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HÉRNIA DE DISCO - EXERCÍCIOS INDICADOS E CONTRA INDICADOS

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HÉRNIA DE DISCO: EXERCÍCIOS
INDICADOS E CONTRA INDICADOS
Escrito Por Érika Batista
Os problemas com hérnia de disco são frequentes na maioria dos
Studios de Pilates. A patologia que atinge cerca de 3% dos brasileiros 
é considerada extremamente comum entre a população, no entanto 
é importante tratar antes que evolua para um caso mais grave. Aqui 
vamos ver como o Pilates pode ajudar.
Os discos intervertebrais representam cerca de 25% da altura total da 
coluna vertebral. Eles têm como função amortecer o impacto e dar
mobilidade à coluna, são formados de fibrocartilagem avasculares e 
não inervados, com regeneração limitada. A porção periférica é
conhecida como anel fibroso e a porção interna de núcleo pulposo – 
estes absorvem em torno de 85% a compressão axial.
CLIQUE
AQUI
DEFININDO A HÉRNIA DE DISCO
O termo hérnia refere-se a órgão (ou parte de órgão) que sai do seu 
local de origem, naturalmente ou acidentalmente.
Não tem consenso sobre seus graus/classificação, mas a maioria dos 
médicos não considera o grau I (protusão ou abaulamento) como
hérnia. A gravidade dos sinais, sintomas e indicação cirúrgica
depende da compressão dos tecidos adjacentes e das limitações do 
paciente.
A dor referida da hérnia de disco é pela compressão dos tecidos
inervados como a(s) raiz(es) nervosa(s), ligamentos, e até a medula ver-
tebral e não pelo extravasamento do núcleo pulposo para o anel fibro-
so uma vez que não são inervados.
A partir dos 25 anos de idade inicia a degeneração do anel fibroso, o 
que pode evoluir para a saída do núcleo pulposo do seu lugar de
origem. Os fatores de risco para a hérnia discal são:
o Genética;
o Fraqueza muscular;
o Obesidade;
o Sedentarismo.
Acomete principalmente a coluna lombar e cervical. As hérnias
cervicais aumentaram muito a incidência em função do estilo de vida 
atual com uso de smartphones, tablets e computador.
As hérnias lombares são mais frequentes nos níveis L5-S1, por ser uma 
região de maior pressão e de transição entre o segmento móvel (L5) 
para o segmento fixo (S1), além de ser uma região de maior
compressão.
A hérnia de disco na sua maioria é póstero ou póstero-lateral, e assim 
são contra-indicados os exercícios que aumentam a pressão sobre os 
discos no sentido posterior como nos movimentos de flexão e rotação 
da coluna – como os exercícios roll up, roll over saw e teaser.
O instrutor de Pilates deve evitar também exercícios em sedestação 
com a coluna a 90 graus, porque nesta posição aumenta a força de 
cisalhamento do disco, principalmente quando realizada uma leve
flexão de tronco, o que pode evoluir para um grau mais elevado de 
lesão discal.
Isso não quer dizer que o paciente nunca irá fazer flexão de tronco, 
contudo, a evolução dos exercícios deve ser feita com cautela.
É importante também que o paciente tenha consciência corporal, 
mantenha a coluna neutra, o crescimento axial e a correta ativação do 
powerhouse, para estabilizar os discos e evitar maior compressão.
CLIQUE
AQUI
NECESSIDADE DE TRATAMENTO
CIRÚRGICO
Caso o tratamento conservador não tenha efetividade, é indicado o 
cirúrgico.
Atualmente as técnicas são menos invasivas, com menor risco de ade-
rência tecidual e fibrose, com breve retorno às atividades de vida diá-
ria. Mas encontramos nos Studios de Pilates pacientes que foram sub-
metidos a laminectomia e artrodese – neste último caso o paciente não 
consegue realizar por exemplo a bridge com mobilização de coluna na 
região de fixação vertebral.
O método Pilates é um excelente recurso de tratamento tanto nos 
casos não cirúrgicos, quanto pós cirúrgicos, desde que realizado com 
a correta estabilização segmentar através da ativação do powerhouse, 
até que o paciente fique apto e evolua com os exercícios funcionais e 
livres da amplitude de dor.
Alguns Studios de Pilates utilizam o Stabilizer® – um equipamento de 
biofeedback visual que objetiva a correta ativação dos músculos pro-
fundos como o transverso do abdome, oblíquos internos, multífidos, 
assoalho pélvico e diafragma.
O instrutor de Pilates ao tratar o paciente com hérnia de disco deve ter 
conhecimento prévio de anatomia da coluna, biomecânica e mecanis-
mo de lesão discal, planejar os exercícios com embasamento teórico e 
orientá-lo durante a execução dos movimentos.
A prática dos princípios do Pilates não se deve limitar somente 2h às 
3h semanais que o aluno está no Pilates, e sendo assim, o professor 
deve transferir tarefas para o dia a dia e orientá-lo a evitar posturas e 
hábitos incorretos que podem acentuar a lesão e aumentar a dor.
O curso de Pilates aplicado à Hérnia de Disco, da Pilates Avançado do 
Grupo Voll aborda este conteúdo para instrutores de Pilates,
fisioterapeutas e educadores físicos que queiram se aprofundar no
assunto.
Abaixo listamos alguns exercícios de estabilização indicados para
hérnia de disco lombar.
Cabe ressaltar que a indicação destes depende dos objetivos do
tratamento, fase de tratamento e resposta do aluno. As variações
(3ª foto) só devem ser realizadas depois de adquirida a estabilidade
lombopélvica.
1. Brigde no Cadillac
Em decúbito dorsal com os ombros a 90 graus segurando a barra
móvel em pronação e tornozelos apoiados sobre a alça do trapézio
realizar a extensão de tronco, evoluir para a extensão de quadris e
realizar simultâneo as extensões. Pode ser feito com uma perna em 
suspensão e quadril a 90 graus, desde que o paciente tenha boa
estabilizade pélvica.
2. Swan com Alças
Em decúbito ventral com a coluna neutra, ombros flexionados e
abduzidos a aproximadamente 160 graus segurando as alças de mãos 
em pronação, realizar a extensão de ombros mantendo a coluna neutra.
Pode evoluir para a extensão de quadris com joelhos em extensão.
3. The Hundred no Reformer
Em seis apoios com as mãos apoiadas na lateral do reformer e joelhos 
a frente das ombreiras, mantendo a coluna neutra realizar a flexão de 
quadris. Pode ser realizado mantendo os tornozelos em dorsiflexão, 
no retorno do carrinho realizar a hiperextensão de tronco ou elevar um 
membro inferior. Neste exercício é comum e incorreto os pacientes 
puxarem o carrinho com os membros superiores e perderem a coluna 
neutra.
4. Leg Pull na Chair
Sentado de costas para o pedal (que podem estar dissociados para 
dificultar), com as mãos sobre ele(s) em rotação interna ou externa de 
ombros, elevar a pelve e descer. Para progressão flexionar o quadril 
mantendo a pelve neutra. Pode ser feito alternando membros
inferiores ou elevando apenas um, depois outro. Outra variação é subir 
em flexão plantar e descer em dorsiflexão ou vice-versa.
5. Bridge com Barra Móvel
Em decúbito dorsal com a barra móvel vindo de cima alinhada com 
os joelhos, elevar a pelve na ponte. Pode associar com exercícios de 
membros inferiores e utilizando acessórios. A barra móvel auxilia na 
subida da ponte e realiza uma leve tração lombopélvica.
6. Back Extension no Barrel
Em decúbito ventral sobre o barrel com os pés na prancha de extensão 
e mãos na nuca. Iniciar o movimento com a torácica e abdome
apoiados no barrel e subir até a coluna neutra. Para a progressão
manter a isometria de tronco com a coluna neutra e realizar a extensão 
alternada de cotovelos.
CLIQUE
AQUI
CONCLUINDO
Atualmente mais de 5 milhões de brasileiros sofrem com hérnia de dis-
co, tornando esta uma das patologias mais comuns a serem encontra-
das nos Studios de Pilates. Saber a melhor forma para tratar cada caso 
específico é essencial e requer uma avaliação prévia.
Apesar de elencar todos esses exercícios recomendados, é de extrema 
importância você avaliar o caso do seu aluno e perceber se aquele é ou 
não um exercício para ser realizado. Assim como as contra-indicações 
precisamos ficar atentos com as indicações porque nem sempre elas se 
encaixam a todos os casos.Quer saber mais sobre os benefícios do Pilates no combate a hérnia de 
disco? E se você quer mais dicas sobre como manter a saúde em dia 
vale a pena conhecer.
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