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Quem Foi Montesquieu?

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Escola Estadual Doutor Geraldo Parreiras.
João Monlevade.
2023.
Nome — Maryanne Machado Pimentel.
Turma — 104.
Professora — Ana Paula Souza.
Disciplina — História.
— Montesquieu.
Charles-Louis de Secondat, barão de Lá Brède e de Montesquieu, conhecido
como Montesquieu, foi um político, filósofo e escritor francês. Tornou-se
famoso pela sua teoria da separação dos poderes, atualmente consagrada
em muitas das modernas constituições internacionais, inclusive a
Constituição Brasileira.
Segundo o filósofo, a lei geral é a razão humana, na medida em que a lei
governa todos os povos da terra. A lei deveria ser aplicada dentro desta
mesma razão. Essa lei não poderia se dissociar dos costumes, crenças,
inclinações, geografia, geologia de todos os seus habitantes. Para
Montesquieu as leis possuíam relações entre si quanto a sua origem e seu
destino.
— O Espírito Das Leis.
Demorando vinte anos para escrever uma obra intitulada “O Espírito das Leis”,
expôs suas ideias que preconizavam a existência e aplicação da lei de
maneira uniforme e comum a todas as pessoas, independentemente de
quaisquer questões.
Publicada em novembro de 1748, em Genebra, onde fora impresso, a princípio
anônima, mas pela forma de escrita e efetivo conhecimento todos apontavam
sem dúvida alguma, seu autor: Montesquieu, o grande pensador e filósofo de
sua época.
Deve-se ressaltar que a obra intitulada “O Espírito Das Leis”, trata de examinar
três tipos de governo, a República, a Monarquia e o Despotismo, onde explica
também que as leis que governam o povo devem levar em consideração a vida
do homem envolvendo, todos os elementos que o cercam entre eles, o clima, a
geografia e outras circunstâncias gerais, e que os que governam deverão
governar levando em consideração a liberdade e os direitos individuais de
cada ser humano.
A obra no seu conteúdo intrínseco representa muitas virtudes. É um
compêndio de várias outras obras. Os primeiros quatro livros falam da virtude
da República, ressaltando o amor à pátria e a igualdade. Pode-se dizer que
estas virtudes além de morais e cristãs são leis políticas, podendo-se
expressar que o homem de bem político é aquele que ama as leis do seu país
e age segundo seu amor a elas. Consequentemente chega-se à conclusão de
que o homem político ama os seus semelhantes. Assim, certamente quem
ama, quer o bem dos seus, já que o amor é um sentimento grandioso e este
forma o equilíbrio fazendo da vida do ser humano, uma vida mais digna de
ser vivida.
Sendo o livro mais conhecido do Espírito das Leis, o décimo primeiro, onde o
autor ressalta a importância do cidadão saber que “se pode fazer tudo que
as leis permitem, e não se fazer tudo o que se deseja.” A verdadeira liberdade
só se dá quando existem leis que determinam o que o cidadão pode ou não
fazer.
A Obra de Montesquieu, que demorou vinte longos anos para ser redigida, é
composta de 31 livros. Sem sombras de dúvidas, "O Espírito das Leis”, é
considerada sua obra-prima, demonstra a relação que os governantes têm
com a Constituição de cada Governo, com os costumes, clima, religião,
comércio e demais fatores constantes do meio.
Pode-se dizer que O Espírito das Leis não foi seguido à risca pelos
governantes em seu tempo, mas serviu de guia para muitos governos, em
muitos lugares do mundo, sendo trazido como base fundamental do poder
até os dias atuais. Destaca-se e analisa-se em separado o aspecto
propriamente político e social do homem
— A Divisão Dos Poderes.
A teoria da separação dos Poderes de Montesquieu, na qual se baseia a
maioria dos Estados modernos, afirma a distinção dos três Poderes —
Executivo, Legislativo e Judiciário — e suas limitações mútuas. Por exemplo, em
uma democracia parlamentar, o legislativo (Parlamento) limita o poder do
executivo (Governo): Este não está livre para agir à vontade e deve
constantemente garantir o apoio do Parlamento, que é a expressão da
vontade do povo. Da mesma forma, o poder judiciário permite fazer
contrapeso a certas decisões governamentais (especialmente, no Canadá,
com o poder que a Carta dos Direitos e Liberdades da Pessoa confere aos
magistrados).
O conceito da separação dos Poderes, também referido como princípio de
trias política, é um modelo de governar cuja criação é datada da Grécia
Antiga. A essência desta teoria se firma no princípio de que os três Poderes
que formam o Estado (poder legislativo, executivo e judiciário) devem atuar de
forma separada, independente e harmônica, mantendo, no entanto, as
características do poder de ser uno, indivisível e indelegável.
O objetivo dessa separação é evitar que o poder se concentre nas mãos de
uma única pessoa, para que não haja abuso, como o ocorrido no Estado
Absolutista, por exemplo, em que todo o poder concentrava-se na mão do rei.
A passagem do Estado Absolutista para o Estado Liberal caracterizou-se
justamente pela separação de Poderes, denominada Tripartição dos Poderes
Políticos.
— Constituição 1988. Cidadã.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, conhecida como
Constituição Cidadã, é a que rege todo o ordenamento jurídico brasileiro hoje.
Desde a independência do Brasil em 1822, é a sétima constituição que nosso
país tem – e a sexta desde que somos uma República.
Em 05 de outubro de 1988, sua promulgação foi marcada pelo discurso do
então deputado federal e participante da Assembleia Constituinte, Ulysses
Guimarães: "A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da
sociedade rumo à mudança. Que a promulgação seja nosso grito: Mudar para
vencer! Muda, Brasil!”
No Brasil, as primeiras Constituições de 1824 e de 1891 asseguraram
formalmente o postulado da isonomia. Já a Carta de 1934 conferiu às
mulheres o direito ao voto, bem como vedou expressamente privilégios e
distinções por motivo de sexo, vedação que se estendia, inclusive, ao
pagamento de salários diferenciados. Foi ainda na gestão do então
presidente Vargas que se assegurou a assistência médica e sanitária à
gestante, antes e depois do parto, sem prejuízo do salário e do emprego,
garantia que se repetiria nas Leis Maiores de 1937, 1946 e 1967, emendada em
69.
De mesmo modo, a luta por igualdade do movimento feminino se evidenciou
na Constituição Federal de 1988, a chamada Constituição Cidadã, que garante
a isonomia jurídica entre homens e mulheres especificamente no âmbito
familiar; que proíbe a discriminação no mercado de trabalho por motivo de
sexo protegendo a mulher com regras especiais de acesso; que resguarda o
direito das presidiárias de amamentarem seus filhos; que protege a
maternidade como um direito social; que reconhece o planejamento familiar
como uma livre decisão do casal e, principalmente, que institui ser dever do
Estado coibir a violência no âmbito das relações familiares, dentre outras.
Elencamos aqui, as principais conquistas da mulher
nos variados setores da Constituição de 1988:
Isonomia:
— Igualdade de todos perante a lei, sem distinção de qualquer natureza;
— Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, seja na vida civil,
no trabalho, e na família.
Legalidade:
— Ninguém pode ser levado a fazer o que não quer, desde que não seja
obrigado por Lei.
Direitos Humanos:
— Proibição de tortura, tratamento desumano ou degradante;
— Inviolabilidade da intimidade, da vida privada e da casa.
Direitos e Deveres Individuais e Coletivos:
— Permanência da presidiária com seus filhos durante o período de
amamentação;
— A prática do racismo é definida como crime, sujeito a pena de reclusão,
inafiançável e imprescritível.
Direitos Sociais:
— Educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, previdência social.
Direitos Trabalhistas:
— Proibição de diferença de salário, admissão e função, por motivo de sexo;
— Licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de
120 dias;
— Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos
específicos;
— Assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento, até 6
anos de idade em creches e pré-escolas.Direito Das Trabalhadoras Domésticas:
— Salário mínimo;
— Proibição da redução do salário;
— 13º salário;
— Folga semanal;
— Férias anuais remuneradas;
— Licença à gestante de 120 dias;
— Aposentadoria;
— Integração à previdência Social.
Direitos Políticos:
— Votar e ser votada.
Seguridade Social:
— Saúde, Previdência e Assistência Social.
Família:
— Direitos e deveres referentes à sociedade conjugal passam a ser exercidos
igualmente pelo homem e pela mulher;
— É reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade
familiar;
— A família pode ser formada por qualquer dos pais e seus filhos;
— O prazo do divórcio diminui para 1 (um) ano, em caso de separação judicial;
e para 2 (dois) anos, em caso de separação de fato;
— O Estado criará mecanismos para coibir a violência familiar.
Direito à Propriedade:
— A mulher passa a ter direito ao título de domínio e à concessão de uso da
terra, independentemente de seu estado civil, tanto na área urbana como
rural.

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