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Princípios da Gestão

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Princípios da Gestão
Prof.ª Liz Hassad de Andrade     Prof.ª Keila Regina Mota Negrão     Prof.ª Elaine Cristina Grecchi
Gonçalves
Descrição
Conceito de organização, seus elementos fundamentais e principais
áreas. Conceitos de poder, autoridade, tipos de sociedade e de
liderança.
Propósito
No decorrer da vida profissional, estaremos inseridos em organizações
e buscando sempre os melhores resultados. Com isso, para que você
possa alcançar os objetivos propostos e se tornar um gestor com ainda
mais propriedade e conhecimento nas diferentes áreas do setor
farmacêutico, é importante compreender os princípios básicos de uma
organização.
Objetivos
Módulo 1
Conceitos das organizações e processos
gerenciais
Identificar uma organização, seus elementos fundamentais e
principais áreas.
Módulo 2
Fundamentos da liderança
Reconhecer os tipos de sociedade, liderança e as tendências para o
futuro da gestão.
Introdução
As organizações podem ser de tamanhos, formas e finalidades
bem diferentes. Entretanto, elas geralmente têm alguns pontos
em comum: são formadas por pessoas, divididas em atividades
específicas, mas que trabalham para um objetivo comum. O
francês Henry Fayol, um dos pais da Administração Clássica,
tentou dividir a organização em seis funções: administrativa
(planejamento, organização, direção e controle), comercial,
financeira (uso e captação de recursos financeiros), técnica
(relacionada à produção), contábil (inventários, balanços,
estatísticas) e de segurança (proteção das pessoas e
propriedade).
Neste conteúdo veremos que, assim como não podemos
desprezar partes do nosso corpo, como o pâncreas ou a boca,
também não podemos desprezar uma dessas áreas da
organização, pois elas trabalham em conjunto entre si. E isso
também serve para o setor farmacêutico pois, além da expertise
técnica do profissional, é importante conhecimento dessas áreas
para que possa atuar como gestor.
Além disso, falaremos sobre liderança que, desde o início do
século passado, é um dos principais temas de pesquisa na área
de gestão. Ao longo das décadas surgiram diversas teorias para
explicar o fenômeno da liderança bem-sucedida. Mas, afinal, qual
é a essência do comportamento de uma boa liderança?

Veremos que o conceito de liderança não se resume a uma
relação entre líderes e seus liderados e que não existem fórmulas
secretas para se criar um bom líder. Uma liderança eficaz
depende do contexto em que está inserida e de muitos outros
aspectos, mas quando existem objetivos claros, uma boa gestão
e boas equipes, as organizações e suas áreas trabalham com
afinco. Preparado para explorar esses pontos? Vamos lá!
1 - Conceitos das organizações e processos gerenciais
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car uma organização, seus elementos
fundamentais e principais áreas.
Organização: de�nição e elementos
fundamentais
De acordo com o dicionário Aurélio (FERREIRA, 2010, n. p), o termo
“organização” refere-se a um “grupo de pessoas que concorda com um
objetivo comum e, coletivamente, busca alcançá-lo”. Mas essa definição
é apenas um ponto de partida para entendermos o que é uma
organização e qual a sua importância em nossas vidas.

O que é a organização?
Assista ao vídeo e conheça o conceito de organização e o papel de
algumas de suas áreas funcionais.
Podemos entender que, ao reunir um grupo de pessoas e coordenar
suas ações, a organização é capaz de atingir um resultado
potencialmente maior e melhor do que alcançaria se cada indivíduo
estivesse atuando sozinho, sem coordenação. Logo, podemos afirmar
que:
Organizar é o processo de estruturar ações de forma
planejada.
A partir dessa introdução, e com o que você pode ter vivenciado em
contato com diferentes organizações ao longo de sua vida (empresas,
igreja, associação de moradores, entre outras), já é possível perceber
que existem elementos comuns a todas as organizações. Vamos
encontrá-los?
Atividade discursiva
Pegue uma folha de papel e anote o nome de, ao menos, três
organizações. Em seguida, escreva tudo o que você acredita que pareça
comum a todas, ou seja, elementos que se repetem nas grandes
empresas, no hospital onde trabalha, em instituições de caridade e até
na padaria do seu bairro. Vale tudo: características físicas, formas de
trabalho, qualquer coisa que venha à sua mente!

Digite sua resposta aqui
Chave de resposta
Provavelmente, você escreveu pessoas. Afinal, sem um grupo de
pessoas, não é possível criar uma organização e buscar
coletivamente um objetivo. Também pode ser que você tenha
escrito comunicação, já que, sem ela, os participantes da
organização não conseguem coordenar suas ações para atingir
esse objetivo. Aliás, “objetivo”, que acabamos de mencionar duas
vezes, também é um elemento fundamental e que se repete em
todas as organizações, assim como “propósito”. Mais adiante,
veremos o que significa cada um desses termos.
Além dos pontos em comum que você possa ter detectado, cada
organização tem suas especificidades, como a estrutura ou o local onde
está sediada, os tipos de ferramentas que utiliza, se possui hierarquias,
se seus membros são remunerados ou voluntários, se reúnem-se todos
os dias ou não, entre outros aspectos. Por ora, vamos focar nos
elementos comuns.
Existem, ao menos, três elementos essenciais em uma organização
(TORGERSEN, 1969):
Pessoas
Comunicação
Objetivos e propósito
A partir de agora estudaremos cada um desses elementos.
Os dois primeiros elementos
fundamentais
Pessoas
Como vimos, uma organização existe a partir da reunião de um grupo de
pessoas. É por meio dessa reunião que diferentes objetivos - que podem
ser difíceis de serem alcançados por indivíduos atuando isoladamente -
são atingidos. É importante destacar, no entanto, que as pessoas só
participarão de uma organização se acreditarem que essa relação lhes
trará algum benefício individual, que pode ser financeiro, sentimental ou
qualquer outro, mas que deve estar presente.
Os benefícios recebidos variam de acordo com o tipo de organização.
Em uma relação de trabalho ou de negócio, o funcionário recebe um
salário em troca de sua contribuição. Esse trabalhador também pode
receber incentivos não monetários, como condições agradáveis de
trabalho, boas relações com a liderança e os colegas, reconhecimento,
incentivos à carreira, entre outros. Outro exemplo interessante são os
voluntários, cuja maior recompensa costuma ser contribuir para a causa
em que acreditam.
Diferentes tipos de benefício podem estar presentes no
mesmo tipo de atividade. O funcionário de uma
empresa pode receber remuneração financeira e, ao
mesmo tempo, sentir-se satisfeito ao contribuir para o
setor em que atua.
Para o bom funcionamento de uma organização, seus membros
precisam estar dispostos a colaborar com o objetivo comum. Por
exemplo, em um hospital, a farmácia pode contar com o melhor quadro
profissional para atender aos pacientes com a dispensação dos
medicamentos prescritos, mas se o responsável pelo estoque não tiver
este objetivo em mente, faltarão medicamentos e isso vai comprometer
o atendimento.
É preciso garantir que todos os membros da organização tenham, de
fato, a capacidade de contribuir, cada qual em sua atividade, para o seu
bom funcionamento como um todo. Nesse contexto, faremos uma
pausa e analisaremos uma questão.
Atividade discursiva
Uma pessoa contratada como gerente ou coordenador precisa de
habilidades específicas para o exercício de seu cargo?
Digite sua resposta aqui
Chave de resposta
A resposta é sim! Uma pessoa contratada como gerente de uma
firma ou coordenador de uma determinada área precisa ter as
habilidades necessárias para o cargo. Saber distribuir as tarefas,
motivar os funcionários e traçar planos estratégicos são algumas

das atividades esperadas desse profissional. Assim, não é por
acaso que grandes empresas consideram os gastos com
educação e com treinamento de funcionários como um
investimentoestratégico.
A sobrevivência de uma organização depende da sua habilidade de
oferecer incentivos que motivem os seus participantes a contribuírem
para o alcance dos objetivos comuns. Entretanto, para que os objetivos
da empresa sejam corretamente compreendidos por todos, a
comunicação precisa ser efetiva. Falaremos sobre este tema a seguir.
Comunicação
Nenhuma organização sobrevive sem a interação entre seus membros, e
essa interação acontece por meio da comunicação. Por sinal, se
falarmos sobre o indivíduo, sabemos que boa parte de seu sucesso
depende de uma boa comunicação.
Exemplo
É difícil ter um dia produtivo se você não conseguir pedir ao motorista
que pare o ônibus no ponto em que você precisa descer, ou, ainda, se
não conseguir transmitir ao seu chefe os resultados do seu trabalho.
Trazendo para o nosso contexto, pode ser muito difícil atender aos
pacientes se o farmacêutico não entende as indicações de um médico
prescritor e não se comunica com ele para compreender melhor.
O mesmo vale para as organizações, já que é por meio da comunicação
que as mensagens são recebidas, decodificadas e compreendidas pelas
pessoas. Portanto, somente quando esse processo é efetivo, os
membros da organização podem compreender o que precisa ser feito e
coordenar os próximos passos.
A comunicação requer uma linguagem comum para
sua expressão, até porque é difícil se comunicar com
alguém que não fale sua língua.
Essa linguagem se torna mais completa e precisa quando temos mais
experiências compartilhadas, pois surgem mais elementos aos quais
podemos fazer referência em uma conversa. Pense em um exemplo
simples: no seu grupo de amigos próximos, provavelmente você usa
alguns termos e expressões que, quando usadas fora desse grupo,
perdem o significado, certo?
Esse vocabulário comum serve não apenas para facilitar a comunicação
interna em determinado grupo, mas também para dificultar que outras
pessoas entendam o que está sendo dito. Afinal, nem tudo que você diz
para seus amigos próximos deve cair na boca do povo! É como nas
guerras, em que os comandos são transmitidos em códigos, para que
somente os aliados compreendam rapidamente, mas os inimigos não
entendam.
De modo similar, muitas empresas criam códigos e protocolos para
abreviar e facilitar sua comunicação interna. Assim, membros de fora da
organização dificilmente compreenderão o que está sendo dito, o que
pode evitar, por exemplo, o vazamento de informações estratégicas.
Entretanto, isso tem uma implicação importante: os novos membros de
uma organização terão de se dedicar a aprender a linguagem
organizacional. A transmissão da informação só poderá ser considerada
efetiva se a mensagem recebida estiver de acordo com a mensagem
enviada.
Com o avanço da tecnologia e a popularização da internet, as
organizações ganharam novas ferramentas de comunicação.
Atualmente, é possível que uma organização compartilhe informações
em diferentes continentes e em tempo real. Portanto, a organização
pode existir mesmo que cada indivíduo esteja em um lugar diferente,
desde que eles consigam coordenar as suas atividades por meio da
comunicação.
Você já deve ter recebido informações pela metade, ou mesmo
instruções mal explicadas, em seu trabalho ou na escola, certo? Isso,
provavelmente, afetou o seu desempenho.
Como é possível executar uma tarefa se não conseguimos
entender o que precisa ser feito?
Os membros de uma organização devem estar atentos para transmitir
informações de forma clara e precisa para os demais participantes.
Que tal vermos um exemplo para compreender melhor esse processo?
Veja este caso relatado na Folha de São Paulo, no ano de 2000:
Um problema de conversão de medidas já levou a Nasa (agência
espacial norte-americana) a perder uma sonda espacial. A Mars
Climate Orbiter foi destruída ao tentar entrar na órbita de Marte
em setembro de 1999. Ao se aproximar do planeta, a sonda
recebeu duas informações conflitantes dos controladores na
Terra: Um funcionário enviou os dados conforme o sistema
métrico decimal (que usa metros e quilogramas), e outro, em
unidades britânicas (que usam pés e libras).
Os sistemas de engenharia da Nasa não foram capazes de
detectar as diferenças numéricas e corrigir os dados. (adaptada
de FOLHA DE S. PAULO, 2000)
Esta simples falha de comunicação fez com que a Mars se
aproximasse demais da superfície de Marte, além dos limites de
segurança planejados. O resultado foi um prejuízo de 125
milhões de dólares!
Já falamos sobre pessoas e comunicação. Agora, vejamos outro
elemento: “objetivos e propósito”. Você sabe a diferença entre eles? Não
se preocupe, explicaremos na sequência!
Falha de comunicação destruiu sonda da Nasa 
Objetivos e propósito
Objetivos
Já vimos que a organização pode ser vista como um esforço coletivo
para atingir um objetivo comum. Nesse sentido, as organizações podem
ser divididas em dois grupos, de acordo com a natureza do seu objetivo:
Produzir bens ou serviços
Organizações que têm como objetivo produzir bens ou serviços,
como fábricas, empresas, hospitais, entre outras.
Causar impacto na sociedade
Organizações que têm como objetivo causar impacto na
sociedade, como instituições políticas e grupos de pesquisa.
É comum ouvirmos que o objetivo de toda organização é gerar lucro
(exceto aquelas sem fins lucrativos) para os seus donos ou acionistas.
Mas essa afirmação é simplista. Certamente, a saúde financeira de uma
organização é fundamental para o seu bom funcionamento. Entretanto,
o objetivo de uma organização é bem mais amplo, pois é centrado na
atividade organizacional e estabelece referências para ajudá-la a atingir
seu propósito ou cumprir sua visão (HOLTZHAUSEN; ZERFASS, 2014).
O objetivo é medido em termos de atividades da organização que, por
sua vez, podem ser monitoradas regularmente, como unidades vendidas
ou doadas, lucro ou até a redução do número de pacientes em um
hospital.
O desejo dos participantes de cooperarem dentro de
uma organização não se materializará se não houver
um objetivo organizacional comum.
Veja um exemplo a seguir.

Seu principal objetivo é ser referência em atendimento aos
pacientes, usando de um bom atendimento, um bom quadro
técnico para maior precisão em diagnósticos e
acompanhamento de casos, preços competitivos e tecnologia
para obter vantagem competitiva frente aos concorrentes. Para
isso, é importante que todos os profissionais, desde a recepção,
até os técnicos, cada um com suas responsabilidades, estejam
disponíveis para prestar um bom atendimento, sejam precisos e
eficazes no diagnóstico ou dispensação de medicamentos para
tratamento e realizem um efetivo acompanhamento dos
pacientes, entre outras atividades específicas no escopo da rede
que tenham por objetivo final o fortalecimento da marca através
do bom atendimento aos pacientes.
Portanto, nesse caso, todos os membros da organização estão
cientes de seu objetivo e devem estar dispostos a alcançá-los.
É impossível que uma organização sobreviva se seus membros
não compartilham o mesmo objetivo.
Considerando o exemplo, se os funcionários do hospital decidirem focar
apenas na realização de exames e diagnósticos, sem o atendimento ou
acompanhamento dos pacientes, dificilmente a empresa continuará
existindo, a menos que a organização mude o seu objetivo, tornando-se
uma marca especialista em diagnósticos.
Atenção!
O objetivo da organização deve ser tangível, isto é, algo que seja
claramente percebido e que possa, de fato, ser atingido. É preciso que
fique claro para os membros da organização o que eles pretendem
alcançar, e como alcançar esse objetivo, ou seja, sobre os métodos que
serão efetivamente empregados. Organizações que possuem objetivos
ambíguos ou não factíveis acabam desmotivando os membros a buscá-
los.
Até aqui, entendemos que o objetivo de uma organização deve estar
alinhado entre todos os seus membros. Porém, é possível que os
participantes de uma organizaçãonão compartilhem do propósito
organizacional.
Propósito
Hospital privado 
Mas o que é o propósito? É um conjunto de crenças a respeito da razão
de existir da organização, que vai além de métricas objetivas ou do
desempenho financeiro (SERAFEIM; GARTENBERG, 2016).
Diferentemente do objetivo da organização, o propósito possui um
aspecto intangível. Segundo Bartlett e Ghoshal (1994), o propósito é a
manifestação das responsabilidades e aspirações da organização, e não
um plano para explorar oportunidades comerciais.
Vejamos alguns exemplos de propósito:
Instituição financeira holandesa que oferece serviços bancários,
como seguros e investimentos. Em seu site oficial, a empresa
declara que seu propósito é “capacitar as pessoas para que
possam estar sempre um passo à frente na vida e nos negócios”
(ING, s.d.).
Marca de cosméticos que tem como propósito a razão de ser da
companhia. Para Luiz Seabra, fundador da marca, o propósito da
Natura pode ser simbolizado no conceito de “bem-estar bem”,
“assumido pela missão de comercializar produtos e serviços que
proporcionem aos indivíduos uma experiência harmônica na
relação com o próprio corpo e junto [à natureza]” (ARAÚJO,
2011).
Idealmente, o propósito de uma organização deve inspirar os seus
membros, motivando-os a estreitarem os laços com a instituição. No
entanto, isso nem sempre acontece. No caso da Natura, por exemplo, é
possível que alguns dos funcionários da marca não acreditem em
sustentabilidade ou bem-estar. Seu único propósito pode ser o de se
desenvolver profissionalmente ou simplesmente ganhar dinheiro. Dessa
forma, para fazer parte do time, eles necessitam apenas compartilhar
dos objetivos da marca, cooperando para que ela atinja suas metas.
Atenção!
Ao longo de sua trajetória como gestor em diferentes ambientes
organizacionais, você deve estar sempre atento ao alinhamento dos
colaboradores com o propósito e os objetivos da organização, pois isso
o ajudará a alocar as pessoas da melhor forma possível.
ING Group 
Natura 
Organização como sistema
Ao estudar uma organização, podemos considerar dois prismas
distintos. Em primeiro lugar, devemos analisar os elementos
fundamentais de sua estrutura e funcionamento internos, o que fizemos
na seção anterior. Em segundo lugar, analisar a relação das
organizações com o ambiente no qual está inserida.
Esses dois enfoques são interdependentes, mas a divisão é útil para
nosso estudo. Discutiremos agora esse segundo ponto, usando
elementos concretos da natureza para estudar a relação das
organizações com o ambiente. Especificamente, tomaremos
emprestados alguns elementos da Biologia para entender a organização
como um sistema.
Saiba mais
A teoria de sistemas gerais tem uma de suas origens nos trabalhos do
biólogo austríaco Von Bertalanffy (1951). Um dos principais conceitos
apresentados por ele é a ideia de sistema aberto, o qual afirma que um
organismo vivo influencia o ambiente ao seu redor e, ao mesmo tempo,
é influenciado por esse ambiente. Essa relação é chamada de equilíbrio
dinâmico e consiste em um estado físico constante de trocas de
matéria e energia com o ambiente.
Podemos relacionar essa descrição de um sistema do ponto de vista da
Biologia com a análise das organizações. A organização pode ser
considerada um sistema que tem uma interação dinâmica com seus
clientes ou pacientes, concorrentes, organizações trabalhistas,
fornecedores, governo etc.
É importante sabermos que nenhuma organização é eterna, e sua
interação com o ambiente define sua sobrevivência. Vamos ver alguns
exemplos?
A Nokia já foi uma organização de sucesso, mas que não soube
acompanhar as transformações no ambiente. No final dos anos
2000, a empresa dominava o mercado de telefonia móvel no
mundo. Seus produtos eram líderes de venda e de prestígio entre
os consumidores. No entanto, a empresa não soube seguir as
mudanças impostas pela chegada dos smartphones.
Nokia e Apple 
O lançamento do iPhone, pela empresa norte-americana Apple,
foi um marco inovador no mercado de celulares. Rapidamente, a
Apple tornou-se a principal referência nesse mercado,
destronando o posto de líder absoluto da Nokia. Ainda que já
tivesse desenvolvido internamente as tecnologias utilizadas pelo
iPhone, a Nokia não soube enxergar essa brutal mudança no
mercado e implementá-la em seus produtos. Como
consequência, em poucos anos, esta empresa perdeu a grande
relevância que tinha.
A organização é um sistema de peças inter-relacionadas, trabalhando
em conjunto entre si para alcançar uma série de objetivos comuns, tanto
da organização, quanto de cada um dos participantes (JOHNSON; KAST;
ROSENZWEIG, 1964).
Trata-se, portanto, de uma atividade coordenada, de uma força
combinada de duas ou mais pessoas em prol de um objetivo.
Mas um sistema não é equivalente à simples soma de suas partes
constituintes, pois tem um resultado coletivo que é maior do que a soma
das partes individuais. Trabalhando coletivamente, os indivíduos de uma
organização alcançam um resultado superior ao que ocorreria caso
estivessem trabalhando de forma individual.
Ou seja, funciona como em um organismo humano, cujo sistema
nervoso não funciona de maneira independente do seu sistema
circulatório. Ambos atuam de maneira coordenada e interdependente
para que o organismo atinja seus objetivos. Esse sistema de ações
coordenadas pode assumir diversas estruturas.
Que tal aprofundarmos nossa comparação? Vamos lá!
A analogia entre Biologia e Gestão
Essa analogia, que contempla um comparativo entre o funcionamento
do corpo humano e das organizações, pode ir muito além dos exemplos
apresentados, e será útil na sua vida profissional. Afinal, é um esforço
para entender o ambiente organizacional como parte do mundo em que
vivemos.
Os sistemas esquelético e muscular poderiam representar os elementos
da linha de operação, e o sistema circulatório seria a estrutura
necessária para viabilizar o trabalho em equipe dentro da organização.
Já o sistema nervoso funcionaria como as atividades de comunicação.
Por fim, o cérebro humano simbolizaria a gestão de alto nível ou a
direção executiva da organização.
Agora, vamos integrar os dois prismas!
O funcionamento interno da organização está
naturalmente relacionado com a interação dessa
organização com o ambiente em seu entorno. A
organização, assim como um organismo vivo, é um
sistema que transforma recursos do ambiente (matéria
e energia) em resultados, por meio de processos e
atividades internas.
Conforme o esquema a seguir, as atividades de uma organização usam
recursos como mão de obra, matéria-prima, informação e investimentos
– insumos extraídos do ambiente. Os processos da organização são
responsáveis pela transformação desses recursos nos resultados
esperados. No caso de uma empresa, esse resultado é a oferta de bens
ou serviços entregues ao mercado.
Organização como sistema.
Pense em um exemplo simplificado. A padaria do seu bairro contrata
padeiros e compra farinha de trigo (entrada). Esses elementos são
organizados em determinada linha de produção (processo) para
preparar a massa e produzir pães (atividades), e geram o bem que a
padaria vai vender: o pãozinho do seu café da manhã (saída ou
resultado). Essa atuação afeta o mercado: pode surgir um concorrente
tentando roubar clientes, ou a padaria pode atrair um fornecedor de uma
nova tecnologia de fornos (impactos do ambiente sobre recursos,
atividades e processos da organização).
Principais áreas das organizações
Gestão de pessoas
Para que uma organização possa alcançar resultados, precisa do apoio
de uma área que cuide não apenas dos trâmites legais relacionados aos
contratos de trabalho dos seus colaboradores, mas também que seja
responsável pelos processos capazes de atrair, desenvolver e reter seus
talentos. As atividades da área de gestão de pessoas envolvem:
Atrair talentos
Vincular suas decisões de seleção e oportunidades de crescimento aos
modelosde competências validados.
Desenvolver talentos
Oferecer apoio oportuno e eficaz ao fortalecimento das competências
necessárias à implementação da estratégia da empresa.
Reter talentos
Criar ações referentes a desempenho e remuneração que atraiam,
retenham e possam afetar o processo motivacional dos colaboradores
de alto desempenho.
Pessoas talentosas, qualificadas e comprometidas realizam seu
trabalho com excelência, entregam maior valor aos clientes e são
capazes de atingir os resultados desejados.
A área de gestão de pessoas deve privilegiar ações que maximizem a
qualidade geral do capital humano em uma organização, formando e
desenvolvendo talentos que possam utilizar suas competências no
desempenho das atividades diárias no trabalho.
Gestão �nanceira
A gestão financeira é responsável pela organização e pelo controle de
todos os recursos financeiros que entram (receitas) ou saem (despesas)
das empresas, garantindo que não faltem recursos para as operações e
o cumprimento de suas obrigações com terceiros, além de gerar
resultados aos seus proprietários, acionistas e investidores por meio um
planejamento minucioso das ações que devem ser realizadas a curto e
longo prazos.
Seu objetivo é maximizar a riqueza dos proprietários,
em caso de empresas privadas, e auxiliar a empresa a
cumprir seu papel social.
A riqueza dos proprietários envolve dois aspectos:
1. Manutenção e expansão dos recursos investidos desde o início do
negócio.
2. Manutenção da credibilidade com seus pares, ou seja, com quem
a empresa se relaciona, fornecedores, colaboradores, investidores,
todos aqueles que direta ou indiretamente estão envolvidos com o
negócio.
Além disso, a empresa também precisa cumprir o seu papel social, com
a geração de emprego e renda, a contribuição com a economia local e o
respeito ao meio ambiente, ou seja, atender aos seus diversos públicos
de interesse. Tudo isso sob o controle da área de gestão financeira.
Gestão da produção e operações
Você já parou para pensar nos processos necessários para fabricação
da roupa que você está vestindo ou para o funcionamento dos serviços
de transportes disponíveis em sua cidade ou mesmo os serviços de
internet que você está usando para acessar este conteúdo?
Essa reflexão está diretamente relacionada à área de gestão da
produção e operações nas organizações.
As empresas comercializam bens e produtos ou prestam serviços ao
seu público-alvo. Geralmente, a oferta de bens e produtos está
diretamente relacionada a processos de produção, assim como a oferta
de serviços está ligada à área de operações.
Contudo, as atividades de produção e operação não devem ser
compreendidas isoladamente. Ao contrário, pois são áreas que se
complementam. Por esse motivo, no âmbito organizacional, costuma-se
usar a expressão gestão integrada da produção e operações.
A área de gestão de produção e operações ocupa
função central nas empresas e envolve o
gerenciamento dos recursos destinados à criação e ao
fornecimento de produtos e serviços.
(SLACK et al, 2013, n. p)
Você conhece as características que definem produtos e serviços? De
maneira geral, podemos diferenciar produtos e serviços da seguinte
forma:
Produtos
São tangíveis, podem ser estocados e sua produção geralmente não
envolve interação direta com o consumidor.
Serviços
São intangíveis e sua produção tem alto nível de contato com o cliente.
Vamos ver um exemplo? Se você comprou um medicamento, adquiriu
um produto. Mas, se você trabalha em uma farmácia, realiza a prestação
de um serviço.
Marketing
Você já se perguntou por que as pessoas e organizações investem em
marketing? Leia, agora, o caso da Domino’s e reconheça o papel do
marketing no ambiente organizacional:
“Quando dois funcionários em Conover, Carolina do Norte, postaram um
vídeo no YouTube em que apareciam preparando sanduíches enquanto
colocavam queijo no nariz e violavam outros padrões de higiene, a
Domino’s aprendeu uma importante lição sobre relações públicas e
comunicação de marca na era moderna. Ao identificar os funcionários —
que alegaram que o vídeo era apenas uma brincadeira e os sanduíches
nunca foram entregues —, a empresa os demitiu. Em questão de dias,
porém, houve mais de um milhão de downloads do vídeo, seguido de
uma onda de publicidade negativa. Quando uma pesquisa mostrou que
a percepção de qualidade da marca passou de positiva para negativa
naquele curto espaço de tempo, a empresa tomou medidas incisivas por
meio de mídias sociais como Twitter, YouTube e outros”. (KOTLER e
KELLER, 2012, p. 2).
Empresa Domino’s.
A lição aprendida pela Domino’s deixa claro que, na era da conectividade
e de mensagens trocadas em tempo real, é importante reagir
estrategicamente para manter-se no mercado.
A área de marketing não lida apenas com as estratégias de promoção
de produtos e serviços, diferente do pensa a maioria das pessoas. Esta
área tem inúmeras outras funções, além de desenvolver estratégias para
reduzir o impacto negativo de ações como as apresentadas no caso
Domino’s.
O valor do marketing
A importância da área de marketing se estende à sociedade, pois os
produtos e serviços apresentados ao mercado devem facilitar ou
melhorar a vida dos consumidores por meio da identificação e da
satisfação das necessidades humanas e sociais.
Vejamos agora três das principais definições sobre marketing, segundo
os principais teóricos da área, que nos fazem refletir sobre o seu valor:
“A função do marketing (...) é lidar com clientes. (...) Os dois
principais objetivos do marketing são: atrair novos clientes,
prometendo-lhes valor superior, além de manter e cultivar os
clientes atuais, proporcionando-lhes satisfação” (KOTLER e
ARMSTRONG, 2007, p. 3).
“O sucesso financeiro de uma empresa depende de suas
habilidades de marketing” (KOTLER e KELLER, 2012, p. 2).
“Marketing é uma forma de sentir as oportunidades de
mercado e desenvolver produtos e serviços” (COBRA, 2009, p.
1).
Ainda que cada autor apresente sua própria definição, elas têm um
ponto em comum: Entregar valor para o cliente.
Entregar valor
Entrega ou proposta de valor é tudo aquilo que é intangível e entregue ao
cliente quando ele consome um produto.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Acabamos de ver que conceitos e processos gerenciais dentro de
uma organização são elementos fundamentais para a sua
sobrevivência. Neste panorama, complete a frase. Os três
elementos fundamentais em uma organização são
Parabéns! A alternativa C está correta.
Toda organização parte de conjunto de pessoas que precisam estar
dispostas a trabalharem juntas para alcançar um objetivo comum.
A partir disso, podemos ver que a comunicação é fator fundamental
para o sucesso, uma vez que as pessoas precisam se comunicar
bem, respeitosamente e com clareza a fim de alcançar seu objetivo.
A pessoas, dinheiro e propósito.
B dinheiro, propósito e comunicação.
C pessoas, comunicação e propósito.
D propósito, dinheiro e família.
E comunicação, propósito e patrocínio.
Por fim, temos o propósito. Toda organização é formada com um
objetivo claro e, por isso, é fundamental que a organização tenha
objetivos e propósito bem estabelecidos.
Questão 2
Dentre as diferentes áreas de uma organização, uma muito
importante é a de gestão de pessoas. Essa área é responsável
exclusivamente por
Parabéns! A alternativa D está correta.
As últimas décadas testemunharam mudanças profundas no papel
da área de gestão de pessoas dentro das organizações. Ela deixou
de ser uma área puramente administrativa, que gerenciava os
trâmites legais relacionados aos contratos de trabalho dos
colaboradores, e passou a incluir também a atração,
desenvolvimento e retenção de talentos, pois colaboradores
motivados tendem a levar ao melhor desenvolvimento da empresa.
A cuidar dos trâmites legais dos colaboradores.
B atrair e reter talentos.
C
cuidar dos trâmites legais dos colaboradores, atraire reter talentos.
D
cuidar dos trâmites legais dos colaboradores, atrair,
desenvolver e reter talentos.
E atrair, desenvolver e reter talentos.
2 - Fundamentos da liderança
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer os tipos de sociedade, liderança e as
tendências para o futuro da gestão.
Poder e autoridade
Todos nós trabalhamos diariamente para alcançar os objetivos
propostos. Numa organização, quando esses objetivos são atingidos,
todos os envolvidos ganham, veja:
Acionistas
Recebem o retorno do capital investido.
Clientes
Ganham o produto ou o serviço desejado dentro do padrão de qualidade
esperado.
Pessoas
Recebem sua contrapartida salarial pelo trabalho realizado.
Sociedade
Beneficia-se da oferta de bens e serviços que atendem as suas
necessidades.
Tornar isso uma realidade não é uma tarefa fácil. Afinal, existem muitas
variáveis, processos e interesses das pessoas que, se não estiverem
alinhados com os interesses da organização, impedirão a realização dos
objetivos pretendidos. Quando uma organização não define uma
estrutura adequada, a informalidade se sobrepõe à formalidade e os
problemas começam a aparecer.
Quem trabalha em qualquer organização traz consigo naturalmente um
modelo mental próprio, construído desde a sua infância e que depende
de fatores, como educação, religião, profissão escolhida, os valores
consolidados durante a vida e aqueles aprendidos nos locais onde já
trabalhou.
Quando, em um mesmo espaço, reunimos pessoas
com visões de mundo tão diferentes, os conflitos
tendem a aparecer. Muitas vezes, falta habilidade
gerencial para alinhar os interesses já que, nem
sempre, os interesses dos empregados são os
mesmos de quem faz parte da gestão.
A relação entre a organização e os atores externos com os quais ela
interage (governo, clientes e sociedade) também pode ser envolvida por
conflitos. Vemos todos os dias na mídia, por exemplo, problemas dessa
natureza em relação à poluição, ao desrespeito ao consumidor, à
sonegação de impostos, entre outros. Até por sua natureza, a
organização é um palco de lutas entre interesses divergentes. Tais
interesses são geradores de conflitos que precisam ser resolvidos pelo
uso do poder, que é uma forma de controle social usada para
estabelecer a ordem e enfatizar o predomínio da vontade de uns sobre
os outros.
Poder
Relação entre os homens e os grupos dos quais eles fazem parte. Trata-se
da capacidade de agir de um indivíduo e de determinar o comportamento
de outra pessoa.
Por sinal, o uso do poder é considerado mais efetivo quando consegue
evitar ou minimizar o conflito. Por isso, é muito importante estudarmos
as bases do poder nas organizações, entendendo-as. Dessa forma,
poderemos gerenciar melhor essa coalizão de interesses distintos com
a qual, como gestores, precisamos lidar diariamente.
Tudo aquilo que eu controlo e que me permite manipular o
comportamento de alguém pode ser considerado uma base de poder.
Cada poder emana um tipo de autoridade, o que não implica
necessariamente o uso da força ou uma obrigação.
Robbins e Judge (2014) elencaram os tipos mais conhecidos e
discutidos de autoridade pela literatura especializada no assunto, que
são:
Coerção
Uso da força e da capacidade de uma pessoa para punir ou
recomendar sanções a outra.
Legitimidade
Autêntica posição hierárquica que se detém estando,
geralmente, registrada no organograma da organização.
Recompensa
Capacidade de reconhecer os outros, por meio de
recompensas materiais ou sociais. É o reconhecimento de
determinado comportamento ou meta atingida.
Competência
Competências, conhecimentos e atitudes distintivas que
alguém possui. O sujeito passa a ser respeitado por elas.
Carisma
Poder associado a uma imagem altamente favorável, fazendo
com que os outros acreditem e admirem suas ideias. Possui
relação direta com a devoção pessoal.
E então, que tipo de poder você quer exercer como líder?
Tipos de sociedade
O sociólogo alemão, Max Weber (1864-1920), autor da obra Economia e
sociedade, categoriza as sociedades e as relaciona com suas
respectivas autoridades, criando uma tipologia que nos permite
entender, ainda mais, a relação entre poder e autoridade. Segundo
Weber, as sociedades se dividem em:
Modelo de autoridade baseado no conservadorismo. A
autoridade tradicional é o poder legitimado pela tradição, pelos
Sociedade tradicional 
costumes e pelos hábitos de um povo. Ela deriva da crença nas
tradições do passado. A sociedade típica dessa autoridade é a
medieval, na qual o servo obedece ao senhor feudal.
Modelo de autoridade pautado no carisma. A obediência deve-se
à influência ideológica e à devoção efetiva, que se manifestam
por meio da identificação com valores, ideias e propósitos
comuns.
Surge, então, a figura do herói, aquele que respeitamos e
adoramos a qualquer preço. Um excelente exemplo de
autoridade carismática é o líder pacifista Mahatma Gandhi, que
foi a principal personalidade mundial na luta pela independência
da Índia, até então uma colônia britânica, e destacou-se no
enfrentamento dos ingleses por causa de seu projeto de não
violência.
Modelo de autoridade pautado no racional-legal. As ordens e as
normas são justificadas em lei. Os procedimentos são formais e
concretos, estando todos normatizados. Além disso, prevalece a
obediência dentro de uma rigorosa e sistemática disciplina de
comando e controle pautada na superioridade técnica.
As organizações públicas são um bom exemplo da burocracia.
Fundamentalmente, a administração burocrática significa o
exercício de poder baseado no saber. Esse é o traço que a torna
especificamente racional.
Novos modelos de organização do trabalho
As conquistas das organizações são um efeito da ação de grandes
líderes, sejam elas públicas, privadas ou do terceiro setor.
A ação humana é imprescindível para o alcance dos
resultados.
Sociedade carismática 
Sociedade burocrática 
Ambientes nos quais o poder coercitivo é visto como o único meio
exequível para alcançar os resultados estão ficando para trás. O mundo
no qual vivemos vem apontando cada vez mais uma direção
completamente oposta, baseada na tendência de uma maior
distribuição do poder entre as pessoas que fazem parte dos processos
de tomada de decisão.
À medida que existe mais autonomia para definir, tanto os objetivos a
serem alcançados, quanto a forma de realizar as atividades cotidianas, a
coletividade passa a estar presente em todos os níveis hierárquicos.
Atualmente, um dos modelos em maior consonância com essa filosofia
é baseado na holocracia. E como ela funciona?
Resposta
Nesse sistema, a autoridade e o poder são distribuídos. Dessa forma, o
empoderamento torna-se um núcleo da organização. Sob essa
perspectiva, a cadeia comando-controle deixa de ter sentido, já que as
decisões são tomadas pelas equipes, e não por um gestor que ocupa o
topo de uma estrutura piramidal, como ocorria no passado.
Na holocracia, existem elementos importantes, em oposição à estrutura
tradicional, como os círculos de equipe e a autogestão dessa equipe
para assumir responsabilidades e isso garante maior agilidade na
execução dos processos e na entrega dos resultados esperados.
Vejamos uma comparação:
Comparação entre a holocracia e a estrutura tradicional.
Teorias e tipos de liderança
Teoria dos traços de liderança
Essa teoria defende que as pessoas já nascem com certos atributos que
lhes conferem a capacidade de liderar. Segundo Vergara (2005), estão
divididos em quatro traços:
Físicos
Análise de aparência, estatura, energia e força física.
Sociais
Habilidades interpessoais e administrativas, além da cooperação.
Relacionados com as tarefas
Englobam a persistência, a persuasão, o grau de iniciativa e o
impulso de realização.
Intelectuais
Tanto o QI (quociente de inteligência) quanto o grau de
adaptabilidade, autoconfiança e entusiasmo têm potencial para
determinar a capacidade de liderar.
No fim dos anos 1960, os estudiososque defendiam esta teoria
chegaram à conclusão de que certos traços eram mais comuns em
grandes líderes, embora ressaltassem que o fato de um indivíduo os
possuir não determinava, necessariamente, que seria um líder. Mesmo
sem exercer uma liderança sobre outras pessoas, alguém pode
demonstrar motivação, energia, autoconfiança, desejo de liderar e
ambição, alguns dos traços mais comuns nos líderes. Esses traços,
portanto, indicam a capacidade de liderar, mas não a determinam.
Teoria dos estilos de liderança
É uma das teorias mais conhecidas e afirma que existem três estilos de
liderança:
Autocrática
Centrada em si mesmo, ou seja, o superior hierárquico decide e
depois informa aos seus subordinados, ou nem informa.
Exemplo: gestor centralizador, que deseja que tudo passe por
ele, para decidir sozinho.
Democrática
Centrada nas pessoas, busca a participação da equipe na
tomada de decisões de forma agregadora.
Exemplo: gestor que ouve seus colaboradores, considerando
ambos os lados de determinados casos.
Liberal (laissez-faire)
Centrada no empoderamento dos subordinados, que decidem e
informam ao seu gestor.
Exemplo: gestor que descentraliza muitas tomadas de decisão
para seus seguidores em uma empresa startup de tecnologia.
Após analisar os estilos de liderança, qual deles você acha que seria o
ideal?
1. Autocrática – Talvez você pense que esse tipo de liderança seja
ideal em todas as situações. Entenda que sua aplicação, porém,
funciona em casos específicos. Afinal, momentos de crise
iminente ou de urgência, como a evacuação do prédio onde você
trabalha, ou da chegada de múltiplos pacientes graves à unidade
hospitalar, por exemplo, exigem uma postura autocrática. O líder
ordena, os outros obedecem. É preciso colocar ordem no caos e
não gerar pânico.
2. Liberal (laissez-faire) – Talvez você pense que esse tipo de
liderança seja ideal em todas as situações, pois ela confere maior
autonomia de trabalho aos colaboradores. Esse tipo de liderança é
adequada para equipes experientes e automotivadas. Entretanto,
isso não é necessariamente verdade para todos os casos.
3. Democrática – Talvez você pense que esse tipo de liderança seja
ideal em todas as situações. Afinal, as outras são muito extremas:
uma impõe o medo (autocrática), enquanto a outra é tolerante
demais, sendo até ausente. Mas esse tipo de liderança também se
aplica a casos específicos. Equipes com pouca experiência, por
exemplo, demandam uma liderança mais presente. Nesse caso,
uma liderança democrática tende a criar a motivação e o
engajamento necessários.
Nós temos inclinações para exercer a liderança de determinada forma,
porém isso não quer dizer que precisamos agir da mesma maneira em
todas as situações possíveis. Equipes experientes e já automotivadas,
por exemplo, requerem uma liderança liberal que ofereça mais
autonomia de trabalho aos colaboradores.
Embora a teoria dos estilos de liderança não se sustente por ter bases
frágeis, ela não foi descartada por completo, já que ressalta a existência
de variações de possibilidade de ação em situações diferentes.
Teoria situacional
Com base nos estudos de Hersey e Blanchard (apud BATEMAN; SNELL,
2012), a teoria situacional concentra sua atenção nos liderados,
afirmando que o sucesso de um líder se baseia na escolha de um estilo
adequado para a condução de cada equipe. Afinal, são os liderados que
aceitam ou rejeitam um líder. Portanto, o estilo de liderança deve
adaptar-se para atender às necessidades de cada equipe, assim como à
sua habilidade e à disposição para realização das tarefas.
As equipes são diferentes em seus níveis de habilidade e disposição.
Quanto mais autônomas para realizar as tarefas e mais motivadas elas
estiverem, menos o líder precisará interferir. Por outro lado, quanto
menores forem a capacidade para realizar as tarefas e a motivação das
equipes, maior será a necessidade de orientação e acompanhamento
dele. Observe a imagem:
Liderança situacional.
Vejamos agora as características de cada tipo:
E1 – Direção
A equipe necessita de direção, pois não sabe realizar a tarefa
com autonomia. Possui elevado comprometimento, precisando
de baixo apoio.
E2 – Treinamento
Não há segurança dos liderados para executar tarefas.
Também existe a necessidade de orientação e apoio da
liderança para criar um ambiente estimulante.
E3 – Apoio
As pessoas conhecem muito bem a atividade a ser realizada,
mas não estão motivadas e necessitam de uma atuação
apoiadora e participativa.
E4 – Delegação
As equipes já possuem autonomia e segurança para realizar
suas tarefas, precisando de pouco suporte, pois já estão
motivadas para seguir por conta própria.
Chegamos então à conclusão de que o grau de maturidade da equipe e
a situação encontrada definem o estilo de liderança a ser adotado.
Críticos dessa teoria, porém, afirmam que ela tem um apelo intuitivo e
que suas bases não são sólidas para sustentar resultados em longo
prazo.
Apesar de nenhuma teoria ter sustentação por si só para explicar a
liderança, a união das descobertas de cada uma delas possibilitou o
conhecimento sobre alguns aspectos da liderança.
O desa�o da liderança e o papel do
líder
Liderança: dom ou virtude?
Algumas pessoas nascem com alguns dons e habilidades especiais que
podem ser observados por todos. A liderança, no entanto, não é uma
característica nata, como os dons. Ela pode, assim como qualquer outra
virtude, ser desenvolvida. Afinal, é possível estudá-la, aprendê-la e
colocá-la em prática no dia a dia, transformando-a em uma
competência.
Esse é o desafio de qualquer gestor. Tendo isso em vista, reuniremos
agora as definições de alguns autores sobre liderança.
Cortella e Mussak
Cortella e Mussak (2009) entendem a liderança como uma competência
construída a partir de um horizonte positivo como intenção. Trata-se,
portanto, de uma atitude capaz de inspirar alguém, “recreando ou
divertindo o espírito”.
O líder comprometido é aquele que traz a alegria para
o mundo do trabalho sem que essa alegria se
transforme em descompromisso, em frouxidão daquilo
que precisa ser feito.
(CORTELLA; MUSSAK, 2009, p. 105)
Para os autores, inspirar é um verbo comum no exercício da liderança.
Mas o que isso significa? Que os líderes precisam ser uma fonte de
energia, vida, direcionamento e orientação para seus liderados. Afinal,
um trabalho sério não precisa ser triste, sem alegria, e muito menos
representar uma falta de compromisso. Os autores também defendem:
A posição de estabelecer limites, definindo comportamentos e
objetivos aceitáveis que precisam ser observados por todos.
A negociação e o compartilhamento de tais limites, para que as
pessoas não os interpretem como uma ordem ou imposição.
Warren Bennis
Bennis (1925-2014) foi conselheiro de quatro presidentes norte-
americanos e conhecido ainda hoje como um dos maiores pensadores
sobre as questões da liderança, sendo uma referência entre os autores
que escreveram sobre o tema. Sua definição contém pontos essenciais
que fortalecem a prática da liderança:
Comunicar a intenção
O líder tem de indicar o caminho a ser seguido pelos membros de sua
equipe.
Empreender para o futuro
O líder deve apontar o futuro, identificando oportunidades de negócios,
sendo, portanto, um visionário.
Você não gostaria de ter um líder que transmitisse a confiança de que
as decisões tomadas levam a organização para um lugar seguro?
Provavelmente, sim!
“O líder sabe o que quer, comunica essas intenções, posiciona-se
corretamente e transfere poder à sua equipe de trabalho.” (BENNIS apud
CARVALHAL; FERREIRA, 2001, n. p.)
É impossível ser um líder?
Quando analisamos as características desejáveis em um líder,
inicialmente percebemos que são muitas. Dificilmente alguém seria
capaz de demonstrar um perfil de líder em todas situações às quais
fosse exposto. Essa constatação pode nos levar a uma triste conclusão:
é impossível ser um líder! Afinal, ninguém consegue representar um
papelde super-herói o tempo inteiro.
A competência da liderança deve ser aprimorada a
todo momento, constituindo um aprendizado diário.
Afinal, os líderes não nascem prontos, pelo contrário,
estão em um constante processo de aperfeiçoamento.
Além disso, ainda que não reúna todas as características listadas na
maior parte da bibliografia que discute o assunto, você pode muito bem
reconhecer e aplicar, no dia a dia, práticas fundamentais para legitimá-lo
como um excelente líder.
Atenção!
Cargo não é liderança. Você não precisa promover uma pessoa para que
ela exerça influência sobre as demais.
Tendências
Chefes considerados ditadores fazem parte de diversas empresas, o
que leva muitas pessoas a desenvolver até doenças no ambiente de
trabalho. Apresentamos um famoso exemplo para que você possa
analisar:
Miranda Priestly é uma personagem de ficção do romance The devil
wears Prada, de Lauren Weisberger.
O sucesso do livro de 2003 deu origem ao longa O diabo veste Prada,
exibido nos cinema três anos depois. Interpretada por Meryl Streep,
Miranda é mostrada como uma líder autocrática que impõe sua vontade
de maneira coercitiva.
Sem mais spoilers, podemos afirmar que esse filme oferece uma
verdadeira aula de liderança.
Poster do filme O diabo veste Prada.
Veja outros fatores que realmente desencadeiam sentimentos negativos
e, consequentemente, infelicidade nos colaboradores:
Desafios desestruturados.
Falta de transparência.
Ausência de incentivo ao aprendizado.
Autonomia em excesso sem qualificação necessária, o que gera
ansiedade e estresse.
Inexistência de programas de reconhecimento por mérito.
Essa melancolia corporativa é uma consequência de líderes
incapacitados para conduzir seus times da forma correta, afinal, clima
também vem de cima. Há ainda questões que não podem passar
despercebidas, como a falta de propósito no trabalho.
A crise identitária e moral, além do vazio que assola as pessoas, é um
problema de propósito, ou melhor, da falta dele. Uma das grandes
descobertas da vida é encontrar o significado em nosso trabalho.
Surge então, no meio corporativo, o líder que desenvolve em seu
liderado os níveis de confiança essenciais, direcionando-os em torno de
um propósito. Segundo Erlich (2018), esses níveis são:
Con�ança ética
O liderado segue um conjunto de princípios considerado aceitável, pois
confia na integridade do líder.
Con�ança emocional
O liderado nota que o líder deseja fazer o bem para ele, sem a intenção
de obter qualquer vantagem em troca.
Con�ança técnica
O liderado percebe que o líder tem conhecimentos e habilidade no que
faz e que, por isso, é capaz de desenvolver o liderado em seu campo de
ação.
Uma liderança inspiradora que nos guie nesse caminho aumenta
consideravelmente o nosso compromisso. O futuro é criado por pessoas
entusiasmadas e motivadas que queiram muito fazer algo e que o
fazem por acreditar nisso.
Para você que é ou deseja ser um gestor, é importante reforçar que a
liderança deste milênio exige:
Alinhamento
O que fazer?
Propósito
Qual é o motivo da missão?
Empoderamento
Por que você?
Responsabilização
Qual é o seu papel, sua responsabilidade e seu compromisso com o
trabalho que realiza?
Precisamos ainda considerar que as relações entre as pessoas e a
organização mudaram. Nesse novo cenário, no qual a transparência das
informações, a busca de propósitos que encantem e o respeito às
diferenças são valorizados, o papel exercido pelas lideranças é decisivo
para o engajamento de seus colaboradores.
Em um ambiente tão complexo e mutável, a atuação
dos gestores deve ser pautada por relações baseadas
na confiança, na colaboração e no apoio entre líderes e
liderados.
Hoje em dia, as pessoas não planejam passar a vida toda trabalhando
em um emprego do qual não gostam e fazendo atividades que detestam
para um dia, quem sabe, se aposentarem, podendo finalmente curtir a
vida e ser felizes. As gerações mais novas, que já representam metade
da força de trabalho no mundo, acreditam que o momento de ser feliz é
agora. Elas encaram a vida pessoal e profissional sob a mesma ótica: a
busca pelo prazer e pela satisfação precisa ser feita (e alcançada) nos
dois âmbitos.
Seria uma utopia, contudo, afirmar a existência de uma nova teoria
sobre a liderança que seja capaz de revolucionar tudo aquilo que já se
sabe sobre o assunto. Afinal, não existem verdades absolutas. O fato é
que não há fórmula mágica nem receitas especiais para isso.
Dica
Observe com atenção as pessoas ao seu redor e tenha interesse
verdadeiro em torná-las mais realizadas. Dessa forma, você promove
um impacto positivo na sua equipe e contribui para um ambiente de
trabalho mais atrativo – feito que somente grandes líderes são capazes
de alcançar.
O que é o poder e como ele se
manifesta nas organizações?
Assista ao vídeo e conheça mais sobre o poder e como ele se manifesta
nas organizações.

Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
João não entende o motivo pelo qual Pedro, seu colega de trabalho,
ainda que não seja o gestor da equipe, exerce poder sobre os
demais membros. O fato é que Pedro tem uma imagem altamente
favorável entre os colegas, o que faz com que os outros admirem
suas ideias e opiniões. O poder exercido por ele pode ser chamado
corretamente de
Parabéns! A alternativa C está correta.
O tipo de poder carismático tem relação direta com a devoção
pessoal, fundamentando-se na influência e na devoção efetiva por
meio da identificação com valores, ideias e propósitos.
Questão 2
A liderança é um processo social no qual se estabelecem relações
de influência entre as pessoas, um tema extraordinário que remete
às questões mais subjetivas dos seres humanos. Não por acaso, a
literatura sobre o tema é tão vasta, uma vez que a liderança se
tornou umas das principais competências requeridas nos novos
tempos. O que não se pode discordar, no entanto, é que o líder:
I. Tem assumido novos perfis, deixando de ser controlador e
passando a ser um facilitador.
II. Precisa cultivar a disciplina e a obediência às ordens na sua
equipe.
III. Deve levar em consideração o nível de maturidade da equipe
para decidir como deve agir.
Está(ão) correta(s)
A poder de competência.
B poder legítimo.
C poder carismático.
D poder de recompensa.
E poder de informação.
A I.
Parabéns! A alternativa C está correta.
O modelo de liderança situacional recomenda a análise das
caraterísticas dos empregados para determinar o comportamento
de liderança mais adequado. Cabe ao líder analisar a maturidade, a
experiência, a atitude de trabalho e as competências dos liderados
para definir como deve agir.
Considerações �nais
Entendemos o que é uma organização e como as pessoas, a
comunicação e seus objetivos e propósitos são importantes para seu
sucesso. Além disso, vimos o papel das quatro principais áreas de uma
organização.
Vimos ainda que novas arquiteturas organizacionais, nas quais o poder
é diluído e descentralizado, têm caracterizado os cenários
contemporâneos e o ambiente de negócios. Em decorrência dessas
mudanças, o papel de um líder torna-se essencial para que os
resultados possam ser alcançados.
Nesse contexto, a liderança requerida exige a formação de valores e
crenças dignificantes. Além disso, os líderes devem apresentar um
propósito claro e uma habilidade para a solução de problemas,
investindo no desenvolvimento das pessoas ao seu redor e
reconhecendo o trabalho daqueles que efetivamente contribuem para o
sucesso de todos.
B I e II.
C I e III.
D I, II e III.
E II e III.
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Para encerrar, ouça um resumo dos aspectos mais relevantes deste
conteúdo.
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Leia o material do SEBRAE Enxugue sua empresa e lucre mais – 7
dicas para eliminar desperdícios e entregar mais valor ao seu
cliente.
Assista ao filme Cruzada, dirigido por Ridley Scott e observe um
exemplo de sociedade tradicional.Assista ao filme A teoria de tudo, de James Marsh e conheça um
exemplo de liderança transformadora.
Pesquise o evento do TED Global Como grandes líderes inspiram
ação (2011), no Youtube. Nesse evento, Simon Sinek explica a
importância do alinhamento entre ação e propósito, com opção de
legenda em português
Pesquise o evento do TED Global Como iniciar um movimento
(2010), de Derek Sivers, no Youtube. Nele, Derek apresenta a forma
de iniciar movimentos por meio das pessoas, também com opção
de legenda em português.
Referências
ARAÚJO, R. O jeito Natura de pensar, agir e engajar. Mundo do
Marketing. Publicado em: 8 set. 2011.
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração. 2 ed. Porto Alegre: AMGH,
2012.
CARVALHAL, E.; FERREIRA, G. Liderança e desenvolvimento de equipes
de alto desempenho. FGV Management. 2001.
COBRA, M. Administração de Marketing no Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
CORTELLA, M. S.; MUSSAK, E. Liderança em foco. Campinas: Sete
mares, 2009.
ERLICH, P. A força transformadora do líder mentor. ERLICH – pessoas e
organizações, mentoring e liderança, 2018.
FERREIRA, A. B. de H. Dicionário Aurélio da língua portuguesa. 5 ed. Rio
de Janeiro: Positivo, 2010.
FERRONI, M. Conversão errada destruiu sonda espacial. Caderno de
Ciências.
ING. Purpose & Strategy. Consultado na internet em: 13 ago. 2021.
JOHNSON, R. A.; KAST, F. E.; ROSENZWEIG, J. E. Systems theory and
management. Management Science. v. 10, n. 2, p. 367-384, jan., 1964 
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12 ed. São Paulo:
Pearson, 2007.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 14. ed. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. 
ROBBINS, S.; JUDGE, T. Fundamentos do comportamento
organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 12. ed. São Paulo:
Pearson Education do Brasil, 2014.
SERAFEIM, G.; GARTENBERG, C. The type of purpose that makes
companies more profitable. Harvard Business Review, n. 21, 2016.
SLACK, N.; BRANDON-JONES, A.; JHONSTON, R. Princípios de
Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 2013. 
TORGERSEN, P. E. A concept of Organization. Van Nostrand Reinhold
Company, 1969.
VERGARA, S. C. Gestão de pessoas. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
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