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gestão empresarial gestão de marketing canais de marketing 8 ObjetivOs da Unidade de aprendizagem Apresentar os principais canais de marketing e sua importância como estratégia de diferencial competitivo. COmpetênCias Identificar os melhores canais de marketing que devem ser usados pela empresa. Habilidades Planejar a utilização de canais de marketing que permi- tam à empresa alcançar diferenciais competitivos. gestão de marketing canais de marketing APRESENTAÇÃO Falaremos, a partir de agora, dos canais de marketing (também conhecidos como canais de distribuição), que complementam os estudos da unidade anterior, sobre Praça. Para adquirir a compreensão total do terceiro P do composto de marketing, você precisa saber por que a distribuição dos bens e serviços é um dos grandes desa- fios das empresas que querem sobreviver no século XXI. Os canais de marketing são fundamentais no mercado atual, não deixe de ler sobre o assunto nos livros indi- cados no item Referências. Este é um tema amplo e a leitura complementar é necessária caso queira assimilar conceitos que o auxiliem no processo de construção e amadurecimento sobre canais de marketing. Aproveite para ler os conteúdos de aulas anteriores. PARA COMEÇAR No estudo do marketing para bens tangíveis, muitos au- tores conceituam a distribuição ou os conhecidos ca- nais de marketing como continuidade do estudo da Pra- ça - que vimos na última UA. Já o marketing para bens intangíveis (Marketing de Serviços) denomina o próprio item Praça como distribuição. Tanto para produtos, quanto para serviços, a distribui- ção deve ser uma preocupação frequente da empresa, principalmente àquelas que operam no e-commerce ou e-business. Quando se fala em distribuição, deve ficar cla- ro que sua função não é somente a de distribuir produtos. Atualmente, distribuir informação também é uma preo- cupação de empresas de grande, médio e pequeno porte. Analise a foto abaixo e registre o que mais chama a sua atenção. Gestão de Marketing / UA 08 Canais de Marketing 4 FuNdAMENTOS 1. O QUe sÃO Os Canais de marKeting? Os canais de marketing também são conhecidos na área da logística como canais de distribuição. Em muitos casos, a indústria não possibilita que o consumidor compre o produto ou serviço direto do fabricante, mas sim por meio dos chamados intermediários. lembre-se Os canais são os intermediários que a empresa decide ter e que levarão o produto ou serviço até o consumidor. Portanto, para a maior parte das indústrias, ter um excelente produto e um excelente preço não significa que as vendas alcançarão níveis desejá- veis, por este motivo a escolha correta do canal de marketing é essencial na entrega do produto/serviço ao consumidor final. Para Las Casas (2006, p. 213) canal de distribuição é “o caminho que as mercadorias – e a transferência de título – seguem desde o produtor até o consumidor. É o complexo de empresas que existe para distribuir os Figura 1. Área de distribuição central de uma montadora de carros. A partir de uma estrutura central, carros são içados por um elevador e armazenados nessa estrutura. Fonte: Pavel L Photo and Video / Shutterstock.com. Gestão de Marketing / UA 08 Canais de Marketing 5 produtos, desde o fabricante até o consumidor, incluindo agentes, vare- jistas e atacadistas”. Já para Kotler e Keller (2006, p. 464) os canais de marketing são: [...] conjuntos de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibili- zar um produto ou serviço para uso ou consumo. Eles formam o conjunto de caminhos que um produto ou serviço segue depois da produção, culminando na compra ou na utilização pelo usuário final. Ao analisar ambos os conceitos nota-se que o tanto o autor Las Casas quanto os autores Kotler e Keller direcionam os conceitos canais de dis- tribuição e canais de marketing (sinônimos) para uma ênfase de logística (distribuição de produtos / serviços). dica Por isso é importante sinalizar que os departamentos de lo- gística e marketing preocupam-se com os canais de market- ing porque a entrega do produto / serviço é importante e demanda atenção e dedicação redobrada. 2. Canais de marKeting – ganHOs Quando se fala em canais de marketing é preciso apontar importantes aspectos dessa ferramenta do marketing: a. Redução dos custos; b. Parceria longo prazo; c. Alcance geográfico. Essa é uma ferramenta que proporciona redução de custo. A empresa, neste caso, se preocupa com a produção e, com isso, economiza gastos desnecessários com deslocamento, frotas, pessoal personalizado, com- plexos sistemas de monitoramento de entregas, pedidos das mais diver- sas partes do país, ou seja, um excesso de tarefas e processos que tiram a empresa do foco principal: a produção. papo técnico A empresa também tem a possibilidade de estabelecer par- cerias de longo prazo com os seus intermediários. Para isso Gestão de Marketing / UA 08 Canais de Marketing 6 você precisa cuidar da imagem da sua empresa, escolher os melhores intermediários, avaliá-los constantemente, porque a mudança de canais de marketing somente acontece em ca- sos extremos, depois de exaustiva reflexão sobre o assunto. Como os intermediários possuem um poder de distribuição, permitindo que seu produto chegue nos mais distantes pontos deste nosso país continental, a empresa tem a facilidade de estar na região sul do país e distribuir para os demais estados, caso seja esta a sua estratégia de canal de marketing. 3. Canais de marKeting – desaFiOs Mas os canais de marketing também apresentam grandes desafios para os estrategistas empresariais do século XXI. O primeiro grande desafio é o da pequena empresa, em conseguir con- quistar a confiança de intermediários que queiram distribuir ou representar o seu produto / serviço / marca. Neste caso é preciso saber negociar e, no começo, em muitos casos, é o intermediário quem dita as regras do jogo. Por isso a negociação é fundamental – o que fazer: ter menor rentabilidade ou buscar distintas formas de levar o produto ao consumidor final? O segundo desafio é fazer com que o intermediário vista a camisa da sua empresa, que coloque seu produto nos pontos de vendas negociados no processo de escolha do canal de marketing. É preciso ter conhecimento de produtos concorrentes que usam o mesmo canal de marketing e estar atento às promoções realizadas pelos concorrentes – para intermediários, porque o concorrente utiliza, na maioria das vezes, o mesmo canal de marketing que você para distribuir o produto / serviço dele. O terceiro desafio é solucionar possíveis conflitos entre canais de dis- tribuição. Um atacadista pode oferecer descontos que o varejista, possi- velmente, não poderá atribuir, o que gera, muitas vezes, conflitos entre canais de marketing. Portanto, para evitar conflitos é primordial que todos os seus intermediários saibam que é um trabalho em equipe com o qual todos ganham quando a distribuição é eficaz. A empresa, para ter um maior controle do que acontece no canal, estimula as vendas e a distribuição com as estratégias de pushing (o fa- bricante prepara campanhas de vendas e propaganda direcionadas aos seus intermediários, estimulando-os a levar o produto/serviço aos mais variados setores – de acordo com o público-alvo e mercado-alvo que a empresa quer alcançar) e pulling (é a vez do fabricante direcionar suas ações de marketing para levar o consumidor até o ponto de venda) e há Gestão de Marketing / UA 08 Canais de Marketing 7 empresas que empregam ambas as estratégias ao mesmo tempo, por exemplo, para atingir metas ou ao apresentar novos produtos / serviços ao mercado consumidor. 4. tipOs de Canais conceito Os tipos de canais se diferenciam para produtos de consu- mo e produtos industriais 4.1. Produtos de consumo → Fabricante-consumidor: Neste tipo de canal de marketing, o fabri- cante define como estratégia não utilizar intermediários para entre- gar seu produto ao consumidor, ou seja,é ele que se responsabiliza por esta distribuição (LAS CASAS, 2006, p. 217); → Fabricante-varejista-consumidor: O fabricante, neste tipo canal de marketing, opta por transferir ao intermediário grande responsabilida- de até mesmo nas funções de mercadologia (LAS CASAS, 2006, p. 217); → Fabricante-atacadista-varejista-consumidor: A empresa, neste caso, opta por uma distribuição intensiva, tem como intenção atingir um grande número de consumidores finais (LAS CASAS, 2006, p. 217). → Fabricante-agente-varejista-consumidor: Há ainda empresas que se usam de agentes na distribuição de seus produtos. Os agentes dão atenção às vendas (LAS CASAS, 2006, p. 217); → Fabricante-agente-atacadista-varejista-consumidor: São empre- sas que querem atingir número ainda maior que a estratégia usada no terceiro item. Com os agentes estas empresas dão enfoque às vendas por meio dos agentes (LAS CASAS, 2006, p. 217). 4.2. Produtos industriais → Fabricante-usuário industrial: Neste tipo de canal de marketing, o fabricante define como estratégia não utilizar intermediários para entregar seu produto às demais empresas, ou seja, é ele que se res- ponsabiliza por esta distribuição (LAS CASAS, 2006, p. 216). → Fabricante-distribuidor industrial-usuário industrial: Neste caso a indústria prefere usar um distribuidor especializado no seu produ- to aos consumidores industriais (LAS CASAS, 2006, p. 216). Gestão de Marketing / UA 08 Canais de Marketing 8 → Fabricante-agentes-usuário industrial: O fabricante opta por utili- zar os agentes, com foco em vendas para atingir os usuários indus- triais (LAS CASAS, 2006, p. 216). → Fabricante-agentes-distribuidores industriais-usuário indus- trial: Neste mercado o fabricante faz a opção por atingir extensas fatias de mercado e por este motivo também faz uso de agentes e distribuidores industriais para chegar ao maior número de usuários industriais (LAS CASAS, 2006, p. 216). 5. varejO, ataCadO e lOgÍstiCa Os varejistas “são os intermediários que vendem diretamente aos consu- midores” (LAS CASAS, 2006, p. 218). Alguns varejistas utilizam-se de lojas físicas para a venda e apresentação dos produtos e são conhecidos como lojistas e, há aqueles que, por exemplo, oferecem seus produtos /serviços de porta em porta, desconsiderando a utilização de lojas físicas e são co- nhecidos como não-lojistas. Há vários tipos de varejistas, destacando-se os: a. Independentes (possuem uma única loja); b. Em cadeia (aquele que possui mais de uma loja física). Os indepen- dentes também podem se unir para trabalhar em cadeia. A coope- rativa também é considerada uma categoria de varejo em cadeia; c. Lojas de departamentos (oferecem diversos tipos de produtos, divi- são de atividades varejistas); d. Lojas de descontos; e. Supermercados; f. Shopping centers; g. Porta em porta. Os atacadistas se caracterizam “por não vender ao consumidor final. Ge- ralmente, compra diretamente do fabricante, vendendo a um intermedi- ário ou usuário industrial” (LAS CASAS, 2006, p. 219). Os atacadistas se caracterizam ainda por comprar em grandes quan- tidades e revender em pequenas quantidades. O atacadista ainda tem a possibilidade de oferecer descontos, promoções, etc. Os atacadistas podem ser: a. De funções completas: não somente revendem mas também ofere- cem serviços diversos ao consumidor final; b. De funções limitadas: preocupam-se com a distribuição e a revenda; c. Agentes: intermedeiam as relações, representam a empresa ou marca. Gestão de Marketing / UA 08 Canais de Marketing 9 Quando se fala em distribuição principalmente de produtos, a movimen- tação física dos bens tangíveis é um diferencial importante, respeitado e estudado atualmente pelos profissionais da área de logística. A movi- mentação física para Las Casas (2006, p. 213) “são as atividades relativas a movimentação eficiente de produtos do final da linha de produção até o consumidor final”. Este processo inclui o frete, a armazenagem, o controle dos estoques, expedição, envio do pedido, manuseio (carga e descarga), entre outras funções. 6. vertiCalidade / HOrizOntalidade Dependendo do setor em que a empresa opera, a possibilidade de con- trolar os canais de marketing com atenção especial traz diferenciais com- petitivos à empresa. Os canais de marketing podem ser classificados em sistemas verticais ou horizontais. Os sistemas verticais são divididos em três categorias: a. Sistema vertical cooperativo: quando a empresa adquire outra do canal e passa a ter maior controle na distribuição; b. Sistema vertical administrado: neste caso pode haver força política ou presença de marca que, por este motivo, consegue maior coope- ração no momento da distribuição; c. Sistema vertical contratual: é a presença de contrato operacional – como, por exemplo, as franquias. Já no sistema horizontal, a empresa adquire outra concorrente. Este sistema recebe controle governamental para evitar a formação de monopólios. As fusões são comuns neste início de século XXI e o sistema horizontal possibilita tanto o controle como a possibilidade de maior retorno e dis- tribuição de seus produtos. 7. esCOlHa dO Canal Para a escolha correta do canal de marketing é preciso avaliar alguns as- pectos indispensáveis. O potencial de vendas no segmento de mercado escolhido é o primeiro passo. Em seguida, é momento de analisar o clien- te para decidir qual o melhor canal (os hábitos de compra também devem ser levados em consideração). A análise do tipo de produto/serviço tam- bém é essencial para a escolha do canal. A concorrência precisa ser ana- lisada e estudada cuidadosamente bem como os recursos do fabricante. → Distribuição intensiva: Com intenção de atingir ampla cobertura de mercado. O objetivo é a distribuição ao maior número possível Gestão de Marketing / UA 08 Canais de Marketing 10 de canais de marketing. Dependendo da empresa pode ser que não haja critérios para escolha dos canais. A intenção é usar o maior nú- mero possível de canais de marketing. → Distribuição seletiva: Neste caso há uma seleção dos intermediá- rios. Há uma seleção porque a empresa não tem interesse que todos os interessados venham a distribuir seus produtos/serviços. → Distribuição exclusiva: Na distribuição exclusiva a empresa selecio- na os intermediários e estes trabalham com exclusividade que pode ser de distribuição em regiões, cidades ou ainda de produtos/serviços. → Distribuição direta: Nesta situação entra em ação o intermediário virtual. Muitas destas empresas não mantém estruturas físicas com- plexas, trabalham na categoria home office e vende diferentes pro- dutos ou serviços entregando seus serviços/produtos diretamente ao consumidor final. No século XXI, o estudo dos canais de marketing se transforma em uma ferramenta primordial para a competitividade e eficiência na entrega do produto /serviço ao consumidor final. atenção O canal de marketing é muito mais que o escoamento de mercadorias, é o valor agregado ao produto/serviço por conta de uma entrega em prazo, forma, condições combina- das previamente e que fazem a diferença. Este é o grande desafio de todo profissional de marketing ou administra- dor de empresa de grande, média e pequena empresa. antena PARAbóliCA O texto de Dailton Felipini apresenta uma breve discus- são sobre a Internet como Canal de Distribuição. Na sociedade contemporânea é importante compreender seu andamento. E-commerce investe na logística de distribuição1. Dos US$ 500 milhões previstos para investimentos em e-commerce no Brasil, US$ 200 milhões vão para aper- feiçoar os sistemas de logística das empresas Conscientes da deficiência dos sistemas de entrega, os principais grupos financiadores de projetos de Inter- net já fazem investimentos pesados na logística de dis- tribuição de e-commerce. O setor deverá receber 40% do capital previsto para a Internet no Brasil este ano, de acordo com levantamento da Comexnet (Comunidade de ComércioExterior, Transporte e Logística), entidade que congrega 4 mil empresas da área de logística na América Latina. Segundo a entidade, dos US$ 500 milhões reservados para investimentos na Rede, US$ 100 milhões irão para a área de logística de distribuição de B2B (venda entre empresas) e outros US$ 100 milhões para estruturação de logística de distribuição em B2C (vendas diretas ao consumidor).[...] Regras de logística convencional não se aplicam à Web A Internet mudou tudo no processo comercial, for- çando as empresas a adotarem novas estruturas de es- toques e canais de distribuição mais ágeis para agradar ao consumidor. O e-commerce, existe na prática há apenas sete anos – desde que foi criado o primeiro programa de navega- ção na Web, o NCSA Mosaic –, mas muitas arestas ainda precisam ser aparadas para que o serviço funcione sa- tisfatoriamente. O e-commerce cria uma nova realida- de que não é contemplada pelas estruturas de logísti- ca convencionais, usadas no comércio “do mundo real”. [...]. Outro problema é o alto custo da entrega, já que as 1. . FELIPINI, DaILtoN.� E-commerce investe na logística de distribuição. Seção Logística. E-Commerce.Org. Disponível em https://www.e- commerce.org. br/e-commerce- investe-na-estrutura- e-agilidade/. Acesso em: 20 dez.2016. https://www.e-commerce.org.br/e-commerce-investe-na-estrutura-e-agilidade/ https://www.e-commerce.org.br/e-commerce-investe-na-estrutura-e-agilidade/ https://www.e-commerce.org.br/e-commerce-investe-na-estrutura-e-agilidade/ https://www.e-commerce.org.br/e-commerce-investe-na-estrutura-e-agilidade/ https://www.e-commerce.org.br/e-commerce-investe-na-estrutura-e-agilidade/ rotas são sempre diferentes e, na Internet, quase todas as compras são em pequeno volume. A Web também exige grande estoque e variedade de produtos. “No Brasil, existem dificuldades para se com- prar mercadorias em pequeno volume em curto espaço de tempo. Não funciona vender um produto e mandar buscá-lo no fornecedor para entregar ao cliente. É preci- so tê-lo em estoque.” E AgORA, José? É importante destacar que os canais são os intermediá- rios que a empresa decide ter e que levarão o produto ou serviço até o consumidor. Quando se fala em canais de marketing é preciso apon- tar importantes aspectos dessa ferramenta do marketing: a. Redução dos custos; b. Parceria longo prazo; c. Alcance geográfico. Os canais de marketing também apresentam grandes de- safios para os estrategistas empresariais do século XXI: 1. O da pequena empresa para conquistar a confian- ça de intermediários que queiram distribuir ou re- presentar o seu produto / serviço / marca; 2. Fazer com que o intermediário vista a camisa da sua empresa, que coloque seu produto nos pontos de vendas negociados no processo de escolha do canal de marketing; 3. Solucionar possíveis conflitos entre canais de dis- tribuição. Há os canais de distribuição de produtos de consumo e produtos industriais. Para os produtos de consumo utili- zam-se de uma combinação que pode ser: a. Fabricante-consumidor; b. Fabricante-varejista-consumidor; c. Fabricante-atacadista-varejista-consumidor; d. Fabricante-agente-varejista-consumidor; e. Fabricante-agente-atacadista-varejista-consumidor. Os produtos industriais utilizar-se-ão de uma combina- ção que pode ser: a. Fabricante-usuário industrial; b. Fabricante-distribuidor industrial-usuário industrial; c. Fabricante-agentes-usuário industrial; d. Fabricante-agentes-distribuidores industriais-usuá- rio industrial. Os varejistas são os intermediários que optam por ven- der diretamente ao consumidor final e os atacadistas tem como característica principal comprar, muitas ve- zes, diretamente do fabricante e revender em peq ue- nas quantidades. O controle do canal de marketing se dá por meio dos sistemas: vertical e horizontal. Os sistemas verticais são divididos em três categorias: a. Sistema vertical cooperativo (quando a empresa adquire outra do canal e passa a ter maior controle na distribuição); b. Sistema vertical administrado (neste caso pode ha- ver força política ou presença de marca que, por este motivo, consegue maior cooperação no mo- mento da distribuição); c. Sistema vertical contratual (é a presença de contra- to operacional – como, por exemplo, as franquias). Já no sistema horizontal, a empresa adquire outra con- corrente. Este sistema recebe controle governamental para evitar a formação de monopólios. A distribuição pode ser: a. Intensiva; b. Seletiva; c. Exclusiva; d. Direta. Na próxima unidade de aprendizagem você verá o quar- to ‘P’ do composto de marketing: Promoção. A promoção é confundida com propaganda, publicidade e ponto de venda. Por isso vamos dedicar uma unidade de aprendi- zagem para expor os conceitos deste importante compo- nente do composto de marketing, muito dinâmico, mas rico em detalhes e conceitos que precisam ser assimila- dos pelo estudante. Gestão de Marketing / UA 08 Canais de Marketing 15 glOSSáRiO Canal: caminho, via, meio. REFERêNCiAS KotLER, P. E KELLER, K. L. �Administração de Marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. LaS CaSaS, a. L. �Marketing: conceitos, exer- cícios, casos. 7ª ed. São Paulo: Atlas, 2005. LUCENa, R. �Folha de S. Paulo, São Paulo, 06/06 2006. Folha Mercado. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ dinheiro/ult91u108311.shtml>. Acesso em jun. 2010.
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