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Aula 23
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do
Trabalho - AFT) Contabilidade Geral -
2023 (Pré-Edital) Profs. Júlio Cardozo,
Luciano Rosa e Silvio Sande
Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
20 de Maio de 2023
78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
Aula 23
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Arrendamentos 3
..............................................................................................................................................................................................2) Questões Comentadas - Arrendamentos - FGV 30
..............................................................................................................................................................................................3) Questões Comentadas - Arrendamentos - Multibancas 36
..............................................................................................................................................................................................4) Lista de Questões - Arrendamentos - FGV 54
..............................................................................................................................................................................................5) Lista de Questões - Arrendamentos - Multibancas 58
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CPC 06 (R2) – ARRENDAMENTOS 
Introdução 
Esta nova versão do pronunciamento CPC 06 estabelece que o arrendamento é o contrato, ou 
parte do contrato, que transfere o direito de usar um ativo por um período de tempo em troca de 
contraprestação. 
Mas vale ressaltar que o novo pronunciamento é muito amplo. Não se refere apenas aos 
arrendamentos, mas inclui todos os tipo de contrato em que se transfere o direito de uso de um 
ativo, como aluguéis, direitos de franquia, e outros. 
Os arrendamentos continuam sendo divididos em arrendamentos financeiros e operacionais. Mas, 
para o arrendatário, mudou drasticamente a contabilização do arrendamento operacional. 
Agora, no arrendamento operacional, o arrendatário reconhece (contabiliza) o ativo, e passa a ter 
despesa de depreciação e despesa financeira. 
Essa alteração foi motivada pelo fato de que, na contabilização anterior do arrendamento 
operacional, a empresa não reconhecia (não contabilizava) um ativo e um passivo que de fato 
existiam. Há o direito de usar o ativo (que deve ser registrado no Ativo) e uma obrigação de pagar 
as prestações do contrato (um Passivo). 
Além disso, as duas formas de contabilização do arrendamento (financeiro e operacional) 
possibilitavam manipulações nas demonstrações financeiras e dificultavam a comparabilidade. 
Assim, com as alterações, o arrendamento operacional, no arrendatário, passa a ser contabilizado 
como os arrendamentos financeiros. 
Para o arrendador, não houve alterações significativas. 
Arrendamento na Lei 6.404/76 
Segundo a Lei 6.404/76: 
Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do 
patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a 
análise da situação financeira da companhia. 
§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez 
dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
Ainda, continua... 
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: 
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos 
destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou 
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que 
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação 
dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
Assim, classificam-se no imobilizado direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia como, por exemplo, os terrenos, edificações, máquinas 
e equipamentos, móveis e utensílios, veículos. Os bens incorpóreos passam a ficar no intangível. 
E o que isso tem a ver com arrendamento? 
No trecho destacado acima: “Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à 
manutenção das atividades da companhia ou da empresa, ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle 
desses bens, devem ser classificados no grupo de contas (...)” 
Trata-se esta última parte de bens que não são de propriedade da empresa juridicamente, como 
os bens objetos de arrendamento (leasing). 
Os arrendamentos dividem-se em operacionais e financeiras. 
Esquematizemos: 
 
Conforme o CPC 06 – (R2), a separação entre arrendamento financeiro e operacional é importante 
apenas para o Arrendador. 
Arrendamento
Operacional Aluguel
Financeiro "Compra" parcelada
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Para o arrendatário, todos os contratos que transferem o direito de usar um ativo por um período 
de tempo em troca de contraprestação devem ser contabilizados reconhecendo o ativo, com 
exceções dos contratos de curto prazo ou de pequeno valor. 
Esquematizemos: 
 
Nas operações de arrendamento financeiro (também chamada de leasing financeiro), uma 
empresa “aluga” um determinado bem, pagando várias prestações e com a opção de compra do 
bem ao final do contrato, geralmente por um valor pequeno. 
Por exemplo: Leasing de um veículo, a ser pago em 60 prestações de R$ 520, e com opção de 
compra ao final do contrato por R$ 2.000. O valor presente das prestações é de $ 30.000,00. 
Informações 
Valor do veículo R$ 30.000,00 
Prestações (60 x 520) R$ 31.200,00 
Opção de compra R$ 2.000,00 
Contabilização no Arrendatário: 
D – Veículo (ativo) 30.000 
D – Juros a transcorrer (retificadora do Passivo) 3.200 
C – Leasing a pagar (passivo) 33.200 {(520 x 60) + 2000} 
Repare que o contrato transfere o direito de usar um ativo por um período de tempo em troca de 
contraprestação. 
Razonetes: 
30.000,00R$ 3.200,00R$ 33.200,00R$ 
Veículos (Ativo) Juros a transc. (Ret. Passivo) Leas. a pagar (Passivo)
 
Contabilização do 
Arrendamento
Arrendatário
Direito de uso 
(exceto curto 
prazo ou 
pequeno valor )
Contabiliza o 
ativo 
Arrendador
Arrendamento 
financeiro
Arrendamento a 
receber
Arrendamento 
operacional
Receita ao longo 
do tempo
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A seguir, uma questão: 
(Contador/Cariacica/2015 - adaptada) Marque a alternativa que apresenta como deve ser 
contabilizado, no arrendatário, os encargos financeiros a incorrer, embutidos em um contrato de 
arrendamento que transfere o direito de usar um ativo por um período de tempo em trocade 
contraprestação, por ocasião do seu reconhecimento inicial. 
a) Despesa antecipada 
b) Diretamente no resultado 
c) Redutora de passivo 
d) Redutora de ativo 
e) Receita antecipada 
Comentários: 
A conta encargos a transcorrer é redutora do passivo! O gabarito é letra c. 
Muito bem, vamos ao pronunciamento! 
Objetivo 
 Este pronunciamento estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação 
e divulgação de arrendamentos. 
O objetivo é garantir que arrendatários e arrendadores forneçam informações relevantes, de modo 
que representem fielmente essas transações. Essas informações fornecem a base para que 
usuários de demonstrações contábeis avaliem o efeito que os arrendamentos têm sobre a posição 
financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade. 
Esquematizemos: 
 
Pronunciamento CPC 
06 - Arrendamentos
Reconhecimento
Mensuração
Apresentação
Divulgação
Estabelece Princípios 
para
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Alcance 
O pronunciamento deve ser aplicado a todos os arrendamentos, incluindo arrendamentos de 
ativos de direito de uso em subarrendamento, exceto para: 
(a) arrendamentos para explorar ou usar minerais, petróleo, gás natural e recursos não renováveis 
similares; 
(b) arrendamentos de ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29 – Ativo Biológico e Produto 
Agrícola mantidos por arrendatário; 
(c) acordos de concessão de serviço dentro do alcance da ICPC 01 – Contratos de Concessão; 
(d) licenças de propriedade intelectual concedidas por arrendador dentro do alcance do CPC 47 
– Receita de Contrato com Cliente; e 
(e) direitos detidos por arrendatário previstos em contratos de licenciamento dentro do alcance 
do CPC 04 – Ativo Intangível para itens como: filmes, gravações de vídeo, reproduções, 
manuscritos, patentes e direitos autorais. 
O arrendatário pode aplicar este pronunciamento a arrendamentos de outros ativos intangíveis 
que não sejam filmes, gravações de vídeo, reproduções, manuscritos, patentes e direitos autorais. 
Repare que é uma opção da entidade: pode aplicar, se entender conveniente. 
Esquematizemos: 
 
 
• arrendamentos para explorar ou usar minerais, petróleo, gás natural e 
recursos não renováveis similares; 
• arrendamentos de ativos biológicos; 
• acordos de concessão de serviço; 
• licenças de propriedade intelectual concedidas por arrendador dentro 
do alcance do CPC 47 – Receita de Contrato com Cliente; e 
• direitos detidos por arrendatário previstos em contratos de 
licenciamento de Atibo Intangível para itens como: filmes, gravações de 
vídeo, reproduções, manuscritos, patentes e direitos autorais. 
Aplicado a todos os arrendamentos, exceto
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Isenções de Reconhecimento 
O pronunciamento permite duas exceções, para as quais o arrendatário pode decidir não aplicar 
a nova contabilização para os arrendamentos operacionais: 
(a) arrendamentos de curto prazo (até 12 meses); e 
(b) arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor. 
Arrendamento de curto prazo é o arrendamento que, na data de início, possui o prazo de 12 
meses ou menos. O arrendamento que contém opção de compra não é arrendamento de curto 
prazo. 
Os arrendamentos de curto prazo serão considerados como novo arrendamento para as 
finalidades deste pronunciamento se: 
(a) houver modificação do arrendamento; ou 
(b) houver qualquer alteração no prazo do arrendamento (por exemplo, o arrendatário exercer 
uma opção não incluída anteriormente em sua determinação do prazo do arrendamento). 
A escolha de arrendamentos de curto prazo deve ser feita por classe de ativo subjacente ao qual 
se refere o direito de uso. Uma classe de ativo subjacente é o agrupamento de ativos subjacentes 
de natureza e uso similares nas operações da entidade. 
Quanto ao arrendamento para ativos de baixo valor, o pronunciamento não estabelece qual seria 
o “baixo valor”. 
Mas determina que seja considerado o valor do ativo quando este é novo, independentemente 
da idade do ativo que está sendo arrendado. Por exemplo, arrendamentos de veículos não são 
incluídos, porque o veículo novo normalmente não é de baixo valor. 
Se o arrendatário subarrenda o ativo, ou espera subarrendar o ativo, o arrendamento principal não 
se qualifica como arredamento de ativo de baixo valor. 
Exemplos de ativos subjacentes de baixo valor podem incluir computadores pessoais, tablets, 
pequenos itens de mobiliário de escritório e telefones. 
Se o arrendatário decidir não aplicar a nova contabilização aos arrendamentos de curto prazo ou 
a arrendamentos de baixo valor, deve reconhecer os pagamentos como despesa em base linear 
ao longo do prazo do arrendamento. O arrendatário deve aplicar outra base sistemática se essa 
base representar melhor o padrão do benefício do arrendatário. 
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A escolha de arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor pode ser feita na 
base de arrendamento por arrendamento. 
Esquematizemos: 
 
A seguir, um quesito: 
(Autores) Uma empresa tem os seguintes contratos de arrendamento: 
1 – Uso de um veículo, com prazo de 10 meses, sem opção de compra; 
2 – Uso de um computador com baixa capacidade de processamento e pequeno valor; 
3 – Uso de um veículo, com prazo de 6 meses, com opção de compra; 
 4 – Uso de um veículo usado. 
Indique quais devem ser obrigatoriamente contabilizados como arrendamentos que transferem 
direito de uso de um ativo. 
A) Apenas 1 e 2 
B) Apenas 2 e 3 
C) Apenas 3 e 4 
D) 1, 2 e 3 
E) 1, 2 e 4 
Comentários: 
Para os arrendatários, os contratos de curto prazo (até 12 meses) e de pequeno valor não precisam 
ser contabilizados como arrendamentos que transferem direitos de uso (similar à antiga 
contabilização dos arrendamentos financeiros). Podem, à opção da empresa, ser contabilizado 
como eram os arrendamentos operacionais, ou seja, só reconhecendo a despesa do mês. 
Vamos analisar: 
1 – Uso de um veículo, com prazo de 10 meses, sem opção de compra: é arrendamento de curto 
prazo, a empresa tem a opção de contabilizar ou não. 
O arrendatário 
pode não aplicar o 
CPC 06 para
Arrendamento de 
curto prazo
Até 12 meses e 
que não tem 
opção de compra
Escolha feita por 
classe de ativos
Arrendamento de 
pequeno valor
Considera o valor 
do ativo "novo"
Escolha feita a 
cada contrato
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2 – Uso de um computador com baixa capacidade de processamento e pequeno valor: Contratos 
de baixo valor não precisam ser contabilizados, à opção da empresa. Deve ser considerado o valor 
do bem quando novo, e não apenas o valor do contrato. 
3 – Uso de um veículo, com prazo de 6 meses, com opção de compra: é contrato curto prazo 
(menos que 12 meses), mas, como tem opção de compra, deve ser contabilizado como os 
arrendamentos financeiros. 
 4 – Uso de um veículo usado: para a definição de contrato de pequeno valor, deve ser considerado 
o preçodo ativo quando novo. Assim, um veículo, mesmo usado, não pode ser considerado de 
pequeno valor. Deve ser contabilizado obrigatoriamente como contrato de arrendamento 
financeiro. 
O gabarito é letra c. 
Identificação de Arrendamento. 
Na celebração de contrato, a entidade deve avaliar se o contrato é, ou contém, um arrendamento. 
O contrato é um arrendamento se ele transmite o direito de controlar o uso de ativo identificado 
por um período de tempo em troca de contraprestação. 
Esquematizemos: 
 
 
O período de tempo pode ser descrito em termos da quantidade de uso do ativo identificado (por 
exemplo, o número de unidades de produção que o item do equipamento será utilizado para 
produzir). 
A entidade deve reavaliar se o contrato é, ou contém, um arrendamento somente se os termos e 
condições do contrato forem alterados. 
Abaixo, copiamos um quadro que consta no CPC 6 (R2), sobre a avaliação se m contrato é ou não 
um contrato de arrendamento. 
Contrato de 
Arrendamento Controlar o uso
De um Ativo 
identificado
Por um período de 
tempo
mediante 
contraprestação 
(pagamento)
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Prazo do Arrendamento 
A entidade deve determinar o prazo do arrendamento como o prazo não cancelável do 
arrendamento, juntamente com: 
(a) períodos cobertos por opção de prorrogar o arrendamento, se o arrendatário estiver 
razoavelmente certo de exercer essa opção; e 
(b) períodos cobertos por opção de rescindir o arrendamento, se o arrendatário estiver 
razoavelmente certo de não exercer essa opção. 
Na verdade, o que prevalece é a intenção da empresa. Vamos supor que determinada empresa 
tenha um contrato de aluguel de um imóvel por 5 anos, com opção de prorrogar por mais 3 anos. 
Devemos considerar o prazo do contrato de 5 ou de 8 anos? 
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Ou que tenha um contrato de 10 anos, com opção de rescindir o contrato após o 5º ano. 
O prazo será de 5 ou de 10 anos? 
Nas duas situações, no início do contrato, a empresa usa a melhor estimativa que tiver sobre o 
tempo em que vai usar o imóvel. 
Arrendatário - Reconhecimento 
Na data de início, o arrendatário deve reconhecer o ativo de direito de uso e o passivo de 
arrendamento. 
O ativo deve ser mensurado ao custo, que deve compreender: 
(a) o valor da mensuração inicial do passivo de arrendamento; 
(b) quaisquer pagamentos de arrendamento efetuados até a data de início, menos quaisquer 
incentivos de arrendamento recebidos; 
(c) quaisquer custos diretos iniciais incorridos pelo arrendatário; e 
(d) a estimativa de custos a serem incorridos pelo arrendatário na desmontagem e remoção do 
ativo subjacente, restaurando o local em que está localizado ou restaurando o ativo subjacente à 
condição requerida pelos termos e condições do arrendamento, salvo se esses custos forem 
incorridos para produzir estoques. O arrendatário incorre na obrigação por esses custos seja na 
data de início ou como consequência de ter usado o ativo subjacente durante um período 
específico. 
Esquematizemos: 
 
A seguir, um quesito: 
 
Arrendatário reconhece Ativo inicialmente ao custo, que inclui
•Mensuração inicial do passivo de arrendamento (pagamentos trazidos a valor presente).
•Pagamentos de arrendamento efetuados até a data de início
•Custos diretos iniciais incorridos pelo arrendatário
•Estimativa de custos a serem incorridos pelo arrendatário na desmontagem e remoção do
ativo subjacente, restaurando o local em que está localizado ou restaurando o ativo
subjacente à condição requerida pelos termos e condições do arrendamento
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(Questão inédita) Considerando as informações abaixo, efetue a contabilização do arrendatário 
no momento inicial. 
--- Arrendamento de um veículo por 24 meses, com pagamento mensal de $ 2.000. 
--- O valor presente dos pagamentos é de $ 42.487 e o valor justo do ativo é de $ 40.000. 
--- A empresa já gastou $1.500, devido a uma revisão adicional preventiva que efetuou no veículo. 
O pagamento à oficina já foi realizado. 
--- A empresa estima que irá gastar $ 3.809 junto com o último pagamento, com valor presente 
de $3.000, para efetuar a revisão final, prevista no contrato, antes de devolver o veículo. 
--- A taxa de juros é de 1% ao mês. 
Comentários: 
Atenção: até 2018, a regra para mensuração inicial era valor presente das prestações ou o valor 
justo, dos dois o menor. Agora isso mudou! A partir de 2019, usamos o valor presente. 
Valor presente dos pagamentos: $42.487 
+ gastos já efetuados $ 1500 
+ estimativa de custos para restauração do ativo a valor presente $ 3.000 
Arrendamento – Veículos (Ativo) = $46.987 
Total dos pagamentos = prestações + restauração 
Prestações = $ 2.000 x 24 prestações = $ 48.000 
Total dos pagamentos = $ 48.000 + $ 3.809 = $ 51.809 
Encargos financeiros a transcorrer: 
Contabilização: 
D – Arrendamento – Veículos (Ativo) 46.987 
D – Encargos a transcorrer (ret. Passivo) 6.322 
C – Arrendamento a pagar (Passivo) 51.809 
C – Caixa (Ativo) 1.500 
Observação: usamos essa contabilização simplificada para fins didáticos, mas o correto é separar 
o passivo entre Passivo Circulante e Passivo Não Circulante. 
Muito bem. Vamos em frente. 
 
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Mensuração Subsequente do Ativo de Direito de Uso 
Após a data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso, utilizando o método 
de custo. 
Para aplicar o método de custo, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito 
de uso ao custo: 
(a) menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas por 
redução ao valor recuperável; e 
(b) corrigido por qualquer remensuração do passivo de arrendamento. 
Se o arrendatário vai adquirir a propriedade do ativo, então deve depreciar pelo tempo da vida 
útil do ativo. 
Se não for adquirir o ativo, deve usar a vida útil ou o prazo do arrendamento, o que ocorrer 
primeiro. 
Esquematizemos: 
 
O arrendatário deve efetuar o teste de recuperabilidade para os ativos arrendados. 
Muito bem. O ativo arrendado fica mensurado pelo custo, menos a depreciação acumulada e 
eventuais perdas de recuperabilidade. 
Mas, se o ativo for uma Propriedade para Investimento, e a empresa usar o valor justo para as 
propriedades para Investimentos, o ativo fica avaliado a valor justo. 
O arrendamento origina duas despesas para o arrendatário: despesa de depreciação e despesa 
financeira (juros). 
Vamos calcular as duas despesas para o primeiro mês, usando o exemplo do arrendamento do 
veículo, que detalhamos acima. 
Arrendatário Vai adquirir o ativo arrendado ?
NÃO
Deprecia pela vida 
útil ou pelo prazo 
do arrendamento, o 
que for menor
SIM Deprecia pela vida útil
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Depreciação: O prazo de arrendamento é de 2 anos e a vida útil do veículo é de, digamos, 5 anos. 
Portanto, para a depreciação, vamos usar o prazo do arrendamento (é o menor). 
Valor do ativo: $ 46.978 / 24 meses = $ 1958 
Contabilização: 
D – Despesa de depreciação (Resultado) 1.958 
C – Depreciação acumulada – arrendamento (Ret. Ativo) 1.958 
Vejamos agora a despesa de juros, incluindo o gasto com a revisão veículo: 
Valor original do passivo = $ 42.487 + $ 3.000 = $ 45.487 
Juros = $ 45.487 x 1% = $ 454,87 
Contabilização: 
D – Despesa de Juros (resultado) 454,87 
C – Juros a transcorrer (retificadora do Passivo) 424,87 
C - Restauração do ativo (Passivo) 30,00 
O passivo poderia também ser indicado pelo total, ao invés de dividir em duas contas, como 
fizemos (Juros a transcorrer e Restauração do Ativo). 
A forma de contabilização é semelhante ao arrendamento financeiro, na versão anterior do 
pronunciamento. 
A diferença é que agora esta contabilização se aplica a todos os arrendamentos, financeiro ou 
operacional. 
A exceção são os “isentos” (arrendamento de curto prazo ou de pequeno valor), para os quais o 
locatário decide se irá aplicar a contabilização acima ou não. 
 
 
 
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Apresentação 
47. O arrendatário deve apresentar no balanço patrimonial ou divulgar nas notas 
explicativas: 
(a) ativos de direito de uso separadamente de outros ativos. Se o arrendatário não 
apresentar ativos de direito de uso separadamente no balanço patrimonial, o 
arrendatário deve: 
(i) incluir ativos de direito de uso na mesma rubrica que aquela em que os ativos 
subjacentes correspondentes seriam apresentados se fossem próprios; e 
(ii) divulgar quais rubricas no balanço patrimonial incluem esses ativos de direito 
de uso; 
(b) passivos de arrendamento separadamente de outros passivos. 
Se o arrendatário não apresentar passivos de arrendamento separadamente no 
balanço patrimonial, o arrendatário deve divulgar quais rubricas no balanço 
patrimonial incluem esses passivos. 
48. O requisito do item 47(a) não se aplica a ativos de direito de uso que atendem 
à definição de propriedade para investimento, que devem ser apresentados no 
balanço patrimonial como propriedade para investimento. 
49. Na demonstração do resultado e de outros resultados abrangentes, o 
arrendatário deve apresentar despesas de juros sobre o passivo de arrendamento 
separadamente do encargo de depreciação para o ativo de direito de uso. 
Despesas de juros sobre o passivo de arrendamento são um componente de 
despesas financeiras, em que o item 82(b) do CPC 26 – Apresentação de 
Demonstrações Contábeis requer que seja apresentado separadamente na 
demonstração do resultado e de outros resultados abrangentes. 
50. Na demonstração dos fluxos de caixa, o arrendatário deve classificar: 
(a) pagamentos à vista para a parcela do principal do passivo de arrendamento 
dentro de atividades de financiamento; 
(b) pagamentos à vista para a parcela dos juros do passivo de arrendamento, 
aplicando os requisitos do CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa para juros 
pagos; e 
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==245596==
 
(c) pagamentos do arrendamento de curto prazo, pagamentos de arrendamentos 
de ativos de baixo valor e pagamentos variáveis de arrendamento não incluídos 
na mensuração do passivo de arrendamento dentro de atividades operacionais. 
Divulgação 
51. O objetivo da divulgação é que os arrendatários divulguem informações nas 
notas explicativas que, juntamente com as informações fornecidas no balanço 
patrimonial, na demonstração do resultado e na demonstração dos fluxos de caixa, 
forneçam uma base para os usuários de demonstrações contábeis avaliarem o 
efeito que os arrendamentos têm sobre a posição financeira, o desempenho 
financeiro e os fluxos de caixa do arrendatário. Os itens 52 a 60 especificam os 
requisitos sobre como atender a esse objetivo. 
52. O arrendatário deve divulgar informações sobre seus arrendamentos nos quais 
é arrendatário em uma única nota explicativa ou em seção separada em suas 
demonstrações contábeis. Contudo, o arrendatário não precisa repetir 
informações, que já sejam apresentadas em outro lugar nas demonstrações 
contábeis, desde que as informações sejam incorporadas por referência cruzada 
na única nota explicativa ou na seção separada sobre arrendamentos. 
53. O arrendatário deve divulgar os seguintes valores para o período de relatório: 
(a) encargos de depreciação para ativos de direito de uso por classe de ativo 
subjacente; 
(b) despesas de juros sobre passivos de arrendamento; 
(c) despesa referente a arrendamentos de curto prazo contabilizada, aplicando o 
item 6. Essa despesa não precisa incluir a despesa referente a arrendamentos com 
prazo do arrendamento de um mês ou menos; 
(d) despesa referente a arrendamentos de ativos de baixo valor contabilizada, 
aplicando o item 6. Essa despesa não deve incluir a despesa referente a 
arrendamentos de curto prazo de ativos de baixo valor incluída no item 53(c); 
(e) despesa referente a pagamentos variáveis de arrendamento não incluída na 
mensuração de passivos de arrendamento; 
(f) receita decorrente de subarrendamento de ativos de direito de uso; 
(g) saídas de caixa totais para arrendamentos; 
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(h) adições a ativos de direito de uso; 
(i) ganhos ou perdas resultantes de transações de venda e retroarrendamento; e 
(j) valor contábil de ativos de direito de uso ao final do período de relatório por 
classe de ativo subjacente. 
O arrendatário deve divulgar informações qualitativas e quantitativas adicionais 
sobre suas atividades de arrendamento necessárias para atingir o objetivo de 
divulgação. Essas informações adicionais podem incluir, entre outras, informações 
que ajudem os usuários das demonstrações contábeis a avaliar: 
(a) a natureza das atividades de arrendamento do arrendatário; 
(b) os fluxos de saída de caixa futuros, aos quais o arrendatário está 
potencialmente exposto, que não estão refletidos na mensuração de passivos de 
arrendamento. Isso inclui exposição decorrente de: (i) pagamentos variáveis de 
arrendamento (conforme descrito no item B49); (ii) opções de prorrogação e 
opções de rescisão (conforme descrito no item B50); (iii) garantias de valor residual 
(conforme descrito no item B51); e (iv) arrendamentos ainda não iniciados com os 
quais o arrendatário está comprometido; 
(c) restrições ou acordos impostos por arrendamentos; e 
(d) transações de venda e retroarrendamento (conforme descrito no item B52). 
O arrendatário que contabiliza arrendamentos de curto prazo ou arrendamentos 
de ativos de baixo valor deve divulgar esse fato. 
 
 
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ARRENDADOR 
Arrendador - Classificação de arrendamento. 
61. O arrendador deve classificar cada um de seus arrendamentos como 
arrendamento operacional ou arrendamento financeiro. 
62. O arrendamento é classificado como arrendamento financeiro se transferir 
substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo 
subjacente. O arrendamento é classificado como arrendamento operacional se 
não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios inerentes à 
propriedade do ativo subjacente. 
Atenção! A forma de classificação do arrendamento é diferente para o 
arrendatário e para o arrendador. 
Para o arrendatário, o arrendamento é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito 
de usar um ativo por um período de tempo. A contabilização independe de ser arrendamento 
financeiro ou operacional. 
Já o arrendador deve classificar cada um de seus arrendamentos como arrendamento operacional 
ou arrendamento financeiro. 
O arrendamento é classificado como arrendamento financeiro se transferir substancialmente todos 
os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente. O arrendamento é classificado 
como arrendamento operacional se não transferir substancialmente todos os riscos e benefícios 
inerentes à propriedade do ativo subjacente. 
63. O fato de o arrendamento ser arrendamento financeiro ou arrendamento 
operacional depende da essência da transação, em vez da forma do contrato. A 
seguir, exemplos de situações que, individualmente ou em combinação, 
normalmente levariam o arredamento a ser classificado como arrendamento 
financeiro: 
(a) o arrendamento transfere a propriedade do ativo subjacente ao arrendatário 
ao final do prazo do arrendamento; 
(b) o arrendatário tem a opção de comprar o ativo subjacente a preço que se 
espera que seja suficientemente mais baixo do que o valor justo na data em que 
a opção se tornar exercível, para que seja razoavelmente certo, na data de 
celebração do arrendamento, que a opção será exercida; 
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(c) o prazo do arrendamento é equivalente à maior parte da vida econômica do 
ativo subjacente, mesmo se a propriedade não for transferida; 
(d) na data da celebração do arrendamento, o valor presente dos recebimentos 
do arrendamento equivale substancialmente à totalidade do valor justo do ativo 
subjacente; e 
(e) o ativo subjacente é de natureza tão especializada que somente o arrendatário 
pode usá-lo sem modificações importantes. 
Esquematizemos: 
Características - Arrendamento Financeiro 
Transfere a propriedade do ativo 
Opção de comprar o ativo por valor mais baixo que o justo (no final do contrato) 
Prazo = Maior parte da vida útil 
Valor dos pagamentos = Substancialmente todo o valor justo (mercado) 
Ativo tem natureza especializada 
Memorize os 5 itens acima. Não são difíceis, e uma questão pode não mencionar se o 
arrendamento é operacional ou financeiro, mas indicar uma ou mais das características acima. 
Por exemplo: 
 
“A Cia ABC contratou o arrendamento de uma máquina construída especialmente para ser usada 
nas suas operações” 
Arrendamento financeiro – item “e” acima: os ativos arrendados são de natureza especializada de 
tal forma que apenas o arrendatário pode usá-los sem grandes modificações. 
 
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“Um veículo foi arrendado por dois anos, com valor residual segundo a tabela da Revista 4 Rodas 
do final do contrato”. 
Supondo que a tabela da Revista 4 Rodas represente o valor justo do veículo, será arrendamento 
operacional (Não atende o item b). Ela pagará mais caro ao final do contrato do que pagaria se 
fosse um arrendamento financeiro. 
“Um veículo foi arrendado por dois anos, com valor residual de 500 reais”. 
Nesse caso, teremos arrendamento financeiro, pois o valor residual é mais baixo que o valor justo 
(nenhum veículo com dois anos de uso custa apenas 500 reais). 
Bem, já é notória a importância deste item, não é? 
Assim, vamos repetir resumidamente as condições para um arrendamento ser classificado como 
financeiro: 
1) Transfere a propriedade ao final do contrato; 
2) Valor residual mais baixo que o valor justo 
3) O prazo do arrendamento refere-se à maior parte da vida útil do ativo 
4) O valor presente dos pagamentos totaliza substancialmente o todo o valor justo do ativo 
5) O ativo arrendado é de tal forma especializado, que apenas o arrendatário pode usá-lo sem 
grandes modificações. 
Lembramos que a classificação entre arrendamento operacional e arrendamento financeiro, 
atualmente, só é relevante para o Arrendador. 
Vamos em frente. 
64. Indicadores de situações que, individualmente ou em combinação, também 
poderiam levar o arredamento a ser classificado como arrendamento financeiro 
são: 
(a) se o arrendatário puder cancelar o arrendamento, as perdas do arrendador 
associadas ao cancelamento são arcadas pelo arrendatário; 
(b) ganhos ou perdas provenientes da flutuação no valor justo do residual são 
gerados para o arrendatário (por exemplo, na forma de desconto no aluguel que 
seja equivalente à maior parte dos rendimentos de venda no final do 
arrendamento); e 
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(c) se o arrendatário tiver a capacidade de continuar o arrendamento por período 
secundário, com aluguel que seja substancialmente menor que o aluguel de 
mercado. 
Mais três indícios de que o arrendamento é financeiro. 
Resumindo: 
1) Se o arrendatário puder cancelar o arrendamento, deve suportar as perdas do arrendador; 
2) Os ganhos ou perdas na flutuação do valor justo do valor residual são do arrendatário; 
3) O arrendatário pode continuar com o arrendamento, com pagamentos substancialmente 
inferiores ao valor de mercado 
65. Os exemplos e indicadores nos itens 63 e 64 nem sempre são conclusivos. Se 
ficar claro, a partir de outras características, que o arrendamento não transfere, 
substancialmente, todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo 
subjacente, o arrendamento deve ser classificado como arrendamento 
operacional. Por exemplo, esse pode ser o caso se a propriedade do ativo 
subjacente for transferida, no final do arrendamento, por recebimento variável 
equivalente ao seu então valor justo, ou se houver recebimentos variáveis de 
arrendamento, como resultado dos quais o arrendador não transfere, 
substancialmente, todos esses riscos e benefícios. 
Voltamos ao principal e mais conclusivo critério para definir um arrendamento como operacional 
ou financeiro: se o arrendamento transfere ou não os riscos e benefícios inerentes à propriedade. 
Se existir um ou mais indícios descritos nos itens 63 e 64, mas ficar claro que não há transferência 
de riscos e benefícios, o arrendamento será classificado como operacional. 
Vejamos como foi cobrado em prova: 
(Contador/TJ RR/2015) O arrendamento é classificado como financeiro ou operacional. No 
arrendamento operacional, há transferência substancial de todos os riscos e benefícios inerentes 
à propriedade, ao passo que, no financeiro, não há transferência substancial de riscos e benefícios 
inerentes à propriedade. 
Comentário: 
Os itens estão invertidos.O gabarito é errado. 
 
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66. A classificação do arrendamento é feita na data de celebração do 
arrendamento e é reavaliada somente se houver modificação do arrendamento. 
Alterações nas estimativas (por exemplo, alterações nas estimativas da vida 
econômica ou do valor residual do ativo subjacente) ou alterações nas 
circunstâncias (por exemplo, inadimplência por parte do arrendatário) não 
originam nova classificação do arrendamento para fins contábeis. 
Vamos supor que uma determinada empresa faça um arrendamento operacional. Durante a 
vigência do arrendamento, as partes concordam em alterá-lo para arrendamento financeiro. Nesse 
caso, o antigo arrendamento operacional passa a ser considerado um novo arrendamento, agora 
financeiro, para fins contábeis. Naturalmente, a contabilização deve ser alterada, para ficar 
adequada a um arrendamento financeiro. 
As alterações nas estimativas ou nas circunstâncias não alteram a classificação contábil. 
Arrendamento financeiro 
Reconhecimento e mensuração 
67. Na data de início, o arrendador deve reconhecer os ativos mantidos em 
arrendamento financeiro em seu balanço patrimonial e deve apresentá-los como 
recebível ao valor equivalente ao investimento líquido no arrendamento. 
Investimento líquido no arrendamento é o investimento bruto descontado à taxa de juros implícita 
no arrendamento 
Taxa de juros implícita no arrendamento é a taxa de juros que faz com que o valor presente (a) 
dos pagamentos do arrendamento e (b) do valor residual não garantido seja igual à soma (i) do 
valor justo do ativo subjacente e (ii) de quaisquer custos diretos iniciais do arrendador. 
Mensuração inicial dos recebimentos de arrendamento incluídos no investimento 
líquido no arrendamento 
70. Na data de início, os recebimentos de arrendamento incluídos na mensuração 
do investimento líquido compreendem os seguintes recebimentos durante o prazo 
do arrendamento: 
(a) recebimentos fixos; 
(b) recebimentos variáveis de arrendamento que dependem de índice ou de taxa, 
inicialmente mensurados, utilizando o índice ou a taxa da data de início; 
(c) quaisquer garantias de valor residual fornecidas ao arrendador; 
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(d) o preço de exercício da opção de compra, se o arrendatário estiver 
razoavelmente certo de exercer essa opção; e 
(e) recebimentos de multas por rescisão do arrendamento, se o prazo do 
arrendamento refletir o arrendatário exercendo a opção de rescindir o 
arrendamento. 
Arrendador fabricante ou revendedor 
71. Na data de início, para cada um de seus arrendamentos financeiros, o 
arrendador fabricante ou revendedor deve reconhecer o seguinte: 
(a) a receita que é o valor justo do ativo subjacente ou, se for inferior, o valor 
presente dos recebimentos de arrendamento de responsabilidade do arrendador, 
descontado, utilizando a taxa de juros de mercado; 
(b) o custo de venda, que é o custo, ou valor contábil, caso seja diferente, do ativo 
subjacente menos o valor presente do valor residual não garantido; e 
(c) o resultado na venda (que é a diferença entre a receita e o custo da venda), de 
acordo com sua política para vendas diretas à qual se aplica o CPC 47. O 
arrendador fabricante ou revendedor deve reconhecer o resultado na venda em 
arrendamento financeiro na data de início, independentemente de se o 
arrendador transfere o ativo subjacente. 
72. Os fabricantes ou revendedores frequentemente oferecem aos clientes a 
escolha de comprar ou arrendar o ativo. O arrendamento financeiro de ativo por 
arrendador fabricante ou revendedor dá origem ao resultado equivalente ao 
resultado decorrente da venda direta do ativo subjacente, a preços de venda 
normais, refletindo quaisquer descontos comerciais ou por volume aplicáveis. 
73. Os arrendadores fabricantes ou revendedores, algumas vezes, cotam taxas de 
juro artificialmente baixas para atrair os clientes. O uso dessa taxa resulta no 
reconhecimento pelo arrendador de uma parcela excessiva da receita total da 
transação na data de início. Se forem cotadas taxas de juros artificialmente baixas, 
o arrendador fabricante ou revendedor deve restringir o ganho na venda àquele 
que seria aplicável se fosse cobrada taxa de juros de mercado. 
Mensuração subsequente 
75. O arrendador deve reconhecer a receita financeira ao longo do prazo do 
arrendamento, com base em padrão que reflita a taxa de retorno periódica 
constante sobre o investimento líquido do arrendador no arrendamento. 
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Continuando... 
Arrendamento operacional 
Reconhecimento e mensuração 
81. O arrendador deve reconhecer os recebimentos de arrendamentos 
operacionais como receita pelo método linear ou em outra base sistemática. [...] 
Vamos supor que determinada empresa contrate, como arrendadora, um arrendamento 
operacional no valor de $ 1.000 por mês, durante 24 meses. O arrendamento será pago no dia 05 
do mês seguinte à utilização do ativo. 
No momento inicial: não há nenhuma contabilização. 
Após o primeiro mês, a arrendadora contabiliza a receita do mês: 
D – Arrendamento operacional a receber (ativo) 1.000 
C – Receita de Arrendamento (Resultado) 1.000 
No dia 05, ocorre o pagamento: 
D – Caixa (Ativo) 1.000 
C – Arrendamento operacional a receber (ativo) 1.000 
 O arrendador deve reconhecer os custos, incluindo a depreciação, incorridos na realização da 
receita de arrendamento. A depreciação dos ativos usados para arrendamento operacionais deve 
ser consistente com a política de depreciação normal do arrendador. 
Os custos diretos iniciais incorridos na obtenção do arrendamento operacional devem ser 
adicionados ao valor do ativo, e devem ser reconhecidos como despesa ao longo do prazo do 
arrendamento na mesma base que a receita. 
O arrendador deve aplicar o CPC 01 para determinar se o ativo sujeito a arrendamento operacional 
apresentar problemas de redução ao valor recuperável e deve contabilizar qualquer perda por 
redução ao valor recuperável identificada. 
 
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APÊNDICE A – DEFINIÇÃO DE TERMOS 
Este apêndice é parte integrante do pronunciamento. 
Arrendador é a entidade que fornece o direito de usar o ativo subjacente por um 
período de tempo em troca de contraprestação. 
Arrendamento é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar 
um ativo (ativo subjacente) por um período de tempo em troca de 
contraprestação. 
Arrendamento de curto prazo é o arrendamento que, na data de início, possui o 
prazo de arrendamento de 12 meses ou menos. O arrendamento que contém 
opção de compra não é arrendamento de curto prazo. 
Arrendamento financeiro é o arrendamento que transfere substancialmente todos 
os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente. 
Arrendamento operacional é o arrendamento que não transfere substancialmente 
todos os riscos e benefícios inerentes à propriedade do ativo subjacente.Arrendatário é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por um 
período de tempo em troca de contraprestação. 
Ativo de direito de uso é o ativo que representa o direito do arrendatário de usar 
o ativo subjacente durante o prazo do arrendamento. 
Ativo subjacente é o ativo que é o objeto de arrendamento, para o qual o direito 
de usar esse ativo foi fornecido pelo arrendador ao arrendatário. 
Custo direto inicial é o custo incremental de obtenção do arrendamento que não 
teria sido incorrido se o arrendamento não tivesse sido obtido, exceto para os 
custos incorridos por arrendador fabricante ou revendedor associados ao 
arrendamento financeiro. 
Data de celebração do arrendamento é a data que ocorrer antes, entre a data do 
contrato de arrendamento e a data em que as partes se comprometerem aos 
principais termos e condições do arrendamento. 
Data de início do arrendamento é a data em que o arrendador disponibiliza o ativo 
subjacente para uso pelo arrendatário. 
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Data de vigência da modificação é a data em que ambas as partes concordam com 
a modificação do arrendamento. 
Garantia de valor residual é a garantia feita ao arrendador por uma parte não 
relacionada ao arrendador de que o valor (ou parte do valor) do ativo subjacente 
ao final do arrendamento será, no mínimo, o valor especificado. 
Incentivos de arrendamento são os pagamentos efetuados pelo arrendador ao 
arrendatário associados ao arrendamento, ou reembolso ou assunção, pelo 
arrendador, dos custos do arrendatário. 
Investimento bruto no arrendamento é a soma: (a) dos pagamentos do 
arrendamento a receber pelo arrendador em arrendamento financeiro; e (b) de 
qualquer valor residual não garantido de responsabilidade do arrendador. 
Investimento líquido no arrendamento é o investimento bruto no arrendamento 
descontado à taxa de juros implícita no arrendamento. 
Modificação do arrendamento é a alteração no alcance do arrendamento, ou a 
contraprestação pelo arrendamento, que não era parte dos termos e condições 
originais do arrendamento (por exemplo, acrescentar ou rescindir o direito de usar 
um ou mais ativos subjacentes, ou prorrogar ou reduzir o prazo do arrendamento 
contratual). 
Pagamento de arrendamento opcional é o pagamento a ser efetuado pelo 
arrendatário ao arrendador pelo direito de usar o ativo subjacente durante os 
períodos cobertos por opção de prorrogar ou rescindir o arrendamento, os quais 
não estão incluídos no prazo do arrendamento. 
Pagamento do arrendamento é o pagamento efetuado pelo arrendatário ao 
arrendador referente ao direito de usar o ativo subjacente durante o prazo do 
arrendamento, o qual compreende o seguinte: (a) pagamentos fixos (incluindo 
pagamentos fixos em essência), menos quaisquer incentivos de arrendamento; (b) 
pagamentos variáveis de arrendamento, que dependem de índice ou de taxa; (c) 
preço de exercício da opção de compra se o arrendatário estiver razoavelmente 
certo de exercer essa opção; e (d) pagamentos de multas por rescisão do 
arrendamento, se o prazo do arrendamento refletir o arrendatário exercendo a 
opção de rescindir o arrendamento. Para o arrendatário, os pagamentos do 
arrendamento também incluem os valores que se espera que sejam pagos pelo 
arrendatário de acordo com as garantias de valor residual. Os pagamentos do 
arrendamento não incluem os pagamentos alocados a componentes de não 
arrendamento do contrato, salvo se o arrendatário decidir combinar componentes 
de não arrendamento com o componente de arrendamento e contabilizá-los como 
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um único componente de arrendamento. Para o arrendador, os recebimentos de 
arrendamento também incluem quaisquer garantias de valor residual fornecidas 
ao arrendador pelo arrendatário, pela parte relacionada ao arrendatário ou por 
terceiro não relacionado ao arrendador que seja financeiramente capaz de liquidar 
as obrigações decorrentes da garantia. Os recebimentos de arrendamento não 
incluem recebimentos alocados a componentes de não arrendamento. 
Pagamento fixo é o pagamento efetuado pelo arrendatário ao arrendador pelo 
direito de usar o ativo subjacente durante o prazo do arrendamento, excluindo 
pagamentos variáveis de arrendamento. 
Pagamento variável de arrendamento é a parcela de pagamento efetuado pelo 
arrendatário ao arrendador pelo direito de usar o ativo subjacente durante o prazo 
do arrendamento que varia devido a alterações em fatos ou circunstâncias 
ocorridas após a data de início, além da passagem do tempo. 
Período de uso é o período total de tempo em que o ativo é utilizado para cumprir 
o contrato com o cliente (incluindo quaisquer períodos de tempo não 
consecutivos). 
Prazo do arrendamento é o prazo não cancelável durante o qual o arrendatário 
tem o direito de usar o ativo subjacente, juntamente com: (a) períodos cobertos 
por opção de prorrogar o arrendamento, se o arrendatário estiver razoavelmente 
certo de exercer essa opção; e (b) períodos cobertos por opção de rescindir o 
arrendamento, se o arrendatário estiver razoavelmente certo de não exercer essa 
opção. 
Receita financeira não auferida é a diferença entre: (a) o investimento bruto no 
arrendamento; e (b) o investimento líquido no arrendamento. 
Subarrendamento é a transação na qual o ativo subjacente é novamente 
arrendado pelo arrendatário (arrendador intermediário) a um terceiro, e o 
arrendamento (arrendamento principal) entre o arrendador principal e o 
arrendatário permanece vigente. 
Taxa de juros implícita no arrendamento é a taxa de juros que faz com que o valor 
presente (a) dos pagamentos do arrendamento e (b) do valor residual não 
garantido seja igual à soma (i) do valor justo do ativo subjacente e (ii) de quaisquer 
custos diretos iniciais do arrendador. 
Taxa incremental sobre empréstimo do arrendatário é a taxa de juros que o 
arrendatário teria que pagar ao pedir emprestado, por prazo semelhante e com 
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garantia semelhante, os recursos necessários para obter o ativo com valor similar 
ao ativo de direito de uso em ambiente econômico similar. 
Valor justo, para fins de aplicação dos requisitos de contabilização do arrendador 
neste pronunciamento, é o valor pelo qual o ativo poderia ser trocado, ou o 
passivo liquidado, entre partes conhecedoras e interessadas em uma transação em 
bases usuais de mercado. 
Valor residual não garantido é a parcela do valor residual do ativo subjacente cuja 
realização, pelo arrendador, não está garantida ou está garantida exclusivamente 
pela parte relacionada ao arrendador. 
Vida econômica é o período ao longo do qual se espera que o ativo seja 
economicamente utilizável por um ou mais usuários ou o número de unidades de 
produção ou similares que se espera obter a partir do ativo por um ou mais 
usuários. 
Termos definidos em outros pronunciamentos e utilizados neste pronunciamento com o mesmo 
significado: 
Contrato é o acordo entre duas ou mais partes que cria direitos e obrigações 
executáveis. 
Vida útil é o período ao longo do qual se espera que o ativo esteja disponível para 
uso pela entidade, ou o número de unidades de produção ou similares que a 
entidadeespera obter do ativo. 
Agora, uma questão: 
(Contador/Cariacica/ES/2015 - adaptada) De acordo com a NBC TG 06 – Operações de 
Arrendamento, a soma dos pagamentos do arrendamento a receber pelo arrendador em 
arrendamento financeiro e de qualquer valor residual não garantido de responsabilidade do 
arrendador, é denominada: 
a) custos diretos iniciais. 
b) receita financeira não realizada. 
c) investimento bruto no arrendamento. 
d) pagamento contingente. 
e) investimento líquido no arrendamento. 
Comentários: 
A definição acima é a de investimento bruto no arrendamento. O gabarito é letra c. 
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QUESTÕES COMENTADAS – CPC 06 – FGV 
1. (FGV/SEFAZ AM/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2022) Uma sociedade empresária comercial 
tem ativo total de R$400 milhões. No ano de X1, ela resolve começar a atuar no comércio eletrônico, 
efetuando o arrendamento de um galpão, que será usado entre os meses de junho a dezembro. O 
valor do arrendamento é de R$1 milhão e a taxa de desconto, utilizada no período, é de 5%. A 
sociedade empresária avalia o melhor modo de contabilização do galpão em suas demonstrações 
contábeis, seguindo as diretrizes do Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2)- Arrendamentos, 
ponderadas com a restrição de custo prevista no Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2)- Estrutura 
Conceitual para Relatório Financeiro. 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Arrendamentos, assinale a opção que indica 
a contabilização do galpão e sua respectiva justificativa. 
 a) Ativo, com base na continuidade. 
 b) Ativo, com base no prazo de duração do contrato. 
 c) Passivo, com base na continuidade. 
 d) Despesa, com base na atividade fim. 
 e) Despesa, com base no prazo de duração do contrato. 
Comentários: 
Pessoal, questão que exige capacidade julgamento. Atualmente, se o contrato de arrendamento 
atender aos critérios previstos no CPC 06 (R2) - Arrendamentos, o ativo subjacente deve ser 
contabilizado no ativo do arrendatário. 
Todavia, há exceções. O arrendatário pode decidir não aplicar os requisitos de reconhecimento no caso 
de 
(a) arrendamentos de curto prazo; e 
(b) arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor (conforme descrito nos itens B3 a 
B8). 
A questão fala que o bem objeto de arrendamento possui as seguintes características: 
- Curto prazo de contrato: apenas 7 meses de contrato, considerando que estamos diante de um galpão 
que possui vida útil de muitos anos. 
- Comparado com o ativo total da entidade, o galpão possui valor baixo = 1/400 = 0,25%. 
Nesse caso, não aplicaremos o CPC 06 nesse e o arrendatário deve reconhecer os pagamentos de 
arrendamento associados a esses arrendamentos como despesa em base linear ao longo do prazo do 
arrendamento ou em outra base sistemática. O arrendatário deve aplicar outra base sistemática se 
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essa base representar melhor o padrão do benefício do arrendatário. Portanto, nosso gabarito é E, o 
galpão será contabilizado como despesa, com base no prazo de duração do contrato. 
Gabarito: E 
2. (FGV/SEFAZ ES/Consultor do Tesouro Estadual/Ciências Contábeis/2022) Em 02/01/X0, uma 
sociedade empresária alugou de terceiros um imóvel por dois anos, com pagamentos mensais de R$ 
3.000 durante 24 meses. Os encargos financeiros totais sobre o passivo eram de R$ 5.000. 
Assinale a opção que indica o impacto do aluguel no balanço patrimonial da sociedade empresária em 
02/01/X0. 
A Aumento de R$ 36.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
B Aumento de R$ 67.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
C Aumento de R$ 72.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
D Aumento de R$ 77.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
E Aumento de R$ 82.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
Comentários: 
No momento inicial, conforme o CPC 06 (R2), o ativo deve ser contabilizado pelo valor presente das 
prestações. Assim, o caminhão será registrado pela arrendatária por R$ 165.000. 
A diferença entre o valor total da obrigação, R$ 72.000,00 (24 x 3.000) e os encargos financeiros a 
transcorrer, R$ 5.000,00, da operação representa o valor presente: R$ 72.000,00 – R$ 5.000,00 = R$ 
67.000,00. 
O lançamento será: 
D – Imóvel (Ativo Imobilizado) 67.000 
D – Encargos financeiros a transcorrer (Retificadora do Passivo) 5.000 
C – Arrendamentos a pagar 72.000 
Assim, o efeito foi o seguinte: 
Ativo imobilizado = Aumentou em R$ 67.000,00 
Passivo = 72.000 - 5.000 = Aumentou em R$ 67.000,00 
Gabarito: B 
3. (FGV/SEFIN RO/Contador/2018.adaptada) Em 01/01/2019, uma sociedade empresária efetuou 
um contrato de arrendamento de um trator, que deverá ser pago em 120 parcelas mensais de R$ 
500. O valor presente das parcelas é de R$ 26.800, enquanto o valor justo do trator, na data do 
contrato, é de R$ 25.000. 
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A sociedade empresária arrendatária tem a intenção de adquirir o trator ao final dos 120 meses. 
Assinale a opção que indica a contabilização correta do trator, em 01/01/2019. 
a) Ativo de R$ 25.000, no balanço patrimonial da empresa arrendatária. 
b) Ativo de R$ 26.800, no balanço patrimonial da empresa arrendatária. 
c) Receita financeira de R$ 25.000, no balanço patrimonial da empresa arrendatária. 
d) Receita financeira de R$ 26.800, no balanço patrimonial da empresa arrendadora. 
e) Não há reconhecimento, uma vez que ainda não houve fato gerador. 
Comentários: 
Inicialmente, o ativo deve ser contabilizado pelo valor presente das prestações. Assim, o trator será 
registrado pela arrendatária por R$ 26.800. 
A diferença entre o valor total da obrigação, R$ 60.000,00 e o valor presente, R$ 26.800,00, 
representam os encargos financeiros a transcorrer da operação: 
Encargos financeiros a transcorrer = 60.000 – 26.800 = R$ 33.200 
O lançamento será: 
D – Veículos (Ativo) 26.200 
D – Encargos financeiros a transcorrer (Retificadora do Passivo) 33.200 
C – Arrendamentos a pagar (Passivo) 60.000 
Gabarito: B 
4. (FGV/ALE-RO/Analista Legislativo/Contabilidade/2018.adaptada) Uma entidade efetuou um 
contrato de arrendamento de um caminhão. O valor justo do caminhão é de R$ 180.000. A entidade 
deverá pagar 60 parcelas mensais de R$ 4.000. O valor presente das parcelas é de R$ 165.000. 
Com base no CPC (R2), assinale a opção que indica o valor que deve ser reconhecido pela entidade no 
momento da aquisição. 
a) Zero. 
b) R$ 4.000. 
c) R$ 165.000. 
d) R$ 180.000. 
e) R$ 240.000. 
Comentários: 
No momento inicial, conforme o CPC 06 (R2), o ativo deve ser contabilizado pelo valor presente das 
prestações. Assim, o caminhão será registrado pela arrendatária por R$ 165.000. 
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==245596==
 
A diferença entre o valor total da obrigação, R$ 240.000,00 (60 x 4.000) e o valor presente, R$ 
165.000,00, representam os encargos financeiros a transcorrer da operação: 
Encargos financeiros a transcorrer = 240.000 – 165.000 = R$ 75.000 
Olançamento será: 
D – Veículos (Ativo) 165.000 
D – Encargos financeiros a transcorrer (Retificadora do Passivo) 75.000 
C – Arrendamentos a pagar (Passivo) 240.000 
Gabarito: C 
5. (FGV/MPE AL/Contador/2018.adaptada) Uma entidade efetuou um contrato de arrendamento 
de uma sala comercial pelo prazo de 50 anos, sendo que a propriedade da sala comercial será 
transferida ao arrendatário ao final do contrato. 
Com base no CPC 06 (R2), assinale a opção que indica a contabilização para o arrendatário, no 
momento da assinatura do contrato. 
a) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
b) Investimento. 
c) Despesa Antecipada. 
d) Ativo Intangível 
e) Ativo Imobilizado. 
Comentários: 
Lembramos que arrendatário é a entidade que obtém o direito de usar o ativo subjacente por um 
período de tempo em troca de contraprestação. 
Na data de início, o arrendatário deve reconhecer o ativo de direito de uso e o passivo de 
arrendamento. 
É importante recordar também que são incluídos no ativo imobilizado os bens corpóreos, por exemplo 
uma sala comercial, decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e 
controle desses bens. 
Gabarito: E 
6. (FGV/MPE AL/Contador/2018.adaptada) Uma entidade efetuou um contrato de arrendamento 
de uma sala comercial pelo prazo de 50 anos, sendo que a propriedade da sala comercial será 
transferida ao arrendatário ao final do contrato. 
Com base no CPC 06 (R2) – Arrendamentos, assinale a opção que indica o tipo de arrendamento e a 
contabilização para o arrendador, no momento da assinatura do contrato. 
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a) Operacional / Arrendamento a receber. 
b) Operacional / Receita ao longo do tempo. 
c) Operacional / Despesa com aluguel. 
d) Financeiro / Imobilizado. 
e) Financeiro / Arrendamento a receber. 
Comentários: 
Conforme o CPC 06 – (R2), a separação entre arrendamento financeiro e operacional é importante 
apenas para o Arrendador, isto é, a entidade que fornece o direito de usar o ativo subjacente por um 
período de tempo em troca de contraprestação. Vamos rever o nosso esquema: 
 
Como a propriedade da sala será transferida ao arrendatário ao final do contrato, ele será do tipo 
arrendamento financeiro. Consequentemente, será contabilizado como Arrendamento a receber, pelo 
arrendador, no momento da assinatura do contrato. 
Gabarito: E 
7. (FGV/Paulínia/Contador/2016.adaptada) Em 01/01/2019, uma entidade efetuou o contrato de 
arrendamento de um ativo com pagamento em 60 parcelas mensais de R$ 5.000. Na data, o valor 
presente das parcelas era de R$ 240.000. Já o valor justo do ativo era de R$ 210.000. 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Arrendamentos, assinale a opção que indica 
por quanto deve ser reconhecido o ativo, em 01/01/2019. 
a) Zero. 
b) R$ 210.000. 
c) R$ 235.000. 
d) R$ 240.000. 
e) R$ 300.000. 
Contabilização do 
Arrendamento
Arrendatário
Direito de uso 
(exceto curto prazo 
ou pequeno valor)
Contabiliza o ativo 
Arrendador
Arrendamento 
financeiro
Arrendamento a 
receber
Arrendamento 
operacional
Receita ao longo do 
tempo
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Comentários: 
Nesse tipo de questão, devemos fazer a seguinte pergunta: qual é o Valor presente? O quesito diz ser 
de 240.000. Então, esse ativo será reconhecido pela entidade, em 01/01/2019, por R$ 240.000. 
Gabarito: D 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – CPC 06 – MULTIBANCAS 
Com relação aos itens de passivos e ao patrimônio líquido, julgue o item a seguir. 
1. (CEBRASPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo/Ciências Contábeis/2022) Considere que o 
arrendatário, no momento inicial do contrato de arrendamento, esteja razoavelmente certo de que 
rescindirá o contrato antes do prazo final. Nesse caso, os valores das multas por rescisão deverão ser 
incluídos na mensuração do passivo de arrendamento. 
Comentários: 
Nesse quesito vamos recorrer ao item 27 do CPC 06 (R2): 
27. Na data de início, os pagamentos do arrendamento incluídos na mensuração do passivo 
de arrendamento compreendem os seguintes pagamentos, para o direito de utilizar o ativo 
subjacente durante o prazo do arrendamento, os quais não são efetuados na data de início: 
(a) pagamentos fixos (incluindo pagamentos fixos na essência, conforme descrito no item 
B42), menos quaisquer incentivos de arrendamento a receber; 
(b) pagamentos variáveis de arrendamento, que dependem de índice ou de taxa, 
inicialmente mensurados utilizando o índice ou a taxa da data de início (conforme descrito 
no item 28); 
(c) valores que se espera que sejam pagos pelo arrendatário, de acordo com as garantias 
de valor residual; 
(d) o preço de exercício da opção de compra se o arrendatário estiver razoavelmente certo 
de exercer essa opção (avaliado considerando os fatores descritos nos itens B37 a B40); e 
(e) pagamentos de multas por rescisão do arrendamento, se o prazo do arrendamento 
refletir o arrendatário exercendo a opção de rescindir o arrendamento. 
Gabarito: Certo. 
2. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) De acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 06 (R2) — Arrendamentos —, uma operação de arrendamento de longo prazo que não tenha 
como ativo subjacente um bem de baixo valor deve ser reconhecida no ativo da arrendatária mediante 
o registro do 
a) direito de uso do bem arrendado pelo seu valor de custo. 
b) bem arrendado pelo seu valor de custo. 
c) direito de uso do bem arrendado pelo seu valor justo. 
d) direito de uso do bem arrendado pelo valor presente das contraprestações a pagar. 
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e) bem arrendado pelo valor presente das contraprestações a pagar. 
Comentários: 
Para o arrendatário, todos os contratos que transferem o direito de usar um ativo por um período de tempo 
em troca de contraprestação devem ser contabilizados reconhecendo o ativo, com exceções dos contratos 
de curto prazo ou de pequeno valor. 
Ainda, esse pronunciamento explica que a mensuração do direito de uso, na data de início, é pelo custo. Isso 
está previsto no CPC 06 (R2): 
5. O arrendatário pode decidir não aplicar os requisitos dos itens 22 a 49 a: 
(a) arrendamentos de curto prazo; e 
(b) arrendamentos para os quais o ativo subjacente é de baixo valor (conforme descrito 
nos itens B3 a B8). 
[...] 
22. Na data de início, o arrendatário deve reconhecer o ativo de direito de uso e o passivo 
de arrendamento. 
23. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso ao custo. 
Gabarito: A 
3. (VUNESP/Pref. Francisco Morato/Auditor Fiscal/2019) A Cia. Tiradentes aderiu às normas contábeis 
internacionais no exercício de 2010. Em primeiro de julho de 2015 ela adquiriu um equipamento 
industrial, para pagamento em 30 parcelas de R$ 10.000,00 cada uma, o qual foi colocado na produção 
no mesmo mês. O custo do equipamento, trazido a valor presente, importou em R$ 240.000,00, tendo 
sua vidaestimada em 10 anos e não tendo valor residual. Para efetuar o impairment test (teste de 
recuperabilidade do valor dos ativos) em 31.12.2018, foram obtidas as seguintes estimativas de valor 
recuperável: 
Valor justo de venda 150.000,00 
Valor em uso 154.000,00 
Em consequência, o valor contábil do equipamento a ser registrado no Balanço Patrimonial de 31.12.2018, 
após a realização do impairment test será, em R$, igual a 
a) 150.000,00. 
b) 154.000,00. 
c) 156.000,00. 
d) 188.000,00. 
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e) 216.000,00. 
Comentários: 
No momento inicial, com base no CPC 06 (R2), o ativo objeto de arrendamento (Leasing) deve ser 
contabilizado inicialmente pelo valor presente das prestações. 
Consequentemente, o valor depreciável será: 
Valor depreciável = Valor presente – valor residual 
Valor depreciável = 240.000,00 - 0 = 240.000,00 
Como o equipamento industrial tem vida útil de 10 anos, então: 
Depreciação = 
Valor depreciável
Vida útil
=
R$ 240.000 
10 anos
= R$ 24.000,00 por ano 
Antes de realizar o impairment, o ativo foi utilizado pelo período de 3,5 anos, correspondente ao intervalo 
01/07/2015 a 31/12/2018. Logo, a depreciação acumulada será: 
Depreciação acumulada 01/07/2015 a 31/12/2018 = 24.000 x 3,5 = R$ 84.000,00. 
Assim, o Valor contábil antes do teste: 
Custo de aquisição R$ 240.000,00 
(-) Depreciação Acumulada R$ 84.000,00. 
= Valor contábil R$ 156.000,00. 
Ao realizar o teste de recuperabilidade, verificou que: 
• Valor justo de venda = R$ 150.000,00 
• Valor em uso = R$ 154.000,00. 
➢ Valor Recuperável (MAIOR) = R$ 154.000,00. 
Percebam que o valor contábil do equipamento é Maior o valor Recuperável, portanto, esse equipamento 
está superavaliado. Em consequência, a entidade deverá reconhecer uma perda por recuperabilidade de R$ 
2.000,00 (R$ 156.000,00 - R$ 154.000,00). 
Por fim, o valor contábil do equipamento a ser registrado no Balanço Patrimonial de 31.12.2018, após a 
realização do impairment test será, em R$, igual a R$ 154.000,00. 
Gabarito: B 
 
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4. (FCC/ISS Manaus/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/2019) Um contrato de arrendamento foi 
realizado por uma empresa para a utilização de um equipamento industrial. O contrato será pago em 
36 parcelas mensais de R$ 32.135,00 e uma parcela adicional no valor de R$ 100.000,00 que deverá ser 
paga juntamente com a 36ª parcela mensal. As demais informações sobre o contrato são as seguintes: 
− Data do contrato: 01/12/2018 
− Taxa implícita de juros do contrato: 1,2% ao mês 
− Valor presente das parcelas em 01/12/2018: R$ 1.000.000,00 
− Vida útil do equipamento para a empresa: 7 anos 
− Valor residual esperado de venda do equipamento pela empresa: R$ 328.000,00 
O valor total das despesas que afetaram o resultado de dezembro de 2018, decorrentes do contrato de 
arrendamento citado foi, em reais: 
a) 32.135,00. 
b) 12.000,00. 
c) 20.000,00. 
d) 8.000,00. 
e) 23.904,76. 
Comentários: 
As despesas decorrentes do contrato de arrendamento são: depreciação e a despesa financeira. 
Valor depreciável = Valor presente – valor residual = 1.000.000 - 328.000 = R$ 672.000 
Assim: 
Depreciação = R$ 672.000 / (7 x 12) = R$ 8.000 
Despesa Financeira = R$ 1.000.000 x 1,2% = R$ 12.000 . 
Total despesa de dezembro = R$ 8.000 + R$ 12.000 = R$ 20.000 
Gabarito: C 
5. (FCC/AFAP/Analista de Fomento/Contador/2019) Uma empresa obteve um equipamento industrial por 
meio de um contrato de arrendamento. O contrato foi realizado em 31/12/2016, o prazo total é de 8 
anos e a empresa pagará 8 parcelas anuais de R$ 502.403,29, vencendo-se a primeira parcela em 
31/12/2017. O valor presente das parcelas do contrato, na data de início do arrendamento, era R$ 
3.000.000,00 e foi calculado com a taxa implícita de juros do contrato que era 7% ao ano. 
No final do prazo do contrato o equipamento será transferido gratuitamente para a empresa que pretende 
ficar com o mesmo após este prazo. Sabendo-se que a empresa estimou a vida útil para o equipamento em 
10 anos e o valor residual esperado em R$ 480.000,00, a despesa total reconhecida na Demonstração do 
Resultado de 2017, decorrente da operação de arrendamento realizada foi, em reais, 
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a) 502.403,29. 
b) 252.000,00. 
c) 462.000,00. 
d) 210.000,00. 
e) 585.000,00. 
Comentários: 
Mais uma vez, lembramos que as despesas decorrentes do contrato de arrendamento são: depreciação e a 
despesa financeira. 
Informações iniciais: 
• O contrato foi realizado em 31/12/2016, 
• Prazo total = 8 anos 
• Parcelas anuais = 8 parcelas anuais de R$ 502.403,29 
• Valor presente das parcelas = R$ 3.000.000,00 
• Taxa implícita de juros = 7% ao ano. 
• Vida útil = 10 anos 
• Valor residual = R$ 480.000,00 
No momento inicial, com base no CPC 06 (R2), o ativo deve ser contabilizado pelo valor presente das 
prestações. Consequentemente, o valor depreciável será: 
Valor depreciável = Valor presente – valor residual = 3.000.000,00 - 480.000,00 = R$ 2.520.000,00 
Como a entidade pretende ficar com o equipamento industrial após o prazo contratual (8 anos), então 
adotaremos a vida útil de 10 anos para calcular a despesa de depreciação. 
Tal situação é prevista nesse pronunciamento: 
32. Se o arrendamento transferir a propriedade do ativo subjacente ao arrendatário ao fim 
do prazo do arrendamento, ou se o custo do ativo de direito de uso refletir que o 
ARRENDATÁRIO EXERCERÁ A OPÇÃO DE COMPRA, o arrendatário deve depreciar o ativo 
de direito de uso desde a data de início até o fim da vida útil do ativo subjacente. De 
outro modo, o arrendatário deve depreciar o ativo de direito de uso desde a data de início 
até o que ocorrer primeiro entre o fim da vida útil do ativo de direito de uso ou o fim do 
prazo de arrendamento. 
Assim: 
Depreciação = R$ 2.520.000,00/10 anos = R$ 252.000 
Despesa Financeira = R$ 3.000.000,00 x 7% = R$ 210.000 . 
Total despesa de 2017 = R$ 252.000 + R$ 210.000 = R$ 462.000,00 
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Gabarito: C 
6. (Autores/2019) Uma empresa tem os seguintes contratos de arrendamento: 
1 – Uso de um veículo, com prazo de 10 meses, sem opção de compra; 
2 – Uso de um computador com baixa capacidade de processamento e pequeno valor; 
3 – Uso de um veículo, com prazo de 6 meses, com opção de compra; 
 4 – Uso de um veículo usado. 
Indique quais devem ser obrigatoriamente contabilizados como arrendamentos que transferem direito de 
uso de um ativo. 
A) Apenas 1 e 2 
B) Apenas 2 e 3 
C) Apenas 3 e 4 
D) 1, 2 e 3 
E) 1, 2 e 4 
Comentários: 
Para os arrendatários, os contratos de curto prazo (até 12 meses) e de pequeno valor não precisam ser 
contabilizados como arrendamentos que transferem direitos de uso (similar à antiga contabilização dos 
arrendamentos financeiros). Podem, à opção da empresa, ser contabilizado como eram osarrendamentos 
operacionais, ou seja, só reconhecendo a despesa do mês. 
Vamos analisar: 
1 – Uso de um veículo, com prazo de 10 meses, sem opção de compra: é arrendamento de curto prazo, a 
empresa tem a opção de contabilizar ou não. 
2 – Uso de um computador com baixa capacidade de processamento e pequeno valor: Contratos de baixo 
valor não precisam ser contabilizados, à opção da empresa. Deve ser considerado o valor do bem quando 
novo, e não apenas o valor do contrato. 
3 – Uso de um veículo, com prazo de 6 meses, com opção de compra: é contrato curto prazo (menos que 12 
meses), mas, como tem opção de compra, deve ser contabilizado como os arrendamentos financeiros. 
 4 – Uso de um veículo usado: para a definição de contrato de pequeno valor, deve ser considerado o preço 
do ativo quando novo. Assim, um veículo, mesmo usado, não pode ser considerado de pequeno valor. Deve 
ser contabilizado obrigatoriamente como contrato de arrendamento financeiro. 
Gabarito: C 
 
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7. (Autores/2019) Um empreendedor resolveu alugar uma loja, num shopping. O espaço estava vazio há 2 
anos. O administrador do shopping mencionou que a locação anterior era de 10.000 por mês. O futuro 
locatário reclamou, dizendo que a situação estava difícil para todo mundo, que esse valor estava muito 
alto, e acertaram o seguinte: o contrato seria de 36 meses, com valor inicial de $7.000 por mês; após 12 
meses, o contrato seria reajustado pelo INPC; nos meses em que o faturamento da loja fosse maior que 
$150.000, haveria um pagamento extra do aluguel de $3.000. O aumento do aluguel pelo reajuste pelo 
INPC e o pagamento extra nos meses em que o faturamento ultrapasse 150.000, quando ocorrerem, 
devem ser contabilizados como aumento do passivo e, respectivamente: 
A) como aumento do ativo e aumento do ativo 
B) como aumento do ativo e na demonstração do resultado 
C) na demonstração do resultado e como aumento do ativo 
D) ambos na demonstração do resultado como despesa de aluguel. 
E) Por serem cláusulas eventuais, não devem ser contabilizados. 
Comentários: 
O aumento ocorrido em função de variação na taxa prevista pelo contrato deve ser contabilizado como 
aumento do Ativo e do Passivo. Trata-se de uma remensuração do contrato. 
42. O arrendatário deve remensurar o passivo de arrendamento, descontando os 
pagamentos de arrendamento revisados, se: ... (b) houver alteração nos pagamentos 
futuros de arrendamento resultante de alteração em índice ou em taxa utilizada para 
determinar esses pagamentos 
A contabilização fica assim: 
D – Ativo 
C – Passivo 
Já o pagamento variável devido ao faturamento da loja vai para o resultado quando ocorre. 
38. Após a data de início, o arrendatário deve reconhecer no resultado, salvo se os custos 
forem incluídos no valor contábil de outro ativo mediante utilização de outros 
pronunciamentos aplicáveis: (a) juros sobre o passivo de arrendamento; e (b) pagamentos 
variáveis de arrendamento não incluídos na mensuração do passivo de arrendamento no 
período em que ocorre o evento ou a condição que gera esses pagamentos. 
Contabilização: 
D – Resultado (Despesa) 
C – Passivo 
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Gabarito: B 
8. (FCC/Contador/SABESP/2018 - adaptada) A empresa Não Compro Nada S.A. realizou um contrato de 
arrendamento financeiro para a aquisição de um caminhão. O contrato será pago em 36 parcelas 
mensais de R$ 16.067,50 e uma parcela adicional no valor de R$ 50.000,00 que deverá ser paga 
juntamente com a 24a parcela mensal. As demais informações sobre o contrato são as seguintes: 
− Data do contrato: 01/12/2016 
− Taxa implícita de juros do contrato: 1,2% ao mês 
− Valor presente das parcelas em 01/12/2016: R$ 500.000,00 
− Valor justo do caminhão em 01/12/2016: R$ 550.000,00 
− Vida útil do caminhão para a empresa: 7 anos 
− Valor residual esperado de venda do caminhão: R$ 164.000,00 
O valor total das despesas que afetaram o resultado de dezembro de 2016, decorrentes do contrato de 
arrendamento financeiro citado foi, em reais, 
(A) 64.600,00. 
(B) 10.600,00. 
(C) 16.067,50. 
(D) 6.000,00. 
(E) 10.000,00. 
Comentários: 
Temos duas despesas em dezembro: despesa de depreciação e despesa financeira. Vamos calcular. 
No momento inicial, o ativo deve ser contabilizado pelo valor presente das prestações. Assim, o valor inicial 
do caminhão é $500.000. 
Valor depreciável = 500.000 – valor residual = 500.000 – 164.000 = 336.000 
Depreciação mensal = 336.000 / 84 meses = 4.000 
Vejamos agora a despesa financeira. É o valor inicial vezes a taxa de juros implícita. 
Juros = 500.000 x 1,2% = 6.000 
Total de despesas = 4.000 + 6.000 = 10.000 
Gabarito: E 
 
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9. (FCC/SEF SC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2018.Adaptada) Em 30/11/2019, a Cia. Segura adquiriu 
um caminhão por meio de um contrato de arrendamento. O contrato estabelecia o pagamento de 36 
prestações mensais, iguais e consecutivas no valor de R$ 8.000,00 cada, vencendo a primeira prestação 
em 31/12/2019. O valor presente das prestações, na data de início do contrato, era R$ 245.000,00 
(igual ao valor justo do caminhão nessa data) e a taxa de juros implícita na operação era 0,9% ao mês. 
A vida útil estimada do caminhão na data de aquisição foi 6 anos e o valor residual estimado pela 
empresa foi R$ 29.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para a despesa de 
depreciação e pretende ficar com o caminhão no final do prazo do arrendamento. 
A Cia. Segura reconheceu, em 30/11/2019, um ativo no valor de 
a) R$ 288.000,00 e despesa de depreciação no valor de R$ 3.597,22, no mês de dezembro de 2019. 
b) R$ 259.000,00 e despesa de depreciação no valor de R$ 3.597,22, no mês de dezembro de 2019. 
c) R$ 245.000,00 e despesa financeira no valor de R$ 43.000,00, no mês de dezembro de 2019. 
d) R$ 245.000,00 e despesa de depreciação no valor de R$ 3.000,00, no mês de dezembro de 2019. 
e) R$ 216.000,00 e despesa de depreciação no valor de R$ 3.000,00, no mês de dezembro de 2019. 
Comentários: 
O Ativo deve ser reconhecido, conforme o CPC 06 (R2), pelo Valor Presente das prestações de $ 245.000. 
No mês de dezembro, a empresa reconhece a despesa de depreciação e uma despesa financeira, referente 
aos Encargos a transcorrer. Assim, o valor depreciável será: 
Valor depreciável = Valor presente – valor residual 
Valor depreciável = 245.000 - 29.000= R$ 216.000 
A ativo tem vida útil de 6 anos, que equivale a 72 meses. Então: 
Valor depreciável = $ 216.000 / 72 meses = $ 3.000 
Depreciação mensal = $ 3.000 
Como a taxa de juros implícita na operação era 0,9% ao mês, a despesa financeira será: 
Despesa financeira = Valor inicial x Taxa efetiva 
Despesa financeira = $ 245.000 x 0,9% = $ 2.205 
Gabarito: A 
 
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10. (FCC/SEFAZ GO/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2018.adaptada) Uma empresa realizou, em 
31/12/2016, um contratode arrendamento de um equipamento industrial. O contrato tem prazo de 8 
anos, a empresa pagará 8 parcelas anuais de R$ 837.338,81, vencendo-se a primeira parcela em 
31/12/2017, e a taxa implícita de juros no contrato é 7% ao ano. O valor presente das parcelas do 
contrato, na data de início do arrendamento, era R$ 5.000.000,00 (igual ao valor justo do equipamento) 
e a empresa pretende ficar com o equipamento após o término do contrato. A vida útil estimada para 
o equipamento é 10 anos e o valor residual esperado é R$ 800.000,00. Com base nestas informações, 
a despesa total reconhecida na Demonstração do Resultado de 2017, decorrente da operação de 
arrendamento realizada foi, em reais, 
a) 837.338,81. 
b) 420.000,00. 
c) 770.000,00. 
d) 350.000,00. 
e) 750.000,00. 
Comentários: 
Vamos calcular duas despesas: de juros e a depreciação do equipamento. 
• Valor presente = $ 5.000.000,00 
• Valor residual (para cálculo da depreciação) = $ 800.000,00 
Assim, Valor depreciável = $5.000.000 – $ 800.000 = $ 4.200.000. Consequentemente, Depreciação anual = 
$ 4.200.000 / 10 anos = $ 420.00 
Como a taxa implícita de juros no contrato é 7% ao ano, então: 
Despesa de juros = Valor presente x 7% 
Despesa de juros em 2017 = $ 5.000.000 x 7% = $ 350.000 
Total da despesa na Demonstração de resultado em 2017 = $ 420.000 + $ 350.000 = $ 770.000 
Gabarito: C 
11. (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ PE/2015 - adaptada) Em 31/12/2013, a Cia. Transportadora adquiriu um 
caminhão por meio de um contrato de arrendamento. O contrato será pago em 5 parcelas anuais, 
iguais e consecutivas de R$ 80.000,00, vencendo a primeira parcela em 31/12/2014. Sabe-se que o 
valor presente das prestações, na data de início do contrato de arrendamento, era R$ 288.000,00 e 
que, se a Cia. Transportadora tivesse adquirido o caminhão à vista, teria pagado R$ 300.000,00 (valor 
justo). A vida útil do caminhão é 5 anos, o valor residual esperado no final deste prazo será zero e a 
empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação. 
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==245596==
 
Com base nestas informações, a Cia. Transportadora reconheceu 
a) um ativo no valor de R$ 300.000,00 em 31/12/2013. 
b) um passivo no valor de R$ 400.000,00 em 31/12/2013. 
c) um ativo no valor de R$ 288.000,00 em 31/12/2013. 
d) despesa no valor de R$ 80.000,00 em 2014. 
e) receita financeira no valor de R$ 12.000,00 em 31/12/2013. 
Comentários: 
A única alteração nesta questão é que, antigamente, o reconhecimento inicial era pelo Valor Justo ou pelo 
Valor Presente das prestações, dos dois o menor. 
Agora, devemos usar o Valor Presente das prestações do arrendamento. Ignore o valor justo. 
• Parcelas: 5 x 80.000 = 400.000,00 
• Valor presente das prestações = 288.000,00 
• Valor justo = 300.000,00 
• Vida útil = 5 anos 
• Valor residual = 0 
Reconhecimento inicial (pelo valor presente). Vejamos o lançamento: 
D – Ativo imobilizado 288.000,00 
D – Encargos financeiros a transcorrer (ret. passivo) 112.000,00 
C – Financiamentos a pagar (passivo) 400.000,00 
Nosso gabarito, portanto, é a letra C, reconhecendo um ativo no valor de R$ 288.000,00, em 31.12.2013. 
 A despesa de depreciação será de 20% x 288.000,00 = 57.600,00 (valor da despesa em 2014). 
Gabarito: C 
12. (FCC/Analista Judiciário/TRF 4/2014 - adaptada) Uma empresa efetuou um contrato de arrendamento 
de um equipamento industrial nas seguintes condições: 
− Data da aquisição: 01/12/2010. 
− 24 parcelas mensais de R$ 30.000,00. 
− Uma parcela de R$ 52.406,48 a título de valor residual garantido que deverá ser paga junto com a última 
parcela mensal. 
− A taxa de juros incluída no contrato é 2% a.m. e a empresa pretende ficar com o bem ao final do prazo do 
contrato de arrendamento. 
O valor presente das parcelas do contrato de leasing, em 01/12/2010, era R$ 600.000,00 e o valor justo da 
máquina na data de início do contrato era R$ 630.000,00. Sabendo-se que a empresa pretende utilizar a 
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máquina por 8 anos, que, ao final deste prazo, a máquina não terá valor de mercado e a empresa adota o 
método das quotas constantes para depreciação de todos os seus ativos, o resultado do mês de dezembro 
de 2010, será: 
a) Despesa de arrendamento = R$ 30.000,00. 
b) Despesa de depreciação = R$ 6.250,00 e Despesa financeira = R$ 12.000,00. 
c) Despesa de depreciação = R$ 6.562,50 e Despesa financeira = R$ 12.600,00. 
d) Despesa de depreciação = R$ 6.250,00 e Despesa financeira = R$ 5.000,00. 
e) Despesa de depreciação = R$ 25.000,00 e Despesa financeira = R$ 12.000,00. 
Comentários: 
Vamos lá! A primeira coisa que temos de saber é a contabilização inicial, que será pelo valor presente 
(600.000,00). A questão só quer o primeiro mês, mas vamos apresentar o quadro completo! Vejam se vocês 
entenderam a sistemática. 
Mês Valor do principal Juros (2%) Subtotal Pagamento Saldo 
1 R$ 600.000,00 R$ 12.000,00 R$ 612.000,00 R$ 30.000,00 R$ 582.000,00 
2 R$ 582.000,00 R$ 11.640,00 R$ 593.640,00 R$ 30.000,00 R$ 563.640,00 
3 R$ 563.640,00 R$ 11.272,80 R$ 574.912,80 R$ 30.000,00 R$ 544.912,80 
4 R$ 544.912,80 R$ 10.898,26 R$ 555.811,06 R$ 30.000,00 R$ 525.811,06 
5 R$ 525.811,06 R$ 10.516,22 R$ 536.327,28 R$ 30.000,00 R$ 506.327,28 
6 R$ 506.327,28 R$ 10.126,55 R$ 516.453,82 R$ 30.000,00 R$ 486.453,82 
7 R$ 486.453,82 R$ 9.729,08 R$ 496.182,90 R$ 30.000,00 R$ 466.182,90 
8 R$ 466.182,90 R$ 9.323,66 R$ 475.506,56 R$ 30.000,00 R$ 445.506,56 
9 R$ 445.506,56 R$ 8.910,13 R$ 454.416,69 R$ 30.000,00 R$ 424.416,69 
10 R$ 424.416,69 R$ 8.488,33 R$ 432.905,02 R$ 30.000,00 R$ 402.905,02 
11 R$ 402.905,02 R$ 8.058,10 R$ 410.963,12 R$ 30.000,00 R$ 380.963,12 
12 R$ 380.963,12 R$ 7.619,26 R$ 388.582,38 R$ 30.000,00 R$ 358.582,38 
13 R$ 358.582,38 R$ 7.171,65 R$ 365.754,03 R$ 30.000,00 R$ 335.754,03 
14 R$ 335.754,03 R$ 6.715,08 R$ 342.469,11 R$ 30.000,00 R$ 312.469,11 
15 R$ 312.469,11 R$ 6.249,38 R$ 318.718,50 R$ 30.000,00 R$ 288.718,50 
16 R$ 288.718,50 R$ 5.774,37 R$ 294.492,87 R$ 30.000,00 R$ 264.492,87 
17 R$ 264.492,87 R$ 5.289,86 R$ 269.782,72 R$ 30.000,00 R$ 239.782,72 
18 R$ 239.782,72 R$ 4.795,65 R$ 244.578,38 R$ 30.000,00 R$ 214.578,38 
19 R$ 214.578,38 R$ 4.291,57 R$ 218.869,94 R$ 30.000,00 R$ 188.869,94 
20 R$ 188.869,94 R$ 3.777,40 R$ 192.647,34 R$ 30.000,00 R$ 162.647,34 
21 R$ 162.647,34 R$ 3.252,95 R$ 165.900,29 R$ 30.000,00 R$ 135.900,29 
22 R$ 135.900,29 R$ 2.718,01 R$ 138.618,30 R$ 30.000,00 R$ 108.618,30 
23 R$ 108.618,30 R$ 2.172,37 R$ 110.790,66 R$ 30.000,00 R$ 80.790,66 
24 R$ 80.790,66 R$ 1.615,81 R$ 82.406,48 R$ 30.000,00 R$ 52.406,48 
Vamos lá! Cálculo do registro inicial (para fins didáticos, não separamos os valores em circulante e não 
circulante): 
 
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D – Ativo imobilizado600.000,00 
D – Encargos financeiros a transcorrer 172.406,48 
C – Financiamentos a pagar 772.406,48 
Pessoal, como encontramos o encargo a transcorrer? Simples, somamos todos os valores de juros da tabela 
juros. E como encontramos o valor dos financiamentos a pagar? 
Somamos todas as parcelas (30.000 x 24) e acrescentamos o valor residual de 52.406,48. 
• No primeiro mês, lançamos: 
Pelo pagamento da prestação: 
D – Financiamentos a pagar 30.000,00 
C – Caixa 30.000,00 
• Pelo reconhecimento do juros: 
D – Despesa de juros 12.000,00 
C – Encargos financeiros a transcorrer 12.000,00 
• Pela depreciação (600.000/8 = 75.000 ao ano/12 = 6.250/mês) 
D – Despesa de depreciação 6.250,00 
C – Depreciação acumulada 6.250,00 
Gabarito: B 
13. (FCC/TRF 1ª/Analista Judiciário/2011 - adaptada) Uma operação de arrendamento efetuada no prazo 
de cinco anos, na qual não ocorre a transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes ao bem 
objeto do contrato, e cuja propriedade não será transferida ao arrendatário no final do contrato, 
deverá ser registrada na contabilidade do arrendatário: 
(A) no Realizável de Longo Prazo. 
(B) em conta de Ajustes Patrimoniais. 
(C) como item do Ativo Diferido. 
(D) em conta do Imobilizado. 
(E) como uma Despesa Diferida. 
Comentários: 
Conforme o CPC 06 – (R2), Arrendamento é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar 
um ativo (ativo subjacente) por um período de tempo em troca de contraprestação. 
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Como o direito de uso do ativo é transferido (por cinco anos), a contabilização será no ativo imobilizado, em 
contrapartida ao passivo. 
Pela nova versão do pronunciamento CPC 06 (R2), todo arrendamento é contabilizado pelo arrendatário 
como se fosse arrendamento financeiro, com exceção dos contratos de curto prazo ou de pequeno valor, 
nos quais a empresa pode optar como irá contabilizar (se como arrendamento financeiro ou arrendamento 
operacional). Assim, a operação deverá ser registrada em conta do ativo imobilizado. 
Gabarito: D 
 
Com relação ao reconhecimento e à mensuração de itens patrimoniais e de resultado, julgue o item 
subsecutivo. 
14. (CEBRASPE/DPU/Contabilidade/2016.adaptada) Um imóvel arrendado poderá ser reconhecido como 
ativo contábil pela empresa arrendatária caso a entidade tenha o direito de usar o ativo por um período 
de tempo em troca de contraprestação. 
Comentários: 
A partir de 2019, os arrendatários devem contabilizar no ativo todos os contratos de arrendamento que 
transfiram o direito de usar um ativo por um período de tempo em troca de contraprestação (com a exceção 
dos contratos de curto prazo ou de pequeno valor, que podem ou não ser contabilizados no ativo). O gabarito 
é certo. 
Gabarito: Certo 
 
Julgue o item a seguir, relativos aos procedimentos contábeis e à forma correta de registro das transações. 
15. (CEBRASPE/FUNPRESP-EXE/Contabilidade/2016.adaptada) Ao adquirir um arrendamento de um 
veículo, uma entidade não deverá registrar o lançamento a débito desse ativo no imobilizado, haja 
vista ela não ter a propriedade do bem. 
Comentários: 
O arrendamento é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar um ativo (ativo 
subjacente) por um período de tempo em troca de contraprestação. 
Atualmente, para o arrendatário, todos os contratos de arrendamento devem ser contabilizados no ativo, 
com exceção dos contratos de curto prazo ou de bens de pequeno valor, que podem ou não ser 
contabilizados. Portanto, a questão está errada, pois o veículo deve ser contabilizado no ativo desde o início 
do contrato. 
Gabarito: Errado 
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16. (CEBRASPE/TCE-SC/Auditor de Controle Externo/2016) Os bens que sejam objeto de arrendamento 
financeiro integram o imobilizado da empresa arrendadora. 
Comentários: 
Pegadinha maldosa, a meu ver. Vejam: 
Arrendamento financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à 
propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. 
Aplicando o princípio da primazia da essência sobre a forma, os bens que sejam objeto de arrendamento 
financeiro integram o imobilizado da empresa arrendatária, e não da arrendadora. 
Na empresa arrendadora, o bem passar a ser classificado no grupo de Contas a Receber. 
Comentário de atualização: 
Para o arrendador, a contabilização leva em conta se o arrendamento é operacional ou 
financeiro. Não houve alteração na contabilização do arrendador. 
Para o arrendatário, um arrendamento deve ser contabilizado no ativo quando transferir o 
direito de usar um ativo por um período de tempo em troca de contraprestação, com duas 
isenções: contratos de curto prazo e bens de pequeno valor. 
A questão está atualizada, pois se refere à contabilização do arrendador. 
Gabarito: Errado 
17. (FUNCAB/Contador/Cariacica/ES/2015 - adaptada) De acordo com a NBC TG 06 – Operações de 
Arrendamento, a soma dos pagamentos do arrendamento a receber pelo arrendador em 
arrendamento financeiro e de qualquer valor residual não garantido de responsabilidade do 
arrendador, é denominada: 
a) custos diretos iniciais. 
b) receita financeira não auferida. 
c) investimento bruto no arrendamento. 
d) pagamento variável de arrendamento. 
e) investimento líquido no arrendamento. 
Comentários: 
A definição acima é a de investimento bruto no arrendamento, confira: 
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Investimento bruto no arrendamento é a soma: (a) dos pagamentos do arrendamento a 
receber pelo arrendador em arrendamento financeiro; e (b) de qualquer valor residual não 
garantido de responsabilidade do arrendador. 
Vejamos também as outras definições que constam do CPC 06 (R2) – Arrendamentos: 
Custo direto inicial é o custo incremental de obtenção do arrendamento que não teria sido 
incorrido se o arrendamento não tivesse sido obtido. 
Receita financeira não auferida é a diferença entre: (a) o investimento bruto no 
arrendamento; e (b) o investimento líquido no arrendamento. 
Pagamento variável de arrendamento é a parcela de pagamento efetuado pelo 
arrendatário ao arrendador pelo direito de usar o ativo subjacente durante o prazo do 
arrendamento que varia devido a alterações em fatos ou circunstâncias ocorridas após a 
data de início, além da passagem do tempo. 
Investimento líquido no arrendamento é o investimento bruto no arrendamento 
descontado à taxa de juros implícita no arrendamento. 
Gabarito: C 
18. (VUNESP/SPTrans/Analista de Gestão Pleno/2012) A contabilização da compra de um veículo, mediante 
leasing financeiro, no valor de R$ 36.000,00, em trinta e seis parcelas fixas mensais de R$ 1.000,00, se 
dará da seguinte forma: 
a) Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 36.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 12.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Não Circulante – R$ 24.000,00. 
b) Débito de Veículos – Ativo Circulante – R$ 12.000,00; 
Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 24.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 12.000,00; 
Crédito de Financiamento – PassivoNão Circulante – R$ 24.000,00. 
c) Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 36.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 36.000,00. 
d) Débito de Veículos – Ativo Circulante – R$ 36.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 36.000,00. 
e) Débito de Veículos – Ativo Circulante – R$ 36.000,00; 
Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 24.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Não Circulante – R$ 36.000,00. 
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Comentários: 
Comentário de atualização: O leasing, basicamente, pode ser de dois tipos: operacional e 
financeiro. Com a revisão 2 do CPC 06 – vigente a partir de 2019 – houve mudança na 
contabilização do arrendamento operacional. Os arrendamentos continuam sendo 
divididos em arrendamentos financeiros e operacionais. Mas, para o arrendatário, mudou 
drasticamente a contabilização do arrendamento operacional. Agora, no arrendamento 
operacional, o arrendatário reconhece (contabiliza) o ativo, e passa a ter despesa de 
depreciação e despesa financeira. Assim, com as alterações, o arrendamento operacional, 
no arrendatário, passa a ser contabilizado como os arrendamentos financeiros. 
Voltando à nossa questão, o bem foi adquirido através de um contrato de leasing financeiro, portanto, o 
bem deve ser considerado no Imobilizado da empresa. 
Além disso, devemos fazer a separação entre Passivo Circulante e Não Circulante, isto é, 12 parcelas ficam 
no Passivo Circulante e 24 no Passivo Não Circulante: 
Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 36.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 12.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Não Circulante – R$ 24.000,00 
Gabarito: A 
19. (COPS UEL/SEFAZ PR/Auditor Fiscal/2012) A classificação de arrendamentos mercantis adotada na NBC 
TG 06 (Operações de Arrendamento Mercantil), aprovada pela resolução CFC 1.304/2010, baseia-se na 
extensão dos riscos e dos benefícios, inerentes à propriedade de ativo arrendado, que permanecem 
para o arrendador ou para o arrendatário. 
Desse modo, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a classificação dos arrendamentos. 
a) Alto, médio e baixo risco. 
b) Financeiro e operacional. 
c) Contabilizáveis e não contabilizáveis. 
d) Mercantis e não mercantis. 
e) Realizável e não realizável. 
Comentários: 
Após a versão do pronunciamento CPC 06 (R2), os arrendamentos continuam sendo divididos em 
arrendamentos financeiros e operacionais. Mas, para o arrendatário, mudou drasticamente a contabilização 
do arrendamento operacional. 
Gabarito: B 
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20. (COPS UEL/Auditor Fiscal/ICMS PR/2012 - adaptada) A resolução que trata de operações de 
arrendamento define o termo arrendamento como sendo o contrato, ou parte do contrato, que 
A) transfere, mediante um contrato de comodato sem uma contraprestação de remuneração, o direito de 
usar um ativo por um período de tempo acordado. 
B) transfere, em troca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de usar um ativo por um período 
de tempo acordado nunca inferior a um ano, nem superior a cinco anos. 
C) transfere o direito de usar um ativo (ativo subjacente) por um período de tempo em troca de 
contraprestação. 
D) transfere, mediante um contrato de comodato sem uma contraprestação de remuneração, o direito de 
usar um ativo por um período de tempo acordado. 
E) transfere, em troca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de usar um ativo por um período 
de tempo acordado. 
Comentários: 
A resposta para esta questão pode ser extraída do Pronunciamento Contábil – CPC 06 (R2), que versa sobre 
o arrendamento. Com fulcro nessa norma: 
Arrendamento é o contrato, ou parte do contrato, que transfere o direito de usar um ativo (ativo 
subjacente) por um período de tempo em troca de contraprestação. 
Para a contabilização do Arrendatário, vale a transferência do direito de usar um ativo, independente do 
arrendamento ser financeiro ou operacional. 
Já para a contabilização do Arrendador, todo arrendamento deve ser classificado como financeiro ou 
operacional. A diferença é esta: 
Arrendamento financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes à 
propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser transferido. 
Arrendamento operacional é um arrendamento diferente de um arrendamento financeiro. 
O critério acima, para diferenciar arrendamento financeiro do arrendamento operacional, é muito 
importante. Vamos reforçar: No arrendamento financeiro, os riscos e benefícios inerentes a um ativo são 
transferidos. No operacional, não são. 
Gabarito: C
 
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LISTA DE QUESTÕES – CPC 06 – FGV 
1. (FGV/SEFAZ AM/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2022) Uma sociedade empresária comercial 
tem ativo total de R$400 milhões. No ano de X1, ela resolve começar a atuar no comércio eletrônico, 
efetuando o arrendamento de um galpão, que será usado entre os meses de junho a dezembro. O 
valor do arrendamento é de R$1 milhão e a taxa de desconto, utilizada no período, é de 5%. A 
sociedade empresária avalia o melhor modo de contabilização do galpão em suas demonstrações 
contábeis, seguindo as diretrizes do Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2)- Arrendamentos, 
ponderadas com a restrição de custo prevista no Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2)- Estrutura 
Conceitual para Relatório Financeiro. 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Arrendamentos, assinale a opção que indica 
a contabilização do galpão e sua respectiva justificativa. 
 a) Ativo, com base na continuidade. 
 b) Ativo, com base no prazo de duração do contrato. 
 c) Passivo, com base na continuidade. 
 d) Despesa, com base na atividade fim. 
 e) Despesa, com base no prazo de duração do contrato. 
2. (FGV/SEFAZ ES/Consultor do Tesouro Estadual/Ciências Contábeis/2022) Em 02/01/X0, uma 
sociedade empresária alugou de terceiros um imóvel por dois anos, com pagamentos mensais de R$ 
3.000 durante 24 meses. Os encargos financeiros totais sobre o passivo eram de R$ 5.000. 
Assinale a opção que indica o impacto do aluguel no balanço patrimonial da sociedade empresária em 
02/01/X0. 
A Aumento de R$ 36.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
B Aumento de R$ 67.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
C Aumento de R$ 72.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
D Aumento de R$ 77.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
E Aumento de R$ 82.000 no ativo imobilizado e no passivo. 
3. (FGV/SEFIN RO/Contador/2018.adaptada) Em 01/01/2019, uma sociedade empresária efetuou 
um contrato de arrendamento de um trator, que deverá ser pago em 120 parcelas mensais de R$ 
500. O valor presente das parcelas é de R$ 26.800, enquanto o valor justo do trator, na data do 
contrato, é de R$ 25.000. 
A sociedade empresária arrendatária tem a intenção de adquirir o trator ao final dos 120 meses. 
Assinale a opção que indica a contabilização correta do trator, em 01/01/2019. 
a) Ativo de R$ 25.000, no balanço patrimonial da empresa arrendatária. 
b) Ativo de R$ 26.800, no balanço patrimonial da empresa arrendatária. 
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c) Receita financeira de R$ 25.000, no balanço patrimonial da empresa arrendatária. 
d) Receita financeira de R$ 26.800, no balanço patrimonial da empresa arrendadora. 
e) Não há reconhecimento, uma vez que ainda não houve fato gerador. 
4. (FGV/ALE-RO/Analista Legislativo/Contabilidade/2018.adaptada) Uma entidade efetuou um 
contrato de arrendamento de um caminhão. O valor justo do caminhão é de R$ 180.000. A entidade 
deverá pagar 60 parcelas mensais de R$ 4.000. O valor presente das parcelas é de R$ 165.000. 
Com base no CPC (R2), assinale a opção que indica o valor que deve ser reconhecido pela entidade no 
momento da aquisição. 
a) Zero. 
b) R$ 4.000. 
c) R$ 165.000. 
d) R$ 180.000. 
e) R$ 240.000. 
5. (FGV/MPE AL/Contador/2018.adaptada) Uma entidade efetuou um contrato de arrendamento 
de uma sala comercial pelo prazo de 50 anos, sendo que a propriedade da sala comercial será 
transferida ao arrendatário ao final do contrato. 
Com base no CPC 06 (R2), assinale a opção que indica a contabilização para o arrendatário, no 
momento da assinatura do contrato. 
a) Ativo Realizável a Longo Prazo. 
b) Investimento. 
c) Despesa Antecipada. 
d) Ativo Intangível 
e) Ativo Imobilizado. 
6. (FGV/MPE AL/Contador/2018.adaptada) Uma entidade efetuou um contrato de arrendamento 
de uma sala comercial pelo prazo de 50 anos, sendo que a propriedade da sala comercial será 
transferida ao arrendatário ao final do contrato. 
Com base no CPC 06 (R2) – Arrendamentos, assinale a opção que indica o tipo de arrendamento e a 
contabilização para o arrendador, no momento da assinatura do contrato. 
a) Operacional / Arrendamento a receber. 
b) Operacional / Receita ao longo do tempo. 
c) Operacional / Despesa com aluguel. 
d) Financeiro / Imobilizado. 
e) Financeiro / Arrendamento a receber. 
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7. (FGV/Paulínia/Contador/2016.adaptada) Em 01/01/2019, uma entidade efetuou o contrato de 
arrendamento de um ativo com pagamento em 60 parcelas mensais de R$ 5.000. Na data, o valor 
presente das parcelas era de R$ 240.000. Já o valor justo do ativo era de R$ 210.000. 
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 06 (R2) – Arrendamentos, assinale a opção que indica 
por quanto deve ser reconhecido o ativo, em 01/01/2019. 
a) Zero. 
b) R$ 210.000. 
c) R$ 235.000. 
d) R$ 240.000. 
e) R$ 300.000. 
 
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==245596==
 
GABARITO 
1 E 
2 B 
3 B 
4 C 
5 E 
6 E 
7 D 
 
 
 
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LISTA DE QUESTÕES – CPC 06 – MULTIBANCAS 
Com relação aos itens de passivos e ao patrimônio líquido, julgue o item a seguir. 
1. (CEBRASPE/TCE-SC/Auditor Fiscal de Controle Externo/Ciências Contábeis/2022) Considere que o 
arrendatário, no momento inicial do contrato de arrendamento, esteja razoavelmente certo de que 
rescindirá o contrato antes do prazo final. Nesse caso, os valores das multas por rescisão deverão ser 
incluídos na mensuração do passivo de arrendamento. 
2. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) De acordo com o Pronunciamento 
Técnico CPC 06 (R2) — Arrendamentos —, uma operação de arrendamento de longo prazo que não tenha 
como ativo subjacente um bem de baixo valor deve ser reconhecida no ativo da arrendatária mediante 
o registro do 
a) direito de uso do bem arrendado pelo seu valor de custo. 
b) bem arrendado pelo seu valor de custo. 
c) direito de uso do bem arrendado pelo seu valor justo. 
d) direito de uso do bem arrendado pelo valor presente das contraprestações a pagar. 
e) bem arrendado pelo valor presente das contraprestações a pagar. 
3. (VUNESP/Pref. Francisco Morato/Auditor Fiscal/2019) A Cia. Tiradentes aderiu às normas contábeis 
internacionais no exercício de 2010. Em primeiro de julho de 2015 ela adquiriu um equipamento 
industrial, para pagamento em 30 parcelas de R$ 10.000,00 cada uma, o qual foi colocado na produção 
no mesmo mês. O custo do equipamento, trazido a valor presente, importou em R$ 240.000,00, tendo 
sua vida estimada em 10 anos e não tendo valor residual. Para efetuar o impairment test (teste de 
recuperabilidade do valor dos ativos) em 31.12.2018, foram obtidas as seguintes estimativas de valor 
recuperável: 
Valor justo de venda 150.000,00 
Valor em uso 154.000,00 
Em consequência, o valor contábil do equipamento a ser registrado no Balanço Patrimonial de 31.12.2018, 
após a realização do impairment test será, em R$, igual a 
a) 150.000,00. 
b) 154.000,00. 
c) 156.000,00. 
d) 188.000,00. 
e) 216.000,00. 
 
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4. (FCC/ISS Manaus/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/2019) Um contrato de arrendamento foi 
realizado por uma empresa para a utilização de um equipamento industrial. O contrato será pago em 
36 parcelas mensais de R$ 32.135,00 e uma parcela adicional no valor de R$ 100.000,00 que deverá ser 
paga juntamente com a 36ª parcela mensal. As demais informações sobre o contrato são as seguintes: 
− Data do contrato: 01/12/2018 
− Taxa implícita de juros do contrato: 1,2% ao mês 
− Valor presente das parcelas em 01/12/2018: R$ 1.000.000,00 
− Vida útil do equipamento para a empresa: 7 anos 
− Valor residual esperado de venda do equipamento pela empresa: R$ 328.000,00 
O valor total das despesas que afetaram o resultado de dezembro de 2018, decorrentes do contrato de 
arrendamento citado foi, em reais: 
a) 32.135,00. 
b) 12.000,00. 
c) 20.000,00. 
d) 8.000,00. 
e) 23.904,76. 
5. (FCC/AFAP/Analista de Fomento/Contador/2019) Uma empresa obteve um equipamento industrial por 
meio de um contrato de arrendamento. O contrato foi realizado em 31/12/2016, o prazo total é de 8 
anos e a empresa pagará 8 parcelas anuais de R$ 502.403,29, vencendo-se a primeira parcela em 
31/12/2017. O valor presente das parcelas do contrato, na data de início do arrendamento, era R$ 
3.000.000,00 e foi calculado com a taxa implícita de juros do contrato que era 7% ao ano. 
No final do prazo do contrato o equipamento será transferido gratuitamente para a empresa que pretende 
ficar com o mesmo após este prazo. Sabendo-se que a empresa estimou a vida útil para o equipamento em 
10 anos e o valor residual esperado em R$ 480.000,00, a despesa total reconhecida na Demonstração do 
Resultado de 2017, decorrente da operação de arrendamento realizada foi, em reais, 
a) 502.403,29. 
b) 252.000,00. 
c) 462.000,00. 
d) 210.000,00. 
e) 585.000,00. 
6. (Autores/2019) Uma empresa tem os seguintes contratos de arrendamento: 
1 – Uso de um veículo, com prazo de 10 meses, sem opção de compra; 
2 – Uso de um computador com baixa capacidade de processamento e pequeno valor; 
3 – Usode um veículo, com prazo de 6 meses, com opção de compra; 
 4 – Uso de um veículo usado. 
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Indique quais devem ser obrigatoriamente contabilizados como arrendamentos que transferem direito de 
uso de um ativo. 
A) Apenas 1 e 2 
B) Apenas 2 e 3 
C) Apenas 3 e 4 
D) 1, 2 e 3 
E) 1, 2 e 4 
7. (Autores/2019) Um empreendedor resolveu alugar uma loja, num shopping. O espaço estava vazio há 2 
anos. O administrador do shopping mencionou que a locação anterior era de 10.000 por mês. O futuro 
locatário reclamou, dizendo que a situação estava difícil para todo mundo, que esse valor estava muito 
alto, e acertaram o seguinte: o contrato seria de 36 meses, com valor inicial de $7.000 por mês; após 12 
meses, o contrato seria reajustado pelo INPC; nos meses em que o faturamento da loja fosse maior que 
$150.000, haveria um pagamento extra do aluguel de $3.000. O aumento do aluguel pelo reajuste pelo 
INPC e o pagamento extra nos meses em que o faturamento ultrapasse 150.000, quando ocorrerem, 
devem ser contabilizados como aumento do passivo e, respectivamente: 
A) como aumento do ativo e aumento do ativo 
B) como aumento do ativo e na demonstração do resultado 
C) na demonstração do resultado e como aumento do ativo 
D) ambos na demonstração do resultado como despesa de aluguel. 
E) Por serem cláusulas eventuais, não devem ser contabilizados. 
8. (FCC/Contador/SABESP/2018 - adaptada) A empresa Não Compro Nada S.A. realizou um contrato de 
arrendamento financeiro para a aquisição de um caminhão. O contrato será pago em 36 parcelas 
mensais de R$ 16.067,50 e uma parcela adicional no valor de R$ 50.000,00 que deverá ser paga 
juntamente com a 24a parcela mensal. As demais informações sobre o contrato são as seguintes: 
− Data do contrato: 01/12/2016 
− Taxa implícita de juros do contrato: 1,2% ao mês 
− Valor presente das parcelas em 01/12/2016: R$ 500.000,00 
− Valor justo do caminhão em 01/12/2016: R$ 550.000,00 
− Vida útil do caminhão para a empresa: 7 anos 
− Valor residual esperado de venda do caminhão: R$ 164.000,00 
O valor total das despesas que afetaram o resultado de dezembro de 2016, decorrentes do contrato de 
arrendamento financeiro citado foi, em reais, 
(A) 64.600,00. 
(B) 10.600,00. 
(C) 16.067,50. 
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(D) 6.000,00. 
(E) 10.000,00. 
9. (FCC/SEF SC/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2018.Adaptada) Em 30/11/2019, a Cia. Segura adquiriu 
um caminhão por meio de um contrato de arrendamento. O contrato estabelecia o pagamento de 36 
prestações mensais, iguais e consecutivas no valor de R$ 8.000,00 cada, vencendo a primeira prestação 
em 31/12/2019. O valor presente das prestações, na data de início do contrato, era R$ 245.000,00 
(igual ao valor justo do caminhão nessa data) e a taxa de juros implícita na operação era 0,9% ao mês. 
A vida útil estimada do caminhão na data de aquisição foi 6 anos e o valor residual estimado pela 
empresa foi R$ 29.000,00. A empresa adota o método das quotas constantes para a despesa de 
depreciação e pretende ficar com o caminhão no final do prazo do arrendamento. 
A Cia. Segura reconheceu, em 30/11/2019, um ativo no valor de 
a) R$ 288.000,00 e despesa de depreciação no valor de R$ 3.597,22, no mês de dezembro de 2019. 
b) R$ 259.000,00 e despesa de depreciação no valor de R$ 3.597,22, no mês de dezembro de 2019. 
c) R$ 245.000,00 e despesa financeira no valor de R$ 43.000,00, no mês de dezembro de 2019. 
d) R$ 245.000,00 e despesa de depreciação no valor de R$ 3.000,00, no mês de dezembro de 2019. 
e) R$ 216.000,00 e despesa de depreciação no valor de R$ 3.000,00, no mês de dezembro de 2019. 
10. (FCC/SEFAZ GO/Auditor Fiscal da Receita Estadual/2018.adaptada) Uma empresa realizou, em 
31/12/2016, um contrato de arrendamento de um equipamento industrial. O contrato tem prazo de 8 
anos, a empresa pagará 8 parcelas anuais de R$ 837.338,81, vencendo-se a primeira parcela em 
31/12/2017, e a taxa implícita de juros no contrato é 7% ao ano. O valor presente das parcelas do 
contrato, na data de início do arrendamento, era R$ 5.000.000,00 (igual ao valor justo do equipamento) 
e a empresa pretende ficar com o equipamento após o término do contrato. A vida útil estimada para 
o equipamento é 10 anos e o valor residual esperado é R$ 800.000,00. Com base nestas informações, 
a despesa total reconhecida na Demonstração do Resultado de 2017, decorrente da operação de 
arrendamento realizada foi, em reais, 
a) 837.338,81. 
b) 420.000,00. 
c) 770.000,00. 
d) 350.000,00. 
e) 750.000,00. 
11. (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ PE/2015 - adaptada) Em 31/12/2013, a Cia. Transportadora adquiriu um 
caminhão por meio de um contrato de arrendamento. O contrato será pago em 5 parcelas anuais, 
iguais e consecutivas de R$ 80.000,00, vencendo a primeira parcela em 31/12/2014. Sabe-se que o 
valor presente das prestações, na data de início do contrato de arrendamento, era R$ 288.000,00 e 
que, se a Cia. Transportadora tivesse adquirido o caminhão à vista, teria pagado R$ 300.000,00 (valor 
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justo). A vida útil do caminhão é 5 anos, o valor residual esperado no final deste prazo será zero e a 
empresa utiliza o método das cotas constantes para cálculo da depreciação. 
Com base nestas informações, a Cia. Transportadora reconheceu 
a) um ativo no valor de R$ 300.000,00 em 31/12/2013. 
b) um passivo no valor de R$ 400.000,00 em 31/12/2013. 
c) um ativo no valor de R$ 288.000,00 em 31/12/2013. 
d) despesa no valor de R$ 80.000,00 em 2014. 
e) receita financeira no valor de R$ 12.000,00 em 31/12/2013. 
12. (FCC/Analista Judiciário/TRF 4/2014 - adaptada) Uma empresa efetuou um contrato de arrendamento 
de um equipamento industrial nas seguintes condições: 
− Data da aquisição: 01/12/2010. 
− 24 parcelas mensais de R$ 30.000,00. 
− Uma parcela de R$ 52.406,48 a título de valor residual garantido que deverá ser paga junto com a última 
parcela mensal. 
− A taxa de juros incluída no contrato é 2% a.m. e a empresa pretende ficar com o bem ao final do prazo do 
contrato de arrendamento. 
O valor presente das parcelas do contrato de leasing, em 01/12/2010, era R$ 600.000,00 e o valor justo da 
máquina na data de início do contrato era R$ 630.000,00. Sabendo-se que a empresa pretende utilizar a 
máquina por 8 anos, que, ao final deste prazo, a máquina não terá valor de mercado e a empresa adota o 
método das quotas constantes para depreciação de todos os seus ativos, o resultado do mês de dezembro 
de 2010, será: 
a) Despesa de arrendamento = R$ 30.000,00. 
b) Despesa de depreciação = R$ 6.250,00 e Despesa financeira = R$ 12.000,00. 
c) Despesa de depreciação = R$ 6.562,50 e Despesa financeira = R$ 12.600,00. 
d) Despesa de depreciação = R$ 6.250,00 e Despesa financeira = R$ 5.000,00. 
e) Despesa de depreciação = R$ 25.000,00 e Despesa financeira = R$ 12.000,00. 
13. (FCC/TRF 1ª/Analista Judiciário/2011 - adaptada) Uma operação de arrendamento efetuada no prazo 
de cinco anos, na qual não ocorre a transferência substancial dos riscos e benefícios inerentes ao bem 
objeto do contrato, e cuja propriedade não será transferida ao arrendatário no final do contrato,deverá ser registrada na contabilidade do arrendatário: 
(A) no Realizável de Longo Prazo. 
(B) em conta de Ajustes Patrimoniais. 
(C) como item do Ativo Diferido. 
(D) em conta do Imobilizado. 
(E) como uma Despesa Diferida. 
 
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Com relação ao reconhecimento e à mensuração de itens patrimoniais e de resultado, julgue o item 
subsecutivo. 
14. (CEBRASPE/DPU/Contabilidade/2016.adaptada) Um imóvel arrendado poderá ser reconhecido como 
ativo contábil pela empresa arrendatária caso a entidade tenha o direito de usar o ativo por um período 
de tempo em troca de contraprestação. 
 
Julgue o item a seguir, relativos aos procedimentos contábeis e à forma correta de registro das transações. 
15. (CEBRASPE/FUNPRESP-EXE/Contabilidade/2016.adaptada) Ao adquirir um arrendamento de um 
veículo, uma entidade não deverá registrar o lançamento a débito desse ativo no imobilizado, haja 
vista ela não ter a propriedade do bem. 
16. (CEBRASPE/TCE-SC/Auditor de Controle Externo/2016) Os bens que sejam objeto de arrendamento 
financeiro integram o imobilizado da empresa arrendadora. 
17. (FUNCAB/Contador/Cariacica/ES/2015 - adaptada) De acordo com a NBC TG 06 – Operações de 
Arrendamento, a soma dos pagamentos do arrendamento a receber pelo arrendador em 
arrendamento financeiro e de qualquer valor residual não garantido de responsabilidade do 
arrendador, é denominada: 
a) custos diretos iniciais. 
b) receita financeira não auferida. 
c) investimento bruto no arrendamento. 
d) pagamento variável de arrendamento. 
e) investimento líquido no arrendamento. 
18. (VUNESP/SPTrans/Analista de Gestão Pleno/2012) A contabilização da compra de um veículo, mediante 
leasing financeiro, no valor de R$ 36.000,00, em trinta e seis parcelas fixas mensais de R$ 1.000,00, se 
dará da seguinte forma: 
a) Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 36.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 12.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Não Circulante – R$ 24.000,00. 
b) Débito de Veículos – Ativo Circulante – R$ 12.000,00; 
Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 24.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 12.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Não Circulante – R$ 24.000,00. 
c) Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 36.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 36.000,00. 
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d) Débito de Veículos – Ativo Circulante – R$ 36.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Circulante – R$ 36.000,00. 
e) Débito de Veículos – Ativo Circulante – R$ 36.000,00; 
Débito de Veículos – Imobilizado – Ativo Não Circulante – R$ 24.000,00; 
Crédito de Financiamento – Passivo Não Circulante – R$ 36.000,00. 
19. (COPS UEL/SEFAZ PR/Auditor Fiscal/2012) A classificação de arrendamentos mercantis adotada na NBC 
TG 06 (Operações de Arrendamento Mercantil), aprovada pela resolução CFC 1.304/2010, baseia-se na 
extensão dos riscos e dos benefícios, inerentes à propriedade de ativo arrendado, que permanecem 
para o arrendador ou para o arrendatário. 
Desse modo, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a classificação dos arrendamentos. 
a) Alto, médio e baixo risco. 
b) Financeiro e operacional. 
c) Contabilizáveis e não contabilizáveis. 
d) Mercantis e não mercantis. 
e) Realizável e não realizável. 
20. (COPS UEL/Auditor Fiscal/ICMS PR/2012 - adaptada) A resolução que trata de operações de 
arrendamento define o termo arrendamento como sendo o contrato, ou parte do contrato, que 
A) transfere, mediante um contrato de comodato sem uma contraprestação de remuneração, o direito de 
usar um ativo por um período de tempo acordado. 
B) transfere, em troca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de usar um ativo por um período 
de tempo acordado nunca inferior a um ano, nem superior a cinco anos. 
C) transfere o direito de usar um ativo (ativo subjacente) por um período de tempo em troca de 
contraprestação. 
D) transfere, mediante um contrato de comodato sem uma contraprestação de remuneração, o direito de 
usar um ativo por um período de tempo acordado. 
E) transfere, em troca de um pagamento ou série de pagamentos, o direito de usar um ativo por um período 
de tempo acordado. 
 
 
 
 
 
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==245596==
 
GABARITO 
1 CERTO 
2 A 
3 B 
4 C 
5 C 
6 C 
7 B 
8 E 
9 A 
10 C 
11 C 
12 B 
13 D 
14 CERTO 
15 ERRADO 
16 ERRADO 
17 C 
18 A 
19 B 
20 C 
 
 
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