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1 Profª Dayse Mendes Gestão da Qualidade Aula 4 Conversa Inicial O objetivo geral dessa aula é conhecer métodos e programas que auxiliam nos processos de gestão da qualidade Para tanto, você conhecerá O Controle Estatístico do Processo (CEP) O Seis Sigma O Quality Function Deployment (QFD) O Failure Mode and Effect Analysis (FMEA) 5Ss e a filosofia Kaizen Controle Estatístico do Processo (CEP) O começo do uso do Controle Estatístico da Qualidade se dá em 1924, quando Shewart desenvolveu uma carta estatística para o controle da variabilidade dos produtos da Bell Telephone Laboratories Histórico 1 2 3 4 5 6 2 Desde então, adotou-se esse método como o ideal para verificar variações na conformidade dos produtos e, a partir disso, tomar decisões para a melhoria destes e de seu processo de produção O conceito de variação decorre de uma lei da natureza que afirma não existirem dois seres exatamente iguais Da mesma forma como ocorre na natureza, pode-se dizer que não existem dois objetos fabricados exatamente iguais Variação Lasteek/Shutterstock Variação interna É aquela que ocorre dentro do mesmo item Variação item a item É aquela que ocorre entre itens produzidos em tempos próximos Variação tempo a tempo É aquela que ocorre entre itens produzidos em diferentes períodos durante o dia Tipos de variação Os processos também sofrem variações que podem resultar em produtos não conformes A quantidade e o tipo de defeitos existentes podem variar ao longo do tempo Variação nos processos A variação de fatores como as condições de máquinas, métodos, materiais, meio ambiente, mão de obra e medidas leva à possibilidade da existência de não conformidade nos produtos Pablo Prat/Shutterstock Comuns ou aleatórias Especiais ou assinaláveis São inerentes ao processo e estão sempre presentes. São desvios do comportamento "normal" do processo. Atuam esporadicamente. Muitas pequenas causas que produzem individualmente pouca influência no processo. Uma ou poucas causas que produzem grandes variações no processo. Sua correção exige mudanças maiores no pro- cesso. A correção pode ser justificável econo- micamente, mas nem sempre. Sua correção é, em geral, justificável e pode ser feita na própria linha de produção. A melhoria da qualidade do produto e do pro- cesso, quando somente causas comuns estão presentes, necessita de decisões gerenciais que podem envolver investimentos significativos. A melhoria da qualidade pode, em grande parte, ser obtida por meio de ações locais que não envolvem investimentos significativos. São exemplos; capacitação inadequada da mão de obra, produção apressada, manutenção defi- ciente, equipamento deficiente ou não capaz etc. São exemplos: máquina desregulada, ferramenta gasta, oscilação temporária de energia, falha ocasional do operador etc. Causas comuns e causas especiais Fonte: Toledo et al., 2014, p. 252 7 8 9 10 11 12 3 Carta ou gráfico de controle Dusit/Shutterstock Gráfico de controle Limite de Controle Superior (LCS) Linha Central Limite de Controle Inferior Gráfico de controle de variáveis As amostras das características de qualidade avaliadas podem ser representadas por unidades quantitativas de medida Gráfico de controle de atributos As amostras são representadas pela presença ou ausência de um atributo Gráficos de controle Gráficos da média e da amplitude (𝑋 e R) Gráficos da mediana e da amplitude (𝑋 e R) Gráficos de valores individuais e da amplitude (X e R) Gráficos de variáveis Gráficos de p Controle da proporção de unidades não conformes em cada amostra Gráficos de np Controle do número de unidades não conformes por amostra Gráficos de atributos Gráficos de c Controle do número de não conformidades por amostra Gráficos de u Controle do número de não conformidades por unidade de produto Escolha do gráfico de controle Determine as características a serem observadas Os dados são variáveis? A característica a ser controlada é homogênea? (p. ex.: banho químico, pintura etc.) Use o gráfico para (X e R) individuais O interesse está nas unidades não conformes, isto é, na porcentagem de unidades não conformes O tamanho das amostras é constante? Use o gráfico de np (ou p) A médica do subgrupo pode ser convenientemente calculada? Os subgrupos possuem 9 elementos ou mais? Há capacidade para calcular conveni- entemente S para cada subgrupo? Usar gráfico de X e S O interesse está nas não conformidades dos produtos, isto é, no número de não conformidades por unidades O tamanho das amostras é constante? Use o gráfico de c (ou u) Use o gráfico de U Use o gráfico de P Use o gráfico das medianas Use o gráfico X e R Use o gráfico X e R Sim Não Não Não Não Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim 13 14 15 16 17 18 4 Escolhido o procedimento, de acordo com as características do produto ou do processo a ser acompanhado para verificação de sua variabilidade, é necessário realizar o cálculo da linha central e dos limites de controle superior e inferior O cálculo para os limites de controle de cada um dos tipos de gráfico é realizado por meio de uma série de fórmulas padrão Fórmulas Um ou mais pontos estão situados fora dos limites de controle Análise (instabilidade) ShutterOK/Shutterstock Há uma sequência de 6 ou mais pontos consecutivos acima ou abaixo da linha média Há uma sequência de 7 ou mais pontos consecutivos que aumentam ou diminuem consistentemente Em 5 pontos consecutivos, 4 estão situados do mesmo lado em relação à linha central e fora do intervalo de 1𝜎 em torno da média, de qualquer lado Há uma sequência de 8 ou mais pontos consecutivos fora do intervalo de 1𝜎 em torno da média, de qualquer lado Em 3 pontos consecutivos, dois estão situados do mesmo lado em relação à linha central e fora do intervalo de 2𝜎 em torno da média Existência de oscilações cíclicas Verificada alguma situação de instabilidade, cabe ao gestor analisar as causas dessa instabilidade e propor um plano de ação para eliminar ou minimizar essas causas e, consequentemente, as não conformidades do processo ou do produto Seis Sigma 19 20 21 22 23 24 5 O Seis Sigma surge na década de 1980, na Motorola, como um programa de melhoria desenvolvido por Bill Smith, cujo objetivo inicial era minimizar os efeitos da elevada complexidade dos processos produtivos nos resultados desses processos em termos de produtos defeituosos Histórico O termo Seis Sigma é marca registrada pela Motorola, que além de utilizá-lo em seus próprios processos também dissemina sua utilização por meio da “Six Sigma Academy” que ensina como uma empresa pode colocar em prática esse programa Gints Ivuskans/Shutterstock Estatística É uma estatística calculada para cada característica crítica à qualidade para avaliar a performance em relação à especificação ou à tolerância De negócios Melhoria e redução da variabilidade dos processos de negócio apoiados nas características críticas do cliente e no gerenciamento por processos Duas perspectivas É uma medida usada em estatística para representar o desvio padrão de uma distribuição normal, simbolizada pela letra grega σ O que é sigma Yovajan/Shutterstock Peter Hermes Furian/Shutterstock Sigma é uma medida da quantidade de variabilidade que existe quando medimos alguma coisa Se o valor do sigma é alto, ele nos diz que há muita variabilidade no produto Se o valor de sigma é baixo, então o produto tem pouca variabilidade e, por conseguinte, é muito uniforme 25 26 27 28 29 30 6 Reduzir a variabilidade nos resultados dos processos, de modo que cada limite de especificação de projeto esteja a seis desvios padrões da média do processo Então essa seria a meta proposta, em que se chega muito próximo a zero defeitos, obtendo-se 2 defeitos a cada bilhão de peças produzidas – 0,002 ppm Objetivo do Seis SigmaAlguns autores afirmam que, em situações reais, a média dos processos é sujeita a perturbações que podem fazer com que haja um deslocamento de até 1,5 desvio padrão para longe da meta Nessa situação, um processo produz cerca de 3,4 defeitos por milhão de peças produzidas – 3,4 ppm, considerando os possíveis erros dos métodos estatísticos utilizados Controvérsia DMAIC Petr Vaclavek /Shutterstock Define A equipe identifica os melhores projetos Seis Sigma com base nos objetivos estratégicos. Após isso, a equipe determina o que é crítico para a qualidade (do inglês, Critical to Quality – CTQ) para os clientes Measure A equipe define os processos ligados com a CTQ, e eles medem o desempenho dos processos selecionados Analyse Aplicando métodos estatísticos, a equipe procura identificar as principais causas da variação do processo que geram não conformidades por meio do desempenho do processo Após isso, a equipe determina as variáveis a serem melhoradas Improve A equipe conduz experimentos para estabelecer o melhor nível das variáveis identificadas na fase anterior e estabelece um plano para implementar as mudanças Control A equipe aplica técnicas e métodos estatísticos e da qualidade para garantir a estabilidade estatística do processo dentro de limites aceitáveis 31 32 33 34 35 36 7 Para a implementação do Seis Sigma é importante que as pessoas se sintam com disposição e estejam capacitadas para o uso das ferramentas estatísticas Quality Function Deployment (QFD) O Desdobramento da Função Qualidade, mais conhecido como QFD (Quality Function Deployment) é um método desenvolvido no Japão por volta do final da década de 1960 e que se torna mais conhecido a partir de sua utilização pela Mitsubishi Motors Histórico Faiz Zaki/Shutterstock O QFD chega à Europa e às Américas em 1983, quando começa a ser aplicado na indústria automotiva destes continentes No Brasil, o QFD passa a ser conhecido em 1989, por meio de uma palestra de Yoji Akao e Tadachi Ohfuji, na Internacional Conference of Quality O QFD é um procedimento estruturado que permite, de maneira sequencial, observar as necessidades do cliente e projetá-las nas distintas fases de desenvolvimento do produto, convertendo essas necessidades em especificações técnicas Definição Transforma algo bastante abstrato, as necessidades do cliente, em requisitos e, consequentemente, em instruções técnicas concretas a serem utilizadas quando da produção do produto Promove um trabalho de consenso em equipe e uma visão sistêmica da empresa Benefícios 37 38 39 40 41 42 8 Traduz as exigências do cliente em características do produto, e as atividades de garantia do produto, em que se estabelece como o trabalho humano pode alcançar a qualidade desejada Pode ser analisado por meio de uma ferramenta bastante visual, denominada de Casa da Qualidade ou Matriz da Qualidade Duas lógicas É com a utilização da Casa da Qualidade que se executam as fases do método QFD, que é “basicamente um processo de conversão de dados em requisitos, extração de características do produto a partir de requisitos e relação entre requisitos e características” (Carpinetti, 2016, p. 106) Casa da qualidade Levantamento dos desejos dos clientes e conversão desses desejos em requisitos (“o que”) Os requisitos do cliente refletem suas necessidades e expectativas Eles podem ser obtidos por meio de investigações, pesquisas de mercado, pesquisas em publicações técnicas, reuniões com os clientes, ou seja, todas as fontes que possam trazer informação sobre aquilo que o cliente quer Construção da Casa da Qualidade Estabelecimento da importância dos requisitos do cliente Os graus de importância dos requisitos do cliente demonstram a hierarquização dos requisitos, de acordo com a opinião do cliente Normalmente, o grau de importância é definido pelo próprio cliente, que dá notas a cada um dos requisitos, numa escala numérica que vai de 1 a 5, sendo 1 a menor importância até 5 a maior importância Identificação dos requisitos do projeto (“como”) Aqui se faz o detalhamento técnico em relação aos requisitos, ou seja, como vão se realizar e mensurar na prática esses requisitos Assim, as características de requisito são transformadas em características de projeto Relacionar os “o que” com os “como” Verifica-se a existência e a intensidade de relacionamentos entre os requisitos e as características técnicas para otimizar requisitos de projeto em relação a requisitos de cliente Normalmente são utilizados três símbolos específicos para expressar esse relacionamento em correlação forte, correlação moderada e correlação fraca Correlação forte Fonte: Rodrigues, 2020, p. 217 Correlação moderada Correlação fraca 43 44 45 46 47 48 9 Relacionar os “como” Nesse passo, é necessário obter informações que demonstrem a existência e a intensidade de relacionamento entre as características de projeto, de forma a minimizar conflitos nas correlações negativas (quando uma característica prejudica o bom desempenho da outra) e otimizar ações nas correlações positivas (quando uma característica ajuda no bom desempenho de outra) Fonte: Rodrigues, 2020, p. 217 Correlação forte e positiva Correlação positiva Correlação forte e negativa Correlação negativaX * Fazer comparação com benchmarking externo O benchmarking externo analisa a percepção dos clientes quanto ao desempenho dos produtos oferecidos pela concorrência em relação aos produtos oferecidos pela empresa Os clientes dão notas de 1 (ruim) a 5 (ótimo) para os requisitos analisados Fazer comparação com benchmarking interno O benchmarking interno é feito com a análise da percepção dos técnicos da própria empresa em relação a produtos similares oferecidos por outras empresas Os técnicos dão notas de 1 (ruim) a 5 (ótimo) para os requisitos analisados Estabelecer a quantificação dos “como” (quanto) Nessa etapa são estabelecidas metas numéricas, pela equipe de projeto, para a mensuração das expectativas que se tem em relação a cada “como” Fonte: Rodrigues, 2020, p. 216 “Quanto”– metas Benchmarking Interno Casa da Qualidade Os “que” Osa “como” Grau de importância Correlação dos “como” Correlação dos “Que” com os “Como” Benchmarking externo Realizados todos os processos é possível entregar muito mais valor ao cliente e evitar que possíveis falhas que possam ser sanadas antes do lançamento do produto cheguem até o consumidor final Assim, eleva-se a satisfação do cliente em relação ao produto e à organização que utiliza esse método para seus projetos de produto 49 50 51 52 53 54 10 Failure Mode and Effect Analysis (FMEA) Evitar que ocorram falhas no produto decorrentes do seu projeto ou de seu processo de produção Objetivo Underverse/Shutterstock Em termos mais pragmáticos, seu objetivo é identificar, definir, priorizar e reduzir os potenciais de falhas o mais cedo possível, diminuindo as chances de sua ocorrência aumentando, assim, a confiabilidade do produto ou do processo que se está analisando (Oliveira, 2014) Como falha entende-se “a falta de capacidade de um item em atender a sua função” (Toledo et al., 2014, p. 297) O FMEA foi desenvolvido por volta da década de 1940, por organizações militares norte-americanas A partir da década de 1960, começa a ser utilizado na indústria aeroespacial estadunidense e, em especial na NASA durante o programa Apollo Histórico Everett Collection/Shutterstock A partir da década de 1970 o modelo começa a ser aplicado na indústria automobilística Atualmente, o método faz parte, inclusive, dos requisitos exigidos pela norma ISO/TS 16949:2016 DG-Studio/Shutterstock FMEA de produto ou projeto É aquele no qual se verificam os modos de falha que podem ocorrer em um produto durante o seu projeto antes que ele entre em processo produtivo FMEA de processo Busca verificar falhas que o produto possa apresentar decorrentesde planejamento ou execução de seu processo de produção Dois tipos 55 56 57 58 59 60 11 A partir do FMEA de processos surge uma derivação do método, em que se analisam os processos administrativos Derivação do método NicoElNino/Shutterstock Elaboração de quadros padronizados, nos quais são discriminados os elementos necessários à análise Operacionalização do FMEA Dizain/Shutterstock FMEA Análise de eficácia Equipe de especialistas Dados para análise Causas de efeitos de falhas Avaliação crítica Ações de mitigação de risco Uma forma sistemática de catalogar informações sobre as falhas dos produtos e processos Aumento do conhecimento sobre os problemas nos produtos e processos Discussão e planejamento de ações de melhoria no projeto do produto, ou no processo, baseados em fatos e dados e devidamente monitorados, o que contribui para a melhoria contínua Benefícios Redução de custos por meio da prevenção da ocorrência de falhas O benefício de incorporar, dentro da organização, a atitude de prevenção de falhas, a atitude de cooperação multidisciplinar e de trabalho em equipe, com a preocupação e o foco na satisfação dos clientes (Toledo et al., 2014, p. 303-304) Há algumas críticas ao método, visto ser bastante dependente da competência da equipe que realizará a análise, bem como de uma certa subjetividade quando da atribuição de notas à severidade, ocorrência, detecção e riscos, que podem causar distorções na priorização das ações de correção e de melhoria 5Ss e a Filosofia Kaizen 61 62 63 64 65 66 12 O Kaizen foi desenvolvido por Masaaki Imai, no Japão, e implementado pela primeira vez em 1986, na Toyota Motor Company Atualmente é conhecido e praticado em organizações do mundo inteiro Kaizen Kaizen é uma palavra de origem japonesa, composta por dois kanjis, cuja tradução é mudança (Kai) e bem ou o melhor (Zen) Blue Sky Design/Shutterstock Mudança para melhor Quando aplicado em uma organização significa melhoria contínua É uma filosofia que se baseia na eliminação do desperdício a partir do uso de soluções de baixo custo Capacite as pessoas Organize suas equipes Defina os mesmos objetivos para suas equipes e forneça um sistema e ferramentas para alcançá-los O foco do KAIZEN™ Os cinco princípios do Kaizen Fonte: Kaizen Institute Brasil, 2021 Conheça seu Cliente Criando valor para o cliente Identify their interests so you can enhance their experience: Identifique seus interesses para que possa aprimorar sua experiência Deixe fluir Visando o desperdício zero Todos em sua organização devem ter como objetivo criar valor e eliminar desperdícios Melhoria Contínua Todos, em todos os lugares, todos os dias Vá para Gemba Siga a ação O valor é criado onde as coisas realmente acontecem - vá até lá! Seja transparente Fale com dados reais O desempenho e as melhorias devem ser tangíveis e visíveis O método 5S faz parte da metodologia Kaizen, consistindo numa etapa inicial para a implementação do programa de qualidade total de uma organização Como parte do Kaizen, o 5S tem por objetivo que os funcionários atuem em seu local de trabalho e, por meio da filosofia Kaizen, obtenham melhorias no Gemba sem que haja a necessidade de grandes investimentos financeiros O 5S e o Kaizen Após a redução do desperdício trazida pela implementação do Kaizen, é possível iniciar a prática de limpeza, arrumação e padronização baseada no método do 5S Para Dinis (2016, p. 33), pode-se compreender o Método 5S como “um conjunto de técnicas de melhoria da organização dos locais de trabalho que estão na base de uma fábrica eficiente” 67 68 69 70 71 72 13 Desenvolvido no Japão, pós-Segunda Guerra Mundial, o 5S tem origem em cinco palavras em japonês que se iniciam com a letra S Seiri Seiton Seiso Seiketsu Shitsuke O 5S Cada uma dessas palavras corresponde a uma ação necessária para a melhoria do Gemba Koblizeek/Shutterstock Senso de utilização (Seiri) Senso de arrumação ou ordenação (Seiton) Senso de limpeza (Seiso) Senso de saúde e higiene ou asseio (Seiketsu) Senso de autodisciplina (Shitsuke) Os cinco sensos Separar tudo aquilo que é útil do que é inútil, descartando o que for desnecessário Seiri: senso de utilização Macrovector/Shutterstock Identificar e arrumar tudo o que está no ambiente onde as atividades são exercidas, de modo que quem está nele consiga localizar com facilidade qualquer coisa Seiton: senso de arrumação Dim Tik/Shutterstock Manter os ambientes sempre limpos Seiso: senso de limpeza Mooi Design/Shutterstock 73 74 75 76 77 78 14 Manter o ambiente em que se exercem as atividades sempre favorável à saúde e higiene, definindo os padrões necessários em termos de hábitos, normas e procedimentos Seiketsu: senso de saúde e higiene Iconic Bestiary/Shutterstock Fazer com que todas as ações realizadas nos sensos anteriores se transformem em hábito Shitsuke: senso de autodisciplina N.Savranska/Shutterstock A melhoria da produtividade A melhoria da segurança Uma maior satisfação dos clientes Uma elevação na satisfação profissional dos funcionários Ganho de eficiência profissional e pessoal Benefícios Aos cinco sensos clássicos foram acrescentados mais outros cinco sensos que são Shikari Yaro – Senso de Determinação e União Shido – Senso de Treinamento Setsuyaku – Senso de Economia e Combate aos Desperdícios Shisei Rinri – Senso dos Princípios Morais e Éticos Sekinin Shakai – Senso de Responsabilidade Social (Pasquini, 2015) Novos sensos Cabe a cada organização que busca a melhoria contínua escolher se pretende utilizar o método clássico ou ampliá-lo Independente de quantos sensos a organização se propõe a implementar, só há benefícios em seu uso para as empresas e para os indivíduos 79 80 81 82 83
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