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1@professorferretto @prof_ferretto
Filosofia Moderna
Maquiavel
FIL0168 - (Espm)
Cícero e os humanistas afirmavam que "nada é mais
eficaz para defender e manter o poder do que ser amado
e nada é mais danoso do que ser temido”. Um
importante pensador moderno contrapôs: "Seria
desejável ser uma coisa e outra (amado e temido), mas,
como é quase impossível obter ambas as coisas ao
mesmo tempo, é muito mais seguro ser temido que
amado, quando se deve escolher uma des sas condições."
Eugenio Garin. Dal Rinascimento all Illuminismo.
O importante pensador moderno mencio nado no
enunciado é: 
a) Thomas Hobbes; 
b) Nicolau Maquiavel; 
c) Jean Bodin; 
d) Jacques Bossuet; 
e) John Locke. 
FIL0178 - (Unicentro)
O filósofo que se relaciona ao pensamento polí�co
moderno é 
a) Aristóteles. 
b) Descartes. 
c) Maquiavel. 
d) Sócrates. 
e) Hume. 
FIL0177 - (Unisc)
Apar�r do século XVI, com o surgimento das monarquias
nacionais e o desenvolvimento do capitalismo, as
concepções de poder foram elaboradas para se
ajustarem aos novos tempos. Um dos grandes
pensadores dessa época, responsável também pela
inauguração do pensamento polí�co moderno e que
afirmou ser “o poder forjado nas relações humanas e,
como tal, pertence a esse mundo”, foi 
a) Nicolau Maquiavel. 
b) Thomas Hobbes. 
c) John Locke. 
d) Jean-Jacques Rousseau. 
e) Immanuel Kant. 
FIL0173 - (Enem)
Nasce daqui uma questão: se vale mais ser amado que
temido ou temido que amado. Responde-se que ambas
as coisas seriam de desejar; mas porque é di�cil juntá-
las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando
haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode
dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis,
simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes
fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue,
os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o
perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand,
1991.
 
A par�r da análise histórica do comportamento humano
em suas relações sociais e polí�cas, Maquiavel define o
homem como um ser
a) munido de virtude, com disposição nata a pra�car o
bem a si e aos outros. 
b) possuidor de fortuna, valendo-se de riquezas para
alcançar êxito na polí�ca. 
c) guiado por interesses, de modo que suas ações são
imprevisíveis e inconstantes. 
d) naturalmente racional, vivendo em um estado pré-
social e portando seus direitos naturais. 
e) sociável por natureza, mantendo relações pacíficas
com seus pares. 
FIL0167 - (Unioeste)
Considerando-se o seguinte fragmento de Maquiavel,
indique qual das alterna�vas abaixo está CORRETA.
 
“Um príncipe prudente deve, portanto, conduzir-se de
uma terceira maneira escolhendo no seu Estado homens
2@professorferretto @prof_ferretto
sábios, e só a esses deve dar o direito de falar-lhe a
verdade a respeito, porém apenas das coisas que ele lhes
perguntar. Deve consultá-los a respeito de tudo e ouvir-
lhes a opinião e deliberar depois como bem entender e
com conselhos daqueles; conduzir-se de tal modo que
eles percebam que com quanto mais liberdade falarem,
mais facilmente as suas opiniões serão seguidas”
(MAQUIAVEL, 1973, p. 105). 
a) De acordo com Maquiavel, o príncipe, na direção do
seu Estado, não deve consultar ninguém ao tomar
decisões. 
b) Maquiavel considera que todos têm o direito de
cri�car as ações do príncipe. 
c) Maquiavel afirma que homens sábios podem falar ao
príncipe o que quiserem, e na hora que bem
entenderem, sendo obrigação do príncipe acatá-los. 
d) Conforme Maquiavel, o príncipe deve cercar-se de
conselheiros sábios, mas eles nunca devem ter
liberdade para falar a verdade. 
e) Maquiavel defende que, como o príncipe precisa da
opinião livre dos sábios, deve dar-lhes o direito de
falar-lhes a verdade, mas apenas das coisas que ele
lhe perguntar. 
FIL0175 - (Enem)
Mas, sendo minha intenção escrever algo de ú�l para
quem por tal se interesse, pareceu-me mais conveniente
ir em busca da verdade extraída dos fatos e não à
imaginação dos mesmos, pois muitos conceberam
repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos
como tendo realmente exis�do.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em:
www.culturabrasil.pro.br. Acesso em: 4 abr. 2013.
 
A par�r do texto, é possível perceber a crí�ca
maquiaveliana à filosofia polí�ca de Platão, pois há nesta
a 
a) elaboração de um ordenamento polí�co com
fundamento na bondade infinita de Deus. 
b) explicitação dos acontecimentos polí�cos do período
clássico de forma imparcial. 
c) u�lização da oratória polí�ca como meio de convencer
os oponentes na ágora. 
d) inves�gação das cons�tuições polí�cas de Atenas pelo
método indu�vo. 
e) idealização de um mundo polí�co perfeito existente
no mundo das ideias. 
FIL0169 - (Unioeste)
Texto 1
“[...] Quando um homem deseja professar a bondade,
natural é que vá à ruína, entre tantos maus. Assim, é
preciso que, para se conservar, um príncipe aprenda a ser
mau, e que se sirva ou não disso de acordo com a
necessidade”.
MAQUIAVEL, Nicolau. O príncipe. São Paulo: Nova
Cultural, 2004, p. 99.
 
Texto 2
“[...] Assim deve o príncipe tornar-se temido, de sorte
que, se não for amado, ao menos evite ódio, pois é fácil
ser, a um só tempo, temido e não odiado, o que ocorrerá
uma vez que se prive da posse dos bens e das mulheres
dos cidadãos e dos súditos, e, mesmo quando forçado a
derramar o sangue de alguém, poderá fazê-lo apenas se
houver jus�fica�va apropriada e causa manifesta” [...].
Idem, p. 106-7.
 
Considerando o pensamento de Maquiavel e os textos
citados, assinale a alterna�va CORRETA. 
a) O pensamento de Maquiavel volta-se à realidade e
busca alterna�vas para estabelecer um Estado estável
onde a ordem possa reinar. 
b) Maquiavel, assim como Platão, revela-se um idealista
ao estabelecer padrões ao governante
fundamentados na bondade natural do homem. 
c) O príncipe deve ser um homem dotado de boas
virtudes (virtù) e dinheiro (fortuna) para que todos o
respeitem e ele possa fazer reinar a estabilidade. 
d) Estado e Igreja se fundem, de acordo com o filósofo.
De nada adianta ao príncipe tentar estabelecer a
ordem, já que ela depende de um estado natural das
coisas e de uma força extraterrena, tornando todo seu
esforço em vão. 
e) O obje�vo úl�mo do pensamento polí�co de
Maquiavel é o de evitar a guerra a todo custo, pois as
atrocidades da guerra desafiam os valores é�cos que
determinam a ação polí�ca.
FIL0170 - (Unicamp)
Quanto seja louvável a um príncipe manter a fé,
aparentar virtudes e viver com integridade, não com
astúcia, todos o compreendem; contudo, observa-se,
pela experiência, em nossos tempos, que houve
príncipes que fizeram grandes coisas, mas em pouca
conta �veram a palavra dada, e souberam, pela astúcia,
transtornar a cabeça dos homens, superando, enfim, os
que foram leais (...). Um príncipe prudente não pode
nem deve guardar a palavra dada quando isso se lhe
torne prejudicial e quando as causas que o
determinaram cessem de exis�r.
(Nicolau Maquiavel, O Príncipe. São Paulo: Nova Cultural,
1997, p. 73-85.)
3@professorferretto @prof_ferretto
 
A par�r desse excerto da obra, publicada em 1513, é
correto afirmar que: 
a) O jogo das aparências e a lógica da força são algumas
das principais ar�manhas da polí�ca moderna
explicitadas por Maquiavel. 
b) A prudência, para ser vista como uma virtude, não
depende dos resultados, mas de estar de acordo com
os princípios da fé. 
c) Os princípios e não os resultados é que definem o
julgamento que as pessoas fazem do governante, por
isso é louvável a integridade do príncipe. 
d) A questão da manutenção do poder é o principal
desafio ao príncipe e, por isso, ele não precisa cumprir
a palavra dada, desde que autorizado pela Igreja. 
FIL0179 - (Unioeste)
“Creio que a sorte seja árbitro da metade dos nossos
atos, mas que nos permite o controle sobre a outra
metade, aproximadamente. Comparo a sorte a um rio
impetuoso que, quando enfurecido, inunda a planície,derruba casas e edi�cios, remove terra de um lugar para
depositá-la em outro. Todos fogem diante de sua fúria,
tudo cede sem que se possa detê-la. Contudo, apesar de
ter essa natureza, quando as águas correm quietamente
é possível construir defesas contra elas, diques e
barragens, de modo que, quando voltam a crescer, sejam
desviadas para um canal, para que seu ímpeto seja
menos selvagem e devastador. O mesmo se dá com a
sorte, que mostra todo o seu poder quando não foi posto
nenhum empenho para lhe resis�r, dirigindo sua fúria
contra os pontos que não há dique ou barragem para
detê-la. [...] O príncipe que baseia seu poder
inteiramente na sorte se arruína quando esta muda.
Acredito também que é prudente quem age de acordo
com as circunstâncias, e da mesma forma é infeliz quem
age opondo-se ao que o seu tempo exige”.
Maquiavel
 
Considerando o pensamento polí�co de Maquiavel e o
texto acima, é INCORRETO afirmar que 
a) o êxito da ação polí�ca do príncipe depende do modo
como ele age de acordo com as circunstâncias. 
b) a manutenção do poder e a estabilidade polí�ca são
proporcionadas pelo príncipe de virtù,
independentemente dos meios por ele u�lizados. 
c) o sucesso ou o fracasso da ação polí�ca para a
manutenção do poder depende exclusivamente da
sorte e do uso da força bruta e violenta. 
d) na manutenção do poder, a ação polí�ca do príncipe
se fundamenta, não no uso da força bruta e da
violência, mas na u�lização da força com virtù. 
e) o êxito da ação polí�ca, com vistas à manutenção do
poder, resulta do saber aproveitar a ocasião dada
pelas circunstâncias e da capacidade de entender o
que o seu tempo exige. 
FIL0181 - (Ifsp)
Reconhecido por muitos como fundador do pensamento
polí�co moderno, Maquiavel chocou a sociedade de seu
tempo ao propor, em O Príncipe, que 
a) a soberania do Estado é ilimitada e que o monarca,
embora subme�do às leis divinas, pode interpretá-las
de forma autônoma, sem a necessidade de recorrer ao
Papa. 
b) a autoridade do monarca é sagrada, ilimitada e
incontestável, pois o príncipe recebe seu poder
diretamente de Deus. 
c) o Estado é personificado pelo monarca, que encarna a
soberania e cujo poder não conhece outros limites
que não aqueles ditados pela moral. 
d) a autoridade do príncipe deriva do consen�mento dos
governados, pois a função do Estado é promover e
assegurar a felicidade dos seus súditos. 
e) a polí�ca é autonorma�va, jus�ficando seus meios em
prol de um bem maior, que é a estabilidade do
Estado. 
FIL0164 - (Ufpr)
Considere a passagem abaixo:
 
A subs�tuição do reino do dever ser, que marca a
filosofia anterior, pelo reino do ser, da realidade, leva
Maquiavel a se perguntar: como fazer reinar a ordem,
como instaurar um Estado estável? O problema central
de sua análise polí�ca é descobrir como pode ser
resolvido o inevitável ciclo de estabilidade e caos. Ao
formular e buscar resolver esta questão, Maquiavel
provoca uma ruptura com o saber repe�do pelos séculos.
Trata-se de uma indagação radical e de uma nova
ar�culação sobre o pensar e fazer polí�ca, que põe fim à
ideia de uma ordem natural eterna. A ordem, produto
4@professorferretto @prof_ferretto
necessário da polí�ca, não é natural, nem a
materialização de uma vontade extraterrena, e tampouco
resulta do jogo de dados do acaso. Ao contrário, a ordem
tem um impera�vo: deve ser construída pelos homens
para se evitar o caos e a barbárie, e, uma vez alcançada,
ela não será defini�va, pois há sempre, em germe, o seu
trabalho em nega�vo, isto é, a ameaça de que seja
desfeita.
(SADEK, Maria Tereza. Nicolau Maquiavel: o cidadão sem
fortuna, o intelectual de virtù. In: WEFFORT, Francisco
(org.). Clássicos da polí�ca, vol. 01.São Paulo: Á�ca, 2001.
p. 17-18.)
 
Considerando o argumento de Maria Tereza Sadek, em
seu texto in�tulado Nicolau Maquiavel: o cidadão sem
fortuna, o intelectual de virtù, é correto afirmar:
a) Os estudos de Maquiavel sobre o reino do ser na
polí�ca levam em consideração a tradição idealista de
Platão, Aristóteles e São Tomás de Aquino e rejeitam
as interpretações de historiadores an�gos, como
Tácito, Políbio, Tucídides e Tito Lívio. 
b) Em sua obra, Maquiavel coloca em relevo a dimensão
efe�vamente social, histórica e polí�ca das relações
humanas, explicitando que sua regra metodológica
implica o exame da realidade tal como ela é e não
como se gostaria que ela fosse. 
c) A polí�ca, segundo Maquiavel, tem correspondência
com as ideias ina�stas, ou seja, de que os indivíduos
são predes�nados a um �po de condição que lhes é
inerente, não havendo possibilidade de mudança ou
qualquer outra forma de alterar as estruturas de
poder, por ele denominada de “maquiavélicas”. 
d) Segundo Sadek, ao formular uma explicação sobre
essa questão, Maquiavel não rompeu com os
paradigmas que fundavam a polí�ca de seu tempo,
por conseguinte, favorecendo a perpetuação de
�ranias nos séculos XV e XVI. 
e) Para Maquiavel, o problema central da polí�ca foi a
democracia, e sua construção implicava o
fortalecimento de governos descentralizados, o que
aproximava seus estudos de liberais como John Locke
e Thomas Hobbes. 
FIL0165 - (Ufpr)
Quando se conquistam Estados habituados a reger-se por
leis próprias e em liberdade, há três modos de manter a
sua posse: primeiro, arruiná-los; segundo, ir habitá-los;
terceiro, deixá-los viver com suas leis, arrecadando um
tributo e criando um governo de poucos, que se
conserve amigos. [...] Quem se torna senhor de uma
cidade tradicionalmente livre e não a destrói será
destruído por ela. Tais cidades têm sempre por bandeira,
nas rebeliões, a liberdade e suas an�gas leis, que não
esquecem nunca, nem com o correr do tempo, nem por
influência dos bene�cios recebidos. Por muito que se
faça, quaisquer que sejam as precauções tomadas, se
não se promovem o dissídio e a desagregação dos
habitantes, não deixam eles de se lembrar daqueles
princípios e, em toda oportunidade, em qualquer
situação, a eles recorrem [...]. Assim, para conservar uma
república conquistada, o caminho mais seguro é destruí-
la ou habitá-la pessoalmente. 
(MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Abril Cultural,
1983, p. 21-22.)
 
Com base nessa passagem, extraída da obra O Príncipe,
de Maquiavel, assinale a alterna�va correta. 
a) O poder emanado do príncipe deve ter a capacidade
de não apenas levar a cabo os planos de expansão de
seu próprio governo, mas sobretudo criar condições
para que esse poder mantenha-se de forma plena e
garanta a legi�midade da própria dominação. 
b) A passagem refere-se em especial às repúblicas que
ainda não passaram por um processo de
amadurecimento de suas ins�tuições democrá�cas.
Repúblicas que dependem de orientação externa e de
outras nações na formação da sua própria iden�dade
polí�ca, a fim de suplantar o ódio �pico dessas
repúblicas. 
c) Para Maquiavel, “habitar” a república conquistada é
uma possibilidade mais condizente com a posição do
Príncipe. Considerando que o autor �nha laços com o
pensamento humanista, “destruir” uma república
conquistada implicaria lançar mão da força militar,
com a qual Maquiavel não concordava. 
d) No mundo moderno e contemporâneo, o Príncipe,
garan�dor da ordem e da segurança pública, pode e
deve intervir com o argumento de preservar as
ins�tuições democrá�cas e republicanas, mesmo que
para isso seja necessário o uso da força. 
e) O Príncipe pode, por meio de pleito eleitoral,
plebiscito ou consulta popular, agir em nome do povo
e garan�r a soberania de seu Estado. Pode invadir as
nações que coloquem em risco a sua própria
liberdade. Pode combater o ódio das outras
repúblicas, e que essa nação seja destruída ou
habitada pelo Príncipe, a fim de assegurar a ordem
democrá�ca. 
FIL0182 - (Unesp)
Analise o texto polí�co, que apresenta uma visão muito
próxima de importantes reflexões do filósofo italiano
Maquiavel, um dos primeiros a apontar que os domínios
da é�ca e da polí�ca são prá�cas dis�ntas.
 
5@professorferretto @prof_ferretto
“A polí�ca arruína o caráter”, disse O�o vonBismarck
(1815-1898), o “chanceler de ferro” da Alemanha, para
quem men�r era dever do estadista. Os ditadores que
agora enojam o mundo ao reprimir ferozmente seus
próprios povos nas praças árabes foram colocados e
man�dos no poder por nações que se enxergam como
faróis da democracia e dos direitos humanos: Estados
Unidos, Inglaterra e França. Isso é condenável?
Os ditadores eram a única esperança do Ocidente de
con�nuar tendo acesso ao petróleo árabe e de manter
um mínimo de informação sobre as organizações
terroristas islâmicas. Antes de condenar, reflita sobre a
frase do mais extraordinário diplomata americano do
século passado, George Kennan, morto aos 101 anos em
2005: “As sociedades não vivem para conduzir sua
polí�ca externa: seria mais exato dizer que elas
conduzem sua polí�ca externa para viver”.
(Veja, 02.03.2011. Adaptado.)
 
A associação entre o texto e as ideias de Maquiavel pode
ser feita, pois o filósofo 
a) considerava a ditadura o modelo mais apropriado de
governo, sendo simpá�co à repressão militar sobre
populações civis. 
b) foi um dos teóricos da democracia liberal,
demonstrando-se avesso a qualquer �po de
manifestação de autoritarismo por parte dos
governantes. 
c) foi um dos teóricos do socialismo cien�fico,
respaldando as ideias de Marx e Engels. 
d) foi um pensador escolás�co que preconizou a
moralidade cristã como base da vida polí�ca. 
e) refle�u sobre a polí�ca através de aspectos
prioritariamente pragmá�cos. 
FIL0180 - (Ufu)
A Itália do tempo de Nicolau Maquiavel (1469 – 1527)
não era um Estado unificado como hoje, mas
fragmentada em reinos e repúblicas. Na obra O Príncipe,
declara seu sonho de ver a península unificada. Para
tanto, entre outros conceitos, forjou as concepções
de virtú e de fortuna. A primeira representa a capacidade
de governar, agir para conquistar e manter o poder; a
segunda é rela�va aos “acasos da sorte” aos quais todos
estão subme�dos, inclusive os governantes. Afinal, como
registrado na famosa ópera de Carl Orff: Fortuna
imperatrix mundi (A Fortuna governa o mundo).
 
 Por isso, um príncipe prudente não pode nem
deve guardar a palavra dada quando isso se lhe torne
prejudicial e quando as causas que o determinaram
cessem de exis�r.
MAQUIAVEL, N. “O príncipe”. Coleção os Pensadores. São
Paulo: Abril Cultura, 1973, p. 79 - 80.
 
Com base nas informações acima, assinale a alterna�va
que melhor interpreta o pensamento de Maquiavel. 
a) Trata-se da fortuna, quando Maquiavel diz que “as
causas que o determinaram cessem de exis�r”; e
devirtú, quando Maquiavel diz que o príncipe deve ser
“prudente”. 
b) Trata-se da virtú, quando Maquiavel diz que as “causas
mudaram”; e de fortuna quando se refere ao príncipe
prudente, pois um príncipe com tal qualidade saberia
acumular grande quan�dade de riquezas. 
c) Apesar de ser uma frase de Maquiavel, conforme o
texto introdutório, ela não guarda qualquer relação
com as noções de virtú e fortuna. 
d) O fragmento de Maquiavel expressa bem a noção
de virtú, ao dizer que o príncipe deve ser prudente,
mas não se relaciona com a noção de fortuna, pois em
nenhum momento afirma que as “circunstâncias”
podem mudar. 
FIL0612 - (Fer)
Considere o seguinte texto:
 
Maquiavel rejeita a polí�ca norma�va dos gregos, a qual,
ao explicar “como o homem deve agir”, cria sistemas
utópicos. A nova polí�ca, ao contrário, deve procurar a
verdade efe�va, ou seja, “como o homem age de fato”. O
método de Maquiavel es�pula a observação dos fatos, o
que denota uma tendência comum aos pensadores do
Renascimento, preocupados em superar, através da
experiência, os esquemas meramente dedu�vos da Idade
Média. Seus estudos levam à constatação de que os
homens sempre agiram pelas formas da corrupção e da
violência.
(Maria Lúcia Aranha e Maria Helena Mar�ns.
Filosofando, 1986. Adaptado.)
 
Com base no texto e no pensamento polí�co de
Maquiavel, assinale a alterna�va correta:
6@professorferretto @prof_ferretto
a) A questão da manutenção do poder é o principal
desafio ao príncipe e, por isso, ele não precisa cumprir
a palavra dada, desde que autorizado pela Igreja.
b) Há uma ordem natural e eterna em todas as questões
humanas e em todo o fazer polí�co, de modo que a
estabilidade e a certeza são constantes nessa
dimensão.
c) O mundo da polí�ca obriga o governante a tomar
decisões que contrariam os seus ideais de moralidade
e de virtude em nome da conservação do regime
polí�co. 
d) O mundo da polí�ca exige ações más, porém
disfarçadas de bondade, isto é, a total hipocrisia do
polí�co.
e) O governante deve ser um modelo de virtude, e é
precisamente por saber como governar a si próprio e
não se deixar influenciar pelos maus que ele está
qualificado a governar os outros, isto é, a conduzi-los à
virtude.
FIL0174 - (Ufu)
Em seus estudos sobre o Estado, Maquiavel busca
decifrar o que diz ser uma verità effe�uale, a “verdade
efe�va” das coisas que permeiam os movimentos da
mul�facetada história humana/polí�ca através dos
tempos. Segundo ele, há certos traços humanos comuns
e imutáveis no decorrer daquela história. Afirma, por
exemplo, que os homens são “ingratos, volúveis,
simuladores, covardes ante os perigos, ávidos de
lucro”. (O Príncipe, cap. XVII)
 
Para Maquiavel: 
a) A “verdade efe�va” das coisas encontra-se em plano
especula�vo e, portanto, no “dever-ser”. 
b) Fazer polí�ca só é possível por meio de um moralismo
piedoso, que redime o homem em âmbito estatal. 
c) Fortuna é poder cego, inabalável, fechado a qualquer
influência, que distribui bens de forma
indiscriminada. 
d) A Virtù possibilita o domínio sobre a Fortuna. Esta é
atraída pela coragem do homem que possui Virtù. 
FIL0171 - (Uel)
Leia o texto a seguir.
 
A República de Veneza e o Ducado de Milão ao norte, o
reino de Nápoles ao sul, os Estados papais e a república
de Florença no centro formavam ao final do século XV o
que se pode chamar de mosaico da Itália sujeita a
constantes invasões estrangeiras e conflitos internos.
Nesse cenário, o floren�no Maquiavel desenvolveu
reflexões sobre como aplacar o caos e instaurar a ordem
necessária para a unificação e a regeneração da Itália.
(Adaptado de: SADEK, M. T. “Nicolau Maquiavel: o
cidadão sem fortuna, o intelectual de virtú”. In: WEFORT,
F. C. (Org.). Clássicos da polí�ca. v.2. São Paulo: Á�ca,
2003. p.11-24.)
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a filosofia
polí�ca de Maquiavel, assinale a alterna�va correta. 
a) A anarquia e a desordem no Estado são aplacadas com
a existência de um Príncipe que age segundo a
moralidade convencional e cristã. 
b) A estabilidade do Estado resulta de ações humanas
concretas que pretendem evitar a barbárie, mesmo
que a realidade seja móvel e a ordem possa ser
desfeita. 
c) A história é compreendida como re�línea, portanto, a
ordem é resultado necessário do desenvolvimento e
aprimoramento humano, sendo impossível que o caos
se repita. 
d) A ordem na polí�ca é inevitável, uma vez que o
âmbito dos assuntos humanos é resultante da
materialização de uma vontade superior e divina. 
e) Há uma ordem natural e eterna em todas as questões
humanas e em todo o fazer polí�co, de modo que a
estabilidade e a certeza são constantes nessa
dimensão.
FIL0176 - (Enem)
Não ignoro a opinião an�ga e muito difundida de que o
que acontece no mundo é decidido por Deus e pelo
acaso. Essa opinião é muito aceita em nossos dias,
devido às grandes transformações ocorridas, e que
ocorrem diariamente, as quais escapam à conjectura
humana. Não obstante, para não ignorar inteiramente o
nosso livre-arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte
decida metade dos nossos atos, mas [o livre-arbítrio] nos
permite o controle sobre a outra metade.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. Brasília: EdUnB, 1979
(adaptado).
 
Em O Príncipe, Maquiavel refle�u sobre o exercício do
poder em seu tempo. No trecho citado, o autor
demonstra o vínculo entre o seu pensamento polí�co e o
humanismo renascen�sta ao
7@professorferretto @prof_ferretto
a) valorizar a interferência divinanos acontecimentos
definidores do seu tempo. 
b) rejeitar a intervenção do acaso nos processos
polí�cos. 
c) afirmar a confiança na razão autônoma como
fundamento da ação humana. 
d) romper com a tradição que valorizava o passado como
fonte de aprendizagem. 
e) redefinir a ação polí�ca com base na unidade entre fé
e razão. 
FIL0163 - (Enem)
Outro remédio eficiente é organizar colônias, em alguns
lugares as quais virão a ser como grilhões impostos às
províncias, porque isto é necessário que se faça ou deve-
se lá ter muita força de armas. Não é muito que se gasta
com as colônias, e, sem despesa excessiva, podem ser
organizadas e man�das. Os únicos que terão prejuízos
com elas serão os de quem se tomam os campos e as
moradias para se darem aos novos habitantes.
Entretanto, os prejudicados serão a minoria da
população do Estado, e dispersos e reduzidos à penúria,
nenhum dano trarão ao príncipe, e os que não foram
prejudicados terão, por isso, que se aquietarem,
temerosos de que o mesmo lhes suceda.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. São Paulo: Mar�ns Fontes,
2010.
 
Em O príncipe, Maquiavel apresenta conselhos para a
manutenção do poder polí�co, como o deste trecho, que
tem como objeto a 
a) transferência dos inimigos da metrópole para a
colônia. 
b) subs�tuição de leis, costumes e impostos da região
dominada. 
c) implantação de um exército armado, cons�tuído pela
população subjugada. 
d) expansão do principado, com migração populacional
para o território conquistado. 
e) distribuição de terras para a parcela do povo
dominado, que possui maior poder polí�co.
FIL0166 - (Enem)
Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a
verdade pondo em risco a própria integridade �sica, tal
resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se esse
mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios
pessoais não são mais adequados para decidir sobre
ações cujas consequências se tornam tão amplas, já que
o prejuízo não será apenas individual, mas cole�vo.
Nesse caso, conforme as circunstâncias e os fins a serem
a�ngidos, pode-se decidir que o melhor para o bem
comum seja men�r.
ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São Paulo:
Moderna, 2006 (adaptado).
 
O texto aponta uma inovação na teoria polí�ca na época
moderna expressa na dis�nção entre 
a) idealidade e efe�vidade da moral. 
b) nulidade e preservabilidade da liberdade. 
c) ilegalidade e legi�midade do governante. 
d) verificabilidade e possibilidade da verdade. 
e) obje�vidade e subje�vidade do conhecimento. 
FIL0172 - (Ufpa)
Ao pensar como deve comportar-se um príncipe com
seus súditos, Maquiavel ques�ona as concepções
vigentes em sua época, segundo as quais consideravam o
bom governo depende das boas qualidades morais dos
homens que dirigem as ins�tuições. Para o autor, “um
homem que quiser fazer profissão de bondade é natural
que se arruíne entre tantos que são maus. Assim, é
necessário a um príncipe, para se manter, que aprenda a
poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso
segundo a necessidade”.
Maquiavel, O Príncipe, São Paulo: Abril cultural, Os
Pensadores, 1973, p.69.
 
Sobre o pensamento de Maquiavel, a respeito do
comportamento de um príncipe, é correto afirmar que 
a) a a�tude do governante para com os governados deve
estar pautada em sólidos valores é�cos, devendo o
príncipe punir aqueles que não agem e�camente. 
b) o Bem comum e a jus�ça não são os princípios
fundadores da polí�ca; esta, em função da finalidade
que lhe é própria e das dificuldades concretas de
realizá-la, não está relacionada com a é�ca. 
c) o governante deve ser um modelo de virtude, e é
precisamente por saber como governar a si próprio e
não se deixar influenciar pelos maus que ele está
qualificado a governar os outros, isto é, a conduzi-los à
virtude. 
d) o Bem supremo é o que norteia as ações do
governante, mesmo nas situações em que seus atos
pareçam maus. 
e) a é�ca e a polí�ca são inseparáveis, pois o bem dos
indivíduos só é possível no âmbito de uma
comunidade polí�ca onde o governante age conforme
a virtude. 
FIL0527 - (Ufpr)
8@professorferretto @prof_ferretto
Há em toda república dois humores diversos, quais
sejam, aquele do povo e aquele dos grandes, (…) todas as
leis que são feitas em favor da liberdade nascem desta
desunião.
(MAQUIAVEL. Discursos sobre a Primeira década de Tito
Livio. Seleção de textos, tradução e notas Carlo Gabriel
Kzsam Pancera. In: MARÇAL, J. (org.) Antologia de textos
filosóficos, SEED, 2009, p. 432.)
 
De acordo com a passagem acima e com a obra de que
foi extraída, é correto afirmar que, segundo Maquiavel: 
a) as leis nascem do conflito e levam à sua superação,
produzindo harmonia social. 
b) as leis não passam de um instrumento de dominação
do povo pelos grandes. 
c) para que haja liberdade, as leis devem ser feitas pelo
povo, que é soberano. 
d) o conflito entre os grandes e o povo é o motor da vida
polí�ca, o que produz e aperfeiçoa as leis. 
e) cabe aos grandes fazer as leis, mas sem re�rar a
liberdade do povo.

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