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Comitê de Ética ao uso de Animais
HISTÓRICO
• Galeno (130-200 d.C.) – Roma - primeiras vivissecções com objetivo experimental - relatou
importantes características estruturais dos vasos sanguíneos e descobriu que artérias transportavam
sangue em vez de ar;
• William Harvey, 1638 - primeira observação sistemática de animais dissecados com finalidade
científica - fisiologia da circulação em mais de oitenta espécies animais;
• 1909 - primeira publicação acerca de aspectos éticos da utilização de animais em experimentação
proposta pela Associação Médica Americana.
• 1959 - William Russel (zoologista) e Rex Burch (microbiologista) – 3Rs; • 1983, Prof. Dr. Fernando
Sogorb Sanchis - Colégio Brasileiro de Experimentação Animal;
• 2003 – RS - código estadual de proteção aos animais, pioneiro no país, que exige o estabelecimento
de uma comissão de ética em todos os locais onde esteja autorizada a vivissecção animal;
• 2008 – Lei 11.794 (lei Arouca), estabelecendo procedimentos para o uso científico de animais, bem
como a formação das CEUAs.
PRINCÍPIO DOS 3 R’S
Russel e Burch - 1959
REDUCTION (redução)
REPLACEMENT (substituir)
REFINEMENT (refinar)
• REDUCTION (redução)
• Estabelecimento de banco de dados, facilitação de acesso à literatura especializada e estímulo a
publicação de resultados negativos;
• Qualidade genética, sanitária e ambiental dos animais possibilita uma menor dispersão dos
resultados portanto diminuição do número de animais utilizados;
• Planificação das experiências a fim de poder compartilhar os mesmos animais.
• REPLACEMENT (substituir)
• Substituição de estudos em animais vertebrados vivos, por invertebrados, embriões de vertebrados
ou micro-organismos; • Trabalhos com órgãos e tecidos isolados de animais;
• Técnicas “in vitro” utilizando cultura de tecidos e células; • Sistemas físico-químicos mimetizantes
de funções biológicas; • Simulação de processos fisiológicos utilizando computadores.
• REFINEMENT (refinar)
• Obter treinamento adequado antes de executar qualquer experimento;
• Usar técnicas apropriadas para o manuseio dos animais;
• Assegurar que as dosagens das drogas estão corretas;
• Identificar a dor ou o estresse e estabelecer procedimentos para prevenir ou aliviá-los;
• Usar analgésicos e anestésicos apropriados para experimentos potencialmente
dolorosos;
• Realizar cirurgias de forma asséptica para evitar infecções;
Poderíamos acrescentar mais 2 R's :
Respeito – trabalhar com uma vida, conhecer comportamento de cada espécie, suprindo necessidades,
com manipulação e instalações adequadas;
Comitê de Ética ao uso de Animais
Relevância – considerando a importância do trabalho, justificar o uso animal, pensar até que ponto os
procedimentos e resultados podem ser extrapolados para a realidade de um tratamento para o ser
humano ou outro animal;
• Fazer sempre uma avaliação da relação maleficência-beneficência.
OBJETIVO DOS EXPERIMENTOS ENVOLVENDO ANIMAIS
• Ensino
• Fundamentais para o treinamento e a qualificação de profissionais;
• Pesquisa
• Avanços da ciência podem ser considerados o principal responsável pelo aumento da longevidade da
população em todo o mundo;
• Mais de 6.000 medicamentos utilizados em hospitais e farmácias do país;
• Quase todas as vacinas e procedimentos da áreas
Normas gerais para a utilização de animais em procedimentos pedagógicos
• Objetivos de cada aula prática;
• Justificativa para o uso de animais;
• Número de alunos/aula, grupo de alunos x animal e tipo de participação (visualização, participação
ativa, execução, etc); • Origem, cuidados sanitários, manejo e alimentação, etc;
• Descrição breve dos procedimentos, principalmente os invasivos, pré e pós- operatórios;
• Protocolos pré-anestésicos e de anestesia utilizados durante a aula prática;
• Método de eutanásia e destino dos animais eutanasiados e não eutanasiados;
• Métodos substitutivos que dispensem o uso de animais (filmes e simulações em objetos modelados
ou em computadores).
Normas gerais para a utilização de animais em procedimentos de pesquisa
• Todo procedimento com animais em experimentação deve ser concebido e realizado sob o foco da
ética e das boas práticas;
• O uso de animais de experimentação deve estar de acordo com a legislação vigente;
• A pesquisa envolvendo animais de experimentação deve ser aplicável à saúde humana ou animal, ao
benefício geral da sociedade e ao avanço do conhecimento científico;
• As condições de vida dos animais devem ser seguras e confortáveis;
• Acesso a cuidados veterinários deve estar disponível em todos os momentos de maneira que possam
ser empregados sempre que for necessário.
• Na medida do possível, procedimentos alternativos que substituam de forma parcial ou completa o
uso de animais, tais como modelos matemáticos, simulações em computador e sistemas biológicos in
vitro, devem ser utilizados;
• Os animais devem ser cuidadosamente selecionados, de forma a utilizar a espécie e linhagem mais
adequadas ao propósito do estudo;
• Delineamentos experimentais apropriados devem ser elaborados com o objetivo de reduzir o número
de animais utilizados nos protocolos;
• Todas as etapas do estudo com animais de experimentação devem ser realizadas de maneira a
minimizar o desconforto ou dor;
• Os procedimentos cirúrgicos devem ser realizados levando-se em conta as técnicas de antissepsia e
assepsia e o uso correto de sedativos, anestésicos e analgésicos.
• O uso de agentes paralisantes musculares deve ser evitado. Se necessário, devem ser usados somente
em animais devidamente anestesiados;
Comitê de Ética ao uso de Animais
• Animais submetidos a dor ou desconforto crônicos, que não podem ser aliviados, devem ser
sacrificados, utilizando-se procedimentos indolores ou que causem o menor sofrimento possível;
• Procedimentos dolorosos ou eutanásia não devem ser realizados na presença de outros animais;
• Os pesquisadores e todo o pessoal que maneja e utiliza animais devem ser qualificados e treinados
regularmente para conduzir os procedimentos;
• Protocolos envolvendo o uso de animais de experimentação devem ser avaliados pela CEUA.
CRITÉRIOS PARA EUTANÁSIA DE ANIMAIS DE LABORATÓRIO
• A pessoa responsável pela eutanásia deve: ter qualificação específica que abranja formação técnica,
ética e humanitária, ter conhecimento da(s) espécie(s), de métodos humanitários de contenção e das
possíveis respostas que inter-relacionem os métodos e as espécies, usar métodos humanitários de
manuseio, entender o motivo pelo qual o animal está sendo morto, estar familiarizado com o método
de eutanásia, saber o que acontecerá com o animal após a morte.
EUTANÁSIA
Médico veterinário deve respeitar:
1. RESOLUÇÃO No 1138, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2016
Aprova o Código de Ética do Médico Veterinário.
2. Guia Brasileiro de Boas Práticas em Eutanásia em Animais - Conceitos e Procedimentos
Recomendados, 2012.
NECESSIDADE DA UTILIZAÇÃO DE ANIMAIS
• O pesquisador deve caracterizar que este é o único meio de estudar a situação proposta, não havendo
possibilidade de outro método alternativo disponível;
• A caracterização da necessidade deve demonstrar que a pesquisa é:
1. Indispensável: quando realmente pode contribuir para o conhecimento básico ou em atividades de
ensino ou formação profissional;
2. Imperativa: quando está associada a uma prioridade maior (minorar o sofrimento de pessoas com
AIDS, câncer ou outras doenças graves);
3. Requerida: quando é demandada por uma decisão legal (testes de novas drogas e de toxicidade de
substâncias).
CRITÉRIOS NORMATIVOS MÍNIMOS EM PESQUISA COM ANIMAIS
• Definir objetivos legítimos para a pesquisa em animais;
• Impor limites a dor e sofrimento;
• Garantir tratamento humanitário;
• Avaliar previamente os projetos por um comitê independente;
• Fiscalizar instalações e procedimentos;
• Garantir a responsabilização pública.
GRAU DE INVASIVIDADE EM EXPERIMENTOS
Classificação segundo o CONCEA
GI 1 = Experimentos que causam pouco ou nenhum desconforto ou estresse: • Observação e exame
físico;
• Administração oral, intravenosa, intraperitoneal, subcutânea,ou intramuscular de substâncias que
não causem reações adversas perceptíveis;
• Eutanásia por métodos aprovados após anestesia ou sedação;
• Deprivação alimentar ou hídrica por períodos equivalentes à deprivação na natureza.
Comitê de Ética ao uso de Animais
GI 2 = Experimentos que causam estresse, desconforto ou dor, de leve intensidade:
• Procedimentos cirúrgicos menores, como biópsias, sob anestesia;
• Períodos breves de contenção e imobilidade em animais conscientes;
• Exposição a níveis não letais de compostos químicos que não causem reações adversas graves.
GI 3 = Experimentos que causam estresse, desconforto ou dor, de intensidade intermediária:
• Procedimentos cirúrgicos invasivos conduzidos em animais anestesiados; • Imobilidade física por
várias horas;
• Indução de estresse por separação materna ou exposição a agressor; • Exposição a estímulos
aversivos inescapáveis;
• Exposição a choques localizados de intensidade leve;
• Exposição a níveis de radiação e compostos químicos que provoquem prejuízo duradouro da função
sensorial e motora;
• Administração de agentes químicos por vias como a intracardíaca e intracerebral.
GI 4 = Experimentos que causam dor de alta intensidade:

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