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A Lei de Lavoisier é uma das leis que regem as reações químicas, também conhecida como Lei de Conservação das Massas. Segundo essa lei, a massa das substâncias envolvidas em uma reação química se mantém constante. Ou seja, a massa dos reagentes é igual à massa dos produtos. Essa lei pode ser verificada quando uma reação é realizada em sistema fechado. Em sistema aberto, pode haver perda de componentes da reação para a atmosfera e serem registrados valores menores de massa. Popularmente, a Lei de Lavoisier pode ser descrita como: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. A Lei de Proust ou a Lei das proporções definidas diz que dois ou mais elementos, ao se combinarem para formar substâncias, conservam entre si proporções definidas. Observe: A massa de uma molécula de água é 18g e é resultado da soma das massas atômicas do hidrogênio e do oxigênio. H2 – massa atômica = 1 → 2 x 1 = 2g O – massa atômica = 16 → 1 x 16 = 16g Então, 18g de água tem sempre 16g de oxigênio e 2g de hidrogênio. A molécula água esta na proporção 1:8. As Leis de Lavoisier e de Proust são chamadas de Leis Ponderais porque estão relacionadas à massa dos elementos químicos nas reações químicas. A Lei de Lavoisier também conhecida como Lei da Conservação da Massa nos diz o seguinte: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” Isso significa que as substâncias químicas ao reagirem entre si, não se perdem. O que acontece é a transformação da substância em outra durante o processo, no entanto, os elementos presentes inicialmente continuam presentes ao final mas seus átomos foram rearranjados. Com isso, essa Lei enuncia que: “Quando uma reação química é realizada em um recipiente fechado, a massa dos produtos é igual a massa dos reagentes” Esse enunciado está relacionado ao fato de que ao final da reação a massa dos produtos presente é igual a massa inicial dos reagentes utilizados. No período da realização das análises, já se sabia que quando uma substância entrava em combustão, a massa final obtida na balança era menor que a massa inicial, indicando então uma perda de massa no sistema. No entanto, quando os metais esquentavam, ao invés de se tornarem mais leves, acabavam se tornando mais pesados. Para explicar essa questão, Lavoisier argumentava que o aumento da massa ocorria por conta da combinação do metal com um componente do ar. Com isso, Lavoisier realizou análises envolvendo reações de combustão sempre utilizando uma balança para medir a massa das substâncias utilizadas como reagentes e a massa das substâncias formadas como produtos. O experimento de Lavoisier consistiu em aquecer o mercúrio metálico que estava em uma retorta com a boca dentro de uma redoma que continha ar e estava mergulhada numa cuba contendo mercúrio. Representação da montagem realizada por Lavoisier Depois do aquecimento, o volume do ar presente na redoma diminuiu enquanto o volume do mercúrio subiu, significando que o mercúrio metálico reagiu com “algo” no ar, no caso, o oxigênio. O produto formado foi o óxido de mercúrio II que aderiu às paredes da retorta e foi visualizado por ser um pó vermelho. Observações obtidas ao final do experimento Como Lavoisier pesou cuidadosamente o sistema antes e depois do processo, verificou que se o sistema permanecesse fechado o tempo todo, a massa de todas as substâncias envolvidas no início seria igual a massa de todas as substâncias no final, indicando que não ocorreu perda ou ganho de massa. Para simplificar, imagine que a massa de mercúrio metálico era de 100 g e do oxigênio era de 10g, por exemplo, ao reagirem, a massa final do óxido de mercúrio II foi de 110g. Diante desses resultados, Lavoisier conseguiu explicar os motivos que levam a perda de massa em reações de combustão. Como alguns produtos podem ser gasosos, se as reações ocorrerem em sistemas abertos, eles se perderiam no ambiente e por isso, pareceria que a massa reduziu.
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