 e 4 
c) Alternativa 1, 3 e 5 
d) Alternativa 2, 3 e 4 
e) Alternativa 1, 4 e 5 
 
7.O plano de produção equaciona os níveis de: 
1) Produção 
2) Compras 
3) Estoques 
4) Maquinários 
5) Recursos humanos 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
62 
 
A alternativa certa é: 
a) Opção 1, 2, 3 e 4 
b) Opção 1, 2, 3, e 5 
c) Opção 2,3,4 e 5 
d) Opção 1,2,3,4 e 5 
e) O plano de produção só se equaciona com a produção 
 
Das seguintes afirmações 
8.No JIT existem estoques amortecedores de demanda das etapas ou estágios 
do processo produtivo 
1) A eliminação de desperdícios é chave no JIT; 
2) A participação dos funcionários não é necessária no JIT; 
3) A confiabilidade das matérias primas é chave no JIT; 
4) O aprimoramento continuo é um aspecto que não deve ser considerado 
no JIT. 
 
São verdadeiras 
a) Afirmação 1 e 3 
b) Afirmação 2 e 3 
c) Afirmação 3 e 4 
d) Afirmação 2 e 4 
e) Afirmação 1 e 4 
a) Alternativa 2,3 e 5 
   
Planejamento e Controle de Produção I 
 
63 
 
9.Fale das estratégias corporativa, de negócios e de produção 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 
10.Explique a estratégia de produção e plano de produção 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________ 
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 ______________________________________________________________ 
 
Planejamento e Controle de Produção I 
 
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Planejamento e Controle de Produção I 
 
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Previsão de Demanda 3
Planejamento e Controle de Produção I 
 
66 
 
 
Nesta unidade, você vai conhecer como é o modelo de previsão de demanda, 
como também os diferentes tipos de modelo de previsão que podem ser utilizados 
 
Objetivo da unidade: 
 Conhecer os modelos de previsão de demanda e suas derivações 
 
Plano da unidade: 
 Introdução 
 Etapas de um modelo de previsão de demanda Técnicas de previsão 
de demanda 
 Técnicas de previsão de demanda 
 Técnicas baseadas em series temporais 
 Técnicas associadas

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