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25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 1/40 POLÍTICAS DE COMÉRCIOPOLÍTICAS DE COMÉRCIO EXTERIOREXTERIOR INTRODUÇÃO AOINTRODUÇÃO AO COMÉRCIOCOMÉRCIO INTERNACIONALINTERNACIONAL Autor: Dra. Marcela Gimenes Bera Oshita Revisor : Leonardo Aparec ido IN IC IAR 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 2/40 introdução Introdução Olá, estudante! Nesta unidade vamos realizar uma introdução ao comércio internacional. Para isso, faremos inicialmente um panorama geral sobre sua evolução, em que você poderá conhecer as transformações nas teorias do comércio internacional e a importância das relações comerciais entre os países. Na sequência, buscaremos compreender a política econômica, tratando das bases estruturais e de gestão. Veremos, também, as variáveis macroeconômicas que impactam nos �uxos de comércio internacional, como taxa de câmbio, in�ação, taxa de juros e a renda da economia. Por �m, estudaremos as relações existentes entre as atividades de comércio exterior e o desenvolvimento macroeconômico. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 3/40 As teorias do comércio internacional evoluíram ao longo da história, conforme foram ocorrendo as mudanças nas formas de produção, dos meios de trocas e no nível de intervenção do estado na economia. Se nós analisarmos as formas de comércio entre o século XV e XVIII, veremos que na era mercantilista “acreditava-se que uma nação seria tanto mais rica quanto maiores fossem sua população e seu estoque de metais preciosos” (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 04). O que signi�ca que o estado era responsável pela busca de providências de forma a aumentar o bem-estar da população, estimular o comércio e as exportações; de forma que a nação acumulasse o maior número de metais preciosos possíveis. Por isso, havia um controle das importações, uma vez que isso levaria a nação a dispor de suas riquezas. Evolução doEvolução do ComércioComércio Internacional:Internacional: Panorama GeralPanorama Geral 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 4/40 No entanto, se os governantes de todos os países agissem dessa forma, as economias se fechariam até o ponto em que não importariam nada além do que fosse essencial e não pudesse ser produzido internamente. Consequentemente, se essas políticas tivessem continuidade, em um dado momento as exportações �cariam praticamente reduzidas a zero, pois, para que algum país pudesse efetivamente aumentar suas exportações, outros deveriam incrementar as importações (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 04). Observe que se todas as nações colocassem muitas barreiras às importações não haveria comércio. “A atividade econômica nesse cenário pode ser vista como um jogo de soma zero, no qual o ganho econômico de um país ocorria às custas de outro” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 18). Por isso, as proposições mercantilistas não eram consistentes, já que se não era capaz de enxergar que as relações de trocas poderiam bene�ciar ambas as partes envolvidas. Neste contexto, surge a teoria das Vantagens absolutas de Adam Smith, publicada em sua obra denominada de “A riqueza das nações”, em 1776, onde inclui uma visão sistemática do livre comércio entre os países (CARVALHO; LEITE, 2017). De acordo com a teoria, uma nação tem uma vantagem absoluta se produzir um bem com um custo menor do que outra nação. Assim, se um país tem uma vantagem absoluta sobre a produção de um bem, signi�ca que são necessários menos recursos e menos tempo para fornecer a mesma quantidade de bens em comparação com o outro país. Neste sentido, um país pode ter vantagem absoluta no custo da mão de obra, ou na disponibilidade de fatores de produção, ou ainda na abundância de recursos naturais. Neste aspecto, vamos considerar um exemplo em que duas economias possuem vantagens absolutas em tudo, conforme o quadro a seguir. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 5/40 Quadro 1.1 - Vantagem absoluta na produção de bens Fonte: Elaborado pela autora. No caso anterior, o Brasil tem uma vantagem absoluta na produção de roupas, uma vez que produz 10 peças enquanto a Inglaterra produz 8. Além disso, o Brasil também possui uma vantagem absoluta na produção de automóveis, já que produz 24 enquanto a Inglaterra produz 2. Assim, como o Brasil possui uma vantagem absoluta sobre os dois bens, de acordo com Smith, não poderia haver relação de troca entre ambos os países. Nesta perspectiva, para que ocorra uma relação de troca cada país deve possuir vantagens absolutas sobre um determinado produto, gerando assim e�ciência nessa relação. Essa e�ciência possibilita uma troca bené�ca, uma vez que os produtores podem se especializar na produção do bem que possui a vantagem absoluta e, mediante ao comércio, se bene�ciar da especialização de outros produtores. Isso quer dizer que se um país obtém a vantagem absoluta sobre um determinado bem, ele pode produzi-lo com melhor qualidade, de forma mais rápida e com lucros mais altos do que outro país. Entretanto, “sabemos que existem países pobres, sem tecnologia nem recursos para produzir mercadorias a custos reduzidos em relação aos das grandes potências. Essa situação não era contemplada pela teoria das vantagens absolutas” (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 09). Diante disso, surge, em 1817, David Ricardo, cujo publicou uma obra denominada de Princípios de Economia Política e Tributação, na qual “apresentou a teoria das vantagens comparativas, que explicava o comércio Número de unidades produzidas por ano País Roupas Automóveis Brasil 10 24 Inglaterra 8 2 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 6/40 mesmo entre nações sem vantagem absoluta na produção de algum bem” (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 09). Isto pois analisava o comércio internacional de forma mais ampla, explicando os custos de oportunidade da escolha de fabricar vários tipos de produtos usando recursos �nitos. Vejamos um exemplo (considerando o Quadro 1.1), em que a vantagem comparativa mede o custo de oportunidade de produzir um bem. Se o Brasil produzir roupas, o custo de oportunidade é 24/10 = 2,4 automóveis perdidos. Por sua vez, se a Inglaterra produz roupas, o custo de oportunidade é de 2/8 = 0,25. Portanto, o Brasil deve se especializar na produção de automóveis e a Inglaterra deve se especializar na produção de roupas (mesmo que não possua uma vantagem absoluta) em relação ao Brasil. Assim, a teoria das vantagens absolutas atestava que o comércio seria vantajoso sempre que houvesse diferenças nos custos de produção de bens entre países. David Ricardo, com a sua teoria das vantagens comparativas, resolveu um problema que Adam Smith deixou em aberto: o que ocorreria quando, em um dado país, os custos de produção de todas as mercadorias fossem maiores do que no resto do mundo? Ricardo demonstrou que não são os custos absolutos que importam, mas os relativos ou comparativos, que, por sua vez, são determinados pela produtividade do trabalho (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 21). Assim, Adam Smith acreditava que a vantagem absoluta era uma necessidade para o comércio bené�co. Já David Ricardo, por meio da teoria da vantagem comparativa, argumentou que, de fato, um país não precisa ter uma vantagem absoluta para que o comércio bené�co ocorra. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 7/40 Por sua vez, a teoria das vantagens comparativas apresentavaalgumas limitações pelo “fato de que o único fator de produção relevante – o trabalho – tinha níveis de produtividade diferentes nos distintos países e, consequentemente, os bens tinham custos de produção diferentes” (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 42). Diante disso, Ricardo não justi�ca economicamente esse fato. “Somente no início do século XX surgiu uma explicação razoável para as diferenças de custo de produção de uma mesma mercadoria produzida em diferentes países – e para as razões do comércio” (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 42). A teoria de Heckscher-Ohlin nasceu a partir do artigo de Eli Filip Heckscher, que teve a sua tese de doutorado orientada por Bertil Ohlin, em 1933. Teoria essa “que a�rma que cada país se especializa e exporta o bem que requer utilização mais intensiva de seu fator de produção abundante. Esse enunciado nos coloca diante de conceitos novos, que precisam ser discutidos com algum cuidado” (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 42). saibamais Saiba mais Assista ao vídeo que faz uma explanação sobre as vantagens comparativas e que ajudará você, aluno(a), a avançar no conhecimento sobre os aspectos que envolvem o comércio internacional para os países. Para saber mais, acesse o link a seguir. ASS IST IR 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 8/40 Assim, o modelo de Heckscher-Ohlin propõe que os países comercializem e exportem o que podem produzir de forma abundante e mais e�ciente. Além disso, também destaca que a nação deve importar bens que não consegue produzir com a mesma e�ciência de outra nação. Note que essa teoria “demonstra que o comércio internacional tende a favorecer o fator de produção mais disponível no país, em detrimento daquele em escassez” (CÂNDIDO; DO CARMO, 2016, p. 10). Neste aspecto, a proporção dos fatores de produção de cada nação estabelece o seu padrão de importação e exportação. Assim, considere o comércio entre o Brasil (com fartura de mão de obra) e os Estados Unidos (com fartura de capital). Neste sentido, o Brasil exporta produtos primários, que exigem uma grande quantidade de mão de obra, e importa dos Estados Unidos produtos que por sua vez exigem uma grande quantidade de capital (CÂNDIDO; DO CARMO, 2016). Entretanto, é importante considerar as limitações dessas de proposições. “Uma das premissas para que a teoria da dotação relativa dos fatores pudesse encontrar validade estava localizada na necessidade de estabelecimento do livre comércio” (CÂNDIDO; DO CARMO, 2016, p. 10). Assim, as barreiras comerciais, como tarifas, por exemplo, tendem a inviabilizar as trocas entre as nações. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 9/40 Derivado do modelo de Heckscher-Ohlin, o teorema de Stolper-Samuelson descreve a relação que existe entre preços relativos da produção e recompensas relativas aos fatores, especialmente para salários reais e retornos reais ao capital. De acordo com o teorema de Stolper-Samuelson, “o comércio bene�cia o fator de produção abundante em detrimento do fator escasso de cada país” (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 39). Assim, o comércio internacional in�uencia a repartição da renda entre o capital e o trabalho, uma vez que há uma equalização dos preços dos fatores. Se considerarmos uma situação de pleno emprego, entendemos que as diferenças nas dotações relativas de fatores (capital, trabalho, recursos naturais) provocam diferenças nas remunerações do trabalho e do capital. Por exemplo, nos países em que o trabalho é abundante, os salários são relativamente mais baixos que o retorno do capital, isso quer dizer que, relativamente, uma unidade de capital recebe mais que uma unidade de saibamais Saiba mais A Teoria da Cepal Segundo trata da deterioração dos termos de troca que ocorrem na comercialização entre os países desenvolvidos e os subdesenvolvidos, destacando que o preço dos produtos primários comumente se desvaloriza em relação ao preço dos produtos secundários. O que signi�ca que os países subdesenvolvidos, para que possam manter a capacidade de importação, precisam exportar quantidades cada vez maiores. Fonte: Cândido e Do Carmo (2016). 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 10/40 trabalho (CARVALHO; LEITE, 2017). Assim, a renda acaba sendo concentrada em favor dos detentores do capital. Por sua vez, ocorre o oposto na nação onde o capital é abundante e o trabalho escasso. [...] a escassez relativa de fatores condiciona a distribuição da renda. Com o comércio e a consequente especialização, como vimos, o preço do fator abundante aumenta enquanto o do escasso diminui, em ambos os países. Como as mesmas quantidades de trabalho e de capital continuam empregadas, a parcela dos salários na renda aumenta, e diminui a do juro, nos países onde o trabalho é abundante. O mesmo processo redistribui renda a favor do capital no país em que o trabalho é escasso (CARVALHO; LEITE, 2017, p. 39). Assim, quando o número de bens e fatores aumenta, é provável que pelo menos um fator ganhe ou perca, sugerindo assim que, em qualquer país, um aumento nos preços relativos do bem intensivo em mão de obra a tornará melhor e o capital pior, e vice-versa, desde que alguma quantidade de cada bem seja produzida. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 11/40 Portanto, no geral, pudemos compreender sobre as teorias do comércio internacional e que as relações de trocas entre as nações podem resultar na utilização de seus recursos abundantes com mais e�ciência. Neste aspecto, alguns países podem produzir o mesmo bem com mais e�ciência e, portanto, vendê-lo mais barato para aquele país que não puder produzir com a mesma e�ciência. O que resulta em uma especialização do comércio internacional, uma vez que essas relações comerciais maximizam a capacidade de um país de produzir e adquirir bens. Entretanto, o comércio internacional pode também permitir ine�ciências nos países em desenvolvimento, principalmente com relação à deterioração dos termos de troca. praticar reflita Re�ita O comércio internacional é bené�co? Sim. Uma vez que existem ganhos nas negociações, assim, essa relação de troca entre os países traz benefícios para ambos. Fonte: Krugman, Obstfeld e Melitz (2015). 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 12/40 praticar Vamos Praticar Leia o trecho a seguir. “O fato é que a existência do comércio internacional faculta aos países o aproveitamento de suas aptidões, empregando seus recursos na produção daqueles bens de custos relativamente mais baixos e trocando-os por bens de custos relativamente mais altos. Assim, os países produzem e trocam entre si maior variedade e quantidade de bens que seriam menores e teriam custo mais elevado, caso cada país tentasse ser autossu�ciente”. NOGAMI, O.; PASSOS, C. R. M. Princípios de economia . 7. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. p. 524. A respeito das teorias relacionadas ao comércio internacional, assinale a alternativa correta. a) Os mercantilistas acreditavam que o comércio poderia trazer vantagens para ambos os envolvidos na negociação. b) O modelo de Heckscher-Ohlin propõe que os países devem importar o que podem produzir de forma mais e�ciente. c) O teorema de Stolper-Samuelson descreve a relação que existe entre preços absolutos da produção e recompensas absolutas dos fatores. d) Para David Ricardo, um país não precisa ter uma vantagem absoluta para que o comércio bené�co ocorra entre os países. e) Adam Smith acreditava que a vantagem comparativa era uma necessidade para o comércio bené�co.25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 13/40 A economia que toma decisões com base nas vantagens comparativas obterá como resultado uma expansão relativa do(s) setor(es) que empregam de forma intensa o fator abundante. O que resulta em incentivos ao aumento da produção intensiva em trabalho, para a maioria dos países em desenvolvimento, em vez de uma produção de capital intensivo, “o que signi�ca expandir a agricultura tradicional, os bens primários e as manufaturas intensivas em trabalho” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 425). Neste aspecto, podemos a�rmar que o comércio internacional estimula o emprego e a renda. Além disso, na medida que o país em desenvolvimento é um país que possui grandes volumes de exportações de bens, a expansão da exportação pode levar a efeitos indesejados em termos de troca, que reduzirão os ganhos esperados do comércio e pode levar a uma distribuição dos ganhos do comércio que bene�cie os parceiros mais desenvolvidos (APPLEYARD et al ., 2010). Política Econômica:Política Econômica: Bases Estruturais eBases Estruturais e de Gestãode Gestão 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 14/40 Por �m, a expansão da produção dos produtos básicos intensivos em trabalho e a dependência dos países desenvolvidos de produtos tecnológicos e intensivos em conhecimentos e de bens de capital podem levar a uma dependência econômica crítica e também a relações inextricáveis entre a saúde dos países em desenvolvimento e a dos países industrializado (APPLEYARD et al., 2010, p. 425). Assim, os ganhos do comércio dos países em desenvolvimento se originam dos ganhos tradicionais de comércio e especialização, o que pode resultar em uma saída para o superávit. Todavia, as in�exibilidades nas economias tradicionais e natureza das exportações intensivas em trabalho podem resultar em ganhos estáticos relativos do comércio “menores do que aqueles para a economia industrial mais �exível e também podem ser reduzidos pelos efeitos indesejados do incremento da instabilidade econômica e do comportamento dos termos de troca” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 425). Vale destacar que, com a integração econômica (áreas de livre comércio), há uma expansão trazida pelo acesso aos ampliados mercados internacionais que possibilita que os países menos desenvolvidos aproveitem economias de escala que não seriam possíveis somente com o mercado doméstico. “Assim, as indústrias que não são competitivas internacionalmente em um mercado isolado podem bem ser competitivas por meio do comércio internacional se houver potenciais economias de escala” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 426). Cabe destacar que o comércio internacional pode estimular o desenvolvimento mais competitivo dos setores nascentes ao possibilitar o acesso a um mercado e a exposição de produtos e processos em maior escala. “Isso, naturalmente, é uma das razões citadas para o uso dos instrumentos da política de comércio para restringir importações ou promover exportações, embora haja problemas com o uso das políticas na prática” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 426). Além disso, a lei antitruste promove efeitos positivos sobre o comércio, uma vez que pune práticas anticompetitivas daqueles que buscam restringir a produção para elevar os preços. O que permite: 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 15/40 investimentos aumentados resultando de mudanças no ambiente econômico, a maior disseminação de tecnologia nos países em desenvolvimento (isto é, o ciclo do produto), a exposição a novos e diferentes produtos, e mudanças nas instituições que acompanham a maior exposição a diferentes países, culturas e produtos (APPLEYARD et al., 2010, p. 426). Assim, é importante reconhecer como as relações da produção mundial mudam entre mercadorias ou setores distintos. Nesta perspectiva, os efeitos do crescimento das exportações sobre o crescimento e o desenvolvimento econômico pode variar de mercadoria para mercadoria. Isto pois há aquelas mercadorias que agem como “polos de crescimento” para a economia, enquanto a produção primária, por exemplo, possui poucos efeitos fora de seu próprio setor. Além disso, há a questão da variação nos retornos de escala características entre as distintas mercadorias (APPLEYARD et al ., 2010). Dessa forma, uma nação: pode não parecer ter uma vantagem de custo relativa em um produto particular no nível de produção necessário para preencher o mercado doméstico, mas pode muito bem haver uma vantagem comparativa naquele produto em um nível maior de produção (APPLEYARD et al., 2010, p. 426-427). De forma semelhante, é caracterizado por um retorno baixo em escala um produto que aparenta uma vantagem no custo corrente, mas que pode ter limitadas possibilidades de exportação. Cabe ressaltar que, sob uma perspectiva interna, “a oferta doméstica e as condições de demanda que estão subjacentes às vantagens comparativas correntes e futuras foram e ainda continuarão a ser in�uenciadas pela natureza imperfeita dos mercados e pela política governamental” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 427). 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 16/40 De acordo com Appleyard et al . (2010), normalmente as operações dos mercados e os atributos dos produtos transacionados são distintos entre nações em desenvolvimento e as desenvolvidas. O que pode resultar “em maior participação dos benefícios relacionados ao comércio para os países industrializados e podem contribuir para a manutenção do subdesenvolvimento nos países menos desenvolvidos” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 427) devido à instabilidade das exportações e mudanças de longo prazo nos termos de troca. A instabilidade de exportação está relacionada ao fato de os rendimentos de exportações �utuarem em maior extensão nos países subdesenvolvidos do que em países desenvolvidos. Constantemente, o foco não são os saibamais Saiba mais Conforme a renda real cresce, ela afeta tanto os produtores como os consumidores. Os produtores precisam decidir como alterar a produção, de acordo com o aumento dos recursos ou a mudança da tecnologia. Os consumidores, por sua vez, devem decidir como gastar a renda real adicional. Essas duas decisões têm implicações na participação do país no comércio internacional e, portanto, na determinação de os países se tornarem mais ou menos abertos ao comércio à medida que o crescimento econômico ocorre. Fonte: Appleyard et al . (2010, p. 203). 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 17/40 rendimentos de exportações, mas as �utuações de preços delas (APPLEYARD et al ., 2010). Isto pois essa variabilidade é vista como um problema, uma vez que um alto nível de abertura de muitos países em desenvolvimento (isto é, uma grande razão entre comércio externo e produto interno bruto, PIB), a variabilidade no setor de exportação é normalmente associada a variabilidade do PIB e o nível de preços domésticos (APPLEYARD et al., 2010, p. 427). Já a instabilidade interna gera incertezas nos produtores e consumidores. O que “pode tensionar os instrumentos de política macroeconômica um tanto inefetivos dos países em desenvolvimento. Além disso, o planejamento para o desenvolvimento é mais difícil” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 427). Por exemplo, quando as exportações estão gerando altos rendimentos, os projetos de desenvolvimento econômico podem se voltar para a importação de tecnologia, mas quando os rendimentos de exportação declinam, não há disponibilidade de moeda estrangeira para completar e operar os projetos, o que resultaem desperdício e descontinuidade desse projeto (APPLEYARD et al ., 2010). “Uma opção política que vem recebendo cada vez mais atenção é a elaboração de projetos de integração econômica entre os países em desenvolvimento. Esses projetos podem ser, por exemplo, áreas de livre- comércio ou mercados comuns” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 427), em que os países-membros dos países em desenvolvimento podem evitar a potencial deterioração do termos de trocas com relação aos países industrializados pelo aumento do comércio entre si. Assim, ao ampliar o tamanho do mercado, isso pode estimular investimento, na produção de manufaturados e na diversi�cação necessária para evitar a instabilidade das exportações e a deterioração do termo de troca. “Entretanto, tais uniões incorrem em di�culdades no que concerne ao sacrifício da soberania nacional e à distribuição dos benefícios entre os países parceiros” (APPLEYARD et al ., 2010, p. 427). 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 18/40 reflita Re�ita A integração econômica, pode promover o desenvolvimento econômico? Sim, uma vez que possibilita uma maior mobilidade de fatores, como mão de obra especializada, máquinas, equipamentos e tecnologia. Cabe destacar que, a partir do conceito de criação e desvio de comércio, é possível avaliar os efeitos da integração econômica. Neste aspecto, a criação de comércio acontece quando a união entre os países tem um efeito no aumento de comércio, especialmente para os produtores mais e�cientes. Já o desvio de comércio pressupõe que o aumento do comércio entre os países ocorre por meio do comércio com os países de fora dessa relação (CÂNDIDO; DO CARMO, 2016). A integração econômica pode resultar, além dos efeitos da criação e desvio do comércio, em ganhos de economia de escala, num aumento da concorrência e da e�ciência produtiva, economias de gastos administrativos, na atração de investimentos diretos etc., decorrentes, principalmente, do aumento do poder de barganha e da superação de mercados imperfeitos e, portanto, reduzindo os custos de transação espacial das empresas (CÂNDIDO; DO CARMO, 2016). Neste contexto, Strielkowski, Tcukanova e Zarubina (2017) salientam que na era da integração econômica, as empresas multinacionais se tornaram a força dominante na economia internacional. Prevenido com os novos avanços em tecnologia, fundos ilimitados e apoio dos governos locais, as multinacionais 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 19/40 buscam aumentar sua esfera de in�uência nos negócios e multiplicar seus negócios ativos, entrando nos novos mercados promissores. As novas economias emergentes costumam se tornar objeto de interesse de vários empreendimentos comerciais. A decisão de internalização ocorre de acordo com quatro parâmetros: (1) fatores especí�cos da indústria (produto e estrutura do mercado externo); (2) fatores especí�cos da região; (3) fatores especí�cos do país, incluindo políticas governamentais; e (4) fatores especí�cos da �rma (habilidade da gestão para organizar o mercado interno). A internalização só ocorre até o ponto onde os benefícios equivalem aos custos (GUEDES, 2007, p. 54). Assim, os objetivos das multinacionais no contexto internacional envolvem redução de custos, maximização da e�ciência das operações correntes e a busca pelo aprendizado. Para isso, as empresas focam no desenvolvimento de economia de escala, economia de escopo, e exploração das diferenças nacionais (GUEDES, 2007). Com isso, a organização interna das multinacionais torna-se relevante nas operações além das fronteiras nacionais, em relação à escala e ao escopo, e na busca pelo aprendizado e crescimento. Para isso, algumas multinacionais utilizam seus processos de produção em instalações estrangeiras próximas de grandes bases de consumidores. Isso é categorizado como investimento estrangeiro direto (IED) horizontal. Uma alternativa é exportar para um mercado em vez de operar com um a�liado estrangeiro naquele mercado. O perde-ganha entre exportações e IED envolve um baixo custo por unidade para IED (sem custo de comércio), mas um custo �xo adicional associado à instalação estrangeira. Somente empresas que operam em escala grande o su�ciente vão escolher a opção de IED sobre as exportações (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015, p. 156). Há empresas multinacionais que executam algumas partes da sua cadeia de produção em instalações estrangeiras. Isso é conhecido como investimento estrangeiro direto (IED) vertical. Uma alternativa é realizar a terceirização das 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 20/40 partes da cadeia produção em uma entidade estrangeira independente (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015). “Tanto um quanto o outro modo de operação são caracterizados como terceirização. [...] a terceirização envolve baixos custos de produção, mas um custo �xo adicional” (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015, p. 156). Cabe destacar que apenas as entidades que possuem uma grande escala de produção vão optar por terceirizar, uma vez que podem levar vantagem nas diferenças de custos mediante aos locais de produção. Esse tipo de decisão ocorre da mesma forma como os modelos de vantagem comparativa, nos quais a produção no nível da indústria é determinada por meio das diferenças de custos relativos pelos países (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015). “As consequências de bem-estar também são similares: existem ganhos agregados do aumento da produção multinacional e terceirização, mas também mudanças na distribuição de renda que deixam algumas pessoas em pior condição” (KRUGMAN; OBSTFELD; MELITZ, 2015, p. 157). Diante disso, cabe ressaltar que as atividades de empresas multinacionais tradicionalmente atraem muita atenção política, uma vez que os governos desejam atrair investimento estrangeiro direto. Acredita-se que as multinacionais promovam crescimento criando empregos, realizando novos investimentos, introduzindo novas tecnologias e permitindo que as economias hospedeiras se integrem e melhorem nas cadeias globais de valor. praticar Vamos Praticar 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 21/40 Leia o trecho a seguir. “O fenômeno da especialização também ocorre entre os países, uma vez que os re- cursos existentes são distribuídos desigualmente. Enquanto alguns países são mais bem dotados de terra, outros são mais bem dotados de mão de obra especializada; outros, ainda, são mais bem dotados de capital. Dessa forma, tendem a ser ricos ou pobres com relação a determinado fator de produção”. NOGAMI, O.; PASSOS, C. R. M. Princípios de economia . 7. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. p. 523. A respeito da política econômica, bases estruturais e de gestão, assinale a alternativa correta. a) Os ganhos do comércio dos países em desenvolvimento se originam dos ganhos avançados de comércio, o que implica em dé�cits. b) A criação de comércio pressupõe que o aumento do comércio entre os países ocorre por meio do comércio com os países de fora dessa relação. c) Os efeitos do crescimento das exportações sobre o crescimento e o desenvolvimento econômico pode variar de mercadoria para mercadoria d) A integração econômica ampliou mercado e possibilitou que países menos desenvolvidos aproveitem as deseconomias de escala. e) A integração econômica resultou em criação e desvios de comércio, deseconomias de escalas, redução da concorrência e aumento da e�ciência produtiva. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 22/40 Os aumentos nas exportações elevam o nívelde emprego e de renda, uma vez que o mercado externo paga aos exportadores pelo bem adquirido. Em contrapartida, as importações representam uma saída de recursos do país, pois temos de pagar pelos bens que adquirimos externamente. Neste aspecto, ao importarmos geramos emprego e renda nesses países dos quais importamos (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012). VariáveisVariáveis MacroeconômicasMacroeconômicas que Impactam nosque Impactam nos Fluxos de ComércioFluxos de Comércio InternacionalInternacional 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 23/40 Assim, se as exportações forem maiores que as importações, repercutirá positivamente na economia, resultando no aumento de emprego e de renda, da mesma forma que uma política �scal faria. Por sua vez, um saldo negativo, em que as importações são maiores que as exportações, provocaria queda no nível de emprego e de renda da economia (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012). Neste contexto, os governos utilizam-se de medidas protecionistas com a �nalidade de restringir a entrada de determinados produtos no país. Medidas protecionistas essas que visam proteger a indústria nascente, a segurança nacional, o emprego, e combater os dé�cits comerciais entre importações e exportações. Isto pois uma indústria nascente pode não sobreviver à competição externa. Neste aspecto, tais empresas “deveriam ser protegidas, ao menos temporariamente, por altas tarifas ou cotas até que conseguissem desenvolver e�ciência tecnológica e economias de escala que lhes possibilitassem competir com as indústrias estrangeiras” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 529). Além disso, um país deve procurar proteger negócios estratégicos do ponto de vista de segurança da nação, bem como promover a substituição das importações por bens produzidos internamente, de forma a estimular a Figura 1.1 - Comércio internacional Fonte: Meunklad / 123RF. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 24/40 criação de novos negócios e a geração de empregos (NOGAMI; PASSOS, 2016). Para isso, o governo pode criar restrições ao comércio internacional, como barreira tarifária e não tarifária. Ao aplicar a barreira tarifária, um imposto é adicionado ao preço internacional do bem, de forma que o preço do mesmo produto fabricado dentro do país se torne competitivo; protegendo, assim, os produtos desenvolvidos internamente de forma que não sofram a concorrência de produtos importados mais baratos (NOGAMI; PASSOS, 2016). Em contrapartida, ao utilizar-se da barreira não tarifária, com a �nalidade de estimular a competitividade do produto nacional, observe que não se aplica um imposto, mas “obstáculos quantitativos ou burocráticos que oneram ou inviabilizam as importações. Como restrições burocráticas podemos citar os certi�cados de origem e vistos consulares. Como restrições quantitativas temos a �xação de cotas” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 529). Por outro lado, o governo adota incentivo à ampliação do comércio internacional para que o preço do produto nacional se torne mais barato do que o preço do produto equivalente no exterior. Para isso, o governo incentiva as exportações por meio de incentivos �scais e/ou creditícios (�nanciamento a juros subsidiados ao exportador). Além disso, o governo pode eliminar uma série de passos burocráticos que deveriam ser executados em uma exportação (NOGAMI; PASSOS, 2016). Assim, as barreiras ou incentivos são formas muito usuais do estado intervir no Comércio Internacional. Todavia, em determinadas condições da economia, a aplicação de tais políticas poderá ser inversa, buscando o incentivo às importações e desestimulo às exportações. O comércio internacional, com base na Teoria da Vantagem Comparativa, sofre in�uências dos governos por meio de instrumentos de Política Comercial Internacional, através da introdução de ações que viabilizam as exportações ou barram as importações, ou ambos (NOGAMI; PASSOS, 2016). 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 25/40 Neste aspecto, devemos lembrar que, por meio de taxas e impostos, o comércio interno de um país tem in�uência signi�cativa na geração de recursos aos governos. Da mesma forma, se aplica ao comércio internacional, somente modi�cando o fato gerador do imposto. Isto pois no comércio internacional se exportam impostos, entretanto, cria-se o imposto alfandegário, o que signi�ca que para uma mercadoria entrar no país ela será taxada conforme a política econômica do país que está importando (NOGAMI; PASSOS, 2016). Assim, por meio da política alfandegária, os governos poderão distorcer o livre comércio, interferindo no comércio internacional. Taxa de Câmbio A taxa de câmbio é o valor, em moeda nacional, em comparação com uma unidade de moeda estrangeira. Isto é, “a taxa de câmbio é o preço de uma moeda em termos de outra. Obviamente, há pelo menos tantas taxas de câmbio quanto moedas estrangeiras” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 537). No Brasil, a moeda internacional de referência é o dólar americano. Assim, se um dólar americano vale, por exemplo, R$ 5,00, a taxa de câmbio entre as duas moedas é: US$ 1,00 = R$ 5,00. “No Brasil, as divisas são monopólio do Estado, que é representado pelo Banco Central. As operações de câmbio, por sua vez, só podem ser conduzidas por meio de estabelecimento bancário autorizado a operar em câmbio pelo Banco Central” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 537). Como a taxa de câmbio é um preço, ela será in�uenciada pela oferta e demanda de divisas, de moeda estrangeira em um determinado país. Neste aspecto, a oferta de divisas depende, em especial, do volume de exportações, pois as moedas estrangeiras recebidas em troca das vendas externas devem ser trocadas por moeda nacional; e da entrada de capitais externos, que devem ser trocados por moeda nacional. Diante disso, ao vender o produto ou serviço no mercado internacional, o importador envia 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 26/40 divisas, isto é, dólares, como pagamento ao Banco Central, obtém os dólares, pagando ao exportador nacional em reais (NOGAMI; PASSOS, 2016). Por sua vez, a demanda de divisas depende: da quantidade de importações, pois os importadores precisam de moeda (dólar) para pagar suas compras realizadas no exterior; e da saída de capitais externos, em forma de pagamento de juros e amortizações de empréstimos etc. (NOGAMI; PASSOS, 2016). Portanto, para realizar transações no mercado internacional, o banco central precisa ter uma reserva de moeda estrangeira, obtida por meio de superávits comerciais ou investimento estrangeiro direto. Neste aspecto, é importante ressaltar que o preço da moeda estrangeira em termos de moeda nacional depende da oferta e da demanda de divisas. Preço esse que, muitas vezes, pode ser controlado pela compra e venda de moeda no mercado �nanceiro pelo Banco Central. Por isso, a importância de o Banco Central possuir uma reserva de moeda, de forma que consiga controlar as volatilidades do mercado de câmbio. Assim, para entendermos um pouco mais sobre isso, devemos compreender o funcionamento dos regimes cambiais �xo e �utuante. No regime de câmbio �xo, a taxa de câmbio é �xa, sendo determinada pelo Banco Central, ou seja, o Banco Central se compromete a comprar e a vender divisas a um preço �xado por ele. Em geral, há um pequeno diferencial entre as taxas de compra e venda para cobrir os custos da transação. Nesse caso, o país �xa sua taxa de câmbio, porém reserva-se ao direito de alterá-la caso enfrente um desequilíbrio fundamental em seu balanço de pagamentos (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 538). Esse sistema possui como vantagem facilitar a tomada dedecisões dos agentes econômicos. Uma vez que reduz as incertezas com relação às expectativas cambiais. Por sua vez, nesse regime cambial o Banco Central deve possuir moeda estrangeira em volume su�ciente para atender a uma situação de dé�cit no Balanço de Pagamentos. “Deve também estar preparado para adquirir qualquer excesso de moeda estrangeira – superávit 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 27/40 no balanço de pagamentos –, aceitando, assim, a perda de graus de liberdade na condução da política monetária” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 538). Isto, pois, quando o governo precisa manter a taxa de câmbio �xa, ele faz isso interferindo na oferta e demanda de moeda estrangeira no mercado �nanceiro, comprando e vendendo moeda (dólar) de forma que ele garanta o preço estabelecido. Entretanto quando ele faz isso, amplia e reduz a oferta de moeda (em reais) na economia, perdendo o controle da política monetária interna, �cando refém da política cambial �xa. Por outro lado, no regime de taxas de câmbio �utuantes, o valor da taxa de câmbio passa a ser estabelecido livremente pelo mercado, pela oferta e a demanda por divisas, sem nenhuma intervenção do Banco Central, isto é, a taxa de câmbio deve se ajustar de forma a equilibrar o mercado de divisas (NOGAMI; PASSOS, 2016). Dessa forma, se ocorrer “excesso de oferta de moeda estrangeira, seu preço cairá, ou seja, a moeda nacional se valorizará. Da mesma forma, se houver excesso de demanda pela moeda estrangeira, o seu preço se valorizará, isto é, a moeda nacional se desvalorizará” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 539). No Brasil, utiliza-se hoje um sistema misto, denominado de �utuação suja, em que a taxa de câmbio é determinada pelo mercado, mas o Banco Central intervém, buscando equalizar os movimentos almejados da taxa de câmbio, de forma a limitar sua instabilidade. Voltando para o cenário das exportações, em um câmbio �exível, comumente, “quanto mais alta a taxa de câmbio, maior deverá ser a quantidade que as �rmas desejarão exportar. Da mesma forma, quanto menor for a taxa de câmbio, menos as �rmas desejarão exportar” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 539). Neste contexto, uma elevação no preço da moeda estrangeira é conhecida como desvalorização cambial. “Assim, o termo desvalorização signi�ca que a moeda nacional passa a valer menos em termos de moeda estrangeira. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 28/40 Reciprocamente, uma diminuição no preço da moeda estrangeira denomina- se valorização cambial” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 542). Cabe destacar que a desvalorização ou valorização cambial interfere nas relações de trocas, uma vez que uma desvalorização estimula as exportações, pois os exportadores poderão receber mais reais por produto exportado. Em contrapartida, desestimula as importações, pois os importadores receberão menos reais por produto importado (NOGAMI; PASSOS, 2016), aumentando, assim, as divisas do país. Por outro lado, os impactos in�acionários de uma desvalorização cambial não podem ser esquecidos, uma vez que ela aumenta o custo dos produtos importados. No caso de fatores de produção importados, uma desvalorização signi�ca aumento nos custos de produção. Se as �rmas repassarem esses aumentos de custo para os preços dos produtos, os preços internos acabam por se elevar (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 543). reflita Re�ita O aumento das exportações e do investimento estrangeiro direto pode levar à expansão de moeda (em reais) na economia? Sim, uma vez que sempre que o banco central trocar dólares que entram no país por reais, isso gera uma expansão monetária na economia, o que pode resultar em maiores níveis de emprego e renda. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 29/40 Além disso, as desvalorizações cambiais aumentam o estoque da dívida externa em reais. Pois, por exemplo, se uma empresa faz um empréstimo no exterior, ela paga em dólares, mas, para isso, precisa trocar real por dólar no banco, e se o dólar estiver mais caro, isso encarece o valor da amortização. praticar Vamos Praticar Leia o excerto a seguir. “Como cada país possui sua própria moeda, com valores diferentes, há necessidade de um ponto de encontro dos compradores de moedas com os respectivos vendedores. Esse ponto de encontro é o Mercado Cambial. Curiosamente, poderíamos conjecturar por que não haveria uma moeda única para todos os países do mundo. Evidentemente, isso traria uma facilidade muito grande para o comércio internacional, porque as operações de câmbio tornar-se-iam desnecessárias”. MAIA, J. M. Economia internacional e comércio exterior . 16. ed. São Paulo: Atlas, 2020. p. 149. A respeito das variáveis macroeconômicas que impactam nos �uxos de comércio internacional, assinale a alternativa correta. a) Na desvalorização cambial, do real frente ao dólar, há um estímulo à exportação, pois os exportadores receberão mais moeda nacional por produto importado. b) As importações representam uma entrada de recursos do país, pois temos de pagar pelos bens que adquirimos externamente. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 30/40 c) A elevação e redução do preço da moeda estrangeira frente à moeda nacional é conhecida como valorização e desvalorização cambial, respectivamente. d) Um aumento e redução do valor da moeda nacional frente à moeda estrangeira é destacado como desvalorização e valorização cambial, respectivamente. e) As valorizações cambiais do real frente ao dólar aumentam as dívidas externas do país, em contrapartida, as desvalorizações reduzem a dívida. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 31/40 Para entendermos os impactos macroeconômicos no comércio exterior, é importante compreendermos inicialmente as variáveis econômicas que são in�uenciadas pelo processo de importações e exportações. Variáveis essas representadas pela renda, taxa de câmbio, preços, barreiras e subsídios ao comércio internacional. Há uma relação direta entre a renda nacional e as importações, uma vez que um “aumento da produção e da renda nacional signi�ca que o país está crescendo e que demandará mais produtos importados, na forma de bens de consumo, de matérias-primas e de bens de capital” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 536). Por sua vez, se a renda mundial aumentar, o comércio mundial também se elevará e as exportações devem aumentar. Assim, há uma relação direta entre as variações da renda mundial e as exportações. ImpactosImpactos MacroeconômicosMacroeconômicos no Comérciono Comércio ExteriorExterior 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 32/40 Já com relação à taxa de câmbio, uma desvalorização cambial resultará em aumento de preço dos produtos importados, desestimulando “as importações que, apesar de manter seus preços em dólares, exigirão mais reais por dólar de produto importado. Nesse caso, existe uma relação inversa entre desvalorização cambial e importações” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 536). Por outro lado, a desvalorização estimula as exportações (relação direta), já que os exportadores receberão mais por dólar, levando também os importadores a adquirir mercadoria interna ao invés de importar, gerando, assim, emprego e renda na economia interna. A elevação dos preços (em moeda estrangeira) dos produtos importados resultará em uma redução das importações. Por isso, há uma relação negativa entre o preço (em moeda estrangeira) dos produtos importados e as importações (NOGAMI;PASSOS, 2016). Por sua vez, um aumento dos preços dos bens internos estimulará a substituição desses bens por similares produzidos no mercado externo, elevando as importações. Isto quer dizer que há uma relação positiva entre os preços internos e as importações. Preços Externos (US$): Uma elevação nos preços externos dos produtos por nós exportados deverá elevar as exportações. Nesse caso, existe uma relação direta entre os preços externos dos produtos produzidos nacionalmente e as exportações. Preços Internos (R$): Um aumento nos preços internos dos produtos exportáveis poderá estimular o aumento das vendas no mercado interno, diminuindo as importações. Nesse caso, existe uma relação inversa entre preços internos e exportações (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 537). A determinação de barreiras tarifárias e não tarifárias às importações pode resultar em uma redução na aquisição de produtos importados. Por isso, pode-se dizer que há uma relação negativa entre a determinação de barreiras tarifárias e não tarifárias e as importações. Os incentivos às exportações podem ser: isenções de impostos, “creditícios (o produtor nacional consegue �nanciamento a juros subsidiados), ou de natureza burocrática, podem estimular as exportações. Existe, então, uma 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 33/40 relação direta entre aumento de incentivos e exportações” (NOGAMI; PASSOS, 2016, p. 537). Observe que de certa forma os �uxos comerciais de um país afetam o seu Produto Interno Bruto (PIB) no curto prazo, uma vez que há recursos (mão de obra, capital e infraestrutura) não empregados. Assim, as variações no comércio in�uenciarão a demanda agregada, o produto e o emprego da economia. Desse modo, a variação do comércio está representada nas contas comerciais da balança comercial de um país, que é um re�exo do equilíbrio entre a poupança e o investimento, da produtividade absoluta ou da riqueza nacional. Assim, para que os ajustes sejam realizados nas contas comerciais de um país, é necessário uma variação na poupança ou investimentos domésticos. Isso, a longo prazo, decorrerá dos movimentos nos preços relativos do país, mediante variações da taxa de câmbio (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012). Neste aspecto, pode-se notar que a taxa de câmbio possui um papel fundamental de equilíbrio na economia, já que as mudanças nas taxas de câmbio são uma forma de ajuste da poupança e o investimento, funcionando como um instrumento que visa garantir que o nível de exportações líquidas equilibre a poupança e o investimento domésticos (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012). Considere, por exemplo, que o governo gere um dé�cit �scal, que levará a um desequilíbrio no mercado poupança–investimento, resultando em um aumento das taxas de juros internas em comparação com as taxas de juros internacionais; o que levará à atração de fundos do exterior e a uma apreciação cambial do país que apresenta dé�cit público (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012). Note que a apreciação tende a resultar em uma redução “das exportações e ao aumento das importações, ou a uma redução das exportações líquidas. Essa tendência continuará até que as exportações líquidas tenham diminuído 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 34/40 o su�ciente para anular a diferença entre poupança e investimento” (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012, p. 509). Cabe destacar que, em uma economia que não pode in�uenciar as taxas de juros internacionais, uma menor despesa pública ou um aumento na poupança privada aumentará a poupança nacional, resultando em uma depreciação da taxa de câmbio até que as exportações líquidas tenham se elevado o su�ciente para equilibrar a elevação na poupança doméstica (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012). Uma elevação do investimento doméstico por causa de uma melhoria do ambiente empresarial, ou aumento das inovações, por exemplo, resultará em um deslocamento da função de investimento. “Isso levará a uma apreciação da taxa de câmbio até que as exportações líquidas diminuam o su�ciente para equilibrar a poupança e o investimento. Neste caso, o investimento doméstico expulsa o investimento externo” (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012, p. 509). Uma elevação das taxas de juros mundiais reduzirá o nível de investimento, o que levará a uma elevação “na diferença entre poupança e investimento, a uma depreciação da taxa de câmbio e a um aumento nas exportações líquidas e do investimento externo. Isso corresponderia a um deslocamento ao longo da curva do investimento” (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012, p. 509). Um aumento do PIB em economias abertas envolve uma grande diversidade de políticas, o que inclui uma estabilidade macroeconômica, direitos de propriedade garantidos e, acima de tudo, um bom retorno de forma previsível para o investimento. “No longo prazo, a forma isolada mais importante de aumentar o produto per capita e os níveis de vida é assegurar que o país adote as melhores práticas tecnológicas nos seus processos de produção” (SAMUELSON; NORDHAUS, 2012, p. 510), uma vez que não adianta possuir uma taxa elevada de investimento, se esses investimentos não podem in�uenciar a taxa de juros internacional. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 35/40 praticar Vamos Praticar Leia o excerto a seguir. “Inúmeras vezes, no Brasil, o governo manteve taxas de câmbio irrealmente baixas para combater a in�ação. Como consequência, houve quedas das nossas exportações, o que ocasionou os fatos anotados em itens anteriores: desemprego e escassez de divisas. Diga-se de passagem, a escassez de divisas levou-nos a moratórias”. MAIA, J. M. Economia internacional e comércio exterior . 16. ed. São Paulo: Atlas, 2020. p. 263. A respeito dos impactos macroeconômicos no comércio exterior, assinale a alternativa correta. a) Uma redução dos preços dos produtos internos incentivará a substituição desses bens por similares produzidos no mercado externo. b) A apreciação cambial tende a resultar em uma elevação nas exportações e uma redução nas importações. c) Os �uxos comerciais são incapazes de afetar o produto interno bruto de um país no curto prazo. d) A redução da taxa de juros doméstica resulta em um deslocamento negativo da função investimento. e) A redução das taxas de juros globais reduz o investimento, elevando a diferença entre poupança e investimento. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 36/40 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 37/40 indicações Material Complementar FILME Babel Ano: 2006 Comentário: Em referência à história da bíblia, Babel é um �lme que trata de diferentes culturas e as interações, muitas vezes difíceis, que ocorrem dentro delas e entre elas. Neste aspecto, o �lme pretende explicar como as diferenças culturais e linguísticas surgiram. Para conhecer mais sobre o �lme, acesse o link a seguir. TRA ILER 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 38/40 LIVRO Economia Internacional Editora: Saraiva Autores: Maria Auxiliadora de Carvalho e César Roberto Leite ISBN: 978-85-472-1374-9 Comentário: Este material de estudos traz em detalhes o avanço das teorias do comércio internacional, com um olhar econômico, e ainda trata da relação das variáveis macroeconômicas e a sua in�uência no comércio internacional, onde explora inicialmente uma economia fechada, isto é, sem comércio externo, e na sequência uma economia aberta, com o comércio externo. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_139/40 conclusão Conclusão Olá, nesta unidade você teve a oportunidade de compreender os aspectos introdutórios que envolvem o comércio internacional. Diante disso, estudamos sobre a evolução das teorias do comércio internacional, compreendendo a importância das teorias de vantagens absolutas e comparativas, nas relações de trocas do mundo atual. Além disso, pudemos entender a política econômica e as bases estruturais e de gestão. Vimos, também, a importância das variáveis macroeconômicas nos �uxos de comércio e o impacto que podem gerar na economia, principalmente a in�uência da variável taxa de câmbio. Ademais, entendemos as relações existentes entre as atividades de comércio exterior e o desenvolvimento macroeconômico. referências Referências Bibliográ�cas APPLEYARD, D. et al . Economia internacional . 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2010. 25/08/2023, 17:10 Ead.br https://codely-fmu-content.s3.amazonaws.com/Moodle/EAD/Conteudo/NEG_POCMEX_20/unidade_1/ebook/index.html#section_1 40/40 CÂNDIDO, E; DO CARMO, J. M. Economia internacional . 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2016. CARVALHO, M. A.; LEITE, C. R. Economia internacional . 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2017. GUEDES, A. L. Negócios internacionais . São Paulo: Cengage Learning, 2007. KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M.; MELITZ, J. M. Economia internacional . São Paulo: Pearson, 2015. MAIA, J. M. Economia internacional e comércio exterior . 16. ed. São Paulo: Atlas, 2020. NOGAMI, O.; PASSOS, C. R. M. Princípios de economia . 7. ed. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2016. SAMUELSON, P. A.; NORDHAUS, W. D. Economia . 19. ed. Dados eletrônicos. Porto Alegre: AMGH, 2012. STRIELKOWSKI, W.; TCUKANOVA, O.; ZARUBINA, Z. Globalization and economic integration: the role of modern management. Polish Journal of Management Studies , v. 15, n. 1, 2017. Disponível em: https://yadda.icm.edu.pl/baztech/element/bwmeta1.element.baztech- 7eae18e3-55b2-4c61-9697-7e7ad3b�5e4/c/Strielkowski_PJMS_15_1.pdf . Acesso em: 04 abr. 2020. https://yadda.icm.edu.pl/baztech/element/bwmeta1.element.baztech-7eae18e3-55b2-4c61-9697-7e7ad3bff5e4/c/Strielkowski_PJMS_15_1.pdf
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