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1 ESTRATÉGIAS EM GESTÃO DE PESSOAS-LIDERANÇA, MOTIVAÇÃO, PODER E COMUNICAÇÃO 1 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 2. O QUE É GESTÃO DE PESSOAS ESTRATÉGICA ............................................. 5 2.1 O Conceito de Gestão Estratégica de Pessoas ............................................. 6 2.2 Principais Vantagens da Gestão Estratégica de Pessoas .............................. 7 3. LIDERANÇA ....................................................................................................... 10 3.1 O que Significa Liderança ............................................................................ 10 3.2 Qualidades de Liderança ............................................................................. 11 3.3 Tipos de Liderança ....................................................................................... 12 3.3.1 Liderança Autocrática ............................................................................ 12 3.3.2 Liderança Democrática .......................................................................... 13 3.3.3 Liderança Liberal ................................................................................... 13 3.3.4 Liderança Situacional ............................................................................ 14 3.3.5 Liderança Positiva ................................................................................. 16 3.3.6 Líder Coach ........................................................................................... 16 3.4 Perfis de Liderança ...................................................................................... 18 3.4.1 O Líder Alpha......................................................................................... 18 3.4.2 Liderança Consciente ............................................................................ 20 4. MOTIVAÇÃO ...................................................................................................... 24 4.1 Automotivação ............................................................................................. 27 4.2 Teorias de Motivação Profissional ............................................................... 30 5. PODER DE CONVENSER ................................................................................. 33 5.1 Persuasão para liderar ................................................................................. 35 6. COMUNICAÇÃO ................................................................................................ 39 6.1 Comunicação Empresarial ou Constitucional ............................................... 41 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 43 2 1. NOSSA HISTÓRIA A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação. A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 3 2. INTRODUÇÃO As relações estabelecidas em uma equipe há um líder que transmite as subordinadas atividades realizadas diariamente, onde o mesmo deve levar em conta a diversidade de seus funcionários quando adotar um determinado estilo de comunicação. Para que haja retorno e aceitação é preciso capacitar os colaboradores de modo a obter pessoas cada vez mais preparadas para assumir as responsabilidades e enfrentar os obstáculos e desafios, assim participarem das decisões que afetam seu trabalho, dando-lhes responsabilidade e a fim de sentirem- se motivados a produzirem mais e melhor. Acreditamos que o incentivo estimula o valor pessoal e aumenta o interesse em mostrar liderança e competência na equipe. Acreditamos que essa liderança influência tanto no crescimento como na queda da equipe, por isto um líder deve ser cauteloso e saber aonde quer chegar, pois ele irá ter dificuldade de promover comunicação entre a equipe se o próprio não exercer essa função de comunicação entre os colegas, assim o líder é visto como uma pessoa que traz benefícios não somente a empresa, mas também para cada membro de equipe. Sendo assim é preciso comunicar-se para que possamos transformar e partilhar as relações interpessoais entre os seres interdependentes para que modifiquem a realidade onde estão inseridas. Quando se fala em Comunicação, vem logo a mente a fala propriamente dita sobre os métodos de Conversação, os meios que a empresa encontra para levar informações a todos da sociedade. Mas comunicar-se não implica somente nisto, vai muito além desta simples resposta; a comunicação é o mecanismo através do qual as relações humanas existem e se desenvolvem, ou seja, a comunicação é a troca de informações entre as pessoas, então, comunicar representa compartilhar, dividir, tornar comum a todos e trazer ao conhecimento de todos. Dentro deste processo de comunicar-se existem os chamados ruídos da comunicação que são as interferências ou barreiras que podem atrapalhar o processo e poderá trazer falhas e até prejuízos para organização. Motivação quer dizer a força que energiza, dirige e sustenta os esforços de uma pessoa. levando o indivíduo a agir em determinada direção rumo a um objetivo desejado. Ela nasce de uma necessidade, como coloca Maslow, (1954) na sua teoria da hierarquia das necessidades, para ele estas necessidades se desenvolvem em função da ocorrência da carência e satisfação do indivíduo. 4 As necessidades verdadeiras da motivação humana começam a aparecer e como na administração cientifica teve um número crescente de fracassos, então surgiu Elton Mayo, (1933) para resolver esses problemas. Ele elaborou muitas experiências, reconhecendo que os parceiros colaboradores buscavam mais que dinheiro no trabalho e precisavam de mais estímulos. Observou que eles desejavam ser considerados como membros significativos dentro dos grupos dos quais faziam parte dentro da empresa. Quando os empregados conseguem um sentimento de valor pessoal e participam das decisões que afetam o seu trabalho, ficam mais motivados e produzem com mais qualidade. Os incentivos como segurança estimam afiliação, interesse pelo trabalho, êxito e dão início ao movimento de relações humanas. 5 3. O QUE É GESTÃO DE PESSOAS ESTRATÉGICA Figura 1 Fonte: Google A gestão estratégica de pessoas é fundamental para viabilizar o andamento de qualquer organização, o atendimento às suas demandas e o alcance de seus objetivos. Afinal, uma empresa em crescimento precisa de um time de profissionais talentosos, além de estar alinhada à necessidade de evolução de posições críticas. Se ela enfrenta um momento difícil, por exemplo, deve fazer a gestão do dimensionamento da força de trabalho como alavanca para o aumento de produtividade, de modoa proteger a longevidade organizacional. São os colaboradores que irão levar o negócio aos resultados que deseja. O mesmo vale para cenários positivos, como de expansão de mercado ou lançamento de novas soluções.Independentemente da necessidade, atrair e reter talentos, gerir o conhecimento produzido, garantir processos sucessórios e ter um ambiente estimulante de trabalho são elementos de prioridade da maioria das organizações. Por isso, a gestão estratégica de pessoas não se restringe à área de recursos humanos, mas é compreendida como uma responsabilidade de todos os líderes da organização. 6 2.1 O Conceito de Gestão Estratégica de Pessoas Figura 2 Fonte: Google A gestão estratégica compreende de maneira profunda o ciclo de vida do trabalhador na empresa. Ela faz o delineamento de políticas, processos e metodologias aderentes às necessidades da organização e do empregado para cada estágio desse ciclo de vida. Para tanto, visa garantir que as práticas e políticas de recursos humanos estejam funcionando a serviço da empresa. Cabe lembrar que a área de recursos humanos é relevante no estabelecimento de políticas, processos e metodologias para a gestão estratégica de talentos, considerada grande força motriz na criação de fatores críticos de sucesso para o bom desempenho da empresa. O que se costuma dizer é que a gestão estratégica tem alcance global e também local. Significa que ela possui a escalabilidade desejada por grandes organizações, ao mesmo tempo em que permite a flexibilidade necessária para se realizar adaptações a cada região ou unidade de negócio. Podemos defini-la ainda como um pilar essencial para a criação de uma cultura de alta performance, na qual os colaboradores da empresa são valorizados e reconhecidos e, por isso, trabalham no topo de seu potencial e contribuem de forma efetiva para a geração de resultados para a empresa. 7 1.2 Principais Vantagens da Gestão Estratégica de Pessoas Figura 3 Fonte: Google A gestão estratégica de pessoas está diretamente ligada à vantagem competitiva - e essa é uma das principais razões para apostar no conceito.Uma empresa que se dedica ao capital humano percebe resultados positivos em seus processos e, por consequência, o crescimento do seu negócio. As mudanças favoráveis e significativas se dão pelo aumento da motivação e da produtividade dos funcionários. Ao compreender integralmente o ciclo de vida do trabalhador na empresa, a gestão estratégica de pessoas incita a satisfação e a realização dos profissionais. Quando os colaboradores estão contentes com o seu trabalho, é possível observar uma melhora no clima organizacional. Essa atmosfera positiva ocorre também quando existe uma relação próxima entre as expectativas dos funcionários com a da organização. Desse modo, quando há congruência entre elas, a busca pelos objetivos é ainda mais certeira.Um Outro benefício de fazer a gestão estratégica de pessoas aparece na atração de talentos. Não é novidade para ninguém que as marcas empregadoras bem-sucedidas costumam despertar o interesse de profissionais mais qualificados. Ao mesmo tempo, a concorrência por vagas permite que o processo de recrutamento e seleção tenha critérios mais rigorosos. 8 Assim como a atração, a retenção de talentos também precisa ser citada como vantagem da estratégia. Afinal, não faltam pesquisas para comprovar que os índices de rotatividade caem quando os funcionários estão satisfeitos e realizados. Se a empresa compreende essa importância, confira a seguir dicas para fazer a gestão estratégica de pessoas: 1. Crie políticas de RH Estabelecer as diretrizes de RH na empresa é fundamental para que exista um guia a ser utilizado pelos funcionários. Lembre-se de reforçar os valores e princípios da organização, assim como as condutas adequadas dentro e fora do ambiente de trabalho. Outras questões também importantes, como remuneração, benefícios, carreira, programas de qualificação e capacitação, avaliação de desempenho, dentre outras, precisam ser bem definidas. Afinal, para o trabalhador, são pontos de total interesse e que repercutem na sua satisfação com o emprego e, por isso, no próprio desempenho. 2. Estruture os processos de recrutamento e seleção Assim como as políticas de RH, os processos relacionados à contratação de funcionários devem ter critérios bem alinhados. Ao publicar vagas abertas, por exemplo, certifique-se de divulgar todas as informações necessárias. Conheça cada cargo dentro da organização e as competências exigidas para a posição. Também é muito importante apresentar os atributos da organização e a filosofia organizacional. Os candidatos precisam estar cientes da cultura e do propósito da empresa. 3. Desenvolva constantemente os profissionais O mercado se transforma o tempo todo e as organizações precisam acompanhar as mudanças, assim também como os profissionais. É primordial que haja a atualização constante por parte dos gestores e funcionários, o desenvolvimento de novas competências técnicas e comportamentais, além da capacidade de inovação. 9 Uma organização que realiza a gestão estratégica de pessoas deve investir na qualificação dos seus colaboradores, promovendo palestras e workshops pertinentes, além de possuir programas de capacitação. Também a cultura organizacional deve incentivar o próprio funcionário a buscar sempre a evolução pessoal e profissional, demonstrando os benefícios que ele colhe ao seguir por esse caminho. 4. Tenha objetivos e metas bem definidos Quando se tem um propósito claro, fica mais fácil incentivar e direcionar os esforços dos profissionais. Por isso, as metas são excelentes estímulos para a conquista dos objetivos. Quando definidas de forma inteligente, os profissionais se sentem motivados a cumpri-las, a produtividade pode ser percebida e o resultado final desejado se torna mais próximo. 10 4. LIDERANÇA 3.1 O que Significa Liderança Figura 4 Fonte: Google As respostas vêm de teorias aprendidas, conceitos repassados de geração para geração dentro do mundo corporativo, da vivência e dos modelos de líderes atuais (uns mais em moda e evidência que outros), mas a definição final acaba sendo traduzida de forma simples e pura: “é a arte de comandar pessoas, atraindo seguidores e influenciando de forma positiva comportamentos” ou em uma das versões que mais me agrada: “é a arte de inspirar”. Sempre que buscamos uma referência em um líder, pensamos em pessoas que tem um magnetismo pessoal, que criam seguidores por sua simples forma de pensar e por suas ações na condução de times. Ao observar um pátio onde crianças de cinco, seis, sete anos que estão brincando Sempre existe uma que se destaca do grupo: É ela que escolhe o time da queimada, que aparta as brigas e faz com que as demais crianças não se entristeçam com a derrota. E em seu círculo familiar, muitas vezes a maioria das festas são organizadas sempre pelas mesmas pessoas. Essa é a liderança natural, a liderança pela força de assinatura. 11 Mas a liderança também pode vir através do autodesenvolvimento, do exercício de habilidades correlatas e do poder de mobilizar cuidadosamente seus pontos fortes e dos outros. Já dizia o mestre do Business Coaching Brian Tracy: “Quanto mais você se tornar um líder internamente, mais eficiente se tornará em todas as atividades de liderança externas”. 1.3 Qualidades de Liderança Figura 5 Fonte: Google “Um estoque pode ser gerenciado; pessoas devem ser lideradas por meio do exemplo” Visão, coragem, integridade, responsabilidade, vitória e cooperação são as principais qualidades da liderança moderna: 1. Visão: é a qualidade mais importanteda liderança, ela inclui os valores, missão, propósito e objetivos, permitindo um direcionamento claro e mensurável do futuro desejado. 2. Coragem: é a habilidade de se correr riscos, de iniciar ações sem garantias, ir adiante, perseverar, corrigir rotas e gerenciar crises. 3. Integridade: Ela é a “mãe” de todas as outras qualidades, ou seja, garante todas as outras. 4. Responsabilidade: “Eu sou responsável” significa que você toma como seus os acertos e erros do seu time, que não usa de desculpas, mas faz de todo e qualquer desafio vencido, ferramenta de aprendizado. 5. Vitória: Foco permanente no que deve ser conquistado, nos resultados, em soluções rápidas e assertivas. 12 6. Cooperação: é a habilidade de trabalhar bem com as pessoas e permitir que elas contribuam com o seu melhor. 1.4 Tipos de Liderança Figura 6 Fonte: Google 1.4.1 Liderança Autocrática Liderança autocrática é a liderança autoritária, ou seja, a qual o líder impõe suas idéias e decisões ao grupo, não permitindo diálogo aberto ou a implementação de soluções que não sejam dele. Os líderes autocráticos são dominadores, emitem ordens e esperam a obediência plena dos subordinados, são temidos pelo grupo, que só trabalha quando ele está presente. As vantagens ficam por conta da velocidade na tomada das decisões e na possibilidade de simplificar os processos tornando-os mais produtivos. Em contrapartida, se houver abuso de poder, a equipe ficará desmotivada e com o moral ferido. Na história recente, os ditadores são um exemplo da liderança autocrática, pessoas que herdaram da família o poder, ou se eleitos pelo povo, já o faziam a tanto tempo que passaram a ser “donos” do país. 13 1.4.2 Liderança Democrática É a liderança participativa, onde cada membro do grupo é estimulado a pensar em opções para a tomada de decisão e execução de tarefas que serão levadas a debate e depois aprovadas pelo conjunto; a participação dos funcionários é incentivada, valorizada e recompensada e o líder atua apenas como suporte à equipe. A Badger Maps em São Francisco (EUA) implementou a prática semanal do “microfone aberto”. Funcionários, do nível técnico ao CEO, fazem uso deste canal para reportar o que está acontecendo na empresa e comunicar novas ideias estratégicas. Este tipo de liderança vem sendo replicada em diversos modelos de negócio, mas ainda apresenta alguns desafios: 1. Questões urgentes ou caóticas: quando confrontado com decisões urgentes nem sempre há tempo hábil para consultar o time ou de inteirá-los dos detalhes da situação; neste caso, o líder tem que assumir a posição de decisor final. 2. Nível de experiência do time: times muito jovens ou inexperientes tendem a não gerar resultados significativos neste tipo de gestão. 1.4.3 Liderança Liberal A liderança liberal, ou Lasseiz-faire, eleva à 100% o grau de confiança no grupo ou indivíduo, delegando as decisões e permitindo total liberdade. Ela é útil para avaliar o resultado de um processo de capacitação, da maturidade, o relacionamento interpessoal e para aumentar a autoconfiança dos membros do time. O Google exerce esse formato de liderança; seus colaboradores não possuem controle de horário de expediente ou restrição quanto ao espaço físico de trabalho, mas possuem total compromisso com os prazos e metas. Neste tipo de liderança o líder age apenas como facilitador e estimulador da criatividade dos colaboradores, entretanto, este tipo de liderança não pode ser aplicado em grupos cujo membros não tem o conhecimento ou experiência nas tomadas de decisão ou na execução de determinadas tarefas. 14 1.4.4 Liderança Situacional É o tipo de liderança que correlaciona liderança x motivação x poder. O líder deixa claro qual o resultado esperado para a tarefa, direciona seus colaboradores, estabelece as funções e objetivos a serem alcançados dentro de um tempo pré- determinado, levando-se em conta o nível de senioridade ou maturidade de seus colaboradores. Figura 7 Fonte: Google 15 Tabela 1: Escala de Maturidade dos Subordinados F Perfil do colaborador P São novos na tarefa Não tem preparo ou tem o desejo de tomar decisões Não tem as competências necessárias Possuem pouca autoconfiança P 2 Possuem alguma experiência, mas ainda possuem dificuldades São motivados Demandam apoio P 3 Possuem elevado conhecimento e experiencia Desmotivação para cumprimento de ordens do líder P 4 Tem vasto conhecimento Estão altamente motivados para fazer o que é solicitado Tabela 2: Escala de liderança Fase Perfil do Colaborador Papel do Líder E1 – Direção Necessita aprender a tarefa Supervisor e direcionador E2 – Orientação Necessita conhecer a tarefa e conquistar estimulo para execução Apoiador e disseminador de conhecimento quando o colaborador necessitar de ajuda E3 – Apoio Busca aprendizado, aumento de habilidade e de conhecimento Presta apoio, mas supervisiona pouco E4 – Delegação Possui autonomia, liberdade, conhecimento e segurança para execução das tarefas Pouca supervisão e pouco apoio 16 1.4.5 Liderança Positiva Este tipo de liderança tem seus pilares na Psicologia Positiva, que foca no aumento de resultados positivos para indivíduos, times e corporações, nas conquistas e realizações, senso de missão e propósito e no uso das forças e talentos de cada indivíduo para a promoção do desenvolvimento pleno da vida profissional. As vantagens são: 1. Aumento da produtividade, cooperação e colaboração; 2. Redução do absenteísmo e do Índice de Burnout; 3. Flexibilização criativa e cognitiva; 4. Aumento da performance organizacional. A liderança positiva promove o aumento da motivação e consequentemente, da produtividade, pois a medida que a equipe se sente parte do todo e recebe estímulos para manter a autoestima elevada, o seu grau de dedicação ao trabalho se eleva exponencialmente. 1.4.6 Líder Coach Figura 8 O líder coach busca não apenas desenvolver o capital humano, como também agir com flexibilidade, criatividade, inovação e superação de expectativas para obter mais resultados. 17 Principais características de um líder coach: Possui perspectiva organizacional; Possui excelente habilidade de interpretação e de escutar com atenção; Desenvolve a confiança mútua; É comprometido com seu próprio desenvolvimento e de sua equipe; Antecipa oportunidades; Assume responsabilidades e a busca soluções em conjunto; Reconhece esforços, contribuições e talentos; É otimista e orientado para resultados; Utiliza o feedback como ferramenta para aumentar a excelência; Pratica o coaching visando a performance, assim como o desenvolvimento; É proativo, eficaz e influente. Lembre-se que o líder é um espelho para sua equipe. As suas ações refletirão nos resultados de seu time. 18 1.5 Perfis de Liderança Figura 9 Fonte: Google 1.5.1 O Líder Alpha O Líder Alpha é aquele que transmite poder e autoridade e que possui um conjunto específico de características. Ele adota uma postura agressiva na busca por resultados, é corajoso e autoconfiante, movido por ideias audaciosas e inovadoras e por objetivos ambiciosos, que persegue com tenacidade e com senso de missão. Estima-se que 75% dos altos executivos tenham o perfil Alpha de liderança; deste total, 63,79% são homens com a média de idade acima dos 40 anos. Mas nem tudo são flores no mundo dos Alpha. Uma pesquisa realizada por DeVries e Kaiser com profissionais de RH constatou que “50% da carreira destes executivos terminam em fracasso acarretando um prejuízo que oscila entre US$ 750 mil e US$ 1,5 milhão para cada executivo sênior que descarrila”.As principais causas são atribuídas aos problemas de relacionamentos gerados pelo lado obscuro de suas personalidades e pela inabilidade de ser adaptar as mudanças. 19 Tabela 3: Pontos Fortes x Riscos Alpha Pontos Fortes Riscos Empreendedor e direcionado para o objetivo Expectativas irreais sobre os outros Confiante e dominador Teimoso e dominador Direto e franco Altamente crítico Adota postura impopular Mau ouvinte Confortável no conflito Fraco nos relacionamentos com os colegas Competitivo e gosta de ganhar Trabalha criando conflitos 1.5.1.1 Estilos de Liderança Alpha Comandante Líderes cheios de magnetismo entregam-se com intensidade a tudo que fazem. Mobilizam equipes e energizam com sua postura decisiva e apaixonada, sem necessariamente se envolver com os detalhes. Os comandantes assumem desafios e indicam a caminho, chegando a empurrar as pessoas firmemente em direção aos objetivos; sua liderança pode ser tão intensa que corre o risco de atropelar os outros como se fossem tratores. Estrategista Sistemáticos, metódicos, pensadores que se baseiam em dados e fatos, têm o olhar aguçado para padrões e problemas; pelo bom senso apurado, os estrategistas abordam as situações com grande poder de análise e uso da razão. O risco é que podem ser egocêntricos ao se entusiasmarem com seu próprio brilho deixando de ouvir os outros. Visionário Intuitivos, curiosos, expansivos, inspiradores e voltados para o futuro, eles enxergam tanto as oportunidades como as possibilidades antes dos outros. A imaginação fértil dos visionários os leva a liderar com paixão e entusiasmo. O risco é que podem ignorar a realidade e fechar-se à opinião dos outros, assim, conduzir sua equipe em direção ao abismo. 20 Executor Ativos e bem focados nos pormenores, com disciplina implacável e atitude de fiscalização, os executores injetam na equipe – e em si mesmos – um forte senso de responsabilidade. Eles são mestres na estrutura de gestão de projetos. Os riscos relacionam-se a criar bloqueios na equipe e paralisar os processos caso se concentrem no micro gerenciamento. 1.5.2 Liderança Consciente Figura 10 Fonte: Google A liderança consciente é baseada na figura de um líder que sabe identificar e estimular a importância de todos os aspectos no ambiente de trabalho, assim como manter a atenção em todas as etapas do processo de trabalho ao mesmo tempo. Essa ideia é oposta à figura clássica do empresário sem escrúpulos, cujos interesses são limitados às suas contas bancárias e os benefícios econômicos que podem tirar de qualquer situação, passando por cima de quem e do que estiver no caminho. Essa figura do chefe e seus resultados, que costumam estar presentes em casos reais, fizeram com que muitas empresas tentassem um caminho alternativo. A nova filosofia de muitas companhias pretende evitar o colapso dos nossos sistemas naturais e humanos, que estão correndo um grave perigo devido a uma enorme irresponsabilidade de nossa sociedade. 21 Figura 11 Fonte: Google Um líder consciente é aquele que mantém sua atenção em todos os aspectos ao mesmo tempo, reconhecendo a importância de cada um deles. Isso tanto no que diz respeito ao desenvolvimento das atividades da sua organização quanto ao crescimento pessoal próprio e de seus colaboradores. Um líder consciente deve saber complementar a busca dos seus interesses pessoais com o bem-estar da sua equipe de trabalho. Essa ideia faz com que a liderança consciente esteja fortemente relacionada com o conceito de mindfulness, que é definido como a capacidade de uma pessoa prestar uma atenção plena a todo e a cada um dos elementos que estão formando o momento presente. Essa habilidade se torna especialmente relevante quando estamos falando de uma responsabilidade social, já que permite que os líderes estejam cientes das transformações do seu entorno para encontrar a melhor forma de interagir com ele. A liderança consciente, no entanto, vai muito além de conhecer o ambiente e ser reconhecido por todos que nele estão. Trata-se de um método para olhar, também, para si mesmo. Segundo essa filosofia, nenhum líder pode estar genuinamente preocupado com o bem-estar de sua equipe sem ser plenamente consciente de suas próprias necessidades e buscar sua própria sensação de bem-estar. 22 Características da liderança consciente: Para poder mostrar uma ideia mais clara do que é a liderança consciente e de como aplicá-la ao dia a dia no ambiente de trabalho, essas são algumas das principais características que um líder consciente deveria mostrar: 1. Trabalhar e escutar Os líderes conscientes se dirigem a sua equipe, mas também a escutam, tanto de uma maneira grupal, em reuniões de equipe, quanto de forma individual. Dessa forma, é possível conhecer de maneira mais profunda o que cada pessoa quer dizer e mostrar, e o que cada pessoa pode trazer como contribuição. 2. Ensinar com o exemplo Mandar é uma tarefa muito fácil, mas se você quiser realmente que sua equipe o siga, é preciso ser consciente de que você deve dar o exemplo e ser o primeiro a fazer o que está pregando. 3. Promover a colaboração entre os colegas A competitividade não é uma variável negativa para alcançar os objetivos individuais e comuns quando ela gera rendimento grupal, não cria conflitos nem deteriora a comunicação. É importante saber gerir os conflitos que eventualmente podem surgir entre os membros do grupo, a maioria deles sujeitos a aspirações diferentes de cada um de seus membros. 23 Figura 12 Fonte: Google 4. Observar o ambiente com atenção Para um líder, é importante estar em ação, mas para um líder consciente também é importante a capacidade de olhar com perspectiva e observar o que está acontecendo ao seu redor a partir de diferentes ângulos. Muitas vezes isso dará a oportunidade de ver outras opções, reconciliar posições e trazer novas ideias. 5. Ser claro na tomada de decisões É fundamental que a equipe veja segurança nas decisões tomadas. Essa é uma das grandes características dos líderes conscientes, já que dessa forma não surgirão dúvidas em relação aos objetivos que a equipe de trabalho está perseguindo. 6. Ser assertivo Um líder consciente deve ser assertivo, ou seja, deve expressar seus pensamentos e desejos de forma honesta e simples para que cada membro de sua equipe saiba o que se espera deles. Isso ajudará a ter confiança e clareza no ambiente de trabalho. 24 7. Ser consciente dos próprios erros Esse é, talvez, um dos pontos mais difíceis, mas imprescindíveis para que possamos falar de uma liderança consciente. É importante que o líder seja um guia, uma referência, mas que também seja humano e que os outros percebam e sejam conscientes desse lado da pessoa. Como vimos, uma liderança consciente reúne muitas características que são ótimas para as empresas. São muito valiosas porque são capazes de cumprir os objetivos determinados cuidando também da saúde da relação do grupo e utilizando os obstáculos presentes e superados como uma oportunidade para que o conjunto nunca se esqueça do objetivo do todo. 5. MOTIVAÇÃO Figura 13 Fonte: Google A motivação é uma força interior que se modifica a cada momento durante toda a vida, onde direciona e intensifica os objetivos de um indivíduo. Dessa forma, quando dizemos que a motivação é algo interior, ou seja, que está dentro de cada pessoa de forma particular erramos em dizer que alguém nos motiva ou desmotiva, pois ninguém é capaz de fazê-lo. Existem pessoas que pregam a automotivação, mas tal termo é 25 erroneamente empregado, já que a motivação é uma força intrínseca, ou seja, interior e o emprego desse prefixo deveser descartado. Segundo Abraham Maslow, o homem se motiva quando suas necessidades são todas supridas de forma hierárquica. Maslow organiza tais necessidades da seguinte forma: Auto-realização Auto-estima Sociais Segurança Fisiológicas Tais necessidades devem ser supridas primeiramente no alicerce das necessidades escritas, ou seja, as necessidades fisiológicas são as iniciantes do processo motivacional, porém, cada indivíduo pode sentir necessidades acima das que está executando ou abaixo, o que quer dizer que o processo não é engessado, e sim flexível. Para Frederick Herzberg, a motivação é alcançada através de dois fatores: Fatores higiênicos que são estímulos externos que melhoram o desempenho e a ação de indivíduos, mas que não consegue motivá-los. Fatores motivacionais que são internos, ou seja, são sentimentos gerados dentro de cada indivíduo a partir do reconhecimento e da auto-realização gerada através de seus atos. Já David McClelland identificou três necessidades que seriam pontos-chave para a motivação: poder, afiliação e realização. Para McClelland, tais necessidades são “secundárias”, são adquiridas ao longo da vida, mas que trazem prestígio, status e outras sensações que o ser humano gosta de sentir. Motivação nas organizações: A motivação, e a falta dela, são assuntos muito discutidos também nas organizações. A motivação empresarial, ou seja, a capacidade de motivar cada elemento de uma empresa é essencial para o seu sucesso. 26 Motivação e liderança: Motivação e liderança são conceitos que estão intimamente ligados. Um bom líder deve estar motivado e ao mesmo tempo, deve ser capaz de motivar os elementos da sua equipe. Motivação no trabalho: A motivação é um conjunto de motivos que se manifestam e influenciam a conduta de um indivíduo. Assim, a motivação no trabalho influencia a disposição que o funcionário de uma empresa tem para cumprir as suas tarefas. Quanto mais motivado está, melhor vai cumprir o seu trabalho. É importante que os chefes consigam motivar os seus trabalhadores, porque assim conseguem há uma existe a probabilidade de ocorrer um aumento na produtividade. 27 4.1 Automotivação Figura 14 Fonte: Google A motivação é um impulso externo que leva às ações e a automotivação é a capacidade de motivar a si mesmo, ou seja, conseguir efetuar ações sem a necessidade deste impulso. A automotivação é um avanço da motivação, que tem por objetivo anteceder os impulsos externos, visando antecipação das necessidades e melhoria das atividades. Essa capacidade está diretamente relacionada com o desenvolvimento pessoal de cada um, nas diversas situações e fases da vida, assegurando melhores resultados para nós e para as pessoas ao nosso redor. Não podemos teorizar concretamente as questões do desenvolvimento pessoal, pois o ser humano é um ser complexo e cada um possui suas particularidades, entretanto podemos abranger algumas dimensões apresentadas no dia-a-dia. http://mundodapsi.com/wp-content/uploads/2014/11/gabitexto02.png 28 Figura 15 Fonte: Google As dimensões de base para esse desenvolvimento podem ser descritas como: Informação com objetivo de aprendizagem: como vemos, absorvemos e utilizamos informações relevantes; Relacionamento: aborda a expressão social de cada um, ou seja, como nós somos vistos pelo outro. Deve ser coerente com o nosso interior e não com estímulos externos; Alma: diz respeito ao interior de cada um, muitas vezes esquecido devido á variedade de estímulos e percepções externas, onde são manifestadas motivações e intenções profundas. Para que o desenvolvimento pessoal, ou o desenvolvimento da automotivação, caminhe de forma harmoniosa é necessário aprender sempre e ‘aprender a aprender’ é essencial para acumular conteúdo construtivo. Algumas dicas podem ser apresentadas com objetivo de potencializar o ‘aprender a aprender’: Seja curioso: possuir vontade de aprender, saber e compreender; Deixe os eventos mudarem você: esteja disposto a crescer, produza seu próprio crescimento, esteja aberto a novos eventos com disposição de ser transformado por eles; http://mundodapsi.com/wp-content/uploads/2014/11/gabi-texto-01.jpg 29 Valorize conhecimentos ‘não técnicos’: toda e qualquer informação contém conteúdo para argumentação de concordância ou negação, acumulando conhecimentos diversos e opiniões baseadas em fatos verdadeiros; Questione: procure novos ângulos; Seja criativo: resolva problemas utilizando a imaginação, experimente novos caminhos. O entusiasmo é um dos sentimentos desencadeadores da automotivação, pois e capaz de gerar transformações de dentro pra fora que influenciam no desenvolvimento pessoal, fazendo com que acreditemos e busquemos nossos sonhos e desejos. Figura 16 Fonte: Google http://mundodapsi.com/wp-content/uploads/2014/11/gabitexto03.jpg 30 1.6 Teorias de Motivação Profissional As teorias de motivação profissional, quando bem aplicadas em uma organização, melhoram notavelmente sua produtividade. Figura 17 Fonte: Google Uma das partes fundamentais da vida é o trabalho, visto que o expediente profissional ocupa boa parte do nosso dia. Ou seja, se comparadas às horas de sono e de tempo livre, acaba sendo uma boa fração da nossa vida. Por isso, é extremamente importante estar satisfeito e motivado em nosso emprego. Para isso, nada melhor do que conhecer essas 3 teorias de motivação profissional. O trabalho não é apenas o meio para ter uma situação financeira que permita a nossa subsistência, mas também está diretamente relacionado com a insatisfação ou a satisfação que sentimos no âmbito pessoal. Por isso, é imprescindível se sentir bem com o trabalho que se desempenha, o que fará com que o grau de motivação seja alto. A motivação profissional não é apenas uma garantia de bem-estar para a pessoa que a tem, também é uma garantia de resultados para a empresa. Se você deseja aumentar a motivação para realizar seu trabalho, neste artigo vamos falar de várias teorias de motivação profissional elaboradas por pesquisadores que podem te ajudar a alcançar essa meta. O que é a motivação profissional? 31 A motivação profissional é o impulso ou a força interna que nos leva a realizar de forma desejada e voluntária as tarefas de trabalho, empregando para isso nossos recursos mentais e físicos com o objetivo de alcançar uma meta desejada. Quanto maior for a meta, é provável, embora também ainda seja preciso considerar outras variáveis, que as tarefas de responsabilidade profissional de determinada pessoa sejam melhor desenvolvidas. Assim, em muitos casos a produtividade e a competitividade aumentam, além de melhorar a sensação pessoal, já que há elevação da autoestima, da segurança e da sensação de autorrealização pessoal. Teorias de motivação profissional: 1. Teoria da equidade de Adams Esta teoria tem grande importância na área que estamos analisando. Sua hipótese principal é a seguinte: a motivação profissional se baseia na forma como o empregado valoriza a tarefa que realiza, na compreensão que obtém em troca e na comparação desta com as que os outros trabalhadores obtêm. Em função dos resultados obtidos nessa comparação, a pessoa estará mais ou menos motivada, o que influenciará suas ações. Quanto maior a compensação, maior o envolvimento do trabalhador. Quanto menor a compensação, o trabalhador se sentirá menos valorizado e seu envolvimento se reduzirá visivelmente, podendo chegar inclusive a abandonar o trabalho. A motivação surge do fato de ser tratado de maneira justa e se sentir satisfeito com o obtido em troca do trabalho realizado.Por isso, é de vital importância valorizar corretamente os funcionários. 32 “Escolha um trabalho do qual você goste, e não terá que trabalhar um só dia na sua vida”. -Confúcio- 2. Teoria da motivação e higiene de Herzberg Neste caso, o autor destaca a necessidade da valorização daquilo que as pessoas consideram satisfatório em seu trabalho e daquilo que desejam. Dessa forma, consegue-se identificar os elementos que provocam insatisfação ou que transformam o trabalho em uma tarefa não satisfatória. Para diferenciá-los, denominou como fatores de higiene todos aqueles que fazem com que o trabalho seja satisfatório, mas que não são motivadores. Isto é, o salário, as relações pessoais, a estabilidade, a supervisão, etc. Também distinguiu os fatores de motivação propriamente ditos, nos quais estão incluídos as promoções, o reconhecimento, a responsabilidade, a realização, a posição, o desenvolvimento, etc. Ou seja, fatores que verdadeiramente fazem com que haja satisfação e, portanto, motivação. 3. Teoria das necessidades aprendidas de McClelland Trata-se de uma das teorias da motivação mais conhecidas. Para seu desenvolvimento, o autor se baseou na comparação das atuações de vários executivos que trabalham em diferentes tipos de empresas, obtendo a conclusão de que existem várias necessidades que devem ser satisfeitas para que um trabalhador se sinta motivado. Estas são, basicamente: a necessidade de obter conquistas, buscando a satisfação em melhorar a eficiência e a atuação do próprio trabalhador, o equilíbrio entre poder e reconhecimento e entre desafio e sucesso, e a necessidade de pertencer ao grupo e ter contato com os demais. 33 Essas são 3 das teorias fundamentais da motivação profissional. Conhecendo- as e aplicando-as, pode ser mais fácil melhorar a eficácia e a produtividade das organizações. 6. PODER DE CONVENSER Figura 18 Fonte: Google Persuasão é o substantivo feminino com origem no termo em latim persuadere, e consiste no ato de persuadir ou convencer. O conceito de persuasão está intimamente ligado com crença e convicção, porque persuadir alguém significa fazem com que essa pessoa acredite ou aceite uma determinada ideia. Além disso, a persuasão também pode convencer alguém a tomar um certo tipo de atitude. A expressão poder de persuasão remete para a capacidade de alguém para persuadir outras pessoas. A persuasão é uma forma de comunicação estratégica que é feita através de argumentos lógicos ou simbólicos. Assim, a capacidade de argumentação e a retórica são essenciais para conseguir persuadir alguém. A capacidade de persuasão é uma característica muito importante no âmbito da liderança. Um líder eficaz deve saber como persuadir outras pessoas, para que elas sigam as suas instruções e o caminho e as instruções indicadas. 34 Diferença entre persuasão e manipulação Persuasão é algo bem diferente da manipulação. Na manipulação, a pessoa tenta influenciar o outro a qualquer custo. Nem que para isso precise mentir, lançar mão de informações falsas ou chantagear.Além disso, o objetivo final é dissuadir, fazer com que o outro mude de opinião.Não é como se a pessoa tivesse a opção de seguir com o seu posicionamento. Qual a importância da persuasão Figura 19 Fonte: Google Diferente da manipulação, a persuasão é uma competência comportamental positiva. Grandes líderes são pessoas persuasivas, pois tentam convencer os outros do que é melhor para a coletividade, sem impor a sua própria opinião. Eles são capazes de criar uma argumentação tão sólida que o convencimento surge de maneira natural como consequência disso. Não é apenas um líder que pode se beneficiar do poder da persuasão. A verdade é que não faltam razões para qualquer pessoa desenvolver essa competência. Confira algumas situações nas quais ela pode ajudar você: 35 Convencer recrutadores de seu potencial e capacidade Ter êxito na apresentação de um projeto ao chefe Realizar uma venda difícil Conquistar um cliente importante Pedir um aumento Baixar o preço em uma negociação. 5.1 Persuasão para liderar Figura 20 Fonte: Google A capacidade de persuasão é uma característica muito importante no âmbito da liderança. Um líder eficaz deve saber como persuadir outras pessoas, para que elas sigam as suas instruções e o caminho e as instruções indicadas. Nada de manipular. Ao contrário, o líder busca persuadir as pessoas para fazerem aquilo que elas já queriam fazer (e às vezes nem se davam conta), mas que também traga benefícios para ele. Kurt W. Mortensen, autor do best-seller Máxima Influência, identificou leis que considera universais para uma persuasão efetiva. Vamos a elas: 1. Lei da conectividade Estabelecer uma conexão com alguém é o passo que permite uma persuasão muito natural. “A lei da conectividade diz que quanto mais alguém se sente conectado 36 ou semelhante a você, e querido ou atraído por você, mais persuasivo você se torna”, afirma Mortensen em seu livro. Essa conexão não precisa ser antiga, mas pode ser formada com uma conversa informal, de forma quase que instantânea. O segredo é buscar apresentar sinceridade na interação – você não pode parecer falso ou forçado – quer seja antes de uma apresentação, em uma conversa rápida, ao telefone ou em outra situação. Apenas converse de forma natural, com bom humor e linguagem corporal convidativa. Os quatro aspectos chave da conectividade são: atração, similaridade, habilidade no trato com as pessoas e entendimento. Linguagem corporal, olhar, sorriso, tudo isso torna você propenso a ser mais agradável e atrativo na visão dos outros. Demonstrar empatia também é uma forma poderosa de formar uma conexão, pois é justamente uma maneira de se mostrar similar ao outro. 2. Lei da expectativa Já ouviu falar em profecia “autorrealizável”? É aquela que você mesmo imagina e por isso faz acontecer. Um experimento que exemplifica isso é aquele em que se diz a estudantes que eles são os melhores em certa matéria, e em seguida eles fazem um teste. Outros alunos fazem o mesmo teste, sem que nada lhes seja dito. Surpreendemente, os alunos que ouviram o elogio se saem melhor, mesmo tendo sido escolhidos aleatoriamente. O conhecimento disso pode ser uma ferramenta para fazer as coisas acontecerem como você deseja. “A lei da expectativa usa a expectação para influenciar a realidade e criar resultados”, diz Mortensen. Isso significa que as pessoas geralmente agem como se espera delas, e é possível usar isso na hora de convencer alguém a agir ou pensar de certa maneira. Pode-se comunicar as expectativas que se tem sobre alguém de várias formas: linguagem corporal, inflexão da voz, escolha de palavras e outros fatores. A questão aqui é planejar falas e gestos para gerar na pessoa que você está tentando persuadir, a vontade ou necessidade de reagir como você espera. 3. Lei do contraste “A lei do contraste explica como somos afetados quando alguém nos oferece duas opções diferentes, e em sequência”, define Mortensen. Se um mecânico analisa 37 seu carro e diz que você precisa trocar os freios, bateria e transmissão, você provavelmente se conforma em gastar alguns mil reais no conserto. Quando você volta à oficina e ele diz que precisou trocar apenas os freios, o gasto de algumas centenas de reais não parece tão mal, certo? Essa é a lei do contraste. Dominar essa lei é opor preço e valor. O segundo sempre vencerá. Ao comparar duas alternativas podemos distorcer ou ampliar a percepção do cliente, investidor, chefe, quanto a preços, esforço ou tempo. Usando essa técnica, é possível levar a pessoa que você está tentando persuadir a escolher a opção que você quer. 4. Lei da escassez Se achamos que o produto é limitado,tendemos a fechar a compra mais rápido. Grandes liquidações como a Black Friday são um exemplo. Nos EUA, as pessoas fazem filas para esperar as lojas abrirem, justamente porque os estoques têm limites e a promoção dura um tempo determinado. Criar um senso de urgência no cliente ou na pessoa que você quer influenciar é uma ferramenta poderosa para fazê-lo aceitar sua oferta. A lei da escassez afirma que quanto mais escasso um item se torna, mais seu valor aumenta. Por medo de perder uma boa oportunidade, as pessoas tomam atitudes mais rápidas; esse princípio é muito importante no processo de persuasão. Para convencer alguém, não é preciso que a escassez de fato exista. Basta que você crie essa ilusão. 5. Lei da estima Seres humanos precisam – e muito – de aceitação e elogios. Incorporar isso na hora de tentar persuadir alguém pode fazer uma grande diferença. O autor não está falando de mentir, porém. Buscar elogiar as pessoas de forma autêntica é muito mais poderoso. Por isso é melhor encontrar pontos positivos na pessoa ou empresa para elogiar, do que ‘inventar” motivos para tal. Assim, para oferecer elogios sinceros, é sempre melhor cumprimentar alguém por algo pequeno e verdadeiro do que tentar fazer isso de modo desonesto por um motivo grandioso. Por mais que precisemos de elogios, os falsos são fáceis de identificar e, ao invés de ajudar na persuasão, prejudicam. Para elogiar de forma cada vez mais natural, Mortensen recomenda que você cultive a prática de elogiar as pessoas 38 diariamente, procurando fazer os outros se sentirem importantes de verdade. Isso os tornará mais propensos a uma resposta positiva. . Persuasão é a capacidade de influenciar ou convencer uma pessoa. Com ela, você tem o poder de fazer alguém mudar de opinião, realizar uma determinada ação Etc. 39 7. COMUNICAÇÃO Figura 21 Fonte: Google Comunicação é uma palavra derivada do termo latino "communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum". Através da comunicação, os seres humanos e os animais partilham diferentes informações entre si, tornando o ato de comunicar uma atividade essencial para a vida em sociedade. Desde o princípio dos tempos, a comunicação foi de importância vital, sendo uma ferramenta de integração, instrução, de troca mútua e desenvolvimento. O processo de comunicação consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que descodifica (interpreta) uma determinada mensagem. A mensagem é codificada num sistema de sinais definidos que podem ser gestos, sons, indícios, uma língua natural (português, inglês, espanhol, etc.), ou outros códigos que possuem um significado (por exemplo, as cores do semáforo), e transportada até o destinatário através de um canal de comunicação (o meio por onde circula a mensagem, seja por carta, telefone, comunicado na televisão, etc.). Nesse processo podem ser identificados os seguintes elementos: emissor, receptor, código (sistema de sinais) e canal de comunicação. Um outro elemento presente no processo comunicativo é o ruído, caracterizado por tudo aquilo que afeta o canal, perturbando a perfeita captação da mensagem (por exemplo, falta de rede no celular). 40 Quando a comunicação se realiza por meio de uma linguagem falada ou escrita, denomina-se comunicação verbal. É uma forma de comunicação exclusiva dos seres humanos e a mais importante nas sociedades humanas. As outras formas de comunicação que recorrem a sistemas de sinais não- linguísticos, como gestos, expressões faciais, imagens, etc., são denominadas comunicação não-verbal. Alguns ramos da comunicação são: a teoria da informação, comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, marketing, publicidade, propaganda, relações públicas, análise do discurso, telecomunicações e Jornalismo. O termo "comunicação" também é usado no sentido de ligação entre dois pontos, por exemplo, os meios de transporte que fazem a comunicação entre duas cidades ou os meios técnicos de comunicação (telecomunicações). Comunicação Social A comunicação social consiste em sistemas de transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e heterogêneo. Essa designação abrange essencialmente os chamados órgãos de informação de massas das áreas da imprensa periódica, rádio, televisão e cinema. Comunicação Empresarial A comunicação empresarial é a área estratégica de planejamento dentro do contexto de uma empresa. Uma boa estratégia de comunicação contribui para uma empresa de sucesso. Neste âmbito, assessoria de imprensa e comunicação interna são conceitos essenciais. 41 6.1 Comunicação Empresarial ou Constitucional Figura 22 Fonte: Google Empresa é um conjunto organizado que produz, vende e ou oferece bens e serviços. A partir do fundamento da comunicação, compartilhar/trocar informação, uma organização dispõe de duas vertentes: a comunicação mercadológica e a institucional. A comunicação institucional visa projetar uma imagem favorável no público em questão e gerar empatia com ele. Comunicação empresarial, caracteriza-se como um conjunto de atividades e estratégias. É uma atividade transdisciplinar, que envolve métodos, técnicas e profissionais de áreas afins, dentre elas, relações públicas, jornalismo, assessoria de imprensa, publicidade, propaganda, e mais recentemente a contribuição da fonoaudiologia. É a relação da empresa com o seu público interno e eterno, para a difusão de informações sobre as suas atuações, resultados, missão, objetivos, processos, normas, procedimentos, instruções e serviços. A Comunicação Empresarial é uma das formas de comunicação que compreende o conjunto de métodos, técnicas, recursos e meios pelo qual uma empresa se dirige ao seu público interno (seus funcionários) e ao seu público externo (clientes, fornecedores, acionistas, parceiros, imprensa, sociedade, governos). As estratégias de comunicação são os sistemas ou modelos elaborados pela empresa para fornecer informações interna e externamente. Comunicação empresarial: Instrumento Estratégico de Gestão Uma visão estratégica: A comunicação impulsiona e assessora a administração na conquista de melhores resultados 42 Vivemos a era da velocidade, dos avanços científicos e tecnológicos, das mudanças de paradigmas, alterações nos comportamentos e costumes, da tecnologia da informação. Do projeto à prática, à produção, nunca foi tão rápido. O trabalho intelectual superou o trabalho físico. As principais falhas no processo de comunicação e que atrapalham todo o funcionamento da empresa bem como a prestação de serviço ou negócios são: Interpretação errada da mensagem sem contra argumentação; Utilização de fraseologia incorreta; Congestionamento de ligações; Não identificação dos interlocutores; Realização de manobras indevidas; Não repetição da mensagem; Interrupção da comunicação. 43 1. REFERÊNCIAS CUNHA, S E ‘MOTIVAÇÃO, DESEMPENHO E INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS’ TVM BRASIL COMPANY – PEOPLE & BUSINESS DEVELOPMENT. MÓDULO I ‘INTRODUÇÃO’ E MÓDULO IV ‘AUTOMOTIVAÇÃO’. DISPONÍVEL EM <HTTP://WWW.SECTH.COM.BR/IMAGENS/EDITOR/E- BOOK/MANUAL_DE_MOTIVACAO.PDF> KAMEI, H ‘FLOW E PSICOLOGIA POSITIVA – ESTADO DE FLUXO, MOTIVAÇÃO E ALTO DESEMPENHO’, EDITORA IBC, 2014. GOLEMAN, DANIEL (2016). LIDERANÇA. HBR 10 ARTIGOS ESSENCIAIS. COIMBRA,CONJUNTURA ACUAL EDITORA. HUNTER, JAMES C. (2013) O MONGE E O EXECTUVIO. UMA HISTÓRIA SOBRE A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA. 3.ª EDIÇÃO. BARCARENA, MARCADOR. KLEMP, GEORGE (2004) LEADERSHIP COMPETENCIES: PUTTING IT ALL TOGETHER. CAMBRIA CONSULTING. DISPONÍVEL EM: HTTPS://WWW.CAMBRIACONSULTING.COM/WPCONTENT/UPLOADS/2014/11/5624-LEADERSHIP-COMPETENCIES.PDF. [CONSULTADO A 18/05/2018] NETO, SILVESTRE (2006). AS COMPETÊNCIAS DE LIDERANÇA: ATRIBUTOS E PRÁTICAS DO LÍDER DO SÉCULO XXI, UMA PESQUISA QUANTITATIVA. RAU REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO "PATTON’S “BLOOD AND GUTS” SPEECH" HISTORY ON THE NET 2000-2019, SALEM MEDIA. DISPONÍVEL EM <HTTPS://WWW.HISTORYONTHENET.COM/PATTONS-BLOOD-AND-GUTS- SPEECH> ABREU, ANTÔNIO SUÁREZ. A ARTE DE ARGUMENTAR: GERENCIANDO RAZÃO E EMOÇÃO. COTIA: ATÊLIE EDITORIAL. 13 ED. 2009. BORG, JAMES. A ARTE DA PERSUASÃO. SÃO PAULO: EDITORA SARAIVA, 2017. CITELLI, ADILSON. LINGUAGEM E PERSUASÃO. 2 ED. SÃO PAULO: ATICA, 1986. KULCINSKI, ARCARDI. TÉCNICAS DE PERSUASÃO. DISSERTAÇÃO DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DACOMUNICAÇÃO. 2014. 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