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1 COMÉRCIO INTERNACIONAL E ESTRATÉGIA 1 Sumário INTRODUÇÃO ....................................................................................... 3 COMÉRCIO INTERNACIONAL ............................................................. 4 Comércio internacional x comércio exterior .......................................................... 5 Modelos que relacionam comércio internacional e crescimento econômico ..... 6 TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL ...................................... 8 Teorias das vantagens absolutas ........................................................................... 9 Teorias das vantagens comparativas ................................................................... 10 Teorema Hecksher-Ohlin ....................................................................................... 11 Economias de escala ............................................................................................. 12 Concorrência monopolística ................................................................................. 12 POLÍTICAS COMERCIAIS ................................................................... 14 Protecionismo ........................................................................................................ 15 Liberalismo ............................................................................................................. 16 BARREIRAS TARIFÁRIAS E NÃO TARIFÁRIAS ............................... 19 ESTRATÉGIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL ........................... 20 Inteligência comercial ............................................................................................ 21 Estratégia ................................................................................................................ 21 Marketing ................................................................................................................ 22 Habilidades demandadas pelo comércio internacional ...................................... 22 Eventos internacionais .......................................................................................... 23 REFERÊNCIAS .................................................................................... 25 2 NOSSA HISTÓRIA A NOSSA HISTÓRIA, inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a INSTIUIÇÃO, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A INSTIUIÇÃO tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 INTRODUÇÃO Define-se Comércio Internacional como as operações comerciais entre países que estão em pleno desenvolvimento, sendo este um dos responsáveis pela economia de um país, gerando um aumento das barreiras internacionais que ajudam a proteger o desenvolvimento de empresas locais, representando, dessa forma, uma grande parcela do PIB1. Dentre as importâncias do comércio internacional para as economias podemos citar de imediato: a possibilidade de importar produtos não existentes no país; exportar produtos em sobra para outros países; diluir os riscos de atividades, permitindo a empresas seguirem comercializando mesmo com uma crise econômica interna no país (BUENO, 2020). O comércio internacional teve seu nascimento numa época histórica conhecida como Mercantilismo, quando as nações dominantes da época iniciaram suas expedições rumo às índias na busca de produtos raros e de alto valor (especiarias, tecidos, pedras e metais preciosos, etc.). O objetivo de então era aplicar todo o conhecimento e ferramentas disponíveis visando transpor milhares de quilômetros por terra ou mar na busca dos melhores produtos, adquiri-los por quantias ínfimas e revende-los no mercado europeu por preços exorbitantes, garantindo assim uma alta lucratividade e a riqueza dos empreendedores da época. O conceito básico era identificar e fornecer produtos escassos e desejados pelo mercado, buscando-os onde fossem abundantes e pouco cobiçados. Nascia então o motor que poria em movimento uma reação em cadeia que se transformaria no comércio internacional que conhecemos hoje (MANFRÉ, 2009). 1 O PIB – Produto Interno Bruto, é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade, geralmente em um ano. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas. 4 Figura 1 – Comércio Internacional Hoje, a melhor forma de visualizarmos o desempenho do comércio internacional de um país é por meio de sua balança comercial. Esse indicador registra as importações e exportações de bens e serviços. Se seu saldo for positivo, consequentemente significa que o país está exportando mais do que importando. Se for negativo, certamente o valor das importações ultrapassa o das exportações (BUENO, 2020). Esta breve introdução nos mostra o que vem ao longo do caderno: teorias do comércio internacional, políticas comerciais, modelos de industrialização e estratégias usadas pelo setor. COMÉRCIO INTERNACIONAL O comércio internacional compreende toda a circulação de bens e serviços entre as fronteiras dos países, abrangendo as operações de compra e venda, aluguel, leasing, doação, financiamento e consignação, dentre outras. Em suma, não importa a natureza da operação realizada; se ela envolver circulação de mercadorias e serviços entre países, poderemos considerá-la dentro do escopo do comércio internacional (VALE, 2018). 5 A dinâmica do comércio exterior vai muito além do simples processo de compra e venda de mercadorias entre residentes e não-residentes. Ela pode representar um elemento-chave sobre as condições de desenvolvimento de determinadas economias nacionais ou regiões. Uma região sujeita à influência do exterior pode utilizar-se do comércio com este, particularmente na sua capacidade de exportar, como um instrumento para o crescimento econômico, desde que tal atividade sirva de suporte para a expansão da região exportadora (MUNDURUCA; SANTANA, 2012). A expansão das exportações é capaz de exercer um efeito multiplicador sobre as atividades do mercado interno não-exportador, impactando no setor terciário da economia local por meio da criação de demanda por serviços e, por conta disso, incrementando os níveis de renda e de emprego da população. As exportações, portanto, seriam um indutor do crescimento econômico do país ou região, sobretudo em economias pequenas. Dessa forma, dá-se o nome de comércio internacional ao conjunto global de relações comerciais estabelecidas pelos países entre si, por meio das quais estes buscam satisfazer suas necessidades. É um conceito que pode se referir tanto à circulação de bens e de serviços como ao movimento de capitais. Já falamos que o comércio internacional existe desde os primórdios da civilização. Um exemplo que podemos citar é a Rota da Seda. Nas últimas décadas, sua importância tem crescido com o avanço dos transportes, das comunicações e da indústria, sendoessa uma das características da globalização. Comércio internacional x comércio exterior Importante se faz distinguirmos Comércio Internacional de Comércio Exterior! Embora similar, o conceito de comércio internacional não deve ser confundido com o de comércio exterior. A diferença entre os dois está nas normas que os regulam. O comércio internacional segue acordos bilaterais ou regras negociadas em órgãos internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e blocos regionais, como o Mercosul e a União Europeia. 6 O comércio exterior tem como perspectiva um país específico em relação aos demais. Por isso, ao contrário do comércio internacional, o comércio exterior é regulado pela legislação interna do país, por exemplo, por sua legislação aduaneira. O objetivo das normas internas é assegurar os interesses do país em suas relações comerciais. Isso, no entanto, deve ser feito preferencialmente dentro dos limites da legislação internacional. Veremos na próxima unidade, as teorias que buscam explicar o comércio internacional, ou seja, explicar o fundamento das trocas internacionais, determinando o porquê de os países comercializarem bens e serviços entre si. Ao mesmo tempo em que fundamentam a origem do comércio internacional, elas também explicam as vantagens do livre comércio e seus efeitos econômicos. Segundo Krugman e Obstfeld (2010), os países participam do comércio internacional por dois motivos básicos: Em primeiro lugar, em razão dos benefícios decorrentes das diferenças entre eles, o que lhes permite se especializarem na produção daquilo que fazem melhor em relação aos outros. Em segundo lugar, porque a especialização leva a economias de escala, isto é, ao se especializarem, os países produzem numa escala maior e de maneira mais eficiente do que se produzissem eles mesmos todos os bens de que necessitam. Modelos que relacionam comércio internacional e crescimento econômico Estudos de Silva et al (2018) apontam várias relações entre comércio internacional e crescimento econômico mostradas a partir de modelos, alguns dos quais achamos interessante aportar aqui. O modelo de crescimento liderado pelas exportações de Kaldor (1970), segundo Freitas (2009), é o ponto de partida para explicar a relação entre comércio externo e crescimento econômico. Este modelo sugere que o elemento chave para o crescimento econômico de uma determinada região é o crescimento da demanda 7 pelas exportações desta. A primeira explicação para esta suposição, que ficou conhecida como a Lei de Verdoorn (1951, 1956, 1980), sugere que os efeitos cumulativos do crescimento das exportações são resultados dos retornos crescentes de escala, associados à produção em grande escala e as economias de aprendizado e aglomeração. A segunda explicação para o argumento de Kaldor sugere que os salários reais são relativamente constantes entre as regiões, dada a mobilidade de mão de obra. No entanto, em decorrência da Lei de Verdoorn, espera-se que a produtividade seja maior em regiões que apresentem um rápido crescimento da produção. Por consequência o salário-eficiência é menor em regiões de crescimento acelerado, proporcionando um mecanismo para um continuado crescimento destas regiões no futuro (FREITAS, 2009). Portanto, no modelo de Kaldor, as exportações podem gerar um círculo vicioso de crescimento, em que o aumento das exportações leva a um aumento do produto da economia. Desde que produza bens de exportação, a produtividade também se eleva, por meio da ligação entre o crescimento da produtividade, e há crescimento do produto. O outro efeito cumulativo refere-se a uma redução nos custos e no salário- eficiência que irão contribui para elevar a competitividade das exportações. O modelo de Krugman (1991) sugere que há relação de causalidade bidirecional entre comércio e crescimento econômico. No referido modelo, é demonstrado que o comércio externo, na presença de externalidades positivas, leva à concentração regional de indústrias escala intensivas. Considerando que determinado local se estabeleça como centro de produção e exportação, economias de aglomeração tendem a proporcionar, a este local, vantagem de custo em relação às demais localidades. Como os salários pagos aos trabalhadores nas indústrias escala intensivas são relativamente mais altos, as vantagens de escala e custo são reforçadas. Krugman argumenta, ainda, que os salários mais altos atuam como estímulo aos mercados locais, por meio do multiplicador keynesiano de renda, e que consequentemente levam a economias de escala adicionais, que, por sua vez, induzem a um novo crescimento das exportações. De acordo com Balassa (1978), com base na vantagem comparativa dos países, as exportações promovem a alocação de recursos de forma a explorar suas economias de escala, bem como possibilita o avanço tecnológico dado a competição internacional. Neste sentido, as firmas ao se inserirem no mercado exportador podem 8 ter acesso a novos conhecimentos e técnicas de modo a permitir o aumento de sua produtividade e, consequentemente, podem contribuir para o crescimento econômico do país. Grossman e Helpman (1991) e Rivera-Batiz e Romer (1991) desenvolveram modelos nos quais o setor de pesquisa e desenvolvimento, economias de escala e progresso tecnológico são as principais fontes de crescimento econômico. Os autores evidenciam que a abertura comercial aumenta a taxa de crescimento de longo prazo, considerando que a integração econômica permite aos países explorarem retornos crescentes de escala no setor de pesquisa e desenvolvimento. Além disso, o comércio internacional poderá aumentar a produtividade doméstica pelo aumento de spillovers de conhecimento. No entanto, conforme Grossman e Helpman (1991), se tais spillovers forem imperfeitos, a abertura comercial promoverá trajetórias de crescimento divergentes entre as nações (SILVA et al, 2018). TEORIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Segundo Sarquis (2011), as teorias do comércio e do crescimento confundem- se com a própria origem do pensamento econômico e das Ciências Econômicas. Adam Smith e David Ricardo, entre outros, ressaltaram a relevância do comércio para a riqueza das nações. Entenderam ser o comércio internacional componente eficiente e, em certo sentido, indispensável para a geração de maior riqueza e para o aumento do bem-estar dos países. Chegaram mesmo a antecipar, conquanto no nível intuitivo, 9 os vários fatores pelos quais o comércio atua como indutor do crescimento e vice- versa. Apesar de sua origem comum no pensamento econômico, as teorias do comércio e do crescimento passaram a ser, especialmente no pós-Guerra, objeto de desenvolvimentos científicos próprios de suas respectivas agendas. Embora valendo- se de formalizações no marco de muitas hipóteses e metodologias comuns, as teorias do comércio e do crescimento são hoje ensinadas separadamente. As teorias de comércio são estudadas como extensão da Microeconomia, e ainda são incipientes os modelos que procuraram dar um tratamento ao comércio dentro da Macroeconomia. As teorias do crescimento são, por sua vez, tradicionalmente objeto da Macroeconomia. Muito embora tenha sido intenso e usual o esforço de fundamentar os modelos macroeconômicos em bases microeconômicas, os modelos de crescimento mais marcantes foram tipicamente concebidos em uma economia fechada, sem relações econômicas com o resto do mundo. O esforço de integrar o comércio nas teorias de crescimento é recente. As teorias tradicionais do comércio são comumente classificadas em duas gerações: teorias clássicas e neoclássicas do comércio. Conformam, grosso modo, o arcabouço teórico das “vantagens comparativas” do comércio. Tradicionalmente, estas teorias enfatizam os elementos estáticos dessas vantagens e, assim,contrastam com as novas teorias do comércio, que procuram, em maior medida, sublinhar o caráter dinâmico dessas vantagens (SARQUIS, 2011). Teorias das vantagens absolutas De acordo com Adam Smith, o Estado não deveria intervir na economia, a não ser para impedir a existência de monopólios, ou em atividades que, embora não despertem interesse da iniciativa privada, sejam fundamentais. Maia (2008) também afirma que a filosofia liberal limitava a participação dos Estados às atividades de preservação da justiça, defesa nacional e complementação da iniciativa privada (realização de empreendimentos para os quais há desinteresse da iniciativa particular). 10 Figura 2 – Vantagens absolutas No campo do comércio internacional, as ideias de Adam Smith deram fundamento à divisão internacional da produção. Cada país se especializaria na produção de bens em que possuísse maior eficiência, isto é, em bens que pudesse produzir a um custo menor. O excedente de produção (aquilo que excede a capacidade de consumo interno) deveria ser objeto de trocas comerciais com outros países. Essa era a Teoria das Vantagens Absolutas, segundo a qual o comércio internacional resultante da divisão da produção possibilita diminuição de custos e aumento do bem-estar à sociedade como um todo. Teorias das vantagens comparativas A vantagem comparativa ou teoria dos custos comparados, busca explicar diferenças de produção e comércio entre dois países ou nações diferentes, baseando- se em um mesmo produto. A ideia é analisar qual dos envolvidos possui um menor custo de oportunidade de um mesmo bem. O termo foi apresentado pela primeira vez por David Ricardo, em seu livro The Principles of Political Economy and Taxation, lançado em 1817. 11 Surpreendentemente, esta teoria foi criada como um contraponto ao já existente conceito de vantagem absoluta, criado por Adam Smith. Ela tem como objetivo principal explicar que o comércio internacional seria possível mesmo quando um país fosse mais eficiente na produção de todos os bens. Em outras palavras, o comércio internacional existirá ainda que um país possua vantagens absolutas na produção de todos os bens considerados (VALE, 2018). Teorema Hecksher-Ohlin Essa teoria que leva o nome dos economistas suecos que a propuseram, buscam explicar a causa do comércio internacional. Segundo o Teorema Hecksher-Ohlin, os países se especializam na produção de bens intensivos no fator de produção abundante em seu território. Dessa forma, se um país possui abundância do fator de produção terra, ele irá se especializar na produção e exportação de bens que sejam intensivos em terra. Do mesmo modo, se um país possui abundância do fator de produção capital, ele se especializará na produção e exportação de bens intensivos em capital. O Teorema Hecksher-Ohlin não nega a Teoria das Vantagens Comparativas, mas sim a complementa, explicando o porquê cada país possui vantagem na produção de determinado bem. Com efeito, o fator determinante da especialização é a dotação de fatores de produção. Da’ esse teorema ser também conhecido como Teoria da Proporção dos Fatores (VALE, 2018). O comércio internacional é, assim, decorrente das diferentes dotações dos fatores de produção entre os países. Em outras palavras, o comércio internacional somente existe em função de os países possuírem diferentes dotações de terra, capital e produtividade da mão-de-obra. Ao comercializarem seus produtos, é como se os países estivessem comercializando fatores de produção. Cabe destacar que no modelo Hecksher-Ohlin considera-se que as tecnologias dos países são as mesmas, somente variando a dotação dos fatores de produção. Destaque-se que dizer que as tecnologias dos países são as mesmas significa assumir que a tecnologia é uma constante nesse modelo (VALE, 2018). 12 Economias de escala Economia de Escala é um conceito econômico cujo significado é a possibilidade de reduzir o custo médio de um determinado produto pela diluição dos custos fixos em um número maior de unidades produzidas. Como os custos fixos são constantes até um determinado patamar, quanto maior o volume produzido, menor será o custo médio. Isso ocorre quando uma empresa tem capacidade instalada de produção e aumenta o volume de produtos utilizando os mesmos recursos como maquinário, instalações e mão de obra. Entende-se por economias de escala, associadas a um bem em particular, a redução do custo médio de longo prazo (de produção e de distribuição), à medida que se eleva o nível de produção. É basicamente uma relação entre custos médios e nível ou volume de produção, entendidos os dois últimos como escala ou tamanho de produção (GOMES, 192, p. 60). Ladeia (2017) reforça que a economia de escala só pode ser utilizada quando existe demanda no mercado por um determinado produto, pois de nada adianta aumentar o volume de produção se o produto não for absorvido pelo mercado. Neste caso, a empresa ficará com um grande estoque de produtos com custo médio baixo, porém encalhado gerando custos financeiros. Concorrência monopolística A concorrência monopolista é um tipo de concorrência imperfeita. Ela ocorre quando uma só empresa é responsável por comercializar um produto que possui características em termos de qualidade e aparência, por exemplo, sem oportunizar que outra também oferte o produto. A característica principal da concorrência monopolista é essa, a falta de opções para que o cliente possa decidir de qual empresa vai comprar. 13 No mercado monopolista, as organizações apresentam um poder que tem como resultado a persuasão do cliente. Assim, o produto particular, por ser diferenciado dos outros concorrentes, pode apresentar uma diferença de preço expressiva. É válido destacar que há diferentes formas de monopólio. Nessa competição monopolista, há um grau de substituição (ou seja, o quanto o produto pode ser trocado por outro), que varia bastante inclusive. Alguns produtos podem ser substituídos com base em uma qualidade inferior, já outros sequer contam com opções. Os produtos podem até ser similares, porém, cada empresa precisa mostrar ao público o que a faz diferente dos demais, como biscoitos. Existem diversos tipos desse tipo de alimento, com gostos, embalagens e formas diferentes para se destacar entre as demais empresas que disputam o mesmo público. Anote aí: As teorias tradicionais do comércio são comumente classificadas em duas gerações: teorias clássicas e neoclássicas do comércio. No rol das teorias clássicas encontramos as vantagens absolutas e comparativas, as quais enfatizam os elementos estáticos dessas vantagens. Elas contrastam com as novas teorias do comércio, que procuram, em maior medida, sublinhar o caráter dinâmico dessas vantagens. Em economia, tem vantagem absoluta na produção de um bem o produtor que necessita de menos fatores de produção para produzir esse mesmo bem. Trata-se portanto, do produtor mais eficiente. Os economistas usam o termo vantagem absoluta quando comparam a produtividade de uma pessoa, empresa ou nação com a de outra. Diz-se que o produtor que precisa de uma quantidade menor de insumos para produzir um bem tem uma vantagem absoluta na produção desse bem. Pela teoria das vantagens comparativas, mesmo que um país não possua vantagem absoluta, ele pode especializar-se nos setores em que apresenta vantagem comparativa. Um conceito relacionado é a vantagem competitiva, que tecnicamente é a ocorrência de níveis de performance econômica acima da média de mercado em função das estratégias adotadas pelas firmas. 14 A concorrência monopolística é uma estrutura de mercado que se caracteriza pela presença de um grande número de empresas, cada uma possuindo o monopólio de seu próprio produto. Nesse tipo de estrutura mercadológica, existemcaracterísticas de uma concorrência perfeita (grande número de vendedores) e características de um monopólio (cada empresa é detentora única de seu produto) (VALE, 2018). POLÍTICAS COMERCIAIS Uma Política Comercial compreende um conjunto de medidas que visam estimular as exportações e restringir as importações. Até os anos 80, o Brasil adotava uma série de medidas que restringiam as importações das mais variadas mercadorias. O objetivo, então, dessa política era dar condições ao fortalecimento da indústria nacional em vários setores. A imposição de barreiras alfandegárias evitava que a indústria nacional enfrentasse a concorrência da indústria externa. No início dos anos 90 o Brasil iniciou um processo de abertura comercial, reduzindo significativamente as alíquotas de importação de várias mercadorias. Os empresários nacionais, acuados pela concorrência internacional, tiveram que reestruturar seus negócios. Muitos faliram. O processo foi agravado a partir de 1994, quando a importação de mercadorias passou a ser uma estratégia explícita de combate à inflação. Atualmente, as políticas comerciais são controladas pela Organização Mundial do Comércio (OMC). Contemporaneamente, pelo menos na teoria, não é mais possível um país adotar uma postura extremamente protecionista com relação às 15 mercadorias importadas e esperar que os demais países aceitem sem restrições os produtos por ele exportados. No atual mundo globalizado, espera-se das economias que atuam no mercado internacional certa reciprocidade, ou seja, um país que deseja vender suas mercadorias no mercado mundial também deve manter certa abertura no seu mercado interno para as mercadorias produzidas no resto do mundo. Caso contrário, ele pode vir a sofrer sanções internacionais. O organograma abaixo nos mostra os instrumentos utilizados para “fazer” uma política comercial. Figura 3 – Instrumentos para política comercial Protecionismo O protecionismo é uma política paternalista e interventora do Estado na economia com a pretensão de resguardar a indústria, produtores ou vendedores internos de concorrentes externos, o que pode ser feito em instância municipal, estadual ou nacional, embora seja mais comum como uma medida nacional. Em outras palavras, o Estado privilegia alguns em detrimento de outros baseando-se unicamente no critério da origem dos privilegiados. Não raro, justifica-se o protecionismo na economia com o nacionalismo. Por exemplo, quando o governo do 16 Brasil impõe medidas que restringem o estabelecimento de empresas estrangeiras de comunicação no país, empresas locais são privilegiadas simplesmente por serem brasileiras, protegidas da concorrência com empresas de origem estrangeira (LIMA, 2018). São medidas que caracterizam o protecionismo: a) Adoção de tarifas altas e normas específicas para verificação de qualidade dos produtos estrangeiros, reduzindo o lucro destas; b) Subsidiar a indústria nacional com investimentos públicos, a fim de incentivar o desenvolvimento de produtos internos de qualidade; c) Impor quotas fixas, o que limita o número de produtos, a quantidade de serviços de fora no mercado interno, de modo a garantir proteção até mesmo do acionário estrangeiro que possa atingir a empresa valorizada nacionalmente. A fiscalização do comércio internacional fica a cargo da OMC (Organização Mundial do Comércio). A função principal deste órgão é a coordenação e liberalização de todas as ações tomadas no comércio entre nações. Dessa maneira, o protecionismo, apesar de suas vantagens, sobretudo o fato da proteção econômica contra produtos externos, garante o desenvolvimento interno e o aprimoramento de produtos, que, no futuro, podem ser competitivos no mercado. Entretanto, essa política também pode lesar em vários casos, tal como fazer com que o país perca parceiros internacionais, bem como afete seu desenvolvimento tecnológico Além disso, a acomodação comum de empresas nacionais é um grave problema, uma vez que retira a competitividade do mercado e a necessidade de melhoria dos serviços (AZEVEDO; SERIACOPI, 2007). Liberalismo 17 Liberalismo foi uma doutrina de pensamento econômico, político e social, que surgiu na Europa, no século XVIII, contra o mercantilismo e a intervenção do Estado na economia. O liberalismo econômico ganhou contornos definitivos com Adam Smith (1723- 1790), considerado o criador do liberalismo econômico. Em sua obra “A Riqueza das Nações”, ele mostrava a divisão do trabalho como elemento essencial para o crescimento da produção e do mercado. Esse modelo dependia da livre concorrência, que forçaria o empresariado a ampliar a produção, buscando novas técnicas, aumentando a qualidade do produto e baixando ao máximo os custos da produção. Isso favoreceria a lei natural da oferta e da procura, viabilizando o sucesso econômico geral e a prosperidade de todos. Figura 4 – Diferenças entre Liberalismo e Protecionismo Anote aí: Atualmente, o protecionismo se evidencia principalmente no campo agrícola, setor econômico bastante protegido, principalmente pelos países desenvolvidos. Como exemplo, cita-se os elevados subsídios concedidos pelos países europeus aos produtos agrícolas. Esse é, inclusive, um empecilho ao fechamento da Rodada de Doha - os países desenvolvidos não querem fazer concessões em termos de acesso 18 a mercado no que diz respeito aos produtos agrícolas, enquanto pedem concessões em NAMA (Non Agricultural Market Access). A Rodada de Doha ainda não foi encerrada. No entanto, o sistema multilateral de comércio ganhou um fôlego com a realização da Conferência Ministerial de Bali (2013), na qual foi celebrado o primeiro acordo multilateral desde a criação da OMC: o Acordo de Facilitação de Comércio. A facilitação de comércio consiste em desburocratizar as operações de comércio exterior e, por isso, está diretamente relacionada à liberalização do comércio internacional. A dicotomia entre protecionismo e liberalismo é uma das grandes questões da ciência econômica na atualidade. Segundo diversos economistas, o comércio internacional é considerado o grande motor do desenvolvimento econômico. Nesse sentido, cresce de importância a política de comércio exterior adotada por cada país, a qual pode variar desde o protecionismo exacerbado até a ampla liberalização comercial. A política comercial adotada por um país está, portanto, diretamente relacionada à estratégia de desenvolvimento por ele levada a cabo. Em outras palavras, a estratégia de desenvolvimento de cada país varia segundo o grau de exposição de sua economia ao mercado internacional. Os países que adotam políticas comerciais de orientação liberal são a favor dos esquemas preferenciais (SGP e SGPC) e dos acordos regionais de integração. Frise-se que todos esses acordos se baseiam na redução e até eliminação dos direitos aduaneiros incidentes sobre as operações de comércio exterior e, portanto, estão diretamente, ligados ao liberalismo (VALE, 2018). 19 BARREIRAS TARIFÁRIAS E NÃO TARIFÁRIAS Uma barreira tarifária é o tipo mais comum de barreira alfandegária. As barreiras tarifárias tratam de tarifas de importações e taxas diversas. Como exemplo, temos o imposto de importação, as taxas alfandegárias e a valoração aduaneira. Além das barreiras tarifárias, outro tipo de barreira ao comércio internacional são as barreiras não tarifárias. As Barreiras Não Tarifárias (BNTs) são quaisquer mecanismos e instrumentos de política econômica que influenciam o comércio internacional sem o uso de mecanismos tarifários. O tipo clássico de BNT são as quotas de importação. As quotas são simplesmente uma forma de restrição à quantidade de produto importado, limitada a um número pré-estabelecido alocado sob a base globalou específica. As quotas possuem um sistema de administração e licenciamento próprio, que pode variar do leilão à concessão discricionária. As quotas de importação podem também ser combinadas às barreiras tarifárias tradicionais, com tarifas que variam entre um valor mais baixo, quando a quantidade importada ainda está abaixo da quota (tarifa intra-quota), para um mais alto, uma vez que a quota seja extrapolada (tarifa extra-quota). As Barreiras Técnicas são um tipo muito específico de barreira não tarifária. Reguladas pelo Acordo sobre Barreiras Técnicas ao Comércio (TBT, em inglês), não são, stricto sensu, mecanismos de defesa comercial, mas sim de defesa da sociedade: é possível determinar barreiras técnicas à importações de determinados produtos motivado pelas necessidades da segurança nacional; pela prevenção contra práticas enganosas; pela proteção à saúde ou segurança humana, à saúde de plantas e animais, ou ainda ao meio ambiente. A proibição da entrada de carne produzida em área onde haja alguma epidemia animal ou a criação de critérios de higiene mínimos para o transporte de cerveja são exemplos de barreiras técnicas. 20 Um dos principais órgãos anuentes responsáveis pela imposição de barreiras técnicas é o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO). As medidas de barreira técnica têm que considerar as informações técnicas e científicas disponíveis, as tecnologias de processamento e a destinação final dos produtos. São tipos de barreiras técnicas, entre outros, as exigências ambientais, fitossanitárias, ambientais e laborais. ESTRATÉGIAS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL Segundo Manfré (2009), o objetivo imediato das ações de Estratégia é a elaboração de planos de ação voltados para o aumento de vendas, o que, necessariamente, requer aplicação de alguns elementos para uma gestão eficaz. Por estratégia, entende-se o processo de elaboração de planos de ação aplicados à conquista de objetivos, fundamentados em dados e conclusões oriundos da construção de nossa inteligência comercial. 21 A construção da inteligência comercial por sua vez, refere-se ao processo de determinação, coleta e análise de dados específicos que permitam a elaboração de planos de ação que aproveitem as oportunidades do mercado-alvo e neutralizem os obstáculos nele existentes. Por fim, a atividade de marketing tem por objetivo a promoção do aumento de negócios relativos a determinado produto, o que é realizado por meio de ações previamente traçadas de acordo com nossa estratégia, a qual foi elaborada considerando as conclusões de nossa inteligência comercial (MANFRÉ, 2009). Inteligência comercial O trabalho de construção de inteligência comercial é realizado por meio do levantamento de dados mercadológicos, aduaneiros, econômicos, políticos e sociais relativos aos países alvos de nossas ações. Tais dados são obtidos segundo a segmentação dos produtos que pretendemos comercializar. As informações são analisadas e utilizadas para a elaboração de planos de ação que aproveitem as vantagens disponíveis e neutralizem as barreiras existentes, tornando-os eficazes para a conquista de nossos alvos. O processo de formação de nossa inteligência comercial tem início com a escolha do país a ser trabalhado. Uma vez definido o país, iniciamos o levantamento de informações que serão posteriormente analisadas. Estratégia De posse do resultado de nossa construção de inteligência comercial, poderemos elaborar nosso plano de ação para a aproximação e conquista do mercado-alvo. Temos em mãos informações claras sobre as forças econômicas que regem o mercado em questão; detalhes setoriais quanto ao nosso produto; volume e importância do mercado; barreiras e benefícios para o acesso. 22 Diante de tais informações, resta-nos interpretar os dados colhidos de forma a identificar as ameaças e oportunidades nele existentes. Dessa forma, nosso plano de ação deverá aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelo mercado, ao mesmo tempo em que busca alternativas que neutralizem as barreiras existentes. A conclusão desse trabalho será nosso plano de ação estratégico que orientará nossas ações de marketing. Marketing Com o plano de ação em mãos, passamos à criação de ações de marketing eficazes, e para tanto, devemos considerar que o marketing é composto por quatro (4) elementos fundamentais, também chamados de “quatro P's”: Produto, Preço, Praça, Propaganda. Habilidades demandadas pelo comércio internacional O comércio internacional é uma das atividades mais dinâmicas do mundo dos negócios. Ele está sujeito a influências de 5 continentes (mais de 200 países; mais de 6 bilhões de pessoas) e ainda assim mantém sua harmonia, compensando as diversas forças emanadas por interesses convergentes e divergentes. A atividade implica em conhecimentos básicos sobre os fundamentos do direito, economia, geografia, história, política, antropologia e até mesmo filosofia. Além dos conhecimentos acima, tal atividade requer do profissional dedicado ao comércio internacional um conjunto de habilidades pessoais fundamentais ao seu bom desempenho e consequente sucesso. São elas: 1 Visão Global. 2 Tolerância cultural. 3 Dedicação. 4 Persistência. 23 5 Idiomas. Essas cinco habilidades são condições “sine qua non” (literalmente “sem o qual não pode existir”) para o empreendimento no cenário global. São condições básicas para que o profissional atue com eficácia nesse ambiente tão complexo, tendo a capacidade de transitar pelo mesmo evitando e transpondo os principais obstáculos. Eventos internacionais São as grandes oportunidades que a empresa tem de iniciar sua exposição ao mundo globalizado pois certamente contarão com a infraestrutura mínima necessária para os primeiros passos rumo à conquista de seus objetivos internacionais. Os eventos internacionais podem ser divididos em duas atividades principais: Feiras Internacionais e Missões Comerciais. Vejamos abaixo os elementos fundamentais de cada uma: 1) Missões Comerciais: Após todo o trabalho da inteligência comercial, e após a tomada de decisão sobre implementar ações efetivas para a aproximação com o mercado em questão, a realização de uma missão comercial (que deverá contar com a participação de várias empresas de um mesmo setor industrial) se torna altamente eficaz no que se refira à identificação e estabelecimento de novos parceiros comerciais. Tal atividade tem melhor aproveitamento quando liderada por uma entidade de classe ou mesmo câmara de comércio. Considerando que esta ação deverá ser realizada por um grupo de empresas, a mesma deverá perseguir os seguintes objetivos: a) Munir participantes com informações fundamentais previamente (informativo mercadológico). b) Criar oportunidades eficazes de negócio aos associados. c) Garantir Infraestrutura de classe mundial. 24 d) Vender a imagem do setor ou empresa, ressaltando sua qualidade, tecnologia, inovação e vantagens. Uma vez definidos nossos objetivos, partimos para uma missão prospectiva, na qual são levantadas muitas informações, dentre elas: Apoio local. Parceiros para a coordenação do evento. Apresentação do ambiente de negócios (a ser apresentado em seminário p/ participantes da missão): Aspectos Comerciais: (Práticas comerciais; pagamentos; garantias; logística; aduana); Aspectos Regulatórios; Aspectos Legais: (Contratos; responsabilidade civil; arbitragem; marcas e patentes); Locais de comercialização dos produtos oferecidos; Entidades Correlatas (Câmara de Comércio; Associação de consumidores dos produtos; Associação de Importadores / Fabricantes dos produtos). Perfil Padrão dos Participantes (Empresa). Foco do Negócio (considerando o Corpo de vendas;Corpo técnico; Tempo de atividade; Faturamento anual). Divulgação. Identificação de oportunidades e ameaças: (Evento local para trabalho paralelo; Conflito de datas) Detalhes operacionais: (necessidade de interpretes; Equipamentos áudios- visuais; Catering; Pacote de Viagem Vistos; Passagem Aérea; Traslados; Acomodação). E que bons negócios sejam realizados! 25 REFERÊNCIAS ABIMAQ. Barreiras tarifárias e não tarifárias (2020). Disponível em: http://www.abimaq.org.br/site.aspx/Barreiras-Tarif%C3%A1rias-e-n%C3%A3o- tarif%C3%A1rias#:~:text=As%20Barreiras%20N%C3%A3o%20Tarif%C3%A1rias%2 0(BNTs,s%C3%A3o%20as%20quotas%20de%20importa%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 02.ago.2020. AZEVEDO, G. SERIACOPI, R. História: volume único. São Paulo: 2007. BUENO, S. Comércio Internacional: O que é? (2020). Disponível em: https://www.fazcomex.com.br/blog/comercio-internacional-o-que-e/ Acesso em: 02.ago.2020. FREITAS, F.N.P. Estabilidade e Pleno emprego: as origens do esquema de Kaldor para a análise da flutuação e do crescimento econômicos. 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