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Etapas da construção pt 2 - aula 31-03

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Etapas da construção - parte 2
Introdução
Vimos na aula passada que, independente da classificação da construção civil, uma obra é subdividida em diversas etapas. Vamos aqui continuar citando algumas destas.
a) estrutura
A estrutura de uma edificação ou de uma obra de arte (pontes, viadutos e demais construções de grande porte) é a união de elementos (lajes, vigas, pilares, escadas, etc.), cuja finalidade é resistir e distribuir os carregamentos oriundos de ações permanentes (peso próprio dos elementos que compõem a construção e cargas de empuxo) e de ações variáveis (peso variável por aglomeração de pessoas, objetos, cargas móveis, vento, terremoto) atuantes na construção.
Existem diversos sistemas estruturais (conforme já mencionado na aula 1), mas o que será tratado aqui é o mais utilizado no Brasil, o concreto armado.
O concreto armado é uma combinação perfeita entre o concreto e o aço gerando muitas vantagens, tais como: resistência elevada à compressão, resistente aos outros tipos de esforços solicitantes, como de tração (graças ao aço presente), relativo custo baixo de produção e manutenção, moldado de diversas maneiras e formatos, exige menos mão de obra qualificada, boa resistência ao fogo e ao desgaste mecânico como choques e vibrações, alta durabilidade (obedecidas as recomendações normativas da ABNT – ver tabela 1).
Quadro 1: Normas para projeto e execução de estruturas de concreto armado
b) alvenaria
Alvenaria é um conjunto estável constituído de pedras ou blocos, naturais ou artificiais, ligadas entre si pela combinação de juntas e interposição de argamassa, ou somente pela combinação de juntas.
Quanto a sua função, as alvenarias podem ser classificadas em estrutural ou vedação, e devem possuir as seguintes características: Resistência mecânica – aos movimentos térmicos e à pressão do vento, Isolamento térmico e acústico, resistência ao fogo, estanqueidade – impedir as infiltrações de água pluvial, a migração de vapor de água e regulagem da condensação, durabilidade, segurança para usuários e ocupantes – resistir a impactos e servir de base ou substrato para revestimentos em geral.
 Para que uma alvenaria assegure essas qualidades relatadas, segue abaixo algumas recomendações:
· Características dos blocos e tijolos: regularidade na forma e dimensões, arestas vivas e resistentes, homogeneidade da massa e coloração, resistência à compressão compatível ao uso, ausência de fissuras e impurezas, facilidade no corte (nos de vedação) e baixa absorção de água.
· Características da argamassa de assentamento e encunhamento: Uso de argamassa mista convencional (cimento, cal e areia) ou industrializada, conforme especificações e valor de mercado.
Execução da alvenaria: Ver figura 2 e demais informações na aula gravada.
c) Pisos e pavimentos
Quanto às obras civis, antes que um piso possa ser executado, seja ele de concreto, revestimento cerâmico ou algum revestimento similar, uma camada de preparação em concreto magro deve ser executada, que normalmente é chamada de contrapiso, base ou lastro, e depois uma argamassa de regularização. Os lastros mais comuns são executados com concreto não estrutural no traço 1:4:8, 1:3:5 ou 1:3:6. Sua espessura mínima deverá ser de 5cm, porém, em locais com carregamento dinâmico, a espessura mínima deve ser de 7 cm. É importante destacar que, para aplicação do concreto, o terreno deve estar nivelado e apiloado.
Sobre o contrapiso, é aplicada uma camada de regularização de argamassa no traço, em volume de 1:4 (cimento e areia), normalmente de 2 cm de espessura, com a finalidade de dar a regularização final e definitiva ao piso. Em ambientes com pisos cerâmicos e similares, deve ser aplicada uma argamassa colante.
Quanto às obras de infraestrutura de transporte e urbana, de uma forma bem abrangente, o pavimento é composto por camadas de subleito, base, sub-base e revestimento. Em função do volume de tráfego, da técnica adotada, viabilidade econômica, qualidade dos materiais para execução, tempo para manutenção e geometria do local, o revestimento adotado pode ser rígido (placa de concreto a base de cimento) ou flexível (revestimento asfáltico sobre base granular).
 
d) Instalações prediais
As instalações prediais são compostas por instalações hidro sanitárias, instalações elétricas e demais cabos de rede.
Os principais cuidados na execução dos serviços de instalação de água e esgoto são:
· Posicionar corretamente, na concretagem dos elementos estruturais de uma edificação, as aberturas para a passagem de tubulação, consultando sempre os projetos.
· Verificar o local exato do rasgo na parede e o posicionamento correto da tubulação, conexões e equipamentos baseados em projeto.
· Verificar o caimento dos trechos horizontais da tubulação e as instalações das caixas de inspeção, seja de concreto ou PVC, nas mudanças de direção e trechos longos.
· Testar as instalações antes da aplicação dos revestimentos das paredes, tampar todas as saídas com conexões (tampão) e encher a caixa d'água e a tubulação.
 
Uma instalação elétrica é composta por eletrodutos, (rígidos ou flexíveis), condutores, chaves (fusíveis e disjuntores), caixas de passagem, luminárias, tomadas e demais acessórios. Segue alguns cuidados a serem tomados na sua execução:
Antes da concretagem na laje, instalar os eletrodutos embutidos na laje antes da concretagem e os eletrodutos verticais após o levantamento da alvenaria, verificando sempre os diâmetros especificados em projeto;
Usar as caixas para pontos de entrada e saída dos fios e cabos em locais de emendas ou derivações, quadros de energia (circuito) e instalação de tomadas e pontos de luz;
Diferenciar os diversos circuitos do projeto com cores diferentes para fases, neutro, retorno e aterramento;
No uso de tubos flexíveis, ficar atento para que não ocorra o seu amassamento durante a concretagem dos elementos estruturais
 
e) Cobertura
A cobertura tem como principal função a proteção da construção contra as intempéries, assim como, dependendo do tipo de telha escolhida (cerâmica, metálica, PVC, fibrocimento), fazer um controle térmico e acústico no interior das instalações, contribuir com a estética da construção e agregar valor ao empreendimento. É formado por um conjunto de elementos como pode ser observado na figura 3.
Os seguintes cuidados devem ser tomados, na execução e manutenção do telhado, verificar o alinhamento das telhas, usar tábuas sobre as telhas para servir de passarela, verificar a qualidade das telhas cerâmicas, ter cuidado ao apertar demais os parafusos de fixação para não gerar rompimento da telha de fibrocimento, amarrar as telhas de um telhado muito inclinado ou sujeito a grandes rajadas de vento, dentre outros especificados na aula gravada.
f) Revestimento e demais trabalhos de acabamento
A fase de acabamento da obra é de vital importância para a sua estética e valorização financeira. É nesta hora que o empreendimento a ser construído começa a receber os preparativos para ser finalizado.
Quanto aos revestimentos, os mais comuns são os de argamassa, de pedras e os cerâmicos e similares.
As argamassas de revestimento são compostas por diferentes camadas:
· Chapisco- camada de preparo da base para melhorar a aderência. Traço 1:3 (cimento e areia) e espessura de 3 a 5mm;
· Emboço – camada para cobrir e regularizar a base. Traço variável em função do tipo de insumos escolhidos (argamassa convencional ou industrial). Espessura interna de 1,5 a 2cm e espessura externa (fachada) de 3 a 4cm.
· Reboco – Camada para cobrir o emboço e deixar a superfície da alvenaria mais lisa e propícia para receber revestimento decorativo (tinta) Espessura de 5mm.
· Camada única – revestimento de um único tipo de argamassa aplicada na base, substituindo o emboço e reboco. No Brasil é denominado de “emboço paulista”.
Os revestimentos cerâmicos são fabricados por processos de extrusão ou de prensagem da matéria prima, sendo fabricados em diversos tamanhos e tipos. A escolha do tipo de revestimento a ser aplicado deve ser em função de suas características/propriedades(informadas pelo fabricante), sendo algumas: absorção de água, resistência à abrasão, facilidade de limpeza e resistência aos agentes químicos.
O assentamento dos revestimentos pode ser feito com o uso de uma argamassa convencional a base de cimento produzida na obra, ou uma argamassa industrializada do tipo AC-I (indicada para ambientes internos), AC-II (indicada ambientes externos com pouca umidade) e AC-III (indicada para fachadas, piscinas e saunas).
Após o assentamento dos revestimentos, ainda é necessário aplicar outro tipo de argamassa, só que agora nas juntas de assentamento, de dessolidarização, de movimentação e, quando necessário, na junta estrutural. Este material é o rejunte, responsável por acomodar movimentações oriundas de variações térmicas e higroscópicas; dar estanqueidade e auxiliar no acabamento estético.
 
Além dos revestimentos, são realizadas também nesta fase diversas etapas, tais como:
· Colocação dos marcos.
· Colocação das esquadrias.
· Colocação dos vidros
· Pintura.
· Peças metálicas e aparelhos sanitários.
· Arremates.
· Limpeza.
Finalizamos esta aula por aqui, assista o vídeo do professor para ver de forma mais detalhado o conteúdo aqui apresentado.
 
 
 
Atividade Extra
Observe a charge abaixo:
Interprete com suas palavras no quadrinho acima e dê um exemplo prático para comprovar seu argumento. O estagiário cometeu ou não uma “bobagem”?
Obs.: Faça a sua demonstração por meio de cálculo matemático!
 
 
 
Referência Bibliográfica
 
AMBROZEWICZ, P. H. L. Construção de edifícios – do início ao fim da obra. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2015.
CUNHA, A. M.; ABITANTE, A. L.; LUCIO, C. S.; ESPARTEL, L.; STEIN, R. T.; SIMIONATO, V.   Construção Civil. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
GONÇALVES, G. P. Edificações. Itaperuna/RJ: Instituto Begni Ltda, 2018.
SALGADO, J. C. P. Técnicas e práticas construtivas: da implantação ao acabamento. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.

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