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Introdução às análises clínicas

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EVOLUÇÃO do LABORATÓRIO CLÍNICO 
▪ Melhoria das tecnologias dos equipamentos -
> melhores resultados 
▪ Melhoria das técnicas diagnósticas e 
pesquisas científicas 
▪ Aumento dos cursos e palestras aos médicos 
veterinários 
▪ Conscientização dos proprietários sobre a 
importância dos exames laboratoriais 
▪ Aumento dos laboratórios particulares -> 
agregação de valores 
▪ Obs.: um bom exame é aquele que é bem 
colhido, bem processado e bem 
interpretado. 
IDENTIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS: 
▪ Solicitação escrita e identificação na própria 
amostra 
▪ Espécie 
▪ Raça 
▪ Nome e número de registro 
▪ Sexo 
▪ Idade do animal (ex.: animais idosos possuem 
poucas células de defesa) 
▪ Nome e endereço do proprietário 
▪ Suspeita e sinais clínicos 
▪ Medicações em uso -> alguns fármacos 
podem mascarar resultados 
▪ Tipo e horário de coleta 
▪ Conservante utilizado 
▪ Exame solicitado 
▪ Assinatura e carimbo do médico veterinário 
RESULTADOS DA ANÁLISE LABORATORIAL 
Duas vias: uma impressa e outra via e-mail 
contendo: 
▪ Identificação da amostra 
▪ Exame solicitado 
▪ Metodologia empregada 
▪ Resultado e observações laboratoriais 
encontradas 
▪ Assinaturas do patologista clínico (Médico 
veterinário responsável) 
SANGUE: 
▪ Sangue total 
▪ Plasma: tubo com anticoagulante (roxo) 
▪ Soro: tubo sem anticoagulante (vermelho) -> 
o sobrenadante é o soro (após a formação 
do coágulo) 
▪ Agulha, seringa, escalpe 
▪ Vasos calibrosos dão menor risco de hemólise 
▪ Inserir vias de coleta + tipos de agulha 
 
COLETA 
▪ Frasco com anticoagulante: inverter 
delicadamente o frasco pelo menos 8 a 12x 
para que o anticoagulante se distribua 
homogeneamente no sangue evitando a 
formação de coágulos 
▪ Movimentos bruscos causam hemólise! 
▪ Frasco sem anticoagulante: obtenção do 
soro 
▪ Inclinar o tubo em um ângulo de 45º em 
temperatura ambiente por aproximadamente 
2 horas para que o coágulo se forme 
naturalmente 
 
 
CAUSAS DE HEMÓLISE: 
▪ Demora na coleta/forte pressão negativa na 
seringa 
▪ Seringas e agulhas molhadas 
▪ Descarga violenta do sangue no frasco/ 
descarga no frasco com agulha 
▪ Homogeneização violenta com 
anticoagulante -> sempre de 10 a 12x 
▪ Calor e frio em excesso rompe a membrana 
das hemácias 
▪ Contaminação bacteriana -> o sangue é 
meio de cultura 
▪ Uso incorreto do anticoagulante 
▪ Não respeitar o limite do frasco 
FATORES QUE INDUZEM A ERROS 
LABORATORIAIS 
▪ Erros pré-analíticos – mais comuns, podem 
ocorrer devido a problemas relacionados a 
coleta e manuseio da amostra 
o Ex: quebra de jejum, envase da amostra, 
volume da amostra, identificação do 
tubo, transporte, armazenamento, 
▪ Erros analíticos – ocorrem na metodologia do 
exame 
o Interferência de uma substância ou 
fenômeno na amostra ou desempenho 
do exame 
o Causados pelo método utilizado, 
aparelhos, reagentes ou operador 
o Geralmente são raros e são detectados 
pelo controle de qualidade 
▪ Pós-analíticos – ocorrem devido a transcrição 
ou a outros erros com a geração e a 
distribuição de laudos ou até a interpretação 
inadequada do resultado 
 
LIPEMIA 
▪ Causada pelo aumento de triglicérides na 
amostra 
▪ Se o paciente realmente estiver em jejum, a 
lipemia pode indicar alterações metabólicas 
▪ Altera a mensuração de hemoglobina (falso 
aumento) e concentração corpuscular 
média (CHCM) 
▪ Deixa as hemácias mais susceptíveis a ruptura 
o Isso ocorre devido a instabilidade nas 
membranas celulares 
o Amostras lipêmicas costumam estar 
hemolisadas também 
o Redução da contagem de hemácias e 
hematócrito devido a hemólise 
▪ Moléculas lipídicas maiores podem ser 
contadas como plaquetas (falso 
trombocitose) 
▪ Amostras bioquímicas analisadas por 
espectrofotometria sofrem alteração na 
coloração alterando os resultados 
HEMÓLISE 
▪ Algumas causas incluem 
o Coleta inadequada 
o Passagem da seringa para o tubo sem 
remover a agulha 
o Descarga bruta do sangue no tubo 
o Movimentação brusca da amostra 
o Congelamento do sangue total 
o Lipemia 
▪ Consequências: 
o Falsa redução de hematócrito e 
contagem de hemácias 
o As máquinas podem contar os resquícios 
de hemácias como plaquetas -> falsa 
trombocitose 
▪ Falso aumento de ALT -> análise em 
espectofotometria

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