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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA CURSO DE FARMÁCIA PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL PARA POSSIBILITAR O CÁLCULO DA TENSÃO SUPERFICIAL DOS FLUIDOS EM TESTE ANDRESSA BEATRIZ DO NASCIMENTO MONTEIRO CLARA RODRIGUES DE ALMEIDA SOUSA RANNE BEATRIZ SANTANA DE LIMA THAYNÁ LOURENÇO DE OLIVEIRA CAMPINA GRANDE MAIO 2023 INTRODUÇÃO Todos os líquidos apresentam uma verdadeira tendência a diminuir sua superfície livre, a qual se comporta de forma parecida a como o faz uma membrana elástica. Dita propriedade é devida à existência de forças tangenciais à superfície ou forças de tensão, pelo que se lhe denomina tensão superficial. A tensão superficial é um fenômeno relacionado à interface de contato entre um líquido e o gás onde ele se encontra. A superfície ou interface onde a tensão existe está situada entre o líquido e seu vapor saturado no ar, normalmente a pressão atmosférica. A tensão pode também existir entre dois líquidos imisciveis, sendo então chamado de tensão interfacial. A origem da tensão superficial está nas forças intermoleculares do líquido que faz com que se crie uma espécie de membrana elástica na sua superfície. A tensão superficial depende da natureza do líquido, da pureza e da temperatura em que se encontra. Nesta prática permite que o estudante refleta sobre líquidos que molham e não molham um sólido. A molhabilidade se explica pela diferença entre as forças de atração moleculares do líquido entre si (força de coesão) e as forças de atração do líquido pelo sólido em contato com o líquido (forças de adesão). Um dos métodos utilizados para medir tensão superficial é o método do peso da gota. Este método, assim como todos aqueles que envolvem separação de duas superfícies, depende da suposição de que a circunferência multiplicada pela tensão superficial é a força que mantém juntas as duas partes de uma coluna líquida. Quando está força está equilibrada pela massa da porção inferior, a gota se desprende A tensão superficial é calculada pela equação abaixo: Sendo Mi= massa da gota ideal R= raio do tubo G= aceleração da gravidade Levando em consideração o fator de contração f podemos escrever a lei de Tate para a massa verdadeira da gota como: (Figura 1) OBJETIVOS Calcular as tensões superficiais dos fluidos tidos, em virtude dos dados obtidos experimentalmente, e observar, ainda, se os comportamentos práticos das substâncias harmonizavam com a teoria do método do peso da gota. METODOLOGIA Materiais utilizados: Beckers de 50 mL; Balança analítica Bureta Pipeta graduada Stalagnômetro de Trawbe Pera de sucção Pipetador MÉTODO PESO DA GOTA Inicialmente, foram pesados 2 béqueres vazios na balança digital analítica, logo após, foi colocado 20 gotas de água em cada béquer e, assim, os dois béqueres foram pesados com água, para que se obtivesse o valor da massa média da água. MÉTODO DO ESTALAGMÔMETRO A água foi pipetada até a altura desejada no Stalagnômetro. Em seguida, a água escoou até a marca (traço horizontal), só então a quantidade de gotas que caía no béquer forai contabilizada, cessando a contagem conforme o escoamento da água chegava à marca inferior da vidraria. Ademais, os valores necessários para deduzir-se o raio do tubo para os devidos cálculos experimentais e os correspondentes do fator de contração da gota, foram os representados, respectivamente, na Tabela 1 e 2. (Tabela 1) (Tabela 2) RESULTADOS E DISCUSSÃO A priori, com relação à teoria no decurso do experimento, foi necessário, para o experimento 1, o cálculo da massa de uma gota de água, que foi feito dividindo por 20 gotas a massa medida no becker 1, dividindo por 20 gotas a massa medida no becker 2; e fazendo uma média aritmética dos dois valores, como esquematizado na figura 2. Após isso, com o valor da massa, pôde-se consultar na tabela 1, dada previamente, o valor do raio do tubo, que foi utilizado na fórmula da densidade, a fim de encontrar-se o volume de cada gota e esse número pudesse ser aplicado na função do fator de correção, como representado na figura 3. (Figura 2) (Figura 3) No mais, o próximo passo foi consultar a tabela 2, para tentar encontrar o valor correspondente a 0,404, correspondente do fator de contração e a utilização da lei de Tate (Figura 1), na qual se substituíram os valores obtidos, alcançando, por fim, a medição numérica da tensão superficial da água, como representado na figura 4 a seguir: (Figura 4) Já no procedimento experimental 2, contou-se 44 gotas de água da primeira vez e da segunda contou-se 48 gotas, portanto, fazendo a média aritmética entre os dois valores, temos o número de 46 gotas, tornando possível a utilização da fórmula de correspondência das densidades, tensões superficiais e números de gotas, para achar as tensões superficiais do álcool e do NaCl, também testados no Stalagnômetro, como esquematizado abaixo: CONCLUSÃO Conclui-se, dessa maneira, que a partir dos dados obtidos foi possível determinar a tensão superficial da água e dos compostos em teste de modo efetivo, visto que os resultados comprovaram, conforme a teoria afirma, que a tensão superficial da água é a mais alta, sendo justificado esse efeito pelo fato da molécula de água possuir uma organização do oxigênio na direção da superfície de contato, o que se certificou com o experimento. REFERÊNCIAS Densidade do Sal / NaCl 🪨 (e meu Infográfico!) rev. 2022. Disponível em: <https://www.materiais.gelsonluz.com/2018/09/densidade-do-sal.html>. Acesso em: 12 maio. 2023.
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