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O AMBIENTE LUMINOSO CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 2 Entende-se como conforto lumínico o ajuste dos níveis absolutos e relativos de brilho das superfícies às tarefas visuais em um ambiente. Geralmente, as fontes luminosas não servem para ser vistas, mas para iluminar objetos, procurando ver sem ferir os olhos e sem sofrer estresse visual. Fonte: SCHMID (2005) CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 3 Fonte: MEDEIROS (2020) QUALIDADE DA ILUMINAÇÃO CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 4 CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 5 ▪ Um feixe de luz é invisível; ▪ A dispersão reduz a intensidade de um feixe de luz e cria um campo de iluminação difusa; ▪ A iluminância e a definição das sombras dependem da distância e do tamanho da fonte luminosa; ▪ O que de fato percebemos depende do estado de adaptação do olho, assim como de outros fatores “luminosidade aparente”. SOBRE O AMBIENTE LUMINOSO Fonte: TREGENZA e LOE (2014) A luz é um fluxo de energia que faz parte do espectro eletromagnético. Ela pode ser definida pela visão humana em um processo físicos que depende de requisitos externos e do funcionamento da conexão entre os olhos e o cérebro. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 8 A porção cuja radiação pode ser captada pela visão humana pode ser chamada de “luz visível”, sendo uma sucessão contínua de irradiação magnética e elétrica. Para cada frequência da luz visível é associada uma cor. Esse intervalo perceptível a nossa visão pode ser chamado, ainda, de “espectro visível”. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 9 Fisiologicamente, a formação de uma imagem acontece através do acionamento de uma série de componentes entre o globo ocular e o cérebro. Fazem parte desse processo: pupila, íris, retina, cristalino, fóvea, cones, bastonetes e nervo ótico. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 10 Cada unidade ocular (olho) é capaz de produzir uma imagem. Essa imagem é transmitida ao cérebro, sendo antes captada de modo próprio por cada um, com suas desigualdades e peculiaridades. Após capturadas são superpostas e invertidas, possibilitando a sensação de profundidade e tridimensionalidade da cena resultante. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 11 O campo visual monocular é de 135 graus na vertical (60 graus superior por 75 graus inferior) e 90 graus na horizontal sendo, portanto, o campo visual binocular de 135 graus na vertical e 180 graus na horizontal. Pela distribuição diversa de fotorreceptores (na camada de cones e bastonetes da retina), nem todos os objetos são percebidos no campo visual com mesmo grau de nitidez e cor. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 12 CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 13 A polêmica se deu devido à condição de luminosidade e à especificidade de cada um ao enxergar a imagem. É fato que a luminosidade varia ao longo do dia, mas a cor do vestido não. A cor original é azul e preto. Mas quem enxerga branco e dourado não está errado. Não tem certo e errado. O cérebro de cada um toma a liberdade de interpretar as cores como ele bem quiser. Cada um assume uma luminosidade diferente para a cena. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 14 Embora casos como esse ocorram, é certo que no geral temos uma compreensão comum de associação e formação de imagens. Apesar das condições fisiológicas de cada ser humano (como por exemplo a necessidade de muitos em aprimorar a percepção visual através do uso de lentes ópticas) existe um padrão de como as cores, formas e aspectos visíveis são percebidos e entendidos por nosso cérebro. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 15 CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 16 A OBSERVAÇÃO DA LUZ ▪ A natureza das superfícies ▪ Comportamento luminoso ▪ Textura e aspereza das superfícies ▪ A visão tridimensional CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 17 Fosco ou Brilhante? A grama atua principalmente como uma superfície difusora e a água age como um espelho. A NATUREZA DAS SUPERFÍCIES FOSCO X BRILHANTE CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 18 A reflexão da luz ocorre quando um feixe de luz, ao incidir sobre uma superfície, retorna ao meio de origem. Esse fenômeno pode ser classificado como especular ou difuso. Raios de luz incidem em uma superfície irregular ou rugosa e são refletidos em direções distintas. Raios de luz incidem sobre uma superfície lisa, ou regular, e são refletidos na mesma direção, paralelos uns aos outros. REFLEXÃO ESPECULAR (REGULAR) REFLEXÃO DIFUSA REFLEXÃO DO FEIXE DE LUZ CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 19 Acontece em superfícies lisas e polidas Acontece em superfícies rugosas REFLEXÃO DIFUSA REFLEXÃO ESPECULAR CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 20 CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 21 Muitos materiais possuem um acabamento brilhante sobre uma camada colorida ou estampada. Parte da luz incidente é refletida na superfície superior, o resto passa através da camada da superfície e é absorvido ou refletivo de forma difusa pela camada inferior. A proporção de luz refletida na superfície superior depende do ângulo de incidência. REFLEXÃO COMPOSTA O caso mais simples é o das pinturas em molduras com vidro. A madeira lustrada, os azulejos de cerâmica vitrificados e a pintura envernizada se comportam como refletores complexos. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 22 CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 23 A rugosidade de uma superfície pode ser destacada ou visualmente reduzida ao máximo por meio da escolha do ângulo em que a luz incidirá sobre o material. Um feixe luminoso que incida na mesma direção que a linha de visão reduz ao máximo a textura aparente da superfície (é por isso que as fotografias tiradas com flashes embutidos em uma câmera compacta parecem carecer de modelagem tridimensional). TEXTURA E ASPEREZA DAS SUPERFÍCIES O mapa demonstra como a incidência oblíqua produz sombras e reflexos brilhantes que dificultam a observação dos detalhes impressos. CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 24 A VISÃO TRIDIMENSIONAL Uma fonte menor (um spot) ou uma fonte de raio paralela (o sol) resulta em sombras bem definidas, apropriadas para objetos arquitetônicos; fontes maiores produzem sombras mais suaves. SOMBRA DE 45°SOMBRAS DE 60° CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 25 O QUE É UMA EXPERIÊNCIA VISUAL? CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 26 EXPERIÊNCIA VISUAL utilização da visão como meio de comunicação CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 27 EXPERIÊNCIA VISUAL “Nossa evolução se deu sob influência da luz natural. Como consequência, funções vitais de nosso organismo como o ciclo sono-vigília e a produção hormonal, entre outros, estão sincronizados com o período diurno e noturno, o denominado ciclo circadiano. No entanto, quando nos mantemos por longos períodos em ambientes internos, sem acesso à luz natural e/ou sob a influência unicamente da luz elétrica, há a perturbação deste ritmo, o que pode acarretar doenças físicas e mentais.” Fonte: TAMURA (2019) CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 29 CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 30 ILUMINÂNCIATermo que descreve a medição da quantidade de luz que incide sobre uma determinada área de superfície plana (iluminação e espalhamento), ou seja, representa a quantidade de luz que incide sobre esse ponto específico. “quantidade de luz que incide sobre uma área unitária de superfície” TREGENZA e LOE (2014) CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 31 LUMINÂNCIA Quantidade de luz que passa ou reflete de uma superfície específica em um determinado ângulo. Ela se refere à percepção visual e à percepção fisiológica da luz, indicando quanta energia luminosa o olho humano pode perceber quando refletido por um objeto. “brilho de uma fonte medida com um fotômetro” TREGENZA e LOE (2014) CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 32 Para uma condição visual normal, são levados em conta os seguintes fatores: ▪ segurança ▪ aspectos psicofisiológicos assim como conforto visual e bem-estar ▪ experiência prática ▪ requisitos para a tarefa visual ▪ economia Fonte: ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 (2013) CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 33 Em geral a iluminação assegura: ▪ conforto visual, dando aos trabalhadores uma sensação de bem-estar ▪ desempenho visual, ficando os usuários capacitados a realizar suas tarefas visuais rápida e precisamente, mesmo sob circunstâncias difíceis e durante longos períodos ▪ segurança visual, ao olhar ao redor e detectar perigos Fonte: ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 (2013) CONFORTO AMBIENTAL II AYANA D. DE MEDEIROS | 2023. 1 UNIDADE I | LUZ 34 ÁREA DE TAREFA local de trabalho no qual a tarefa visual será realizada sala de aula escritório cozinha Fonte: ABNT NBR ISO/CIE 8995-1 (2013) Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34
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