Prévia do material em texto
Profº Dr. Carlos E. D. Scopinho 1- O marketing e os principais conceitos - Definição de marketing; - Introdução e noções básicas de mercado; - Necessidades humanas, Desejos e Demandas dos Clientes; - Valor e Satisfação do Cliente - Produtos, Serviços e Experiências. Fundamentos de Marketing Competências que vamos DESENVOLVER I – VISÃO SISTÊMICA - Articular saberes da profissão com o contexto cultural, ambiental, social e global para compreender a realidade e resolver problemas. II - PENSAMENTO ANALÍTICO - Analisar e interpretar sistematicamente os dados a fim de solucionar problemas III - TRABALHO EM EQUIPE - Realizar trabalhos em conjunto, possuindo flexibilidade para lidar com diferentes perfis de pessoas, reconhecendo a interdependência para o alcance dos objetivos comuns. IV – INOVAÇÃO - Buscar soluções viáveis e inovadoras na resolução de situações-problema V- VISÃO E SENSIBILIDADE DE MUNDO – Interpretar o mundo e as pessoas buscando tendências de bom comportamento socioculturais e econômicos para uma comunicação efetiva. VI – VISÃO E SENSIBILIDADE DE MUNDO – Interpretar o mundo e as pessoas buscando tendências de comportamento socioculturais e econômicos para uma comunicação efetiva. VII - PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO - Posicionar o cliente estrategicamente, de forma diferenciada e competitiva no seu mercado de atuação. VIII - PERSUASÃO – Desenvolver e aplicar estratégias de persuasão com o objetivo de influenciar o consumidor na escolha de um determinado produto ou serviço. ? ? ? Qual a data do calendário Promocional que Foca no segmento de chocolates redesign da marca novo logo nova identidade nova tipologia incorpora um monograma head de design da Cacau Show, Rafael Altavista tendências de varejo estratégia de ampliar seu portfólio e lança um espaço de experiência do café Com cores mais sóbrias e materiais nobres, o projeto foi desenvolvido pelo escritório de arquitetura norte-americano JGA. O local é apresentado como um ambiente exclusivo e aconchegante, trazendo o conceito de cozinha gourmet. O espaço traz dois grandes ícones: o primeiro é uma grande janela aberta, aplicada em toda a esquina da fachada, que será um balcão onde consumidores poderão, ao sentar para degustar o café, ver o interior da loja e assistir ao preparo de sobremesas exclusivas. O segundo é uma luminária composta por fouets cobreados, que ambientam essa “cozinha contemporânea”. ? ? ? O que é MARKETING O que é MARKETING • São ESTRATÉGIAS para... • 1. Atrair, conquistar e manter clientes. • 2. Divulgar produtos, serviços e marcas. • 3. Atender as necessidades e desejos do mercado. Não é propaganda... Não é técnica de vendas... Para Kotler (2006), “ Marketing é a atividade humana dirigida para a satisfação das necessidades e desejos, através dos processos de trocas”. Para Cobra (1992), “ processo de planejamento e execução desde a concepção, apreçamento, promoção e distribuição de ideias, mercadorias e serviços para criar trocar que satisfaçam os objetivos individuais e organizacionais”. (Re)definindo o Marketing? É um conjunto de planos/processos com a intenção de prospectar e/ou reter demandas (segmento/target). QUAIS AÇÕES DE MARKETING JÁ SÃO PRATICADAS ATUALMENTE OU QUAL VOCÊ CONHECE? praticando Escreva no chat Plano de Negócios de Marketing • Um plano de negócios simplesmente não existe sem a definição de um produto ou serviço, do local onde esse item será vendido, qual é o público-alvo desejado, de seu preço e de como a unidade de negócio fará para realizar suas vendas. • Em síntese, todas essas informações são obtidas e explicadas ao longo de um plano de marketing e é justamente por isso que ele é uma parte essencial do plano de negócios. PRODUTO / SERVIÇO • Tudo aquilo capaz de satisfazer necessidades e desejos dos consumidores Necessidade humana é um estado de privação de alguma satisfação básica. Desejo são carências por satisfações específicas para atender a estas necessidades mais profundas. Demanda são desejos por produtos específicos que são respaldados pela habilidade de disposição de comprá-los Fundamentos de marketing versus Pirâmide de Maslow Fundamentos de marketing versus Pirâmide de Maslow Estrutura de fluxos em uma moderna economia de troca Marketing Interno Marketing Socialmente Responsável Marketing Integrado MARKETING HOLÍSTICO ORIENTAÇÃO DE MARKETING HOLÍSTICOMarketing de Relacionamento MAPA CONCEITUAL MARKETING Inexistente, em caso de desinteresse ou indiferença Marketing 1.0 versão Marketing 2.0 versão Marketing 3.0 versão Marketing 4.0 versão Marketing 5.0 versão Trata-se do modelo tradicional, completamente passivo para as demandas dos consumidores e focados no conhecimento das marcas, produtos e as características que as diferenciam de seus concorrentes. Era o Marketing original que começou a utilizar o Mix ou composto de Marketing, ou como era conhecido popularmente: os 4 Ps: Produto, Preço, Praça e Promoção. Busca atingir o lado emocional dos consumidores. Converte os consumidores em embaixadores da marca. Apoia causas justas, demonstra responsabilidade social e ambiental corporativa. Utiliza o Marketing sensorial para atingir os 5 sentidos do consumidor. Envolve o consumidor de uma forma invasiva, sem, que, no entanto, seja intrusivo. Devido à grande passividade gerada pelo Marketing 2.0, Philip Kotler desenvolve o Marketing 3.0. Baseia-se na definição de Marketing com o objetivo de criar um ambiente melhor para os consumidores. Com a passividade abandonada na versão anterior, surge este nova versão de Philip Kotler em 2010. Seus planejamentos estão totalmente apoiados nos anteriores para definir o objetivo do marketing como o de um lugar para criar um mundo melhor. O Foco se volta para o cliente durante o início dos anos 90 e se tenta associar o produto às características e perfil dos consumidores de uma forma genérica. São incluídos os 4 Cs: Consumidor, Custo, Conveniência e Comunicação. Utilizou-se a Internet, onde os consumidores poderiam encontrar todas as informações dos milhares de produtos que estes poderia pesquisar através de um computador. Assim, o consumidor poderia encontrar não apenas o produto que queria, mas outros que pudessem substituir o que procurava. Atua no conhecimento não apenas dos consumidores atuais, mas dos futuros. Inicia a busca por consumidores via Internet, com determinadas necessidades e desejos que possam ser atendidas pelo produto genérico, customizado ou com pequenas alterações, antecipando o que o consumidor iria buscar. Quase tudo é baseado na Internet, aplicativos, sites, portais, blogs. Os fabricantes trocam as lojas físicas com altos custos, por sites de venda. Versões do Marketing É a ação de projetar a oferta e a imagem da empresa para que Ela ocupe um lugar diferenciado na mente do público-alvo. Philip Kotler Falta algo ? ? ? PRODUTO PREÇO PROMOÇÃO PRAÇA Produto É algo (tangível ou intangível) que possa ser oferecido a um mercado para sanara um desejo, ou necessidade. Preço Componente do mix de marketing que gera receita e é um dos principais elementos na determinação da participação de Mercado de uma empresa e de sua rentabilidade. Promoção É a estratégia de divulgação que envolve tanto o ambiente on-line como off-line – COMUNICAÇÃO. Praça É a partir da distribuição/seu ponto de venda que o consumidor terá acesso a oferta do produto. PREÇO Estratégia de penetração Método cost-plus de formação de preço Produto-chamariz outros PRAÇA / DISTRIBUIÇÃO / PONTO DE VENDA Canal múltiplo Atacadista Local – Exportação Internet PROMOÇÃO Propaganda – Publicidade Recomendações Ofertas especiais PESSOAS Fundadores Colaboradores Cultura Atendimento ao Cliente PROVA FÍSICA Histórias dos usuários Recomendações Instalaçõesda empresa Entusiasmo oriundo da percepção do cliente PROCESSO Serviço de entrega Reclamações Tempo de resposta PRODUTO PRODUTO Tecnologia do design Usabilidade Utilidade Valor Qualidade Marca Garantia PREÇO PROMOÇÃO PRAÇA PESQUISA PROVA FÍSICA PROCESSO PESSOAS Produto Preço Promoção Praça 4P’s – Marketing Mix McCarthy, 1960 Produto Preço Promoção Pessoa Praça 5P’s – Marketing Mix Judd, 1987 Produto Praça Promoção Public Opinion formationPolitical power 6P’s – Marketing Mix Kotler, 1984 Preço Formação de Opinião PúblicaPoder político Produto Praça Pessoa Process 7P’s – Marketing Mix Booms & Bitner, 1981 Preço Processo Ambiente Físico Promoção Physical envinment Produto Pessoas Praça Política 15P’s – Marketing Mix Baumgartner, 1991 Preço Promoção Plano Prioridades Public relations Relações Públicas Profit Lucro PosiçãoPerformance Participação Positive Implementations Pesquisa Implementações positivas KOTLER, Phillip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 15 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária). KOTLER, Phillip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SAIBA MAIS... Profº. Ms. Carlos E. D. Scopinho 2. As Orientações ou Filosofias de Marketing - Orientação à Produção - Orientação ao Produto - Orientação às Vendas - Orientação ao Marketing - Orientação Societal FUNDAMENTOS DE MARKETING O que é MARKETING São ESTRATÉGIAS para... 1. Atrair, conquistar e manter clientes. 2. Divulgar produtos, serviços e marcas. 3. Atender as necessidades e desejos do mercado. Vamos pensar em desejos… Vamos pensar em desejos… Vamos pensar em desejos… Vamos pensar em desejos… Vamos pensar em desejos… Vamos pensar em desejos… Vamos pensar em desejos… Vamos pensar em desejos… Ocorre quando uma parcela significativa do mercado rejeita ou não gosta do produto e até mesmo o evita. É toda a procura por produto/serviços prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, não são socialmente bem aceitos, têm sido alvo de estratégias de marketing que possuem campanhas publicitárias que tentam desestimular seu consumo. Quando o target não tem interesse em um produto ou desconhece seus eventuais benefícios, desta forma, é dito que determinado produto tem demanda inexistente. É a demanda mais difícil de ser alterada. É quando os produtos existentes não conseguem atender a todas as necessidades dos consumidores, sempre há um espaço para as tendências (inovações). Neste caso da demanda latente, o objetivo consiste em detectar essas necessidades e verificar a viabilidade comercial de atendê-las. Vários produtos possuem uma sazonalidade em seu consumo. Essa variação pode ocorrer até mesmo durante certos períodos: diário, semanal, mensal e anual. DEMANDA IRREGULAR Ocorre quando as empresas estão satisfeitas com seu volume de negócios. Ou seja, quando o volume de consumidores é satisfatório para a organização. Ocorre quando a empresa não consegue atender à demanda total de seus produtos. ESTADOS DA DEMANDA Um produto pode ter seu consumo diminuído e chegar até mesmo a desaparecer do mercado. Neste caso, o marketing deve verificar o porquê desse processo e, caso seja uma situação irreversível, a retração do produto no mercado não deve ser desfavorável aos shoppers e nem a empresa. DEMANDA INEXISTENTE DEMANDA NEGATIVA DEMANDA INDESEJADA DEMANDA LATENTE DEMANDA PLENA DEMANDA EXCESSIVA DEMANDA DECRESCENTE DEMANDA MARKETING 1.0 A prática do Marketing começou a tomar sua forma até chegar no que conhecemos hoje, com o final da segunda guerra mundial, por conta da crise econômica generalizada da época, o marketing surgiu então como uma comunicação vertical, ou seja, que não possui troca de informações, e focado somente no produto. O mercado consumidor era visto como “compradores em massa com necessidades físicas”. Por isso, o valor dos produtos/serviços era estruturalmente funcional, o objetivo era padronizado e visava ganhar em escala, reduzindo os custos e consequentemente os preços. Um exemplo do Marketing 1.0 foi o modelo de produção em massa criado por Henry Ford em 1914, onde os carros da Ford eram fabricados apenas na cor preta. Isso permitia uma produção em massa com valores mais baixos, afinal, se não existem opções, não se torna necessário dividir as frentes de produção. 1910 - 1960 FORDISMO Política de Empresa Personalizada. Trabalho mecânico. Tecnologia acessível para Todos. Aparição da Classe Social Média. Cadeias Produtivas de trabalho. 1910 - 1960 FORDISMO Política de Empresa Personalizada. Trabalho mecânico. Tecnologia acessível para Todos. Aparição da Classe Social Média. Cadeias Produtivas de trabalho. Com esse modelo, a produção era intensificada e o custo para isso era menor, gerando mais lucro para o negócio e a sociedade era atendida com mais agilidade e eficiência. Além disso, o Marketing 1.0 foi evoluindo e com ele aconteceu também o aprimoramento do produto e a identificação das marcas, afinal, existem evoluções dentro de cada fase. Antes não existia a preocupação de mostrar ao consumidor qual era a marca por trás de um produto. Eles eram vendidos a granel, ou seja, sem embalagem. Mas no Marketing 1.0 as empresas começaram a se diferenciar. Em 1960, Jeromy McCarthy apresentou os 4 Ps do Marketing. Já em meados do século 1920 com o aumento da competitividade cresceu, assim como a necessidade pela busca por diferenciações e inovações, marcando o fim do Marketing 1.0. O marketing surgiu para suprir necessidades, suas técnicas também. Por conta disso começou a alta competitividade do mercado. Finalmente, com a modificação do mercado o consumidor se converteu em vista da grande quantidade de opções disponíveis, as pessoas ficaram cada vez mais exigentes e, por isso, passaram a buscar sempre pelo melhor custo-benefício. As três Eras da Administração SÉCULO XX ERA CLÁSSICA 1900 - 1950 ERA NEOCLÁSSICA 1950 - 1990 ERA DA INFORMAÇÃO APÓS 1990 Início da industrialização Estabilidade Pouca mudança Previsibilidade Regularidade e certeza Administração Científica Teoria Clássica Relações humanas Teoria da Burocratização Aparição da Classe Social Média. Desenvolvimento Industrial Aumento da mudança Fim da previsibilidade Necessidade de inovação Teoria Neoclássica Teoria estruturalista Teoria comportamental Teoria de sistemas Teoria da contingência Tecnologia da Informação Globalização Ênfase nos serviços Aceleração da mudança Imprevisibilidade e incerteza Ênfase na: Produtividade Qualidade Competitividade Cliente Globalização Fo nt e: C hi av en at o, 20 00 . MARKETING 2.0 Com chegada então a etapa do Marketing 2.0, consequentemente acabou sendo a estrutura para outras bases como os seguintes modelos seguintes (3.0 e 4.0). Essa fase teve início por volta da década de 1970, e seu auge ficou conhecido mundialmente só em 1993. Nesse momento o objetivo do Marketing não era simplesmente vender produtos, pois a satisfação do cliente passou a ser prioridade, por isso surgiu o conceito de target (público-alvo). O conceito mostrou ainda que era fundamental entender as necessidades emocionais do target, por isso os estudos sobre consumidores evoluíram e foram se aprimorando no decorrer dos períodos. Os estudiosos identificaram que era preciso oferecer uma proposta de valor funcional e emocional. Com isso, as pessoas não eram mais somente compradores em massa com necessidades em comum e, sim, consumidores com o desejo primordial de diferenciação. O desejo era ser diferenciado, dando força ao conceito de status pessoal. Em meio a essa fase as marcas começaram a deixarde ser meramente funcionais, para começar a oferecer um diferencial ao seu público. Marketing 2.0 década de 1970, e seu auge ficou conhecido mundialmente só em 1993. Nesse momento o objetivo do Marketing não era simplesmente vender produtos, pois a satisfação do cliente passou a ser prioridade, por isso surgiu o conceito de target (público-alvo). Visceral eu quero isso! É tão bonito Então eu quero! Me faz sentir inteligente! Eu posso contar história sobre isso e sobre mim! Reflexivo Me completa! Comportamental eu posso dominar! Como o status estava em ascensão, e não era somente uma imagem de “poder aquisitivo”, o próprio arquétipo do poder como um todo era utilizado nas divulgações dos produtos. Nesse sentido, as empresas começaram a contemplar por técnicas que visam despertar os sentimentos e as sensações com seus produtos e serviços que gerava interesse no consumidor, já que ao adquirirem determinado produto eles também aspiravam suas qualidades para si. Foi nesse estágio que as empresas começaram a adotar táticas diferentes para gerar interesse no consumidor, como o uso das personalidades (celebridades) e suas qualidades para criar credibilidade e reconhecimento. Ainda, com o surgimento do Marketing 2.0 um ponto de atenção definiu a sensibilidade para as empresas: A produção de sentido não se resumia somente a marca, desta forma, era preciso despertar as emoções e as impressões de valor agregado. Com isso as empresas passaram a investir cada vez mais em sua imagem, sendo necessário compreender o que elas desejam transmitir para os clientes. O valor dos produtos foram associados a essa construção. Por consequência, para que o cliente pagasse pelo valor tangível da marca, era preciso se destacar no meio de outros tantos. “É mais fácil construir uma imagem do que recuperá-la”. Uma empresa que constrói uma imagem forte, se sobressai sobre aquelas em que o público não enxerga valor agregado. O que geralmente as Empresas fazem neste caso? “É mais fácil construir uma imagem do que recuperá-la”. Uma empresa que constrói uma imagem forte, se sobressai sobre aquelas em que o público não enxerga valor agregado. Desta maneira, as empresas que começaram a baixar o preço de seus produtos sem qualquer razão específica como calendário promocional, datas sazonais entre outras, e começaram a ser percebidas da seguinte forma: Ou o antigo valor ofertado era maior do que o produto realmente valia, ou o produto não tinha a qualidade que deveria ter. Isso aconteceu com a empresa de tabaco Philip Morris, em 1993, quando anunciou que cortaria 20% do preço dos cigarros Malboro, com o intuito de concorrer com as empresas que ainda não tinham poder de marca e possuíam preço baixo. Philip Kotler afirmou que é: mais importante fazer o que é estrategicamente correto, do que imediatamente lucrativo. R O I Porém, o que era para ser lucro, se tornou prejuízo e dos grandes, pois neste mesmo dia o preço das ações de todas estas empresas despencou. Isso aconteceu, pois na mente das pessoas, se uma empresa deste porte estava tão desesperada para concorrer com empresas que só tinham foco no preço e não na qualidade, talvez o valor cobrado anteriormente não fosse alinhado com o que o produto realmente valia. Isto afetou não apenas a lucratividade do negócio, mas também a credibilidade dele. Por isso, Philip Kotler afirmou que é: mais importante fazer o que é estrategicamente correto, do que imediatamente lucrativo. R O I Falando em estratégia assertiva, uma nova necessidade surgia na sociedade após a virada do século. As pessoas começaram a mudar seus hábitos de consumo por conta do novo tema que emergiu: o aquecimento global. E as empresas tiveram que dar foco estratégico nessa questão. Por conta desse novo cenário, a população estava ficando mais consciente e uma nova geração de consumidores estava crescendo com novos valores. O ponto de destaque agora não era mais apenas se uma marca é melhor que a outra ou não, mas se as ações dela são realizadas em prol de um bem maior. Comunicação Distribuição e Logística Comércio eletrônico Força de vendas Produto e serviços Design Marca Embalagem Preço SIM Análise dos ambientes de Marketing Análise da Competitividade Controles internos Macro Ambiente Auditoria de Marketing Adaptação Ativação Adaptação Ativação Análise Avaliação MARKETING 3.0 Com o progresso da internet no início do século e o aquecimento global como assunto principal, as pessoas começaram a ficar mais conscientes. Por conta disso, as empresas perceberam que era preciso se adaptar novamente ao mercado. Desta vez, se fazia necessário compreender que o foco eram os valores pessoais, logo, o consumidor começa se preocupar mais com o desenvolvimento mundial, e acabou por se engajar nas causas pertinentes ao planeta, como: auxiliar nas razões humanas e ambientais, proteção aos animais e as ações de sustentabilidade. Nesse momento o Marketing deixa de tratar os consumidores apenas como compradores e começa a oferecer propostas de valor funcional, emocional e espiritual. O principal foco do objetivo é fazer do mundo um lugar melhor. Além do mais, as técnicas de Marketing também avançaram e, com isso foi percebido que um dos estágios mais importantes da venda é o pós-compra. Entende-se que não bastava mais somente se diferenciar e vender, mas sim fidelizar o consumidor, pois um cliente satisfeito enxerga o valor tangível e intangível da marca, oferecendo chances menores de realizar compras com a concorrência, e por consequência, de realizar recomendações. Sabe-se que, um cliente fidelizado pode oferecer maior lucro para a uma empresa, pois, certamente irá recomprar, já que o mesmo sentiu confiança no seu trabalho prestado. De fato, isso gera maior lucratividade para uma empresa, pois um novo cliente conta com um custo de aquisição, isto é, um investimento a mais feito pela empresa. Enquanto que o cliente fidelizado não necessita de investimento para ser conquistado, logo a empresa obtém melhores resultados e com ações mais rápida. Existe ainda a possibilidade de um cliente fidelizado se tornar um multiplicador da marca, justamente por acreditar em seus valores, gerando assim outros novos clientes e, consequentemente, aumenta o faturamento da empresa também. Tais estratégias ganharam forças, eis que surge então o Marketing de Relacionamento, o qual visa manter um contato próximo com os clientes através de uma formatação personalizada. lealdade do consumidor customer loyalty Promoção Interação / Conexão Análises Ordem DATABASE Comunicação Documentação CRM Porém, como cada grupo de pessoas se diferencia pelas atitudes e estilos de vida, para isso é utilizado a segmentação ou fragmentação de públicos. Maiores foram as forças durante a evolução do consumo, e o Marketing de Relacionamento se aprofundou ainda mais com o surgimento das redes sociais, logo, elas são capazes de realizar essa segmentação de público de forma ágil. Por conta da forte inserção das redes sociais e do mercado on- line, as empresas foram deixando de focar na divulgação em massa e passaram a direcionar suas ações para públicos específicos. As táticas de Marketing Direto, ou seja, ferramentas como cartas, flyers e telemarketing foram avançando com a internet e os anúncios em redes sociais começavam a surgir com mais força, assim como e-mails direcionados e newsletters segmentadas. Desta forma originou-se o Marketing Digital e as empresas começaram a perceber que melhor do que bombardear os consumidores de anúncios, era atraí-los com o que de fato lhe interessava, e nada melhor do que utilizar a internet para isso. marketing de conteúdo marketing de busca outdoors MARKETING 4.0 Alguns estudiosos defendem que o Marketing 4.0 ainda não é uma realidade para todos os países. Inclusive, no Brasil a estratégia ainda se pauta no Marketing 3.0, mas jácomeçamos a ver os indícios atuantes do Marketing 4.0. O Marketing 4.0 é o marketing focado nos sentimentos humanos, das transformações sociais, dos textos bem elaborados, que tocam no coração, na razão e na consciência do consumidor. A diferença entre o Marketing 3.0 para o 4.0 é reduzida, mas relevante, o eixo é na internet e na geração de conteúdo. O objetivo visa atrair consumidores através de conteúdos significativos e bem segmentados. INBOUND OUTBOUND Comunicação Aberta Seu produto ou serviço é encontrado por pessoas interessadas Relacionamento duradouro Maior engajamento Comunicação Unilateral Você anuncia seu produto ou serviço para uma grande Audiência Oferta direta Menor engajamento Não objetiva mais empurrar (push) produtos para o consumidor, mas atraí- lo (pull) até o site ou canal de vendas digital e consequentemente a página da empresa. O Marketing 4.0 está intimamente em conexão com a internet, ao Marketing de Conteúdo e ao Inbound Marketing, em que o conceito é de atrair, converter, fechar e encantar os consumidores. Isso é feito através da personalização de conteúdo direcionado ao interesse do cliente. Conservaties /Anti-innators Conservação da tendência Trend Creators Criação das tendências Trendsetters - Fabricação de sua existência Trend Followers - Seguidores de tendências Early mainstreamers - Estágio inicial da apresentação da tendência Mainstreamers Tendência de ver o mundo sob o nosso ponto de vista Late mainstreamers Estágio avançado da tendência Fonte: https://rockcontent.com/blog/o-que-e-inbound-marketing/ <acesso em 15/08/2019> https://rockcontent.com/blog/o-que-e-inbound-marketing/ Comunicação integrada de Marketing Ferramentas As principais ferramentas que merecem destaque quando falamos de comunicação integrada são: publicidade. marketing direto, marketing de conteúdo, endomarketing e venda direta. Comunicação integrada de Marketing O que é? A comunicação integrada de marketing pode ser definida, segundo Kotler, como o conceito de análise de todas as Funções estratégicas de cada uma das atividades de comunicação. Canais de Comunicação Todos os canais de comunicação da empresa devem ser ordenados e coordenados, sempre focando no objetivo de passar uma mensagem coerente com a visão e os valores... Como fazer? É necessário que a empresa consiga reunir em todas as suas estratégias de comunicações institucionais, mercadológicas internas uma única Mensagem. Comunicação Interna Comunicação Institucional Comunicação Mercadológica Comunicação Administrativa (fluxos) Redes formais e informais (veículos) Relações Públicas Jornalismo Empresarial Assessoria de Imprensa Editoração Multimídia Imagem Corporativa Propaganda Institucional Marketing Social. Marketing Cultural Marketing Propaganda Promoção de Vendas Feiras e Exposições Marketing Direto Merchandising Venda Pessoal Mensagem Unificada Estratégias Inovadoras Estratégias Tradicionais Estratégias Complementares Comunicação integrada de Marketing Imagem meramente ilustrativa – Fonte: Google Image, adaptado pelo autor, 2019. KOTLER, Phillip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 15 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária). KOTLER, Phillip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária). CROCCO, Luciano; et all. Fundamentos de Marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aula 03 – 2021/2 Profº. Ms. Carlos E. D. Scopinho 3. Os ambientes de marketing Macroambiente FUNDAMENTOS DE MARKETING COMPETÊNCIAS I – ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS III – ATINGIR OBJETIVOS IV – ADAPTAR-SE À MUDANÇA X– NEGOCIAÇÃO - Conciliar interesses visando estabelecer acordos com pessoas e grupos internos ou externos, gerindo adequadamente os conflitos a fim de alcançar os resultados desejados. XI- EMPREENDEDORISMO - Propor formas criativas e inovadoras para resolver problemas e/ou criar novos negócios, produtos ou serviços. XII – VISÃO ESTRATÉGICA - Analisar e avaliar o ambiente interno e externo e formula objetivos e estratégias gerenciais, a partir da gestão e governança por processos. XIII - ORGANIZACIONAL - Desdobrar a estratégia corporativa para construção de valor, levando em consideração a organização, os ambientes e a pesquisa de mercado. XV - PERSUASÃO - Desenvolver e aplicar táticas de persuasão na construção e entrega de valor. DEFINIÇÃO A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise ambiental, sendo a base da gestão e do planejamento estratégico numa empresa ou instituição. Graças à sua simplicidade pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário. SOBRE A FERRAMENTA O ambiente de marketing é constituído de atores e forças externas que afetam a capacidade da administração de desenvolver e manter bons relacionamentos com o mercado-alvo. Inclui: Microambiente – consiste em forças próximas à empresa que afetam sua capacidade de servir seus clientes Macroambiente – consiste em forças sociais maiores que afetam todo o microambiente. O ambiente de marketing O ambiente de marketing Exemplos de potenciais influências dos fatores: •Fatores demográficos: Atingem a dimensão do mercado, a composição e oferta de recursos humanos, características dos clientes, afetando em produtos e serviços; •Fatores socioculturais: Atingem comportamento e atitudes dos consumidores; •Fatores econômicos: O PIB (produto interno bruto), nível salarial, taxa de inflação, a balança comercial, entre outros, são indicadores importantes para a previsão e antecipação das mudanças; •Fatores político-legais: resultam de um processo político, englobam: estabilidade econômica, leis trabalhistas, políticas econômicas, impostos, entre outros. Tais fatores controlam, restringem ou incentivam o comportamento empresarial; •Fatores tecnológicos: Atingem o nível de desenvolvimento tecnológico da sociedade ou de um setor. Tais fatores influenciam nos produtos e serviços oferecidos. Ambiente contextual “Inclui todos os fatores que existem fora dos limites da organização, mas que independem da ação dela, tais como: fatores econômicos, político-legais, socioculturais, demográficos ou tecnológicos” (SOBRAL; PECI, 2008). AMBIENTE EXTERNO - Macroambiente Econômico Tecnológico Demográfico Político / Legal Sociocultural Global Ambiente Setorial Ameaças de novos entrantes Poder dos fornecedores Poder dos compradores Produtos substitutos Intensidade da rivalidade Ambiente da concorrência “É o contexto no qual as organizações existem e operam, sendo constituído pelos elementos que se encontram fora dos limites da organização” (SOBRAL; PECI, 2008). Qualquer organização é interdependente do ambiente externo, pois alimenta-se dele com insumos e recursos e devolve produtos e serviços. Ambiente Contextual e Operacional. Exemplo (concorrentes): Os concorrentes podem satisfazer as mesmas necessidades dos seus clientes ou consumidores, por isso é imprescindível que a empresa conheça ambos (concorrentes e clientes), buscando adequação para oferecer valor aos seus clientes. A análise do concorrente irá conferir vantagem competitiva sustentada. Referências: GAMA, Cláudio Márcio Araújo da. Estratégia: o ambiente organizacional, 2013. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/estrategia-o-ambiente-organizacional/70336/> Acesso em: 17 set. 2017. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. Ambiente operacional “É a parte do ambiente externo diretamente relevante para o alcance dos objetivos da organização” (SOBRAL; PECI, 2008). É formado pelasforças, atores e instituições que influenciam negativamente ou positivamente. Engloba: fornecedores, clientes ou consumidores, concorrentes, agências governamentais, entre outros. Por estar interligada com a atuação da organização, assume traços exclusivos e diferentes de uma organização para outra. PRODUTOR PRODUTOR PRODUTOR PRODUTOR Consumidor Consumidor Consumidor ConsumidorAtacadista Atacadista Distribuidor Varejista Varejista Varejista http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/estrategia-o-ambiente-organizacional/70336/ O ambiente de marketing - Crescimento da População Mundial. A população mundial está mostrando um crescimento explosivo, resultando em grandes preocupações, por duas razões. - A primeira é o fato de existirem ou não recursos necessários para suportar a vida humana. - A segunda é que o crescimento populacional é mais alto em países e comunidades que não podem suportá-lo. O MACROAMBIENTE Demográfico: • Composição Etária da População - As populações variam em seu composto etário, podendo ser divido em 6 grandes grupos etários: pré-escolares - crianças em idade escolar, adolescentes, adultos jovens (25 a 40 anos de idade), adultos de meia idade (41 e 65 anos) e adultos mais velhos (acima de 66 anos). • Mercados Étnicos - Os países variam em termo de composição étnica e social, sendo que cada grupo populacional possui desejos e hábitos de compra específicos. Todavia, os profissionais de marketing não devem generalizar os grupos étnicos, pois dentro de cada grupo há consumidores diferentes entre si. O MACROAMBIENTE Demográfico: • Padrões de Moradia - A moradia tradicional é constituída de marido, mulher e filhos, com derivações para avós, mas existe uma tendência de crescimento de moradia de pessoas solteiras, casados sem filhos, casados do mesmo sexo. Cada grupo possui um conjunto de características de necessidades e hábitos diferentes de compra. As empresas devem cada vez mais considerar as necessidades especiais de moradia, que ora vem crescendo mais do que a moradia tradicional. O MACROAMBIENTE Demográfico: • Níveis de Instrução - A população de qualquer sociedade é classificada em cinco grupos educacionais: - Analfabetos; - Primeiro e segundo graus incompletos; - Primeiro e segundo graus completos; - Graduados universitários; e - Graduados em cursos de formação profissional. • Movimentação Geográfica da População - Vivemos um período de grandes movimentações, com migrações internas e entre países. O movimento populacional ocorre em tempos normais, quando as pessoas migram de áreas rurais para urbanas e depois para os subúrbios das grandes cidades. Desta forma as pessoas fazem grandes diferenças em suas preferência por bens e serviços. • Mudança de um mercado de massa para micromercados - O efeito de todas essas mudanças é a fragmentação do mercado de massa e numerosos micromercados diferenciados por idade, sexo, antecedentes étnicos, educação, estilo de vida e assim por diante. O MACROAMBIENTE Demográfico: • Distribuição de Renda - As nações variam muito no nível e na distribuição de renda. Um determinante importante é a estrutura industrial do país. Há cerca de quatro tipos de estruturas industriais: 1. Economias de subsistência (produzem, consomem e trocam o restante da produção); 2. Economias exportadoras de matérias-primas (grande parte da renda provém da exportação de determinado recurso); 3. Economia em fase de industrialização (fabricação = 10 a 20% PIB); 4. Economias industrializadas (exportam bens manufaturados em troca de matérias- primas ou produtos semiacabados). O MACROAMBIENTE Econômico: • Distribuição de Renda - A distribuição de renda está relacionada com a estrutura industrial de uma nação, mas é também afetado pelo sistema político. Frequentemente, o especialista de marketing distingue países com cinco padrões diferentes de distribuição de renda: - Renda muito baixa; - A maior parte da renda muito baixa; - Renda dividida em muito alta e muito baixa; - Renda equilibrada entre baixa, média e alta; - A maioria da população com renda média. O MACROAMBIENTE Econômico: • Poupança, Endividamento e Disponibilidade de Crédito - Os gastos de consumidor são afetados por seus níveis de poupança, empréstimo e pela disponibilidade de crédito. Os profissionais de marketing devem ficar atentos às mudanças na renda, custo de vida, taxa de juros, poupanças e nas condições de empréstimos. Essas mudanças podem ter alto impacto, principalmente quando os produtos da empresa são altamente dependentes do nível de renda e da sensibilidade ao preço. Grandes convulsões políticas podem ter fortes efeitos sobre as economias de países em desenvolvimento e seus ciclos de negócios. Ciclos de Negócios = padrão do nível de atividade comercial, que atravessa as etapas de prosperidade, recessão e recuperação. O MACROAMBIENTE Econômico: • Responsabilidade com o ambiente natural – os profissionais de marketing descobriram que a consciência ambiental é muitas vezes não só necessária como lucrativa. Em muitas organizações, essa consciência inclui o Marketing Verde, ou seja, atividades de marketing destinadas a minimizar os efeitos negativos sobre o ambiente físico ou melhorar sua qualidade O MACROAMBIENTE Ambiente Natural: A capacidade de fornecer bens ou serviços pode ser influenciada também pelo clima. Além disso, as atividades da organização podem afetar o ambiente natural gastando ou repondo recursos ou aumentando ou reduzindo a poluição. O ambiente natural envolve os recursos naturais disponíveis para a organização ou afetados por ela. O ar, a água, os minerais, as plantas e os animais podem ser parte do ambiente natural de uma empresa, sendo ou não utilizados por ela para produzir seus bens ou serviços. Uma das forças mais intensas que molda a vida das pessoas é a tal da tecnologia. As novas tecnologias que proporcionam valor superior na satisfação de necessidades estimula os investimentos e a atividade econômica. A nova tecnologia gera importantes consequências a longo prazo, nem sempre previsíveis. O profissional de marketing deve observar as tendências tecnológicas. Quando as organizações não acompanham as mudanças, a tecnologia torna-se uma ameaça. Aceleração no Ritmo das Mudanças Tecnológicas - Os produtos comuns de hoje, não estarão disponíveis daqui a 30 anos, como exemplo há 30 anos não tínhamos o computador, fax, relógios digitais, gravadores de CD. Isto no futuro irá gerar impacto substancial no consumo e no comportamento de compra das pessoas. O MACROAMBIENTE Ambiente Tecnológico: • Oportunidades Ilimitadas para a Inovação - Os cientistas de hoje estão desenvolvendo um número substancial de novas tecnologias que revolucionarão novos produtos e processos de produção. Os trabalhos mais frequentes são: biotecnologia, eletrônica de circuitos integrados, robótica e ciência dos materiais. • Variações dos Orçamentos de Pesquisas e Desenvolvimento - Muitas empresas estão buscando pequenas melhorias nos produtos em vez de arriscarem recursos em grandes inovações. Mesmo empresas que desenvolvem pesquisa básica como exemplo, Du pont, Bell Laboratórios, Pfizer, estão agindo desta forma e com muita cautela. Cada vez mais, as grandes pesquisas estão sendo feitas em forma de consórcios de empresas, em vez de empresas isoladas. O MACROAMBIENTE Ambiente Tecnológico: • Regulamentação mais rigorosa - À medida que os produtos ficam mais complexos, é necessário assegurar a segurança do usuário do produto, consequentemente, os órgãos governamentais tem expandido seus poderes para investigar e proibir os produtos potencialmente inseguros. As empresas devem estar conscientes dessas legislações quando propuserem, desenvolverem e lançarem seus novos produtos no mercado. O MACROAMBIENTE Ambiente Tecnológico: As decisões de marketing são fortemente afetadas por desenvolvimentos do ambiente político e legal. Este ambiente é composto de leis, órgãos governamentais e grupos de pressão que influenciame limitam várias organizações e indivíduos na sociedade. Às vezes, essas leis criam novas oportunidades e negócios. Uma organização não funciona estritamente de acordo com seu próprio conjunto de regras. Esse ambiente influencia as estratégias de marketing por meio de leis, regulamentações e pressões políticas. As leis e regulamentações cobrem muitas atividades de marketing, entre elas teste de produtos, embalagem, política de preços, propaganda e vendas para menores. Afinal , manter-se dentro das leis não só ajuda as organizações a evitar multas e processos, como também a promover a confiança entre os clientes. O MACROAMBIENTE Ambiente Político e Legal: COMO AS LEIS FEDERAIS AFETAM O MARKETING - Promoção da concorrência leal Leis que limitam a estratégia de produto Leis que limitam a estratégia de preços Leis que limitam a estratégia de distribuição Leis que limitam a estratégia de promoção O MACROAMBIENTE Ambiente Político e Legal: Como as Leis Federais afetam o Marketing a) Promoção de concorrência leal; b) Leis que limitam a estratégia de produto; c) Leis que limitam a estratégia de preço; d) Leis que limitam a estratégia de distribuição; e) Leis que limitam a estratégia de promoção. A sociedade em que as pessoas se desenvolvem molda suas crenças, valores e normas. As pessoas absorvem, quase inconscientemente, uma visão de mundo que define seu relacionamento consigo mesma, com outras pessoas, com organizações, com a sociedade, com a natureza e com o universo. O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): Visões de Si Próprio - As pessoas variam em ênfase relativa que colocam na autogratificação, porém, estão mais cautelosas com seus gastos e mais orientadas para o valor de suas compras. Estão passando por momentos difíceis e não podem mais confiar na continuidade do emprego e no aumento da renda real. - Visões das Outras Pessoas - Algumas pessoas observadoras têm apontado um contramovimento da “sociedade voltada para ou eu” para a “sociedade voltada para nós”. As pessoas estão preocupadas com os sem-terra, sem teto, com os crimes e as vítimas e outros problemas sociais. Anseiam por relacionamentos sérios e duradouros. Isto mostra uma tendência de um mercado crescente para produtos e serviços de apoio social que promovam relações diretas entre seres humanos. Elas gostariam de viver em uma sociedade mais humana. Visões das Organizações - As pessoas variam suas atitudes em relação às empresas, órgãos governamentais, sindicatos e outras organizações. Uma tendência constante é das pessoas mesmo trabalhando em uma determinada organização, não ser compatível com suas ideias, está trabalhando em troca do seu salário, para propiciar sua sobrevivência. As empresas precisam encontrar novas maneiras de recuperar a confiança dos consumidores e de seus funcionários. - Visões da Sociedade - As pessoas variam em suas atitudes para com a sociedade. Alguns indivíduos a defendem (preservadores), alguns a fazem funcionar (realizadores), outros extraem dela o que podem (exploradores), alguns querem mudá-la (modificadores), alguns procuram algo mais profundo (idealistas) e outros querem abandoná-la (escapistas). Os padrões de consumo frequentemente refletem a atitude social. O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): Visões da Natureza - As pessoas variam em suas atitudes em relação à natureza. Algumas se sentem subjugadas por ela, outras se sentem em harmonia e ainda outras procuram dominá-la. Hoje, as pessoas reconhecem que a natureza pode ser destruída pelas atividades humanas. Visões do Universo - As pessoas variam em suas crenças sobre a origem do universo e de seu lugar nele. À medida que as pessoas perdem sua orientação religiosa, procuram aproveitar mais a “boa vida” e a gratificação imediata. Ao mesmo tempo, qualquer tendência parece criar uma contra tendência, como indicado pela ascensão mundial do fundamentalismo religioso. O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): Persistência dos Valores Culturais Centrais - Pessoas que vivem em uma determinada sociedade tendem a preservar muitos valores e crenças centrais. As crenças e os valores centrais são transmitidos de pais para filhos e reforçados por importantes instituições sociais, escolas, igrejas, empresas e governo. Existência de Subculturas - São grupos com valores compartilhados que surgem de suas experiências de vida ou de circunstâncias especiais. Na medida em que esses subgrupos culturais expressam diferentes desejos e comportamentos de consumo, os profissionais de marketing podem selecionar grupos específicos como mercados-alvo. Mudanças dos Valores Culturais Secundários ao Longo do Tempo Mudanças culturais acontecem, embora os valores centrais sejam muito persistentes. Existe grande interesse na identificação dessas mudanças que podem gerar oportunidades e ameaças ao mercado. O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): RESUMINDO... Modismo: é imprevisível, de curta duração e não tem significado social, econômico e político. Tendências: são mais previsíveis e duradouras. Uma Tendência revela como será o futuro. Megatendências: são grandes mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que se formam lentamente, e nos influenciam por algum tempo. Ações e Situações Resumo MICROAMBIENTE DefiniçãoO Microambiente é composto por fatores próximos à empresa e que, muitas vezes, influenciam em sua capacidade competitiva. Como por exemplo, a política interna, fornecedores, prestadores de serviço, clientes concorrentes e etc. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS As forças (strengths) e fraquezas (weakness) dizem respeito exclusivamente ao que acontece das portas para dentro, são os elementos que temos maior controle. Conhecidos como fatores internos. Se uma marca ainda não é forte no mercado, ou se uma organização está desequilibrada do ponto de vista de gestão da diversidade, estes são elementos que podem ser endereçados a partir de um bom planejamento e sua execução. SWOT REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Contudo, as oportunidades (opportunities) e as ameaças (treaths) estão situadas no que chamados de macroambiente. A crise política brasileira, a crise econômica mundial, a pandemia de Covid-19, todos estão – feliz ou infelizmente – fora do nosso alcance. São os fatores externos. O que podemos e devemos fazer é considerá-los para melhor guiar nossos objetivos de negócio. É aí que a SWOT faz seu papel! SWOT REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Na SWOT nós fazemos uma lista de itens para cada um dos quadrantes. Utilize uma tabela. Em um primeiro momento nós levantamos tudo que conseguirmos pensar daquilo que, de alguma forma, direta ou indiretamente, está correlacionado ao nosso projeto, ideia ou organização. Em seguida entramos no que considero a parte essencial, muitas vezes esquecida, da análise SWOT. O seu cruzamento. O momento em que novamente reorganizamos a informação em mais 4 listas, agora interligadas entre si. SWOT SWOT REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. ESTRATÉGIA OFENSIVA (FORÇAS X OPORTUNIDADES) Como posso aproveitar uma oportunidade, utilizando, para isso, uma de minhas forças? Como uma oportunidade pode potencializar ainda mais as minhas forças? Exemplo: Tenho uma empresa de cosméticos que não testa em animais. Vou aproveitar o aumento de conscientização no tema dos direitos dos animais (oportunidade externa) para fortalecer o branding da minha marca (força interna) na perspectiva da sustentabilidade e responsabilidade social. SWOT REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 2. FORÇAS X AMEAÇAS (ESTRATÉGIA CONFRONTATIVA) Como posso evitar o enfraquecimento de uma de minhas forças perante uma ameaça externa? Como posso aliviar os impactos de uma ameaça externa, utilizando minhas forças para passar por esse momento? Exemplo: Na pandemia de Covid-19 nosso salão de cabeleireiro perdeu muitos clientes (ameaça externa). Vamos utilizar nosso Instagram, que conta com 50 mil seguidores (força interna), para divulgaruma campanha de vouchers que poderão ser resgatados no futuro. SWOT REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 3. FRAQUEZAS X OPORTUNIDADES (ESTRATÉGIA DE REFORÇO) Como posso aproveitar uma oportunidade externa para transformar uma fraqueza em uma força? Como posso superar uma fraqueza ao aproveitar uma oportunidade? Exemplo: Nosso time de futebol caiu para a segunda divisão, e com isso perdemos nosso principal patrocinador (fraqueza interna). Vamos renovar o plano de negócios e captar recursos com empresas menores. O valor do investimento delas é mais baixo, mas podemos diversificar e aumentar a quantidade de financiadores locais (oportunidade externa) pois não temos mais um contrato de exclusividade. SWOT REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS4. FRAQUEZAS X AMEAÇAS (ESTRATÉGIA DEFENSIVA) Como posso minimizar os impactos de uma ameaça, para não expandir ainda mais as minhas fraquezas? Exemplo: Nossa editora de livros ainda não tem uma loja virtual (fraqueza interna). Com o aumento das compras pela internet (ameaça externa), precisamos garantir a fidelização do nosso público atual. SWOT REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Vale destacar que o cruzamento é sempre de um aspecto interno com um aspecto externo. Há quem discorde, mas o cruzamento de dois aspectos externos, por exemplo, não nos ajuda a entender o nosso negócio, já que não podemos controlar nenhum destes fatores. Lembre-se, a matriz SWOT não tem limite de tamanho. Liste a maior quantidade de itens que conseguir, e faça cruzamentos realistas e que realmente poderão ajudar o desenvolvimento de seu projeto. Não se incomode se não conseguir utilizar tudo que levantou, pois vai perceber que ao filtrar os itens você terá mais elementos para a criação posterior de um bom planejamento estratégico. SWOT REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASA análise das 5 Forças de Porter deve fazer parte do Plano de Marketing. É no momento do planejamento das estratégias que você deve olhar para as forças que atuam sobre a sua empresa e definir como você vai se defender delas ou aproveitá-las. No planejamento de marketing, é importante também olhar para dentro e perceber os pontos fortes e fracos da empresa. Eles vão ajudar a definir como ela pode reagir às forças competitivas. A Análise SWOT é o framework mais usado para isso. Inclua a análise no Plano de Marketing REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAs 5 Forças de Porter são um framework de análise das forças competitivas que dinamizam um setor de negócios. São elas: 1.Rivalidade entre concorrentes; 2.Poder de barganha dos fornecedores; 3.Poder de barganha dos compradores; 4.Ameaça de novos entrantes; 5.Ameaça de produtos ou serviços substitutos. 5 Forças de Porter REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASA rivalidade entre os concorrentes tende a ser a primeira força que percebemos quando fazemos a análise externa. Os concorrentes geralmente estão na mira das empresas, porque têm grande influência na sua capacidade de atrair novos clientes e ganhar market share. Diante das opções do mercado, os consumidores podem optar por uma ou outra opção, dependendo do preço e do benefício que as empresas oferecem. Portanto, existe sempre uma disputa pelo consumidor entre os competidores de um setor. O nível de concorrência é influenciado por diversos fatores. Estes são os principais fatores que aumentam a rivalidade entre os players: •Concorrentes numerosos e semelhantes em tamanho e potência; •Crescimento lento da indústria; •Produtos muito semelhantes, sem diferenciação; •Custos fixos ou de armazenamento altos; •Barreiras de saída elevadas, como custos fixos de saída, barreiras emocionais e restrições governamentais. Força 1: rivalidade entre concorrentes https://rockcontent.com/br/blog/market-share/ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS A rivalidade entre os concorrentes tende a ser a primeira força que percebemos quando fazemos a análise externa. Os concorrentes geralmente estão na mira das empresas, porque têm grande influência na sua capacidade de atrair novos clientes e ganhar market share. Diante das opções do mercado, os consumidores podem optar por uma ou outra opção, dependendo do preço e do benefício que as empresas oferecem. Portanto, existe sempre uma disputa pelo consumidor entre os competidores de um setor. O nível de concorrência é influenciado por diversos fatores. Estes são os principais fatores que aumentam a rivalidade entre os players: •Concorrentes numerosos e semelhantes em tamanho e potência; •Crescimento lento da indústria; •Produtos muito semelhantes, sem diferenciação; •Custos fixos ou de armazenamento altos; •Barreiras de saída elevadas, como custos fixos de saída, barreiras emocionais e restrições governamentais. https://rockcontent.com/br/blog/market-share/ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Esses fatores tendem a levar as empresas a baixar os preços para manter sua competitividade. Se o consumidor não percebe diferenciação, se os custos são altos, se é difícil sair do mercado, elas se mantêm competindo pelo preço para atrair clientes, mesmo que possam ter retornos baixos por isso. Por outro lado, se houver menos rivalidade no seu setor (com menos concorrentes ou produtos mais diferenciados, por exemplo), é mais fácil obter lucro. Você pode praticar preços mais altos, porque o consumidor tem menos opções para escolher e menos poder de barganha. Pense, por exemplo, no setor de varejo de moda no Brasil. Existem inúmeras empresas no mercado, com ofertas muito parecidas, como Renner, C&A e Riachuelo, falando apenas dos maiores players. Então, o consumidor tem diversas opções para escolher e não percebe uma grande diferenciação entre elas. Por isso, a competitividade é grande REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Diante desse cenário competitivo, a Renner buscou se destacar no mercado ao investir na diferenciação, com marcas próprias divididas por lifestyles. Essa mudança, ocorrida em 2002, aproximou o consumidor da marca e melhorou sua experiência de compra. Dessa maneira, a marca conseguiu aumentar a fidelidade do cliente. Fonte: Ranking do Varejo, 2019 (SBVC) http://sbvc.com.br/ranking-300-maiores-empresas-do-varejo-brasileiro-sbvc-2019/ REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASO poder de barganha dos fornecedores determina o quanto a sua posição no mercado fica nas mãos de quem fornece matéria-prima e mercadorias. Dependendo da sua força no setor, os fornecedores podem aumentar os preços ou reduzir a qualidade do que oferecem e pressionar a rentabilidade das empresas — ou elas aumentam o preço final ao consumidor, ou reduzem seus ganhos. Fornecedores sempre querem vender mais, com os menores custos e os preços mais altos. O poder de barganha dos fornecedores do setor depende de uma série de circunstâncias. Eles se tornam mais fortes quando: •são poucos e vendem para muitos compradores; •não concorrem contra produtos substitutos; •o setor não é essencial para os fornecedores; •sua mercadoria é um insumo importante para os compradores; •sua mercadoria é diferenciada e gera custos de mudança aos compradores; •são uma ameaça de integração para frente (podem passar a produzir o que o comprador vende). Força 2: poder de barganha dos fornecedores REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS O poder de barganha dos fornecedores determina o quanto a sua posição no mercado fica nas mãos de quem fornece matéria-prima e mercadorias. Dependendo da sua força no setor, os fornecedores podem aumentar os preços ou reduzir a qualidade do que oferecem e pressionar a rentabilidade das empresas — ou elas aumentam o preço final ao consumidor, ou reduzem seus ganhos. Fornecedores sempre querem vender mais, com os menores custos e os preços mais altos. O poder de barganha dos fornecedores do setor depende de uma série de circunstâncias. Eles se tornam mais fortes quando: •são poucos e vendem para muitos compradores; •não concorrem contra produtos substitutos; •o setor não é essencial para os fornecedores; •sua mercadoria é um insumo importante para os compradores; •sua mercadoria é diferenciada e gera custos de mudança aos compradores; •são uma ameaça de integração para frente (podem passara produzir o que o comprador vende). Nesses casos, os fornecedores têm maior poder de barganha, porque perder o cliente não vai significar um grande impacto para o seu negócio. Por outro lado, se o comprador perder o produto do fornecedor, vai sentir o impacto na qualidade dos seus produtos e nas vendas. Ao vender para pequenas mercearias, por exemplo, os fornecedores de alimentos têm maior poder de barganha, porque são essenciais à sobrevivência daquele negócio. Porém, quando vendem para grandes supermercados, como Grupo Pão de Açúcar e Grupo Big (antigo Walmart Brasil), diminuem seu poder de barganha, porque representam uma parte ínfima das vendas do REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASO poder de barganha dos compradores ou clientes é mais uma força que atua no setor e determina o seu nível de competitividade. Quanto maior for o poder de barganha dos clientes, mais eles podem pressionar os vendedores a baixarem o preço ou aumentarem a qualidade do seu produto. Os clientes sempre querem comprar mais, mas pagar menos. Assim, eles jogam os concorrentes uns contra os outros na disputa pelo mercado. Os compradores aumentam seu poder de barganha quando: •são poucos e compram grandes volumes; •os produtos que compram são padronizados ou sem diferenciação; •os produtos que compram representam parcela significativa dos seus custos; •os custos de mudança de fornecedor são baixos; •têm lucros baixos; •o produto não é importante para a qualidade dos produtos dos compradores; •os produtos não ajudam o comprador a economizar; •são uma ameaça concreta de integração para trás (podem passar a fazer o que o fornecedor faz). Força 3: poder de barganha dos compradores REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Nesses casos, os compradores tendem a querer negociar mais para baixar os preços ou podem migrar para outros fornecedores sem que isso impacte na sua vida ou no seu negócio. Pessoas que compram computadores para uso pessoal costumam ter pouco poder de barganha nas lojas, não é? Porém, se uma empresa quer comprar uma grande quantidade de dispositivos, ela consegue negociar preços mais vantajosos. Isso acontece por causa da compra em volume, do custo significativo para o comprador, da padronização do produto e das diversas opções no mercado. Esse poder de barganha também varia conforme o perfil dos compradores. A sensibilidade ao preço, por exemplo, está relacionada ao quanto representa na sua renda, enquanto a exigência de qualidade está relacionada ao nível de conhecimento do comprador. Portanto, a competitividade também tem a ver com o grupo de consumidores a quem você decide vender — ou seja, com a definição do público-alvo. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Novos entrantes podem causar uma agitação no mercado. Eles chegam com força, novidades para mostrar, grandes investimentos e desejo de ganhar participação de mercado. Só que, para novos concorrentes entrarem no mercado, alguém vai ter que perder espaço… Essa ameaça que os novos entrantes representam para o setor, porém, depende da reação dos concorrentes atuais e das barreiras de entrada. As empresas tendem a puxar o preço para baixo, na intenção de frear os ânimos dos novos entrantes. É como se os concorrentes atuais se unissem nas trincheiras contra o novo inimigo que avança no seu território. Assim, o novo entrante já sente onde está pisando. As barreiras de entrada no setor também determinam o nível de ameaça dos novos entrantes. Elas podem dificultar a chegada e o estabelecimento de novos negócios e, assim, reduzir o nível de competitividade do setor. Força 4: ameaça de novos entrantes REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASEstas são as principais barreiras de entrada apontadas por Michael Porter: •economias de escala, que forçam a entrar em grande escala ou aceitar uma desvantagem de custo; •diferenciação do produto, que força os investimentos para superar a fidelidade do cliente; •necessidades de capital, que forçam a fazer grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), instalações, publicidade etc.; •desvantagens de custo independentes de escala, como a curva de aprendizagem, tecnologia proprietária e acesso às melhores fontes de matéria-prima, que forçam a aumentar custos; •acesso aos canais de distribuição, que impede a distribuição de novos produtos e força a adotar canais próprios de venda; •política governamental, que pode regulamentar a entrada em mercados específicos, como hospitais ou geração de energia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pense, por exemplo, no mercado da Internet das Coisas. Competidores como IBM, Google, Amazon, Cisco, Intel, Oracle e Microsoft investem pesadamente em tecnologias de ponta e P&D para criar produtos inovadores, como dispositivos conectados e serviços de armazenamento na nuvem. Imagine, então, como é difícil entrar nesse mercado. Um novo concorrente precisa ter poder de investimento para chegar ao nível de desenvolvimento e de confiança dos consumidores que essas grandes empresas já alcançaram. Como é um mercado em crescimento, muitas empresas ainda vão tentar entrar no setor, mas poucas realmente vão ter sucesso. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Já pensou que a competitividade do seu mercado é influenciada até mesmo por quem não faz parte dele? A ameaça dos produtos substitutos mostra que você precisa ficar de olho também nas empresas de outros setores, que não vendem o mesmo produto que o seu setor. Porém, elas podem vender produtos que o substituem, ou seja, que atendem à mesma necessidade ou desempenham a mesma função que o seu produto — e, nesse caso, podem impactar diretamente o seu negócio. Força 5: ameaça de produtos ou serviços substitutos REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Esses produtos podem pressionar a rentabilidade da indústria como um todo ou forçar a adaptação das suas estratégias. Quando você precisa decorar uma parede, por exemplo, pode comprar um quadro ou uma planta para pendurar. Essas opções podem ser entendidas como substitutas e, portanto, competem entre si, mesmo estando em setores diferentes. As “carnes vegetais”, outro exemplo, estão entrando no mercado como produtos substitutos às carnes. Elas ainda não têm volume de venda capaz de pressionar os preços das indústrias de carne, mas pressionam a adaptarem sua produção. Não é por acaso que gigantes como Seara e Sadia estão investindo na produção à base de plantas — hambúrgueres, salsichas, quibes etc. — para absorver essa demanda e enfrentar essa força competitiva. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Uma outra força, normalmente chamada de sexta força de Porter (apesar de não ter sido usada por ele no artigo original), também pode ser de grande ajuda para avaliar a competitividade do setor. Em 1990, os professores da Escola de Gestão de Yale, Adam Brandenburger e Bare Nalebuff, incluíram as alianças estratégicas no modelo de Porter. Essa força representa a atuação dos complementadores. Essas empresas vendem produtos que beneficiam os produtos do setor quando são usados ou vendidos em conjunto. Um exemplo disso é que, por muitos anos, a Intel produziu processadores para os produtos da Apple. O acesso às empresas complementares, portanto, pode tornar uma empresa do setor mais competitiva e acirrar a rivalidade entre os concorrentes. Força 6: os complementadores REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Para embasar as análises das 5 Forças de Porter e as decisões a partir delas, é importante realizar pesquisas de mercado. Elas podem apontar a sua participação de mercado, as tendências de comportamento do consumidor, as ações dos concorrentes, entre outros fatores que determinam as forças competitivas do setor. Assim, em vez de ficar em hipóteses infundadas, você pode construir cenários futuros com mais embasamento e criar estratégias mais adequadas para eles. Faça pesquisas de mercado KOTLER, Phillip; ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 15 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária). KOTLER, Phillip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 14 ed. São Paulo: PearsonEducation do Brasil, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária). CROCCO, Luciano; et all. Fundamentos de Marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária).(Disponível na Biblioteca Virtual – Biblioteca Virtual Universitária). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Referências Bibliográficas Aula 03 – 2021/1 Profº. Ms. Carlos E. D. Scopinho 3. Os ambientes de marketing Macroambiente FUNDAMENTOS DE MARKETING A concorrência representa apenas uma das forças no ambiente em que a empresa opera. O ambiente de marketing é constituído de atores e forças externas que afetam a capacidade da administração de desenvolver e manter bons relacionamentos com o mercado-alvo. Inclui: Microambiente – consiste em forças próximas à empresa que afetam sua capacidade de servir seus clientes Macroambiente – consiste em forças sociais maiores que afetam todo o microambiente. O ambiente de marketing O ambiente de marketing Exemplos de potenciais influências dos fatores: •Fatores demográficos: Atingem a dimensão do mercado, a composição e oferta de recursos humanos, características dos clientes, afetando em produtos e serviços; •Fatores socioculturais: Atingem comportamento e atitudes dos consumidores; •Fatores econômicos: O PIB (produto interno bruto), nível salarial, taxa de inflação, a balança comercial, entre outros, são indicadores importantes para a previsão e antecipação das mudanças; •Fatores político-legais: resultam de um processo político, englobam: estabilidade econômica, leis trabalhistas, políticas econômicas, entre outros. Tais fatores controlam, restringem ou incentivam o comportamento empresarial; •Fatores tecnológicos: Atingem o nível de desenvolvimento tecnológico da sociedade ou de um setor. Tais fatores influenciam nos produtos e serviços oferecidos. Ambiente contextual “Inclui todos os fatores que existem fora dos limites da organização, mas que independem da ação dela, tais como: fatores econômicos, político-legais, socioculturais, demográficos ou tecnológicos” (SOBRAL; PECI, 2008). Está inserido nisso, qualquer tendência ou condição que pode afetar inteiramente um setor ou indústria. Este ambiente afeta indiretamente a empresa. AMBIENTE EXTERNO - Macroambiente Econômico Tecnológico Demográfico Político / Legal Sociocultural Global Ambiente Setorial Ameaças de novos entrantes Poder dos fornecedores Poder dos compradores Produtos substitutos Intensidade da rivalidade Ambiente da concorrência “É o contexto no qual as organizações existem e operam, sendo constituído pelos elementos que se encontram fora dos limites da organização” (SOBRAL; PECI, 2008). Qualquer organização é interdependente do ambiente externo, pois alimenta-se dele com insumos e recursos e devolve produtos e serviços. Ambiente Contextual e Operacional. Exemplo (concorrentes): Os concorrentes podem satisfazer as mesmas necessidades dos seus clientes ou consumidores, por isso é imprescindível que a empresa conheça ambos (concorrentes e clientes), buscando adequação para oferecer valor aos seus clientes. A análise do concorrente irá conferir vantagem competitiva sustentada. Referências: GAMA, Cláudio Márcio Araújo da. Estratégia: o ambiente organizacional, 2013. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/estrategia-o-ambiente-organizacional/70336/> Acesso em: 17 set. 2017. SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008. Ambiente operacional “É a parte do ambiente externo diretamente relevante para o alcance dos objetivos da organização” (SOBRAL; PECI, 2008). É formado pelas forças, atores e instituições que influenciam negativamente ou positivamente. Engloba: fornecedores, clientes ou consumidores, concorrentes, agências governamentais, entre outros. Por estar interligada com a atuação da organização, assume traços exclusivos e diferentes de uma organização para outra. PRODUTOR PRODUTOR PRODUTOR PRODUTOR Consumidor Consumidor Consumidor ConsumidorAtacadista Atacadista Distribuidor Varejista Varejista Varejista http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/estrategia-o-ambiente-organizacional/70336/ O ambiente de marketing - Crescimento da População Mundial. A população mundial está mostrando um crescimento explosivo, resultando em grandes preocupações, por duas razões. - A primeira é o fato de existirem ou não recursos necessários para suportar a vida humana. - A segunda é que o crescimento populacional é mais alto em países e comunidades que não podem suportá-lo. O MACROAMBIENTE Demográfico: • Composição Etária da População - As populações variam em seu composto etário, podendo ser divido em 6 grandes grupos etários: pré-escolares - crianças em idade escolar, adolescentes, adultos jovens (25 a 40 anos de idade), adultos de meia idade (41 e 65 anos) e adultos mais velhos (acima de 66 anos). • Mercados Étnicos - Os países variam em termo de composição étnica e social, sendo que cada grupo populacional possui desejos e hábitos de compra específicos. Todavia, os profissionais de marketing não devem generalizar os grupos étnicos, pois dentro de cada grupo há consumidores diferentes entre si. O MACROAMBIENTE Demográfico: • Padrões de Moradia - A moradia tradicional é constituída de marido, mulher e filhos, com derivações para avós, mas existe uma tendência de crescimento de moradia de pessoas solteiras, casados sem filhos, casados do mesmo sexo. Cada grupo possui um conjunto de características de necessidades e hábitos diferentes de compra. As empresas devem cada vez mais considerar as necessidades especiais de moradia, que ora vem crescendo mais do que a moradia tradicional. O MACROAMBIENTE Demográfico: • Níveis de Instrução - A população de qualquer sociedade é classificada em cinco grupos educacionais: - Analfabetos; - Primeiro e segundo graus incompletos; - Primeiro e segundo graus completos; - Graduados universitários; e - Graduados em cursos de formação profissional. • Movimentação Geográfica da População - Vivemos um período de grandes movimentações, com migrações internas e entre países. O movimento populacional ocorre em tempos normais, quando as pessoas migram de áreas rurais para urbanas e depois para os subúrbios das grandes cidades. Desta forma as pessoas fazem grandes diferenças em suas preferência por bens e serviços. • Mudança de um mercado de massa para micromercados - O efeito de todas essas mudanças é a fragmentação do mercado de massa e numerosos micromercados diferenciados por idade, sexo, antecedentes étnicos, educação, estilo de vida e assim por diante. O MACROAMBIENTE Demográfico: • Distribuição de Renda - As nações variam muito no nível e na distribuição de renda. Um determinante importante é a estrutura industrial do país. Há cerca de quatro tipos de estruturas industriais: 1. Economias de subsistência (produzem, consomem e trocam o restante da produção); 2. Economias exportadoras de matérias-primas (grande parte da renda provém da exportação de determinado recurso); 3. Economia em fase de industrialização (fabricação = 10 a 20% PIB); 4. Economias industrializadas (exportam bens manufaturados em troca de matérias- primas ou produtos semiacabados). O MACROAMBIENTE Econômico: • Distribuição de Renda - A distribuição de renda está relacionada com a estrutura industrial de uma nação, mas é também afetado pelo sistema político. Frequentemente, o especialista de marketing distingue países com cinco padrões diferentes de distribuição de renda: - Renda muito baixa; - A maior parte da renda muito baixa; - Renda dividida em muito alta e muito baixa; - Renda equilibrada entre baixa, média e alta; - A maioria da população com renda média. O MACROAMBIENTE Econômico: • Poupança, Endividamento e Disponibilidade de Crédito - Os gastos de consumidor são afetados por seus níveisde poupança, empréstimo e pela disponibilidade de crédito. Os profissionais de marketing devem ficar atentos às mudanças na renda, custo de vida, taxa de juros, poupanças e nas condições de empréstimos. Essas mudanças podem ter alto impacto, principalmente quando os produtos da empresa são altamente dependentes do nível de renda e da sensibilidade ao preço. Grandes convulsões políticas podem ter fortes efeitos sobre as economias de países em desenvolvimento e seus ciclos de negócios. Ciclos de Negócios = padrão do nível de atividade comercial, que atravessa as etapas de prosperidade, recessão e recuperação. O MACROAMBIENTE Econômico: • Responsabilidade com o ambiente natural – os profissionais de marketing descobriram que a consciência ambiental é muitas vezes não só necessária como lucrativa. Em muitas organizações, essa consciência inclui o Marketing Verde, ou seja, atividades de marketing destinadas a minimizar os efeitos negativos sobre o ambiente físico ou melhorar sua qualidade O MACROAMBIENTE Ambiente Natural: A capacidade de fornecer bens ou serviços pode ser influenciada também pelo clima. Além disso, as atividades da organização podem afetar o ambiente natural gastando ou repondo recursos ou aumentando ou reduzindo a poluição. O ambiente natural envolve os recursos naturais disponíveis para a organização ou afetados por ela. O ar, a água, os minerais, as plantas e os animais podem ser parte do ambiente natural de uma empresa, sendo ou não utilizados por ela para produzir seus bens ou serviços. Uma das forças mais intensas que molda a vida das pessoas é a tal da tecnologia. As novas tecnologias que proporcionam valor superior na satisfação de necessidades estimula os investimentos e a atividade econômica. A nova tecnologia gera importantes consequências a longo prazo, nem sempre previsíveis. O profissional de marketing deve observar as tendências tecnológicas. Quando as organizações não acompanham as mudanças, a tecnologia torna-se uma ameaça. Aceleração no Ritmo das Mudanças Tecnológicas - Os produtos comuns de hoje, não estarão disponíveis daqui a 30 anos, como exemplo há 30 anos não tínhamos o computador, fax, relógios digitais, gravadores de CD. Isto no futuro irá gerar impacto substancial no consumo e no comportamento de compra das pessoas. O MACROAMBIENTE Ambiente Tecnológico: • Oportunidades Ilimitadas para a Inovação - Os cientistas de hoje estão desenvolvendo um número substancial de novas tecnologias que revolucionarão novos produtos e processos de produção. Os trabalhos mais frequentes são: biotecnologia, eletrônica de circuitos integrados, robótica e ciência dos materiais. • Variações dos Orçamentos de Pesquisas e Desenvolvimento - Muitas empresas estão buscando pequenas melhorias nos produtos em vez de arriscarem recursos em grandes inovações. Mesmo empresas que desenvolvem pesquisa básica como exemplo, Du pont, Bell Laboratórios, Pfizer, estão agindo desta forma e com muita cautela. Cada vez mais, as grandes pesquisas estão sendo feitas em forma de consórcios de empresas, em vez de empresas isoladas. O MACROAMBIENTE Ambiente Tecnológico: • Regulamentação mais rigorosa - À medida que os produtos ficam mais complexos, é necessário assegurar a segurança do usuário do produto, consequentemente, os órgãos governamentais tem expandido seus poderes para investigar e proibir os produtos potencialmente inseguros. As empresas devem estar conscientes dessas legislações quando propuserem, desenvolverem e lançarem seus novos produtos no mercado. O MACROAMBIENTE Ambiente Tecnológico: As decisões de marketing são fortemente afetadas por desenvolvimentos do ambiente político e legal. Este ambiente é composto de leis, órgãos governamentais e grupos de pressão que influenciam e limitam várias organizações e indivíduos na sociedade. Às vezes, essas leis criam novas oportunidades e negócios. Uma organização não funciona estritamente de acordo com seu próprio conjunto de regras. Esse ambiente influencia as estratégias de marketing por meio de leis, regulamentações e pressões políticas. As leis e regulamentações cobrem muitas atividades de marketing, entre elas teste de produtos, embalagem, política de preços, propaganda e vendas para menores. Afinal , manter-se dentro das leis não só ajuda as organizações a evitar multas e processos, como também a promover a confiança entre os clientes. O MACROAMBIENTE Ambiente Político e Legal: COMO AS LEIS FEDERAIS AFETAM O MARKETING - Promoção da concorrência leal Leis que limitam a estratégia de produto Leis que limitam a estratégia de preços Leis que limitam a estratégia de distribuição Leis que limitam a estratégia de promoção O MACROAMBIENTE Ambiente Político e Legal: Como as Leis Federais afetam o Marketing a) Promoção de concorrência leal; b) Leis que limitam a estratégia de produto; c) Leis que limitam a estratégia de preço; d) Leis que limitam a estratégia de distribuição; e) Leis que limitam a estratégia de promoção. A sociedade em que as pessoas se desenvolvem molda suas crenças, valores e normas. As pessoas absorvem, quase inconscientemente, uma visão de mundo que define seu relacionamento consigo mesma, com outras pessoas, com organizações, com a sociedade, com a natureza e com o universo. O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): Visões de Si Próprio - As pessoas variam em ênfase relativa que colocam na autogratificação, porém, estão mais cautelosas com seus gastos e mais orientadas para o valor de suas compras. Estão passando por momentos difíceis e não podem mais confiar na continuidade do emprego e no aumento da renda real. - Visões das Outras Pessoas - Algumas pessoas observadoras têm apontado um contramovimento da “sociedade voltada para ou eu” para a “sociedade voltada para nós”. As pessoas estão preocupadas com os sem-terra, sem teto, com os crimes e as vítimas e outros problemas sociais. Anseiam por relacionamentos sérios e duradouros. Isto mostra uma tendência de um mercado crescente para produtos e serviços de apoio social que promovam relações diretas entre seres humanos. Elas gostariam de viver em uma sociedade mais humana. Visões das Organizações - As pessoas variam suas atitudes em relação às empresas, órgãos governamentais, sindicatos e outras organizações. Uma tendência constante é das pessoas mesmo trabalhando em uma determinada organização, não ser compatível com suas ideias, está trabalhando em troca do seu salário, para propiciar sua sobrevivência. As empresas precisam encontrar novas maneiras de recuperar a confiança dos consumidores e de seus funcionários. - Visões da Sociedade - As pessoas variam em suas atitudes para com a sociedade. Alguns indivíduos a defendem (preservadores), alguns a fazem funcionar (realizadores), outros extraem dela o que podem (exploradores), alguns querem mudá-la (modificadores), alguns procuram algo mais profundo (idealistas) e outros querem abandoná-la (escapistas). Os padrões de consumo frequentemente refletem a atitude social. O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): Visões da Natureza - As pessoas variam em suas atitudes em relação à natureza. Algumas se sentem subjugadas por ela, outras se sentem em harmonia e ainda outras procuram dominá-la. Hoje, as pessoas reconhecem que a natureza pode ser destruída pelas atividades humanas. Visões do Universo - As pessoas variam em suas crenças sobre a origem do universo e de seu lugar nele. À medida que as pessoas perdem sua orientação religiosa, procuram aproveitar mais a “boa vida” e a gratificação imediata. Ao mesmo tempo, qualquer tendência parece criar uma contra tendência, como indicado pela ascensão mundial do fundamentalismo religioso. O MACROAMBIENTE Ambiente Cultural (sociocultural): Persistência dos Valores Culturais Centrais - Pessoas que vivem em uma determinada sociedade tendem a preservar muitos valores e crenças centrais. As crenças e os valores centrais são transmitidos de pais para