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APOST -BIOSSEGURANÇA-E-CONTROLE-DE-INFECÇÃO-atual-1

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BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DE INFECÇÃO 
 
1 
Sumário 
Sumário ............................................................................................ 1 
NOSSA HISTÓRIA .............................................................................. 2 
INTRODUÇÃO ................................................................................. 5 
NORMAS DA BIOSSEGURANÇA ................................................... 7 
BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DE INFECÇÃO ...................... 10 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) .................... 14 
IMUNIZAÇÃO ................................................................................. 16 
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO ................................. 18 
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS .......................... 21 
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO PARA A SEGURANÇA 
DO PACIENTE ......................................................................................... 23 
CONCLUSÃO ................................................................................ 27 
REFERÊNCIAS .............................................................................. 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 NOSSA HISTÓRIA 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de 
empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de 
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criada a nossa instituição, como 
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas 
de conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a 
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua 
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos 
culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e 
comunicar o saber através do ensino, de publicação ou outras normas de 
comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de 
forma confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir 
uma base profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma 
das instituições modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela 
inovação tecnológica, excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
Vídeos de Apoio 
 
Visando promover mais um pouco de conhecimento sobre o assunto 
de BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DE INFECÇÃO, foram selecionados 
alguns vídeos que deverão ser assistidos antes de inciar a leitura do conteúdo 
da apostila. 
 
 Vídeo 1: Biossegurança em Serviços de Saúde 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=PhEXqSqujGc > 
Sinopse: no vídeo a professora Giovanna Cruz aborda pontos chaves acerca 
da Biossegurança em Serviços de Saúde. 
 
 Vídeo 2: Aula Gratuita- Biossegurança: Classificação de 
risco dos agentes biológicos 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=i0SZifKCpqQ > 
Sinopse: no vídeo a professora Fernanda Coelho aborda a Classificação dos 
Riscos biológicos em serviços de saúde. 
 
 Vídeo 3: Infecção hospitalar: higiene e cuidado evitam 
problemas 
Disponível em:< https://www.youtube.com/watch?v=pXKk0H5KAeM > 
Sinopse: no vídeo do canal oficial do Ministério da Saúde explica o que são 
as infecções hospitalares, como são contraídas e ensina as técnicas e 
procedimentos utilizados pelos funcionários dos hospitais para controlá-las e 
preveni-las. Mostrando os cuidados que se deve ter para ajudar na prevenção 
https://www.youtube.com/watch?v=PhEXqSqujGc
https://www.youtube.com/watch?v=i0SZifKCpqQ
https://www.youtube.com/watch?v=pXKk0H5KAeM
 
4 
dessas infecções e apresenta a função desempenhada pela Comissão de 
Controle de Infecção Hospitalar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
INTRODUÇÃO 
Os avanços tecnológicos e biotecnológicos são extremamente 
promissores para área da saúde, tendo em vista a larga necessidade de 
produtos e materiais que existe no mercado. Na atualidade, é possível a 
realização de exames com o uso de imagens computadorizadas dos corpos 
humanos, o que garante precisão na visualização de doenças, bem como de 
diagnósticos. Através da tecnologia virtual é possível a realização de atos 
cirúrgicos orientados e acompanhados por especialistas de qualquer 
hemisfério do planeta, ou seja, durante a realização da cirurgia. 
Por meio de técnicas artificiais a ciência oferta à sociedade meios de 
reprodução, as terapias gênicas se constituem como garantia da possibilidade 
de regeneração saudável para as células doentes e/ou danificadas. Garantido 
a chance de cura para doenças como, por exemplo, alguns tipos de câncer 
que há muitos anos eram considerados incuráveis. 
De outra forma, a ciência é capaz de propagar danos a todas as formas 
de vida, caso devidos cuidados na utilização de recursos tecnológicos e 
biotecnológicos não sejam tomados. Um ponto a se destacar, refere-se à 
tomada de consciência dos trabalhadores das instituições de saúde. É 
necessário que o profissional que atua nesta área reflita seu pensamento para 
a busca de um ambiente saudável e livre de doenças infecciosas 
A biossegurança diz respeito a uma série de diretrizes e critérios que 
aspiram à proteção dos profissionais de saúde e da população. É uma área 
do conhecimento definida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Anvisa) que assegura a prevenção e o controle de riscos pertinentes às 
atividades que sejam capazes de afetar à saúde de todas as formas de vida. 
O objetivo principal da biossegurança é garantir que quaisquer 
procedimentos de saúde realizados transcorram de forma segura, no que diz 
respeito aos profissionais e os pacientes, gerando resultados satisfatórios. 
 
6 
A biossegurança se atenta na fiscalização das instalações laboratoriais 
e as práticas adotadas no laboratório assim como em ambientes maiores 
como hospitais, clínicas e centros de enfermagem, devido aos agentes 
biológicos estarem em qualquer local. Estas medidas são indispensáveis, 
devido nesses lugares, existir a exposição frequente de indivíduos a agentes 
patogênicos, além dos riscos físicos e químicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
NORMAS DA BIOSSEGURANÇA 
Uma das principais normas de biossegurança aplicada na área da 
saúde é relativa à higienização das mãos. Estas devem sempre ser lavadas 
antes e após qualquer procedimento que seja necessário contato com 
paciente, fato que diminui a chance de infecções cruzadas. Outro ponto de 
recomendação é o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), os 
quais devem ser utilizados restritamente no ambiente de trabalho. 
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), bem como todos 
os órgãos de saúde, tem se empenhado vigorosamente para a melhoria da 
assistência prestado aos pacientes, buscando aprimorar a eficácia de suas 
ações, ofertando um serviço de qualidade aos usuários dos serviços de 
saúde. 
Figura 1: Programa Nacional de Segurança ao Paciente 
 
 
8 
No Brasil, um ponto importante na atenção à saúde foi a 
implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente, destacado 
na figura acima, o qual possui como objetivo a prevenção e redução da 
incidência de eventos adversos relativos à assistência prestada em serviços 
de saúde. Estes que possuem a capacidade de gerar males aos pacientes e 
prejuízos ligados aos cuidados à saúde, resultantes de processos ou 
estruturas da assistência. 
A conduta que visa a segurança do paciente pondera os procedimentos 
assistenciais visando a identificação da ocorrência das falhas antes que estas 
provoquem malefícios aos pacientes. Desse modo, se faz necessário 
identificar os processos mais agravantes e com maior possibilidade de 
ocorrência, visando o desenvolvimento de ações eficazes para prevenção. 
Considera-se que os sistemas de serviços de saúde são complexos e 
têmcada vez mais incorporado tecnologias e técnicas elaboradas, cercados 
de riscos adicionais na prestação de assistência aos pacientes. No entanto, 
algumas medidas simples e efetivas são capazes de prevenir e reduzir riscos 
e danos, como por exemplo: meios de dupla identificação do paciente; 
melhora da comunicação entre profissionais de saúde; administração segura 
de medicamentos; realização de cirurgia em local de intervenção, 
procedimento e paciente corretos; higiene das mãos para a prevenção de 
infecções e prevenção de quedas e úlceras por pressão (UPP). 
Estas ações executadas corretamente e com segurança, pelos 
profissionais de saúde, através do desenvolvimento de protocolos específicos, 
ligadas às barreiras de segurança nos sistemas, possuem a capacidade de 
prevenção dos eventos adversos relacionados à assistência à saúde. 
A biossegurança pode ser enfocada em duas direções: tanto em 
relação aos organismos geneticamente modificados e seus derivados quanto 
às atividades inerentes a biotecnologia, proteção social e ocupacional dos 
trabalhadores. O Ministério da Saúde por meio da Norma Regulamentadora 
 
9 
nº 32 (NR-32) dispõe acerca da segurança e saúde no trabalho em serviços 
de saúde, representando considerável avanço para os trabalhadores da área, 
por meio de diretrizes para a implementação de medidas de proteção à saúde 
e segurança do trabalhador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
BIOSSEGURANÇA E CONTROLE DE INFECÇÃO 
Biossegurança pode ser definida como uma série de ações focadas na 
prevenção, controle, redução ou eliminação de riscos ligados às atividades 
que sejam capazes de interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde 
humana e o meio ambiente. Sendo assim, trata-se de um método estratégico 
e indispensável para a pesquisa e o desenvolvimento sustentável sendo de 
extrema relevância para avaliação e prevenção de prováveis efeitos adversos 
de novas tecnologias à saúde. 
Na esfera do Ministério da Saúde (MS), a Biossegurança é zelada pela 
Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS), sendo esta coordenada pela 
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e 
composta pelas Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e de Atenção à 
Saúde (SAS), pela Assessoria de Assuntos Internacionais em Saúde (AISA), 
pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), pela Fundação Nacional de Saúde 
(FUNASA) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). 
Através da sua implantação, a CBS apresenta como objetivo a 
delimitação de estratégias de atuação, avaliação e acompanhamento das 
ações ligadas à Biossegurança, para se ter uma melhor articulação entre o 
Ministério da Saúde com órgãos e entidades referentes ao tema. Suas 
principais atribuições são: participação e acompanhamento nos âmbitos 
nacional e internacional, da elaboração e reformulação de normas de 
biossegurança; realização do levantamento e análise das questões referentes 
à biossegurança, buscando identificar seus impactos e suas correlações com 
a saúde humana; possibilitar debates públicos acerca da biossegurança, por 
meio de reuniões e eventos abertos à comunidade; estimulação da integração 
de ações dos diversos órgãos do Sistema Único de Saúde (SUS), nas 
questões de biossegurança em saúde; e assessoramento nas atividades 
relacionadas à formulação, à atualização e à implementação da Política 
Nacional de Biossegurança. 
 
 
11 
As ações de biossegurança em saúde são essenciais para a promoção 
e manutenção do bem-estar e proteção à vida. A evolução de forma 
extremamente veloz do conhecimento científico e tecnológico gera condições 
oportunas que permitem atos que inserem o Brasil em níveis de 
biossegurança recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 
Os profissionais de saúde, desde seus primórdios, enfrentam inúmeros 
riscos a sua saúde devido a assistência. A partir da descoberta dos primeiros 
casos de Síndrome da Imunodeficiência adquirida (AIDS), se tornou mais 
evidente a vulnerabilidade e probabilidade da propagação de doenças 
ocupacionais na área da saúde, tornando-se necessário a avaliação dos 
mecanismos de prevenção de contaminação cruzada. 
Se faz necessário a presença de uma rotina clara e objetiva, a qual 
deve ser seguida por toda equipe multiprofissional prestadora da assistência 
em saúde, no intuito de diminuir a probabilidade de ocorrência de 
contaminação cruzada e suas complicações. 
As instituições de saúde podem estabelecer em seus serviços as 
comissões de biossegurança. As quais possuem como objetivo a preservação 
da segurança de toda instituição, principalmente na prestação de serviços à 
sociedade. 
As funções das comissões de Biossegurança visam: 
 Trabalhar em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes (CIPA) e o Serviço Especializado em Engenharia de 
Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) almejando 
condições seguras de trabalho para toda a equipe; 
 Normatizar os cuidados de Biossegurança em todas instituições 
de saúde; 
 Elaborar, implantar e avaliar periodicamente o Plano de 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS); 
 
12 
 Elaborar e implantar um protocolo de redução de acidentes com 
materiais químicos e biológicos; 
 Desenvolver um programa de controle de infecções 
pretendendo proteger pacientes e a equipe de saúde do risco de 
transmissão de doenças infecciosas nas instituições de saúde; 
 Implantar um protocolo de assistência segura ao funcionário 
acidentado; 
 Implantar o protocolo de cirurgia segura; 
 Supervisionar os Laboratórios, Clínicas e a Central de Material 
Esterilizado, pertencentes às instituições de saúde; 
 Sensibilizar e acompanhar os funcionários no tocante a 
prevenção de doenças por meio da vacinação; 
 Implementar a coleta seletiva de lixo nas instituições; 
 Capacitar os funcionários, no que diz respeito às atividades 
desenvolvidas pela comissão de Biossegurança. 
Os principais métodos para a redução das infecções ocupacionais são 
a prevenção da exposição a materiais biológicos potencialmente infecciosos, 
além da imunização, assim como a educação continuada. 
O Programa de Controle de Infecções possui como objetivos: 
 A propagação entre todos os membros da instituição de saúde 
do conceito de precauções padrão, que evidencia que qualquer 
contato com fluidos corpóreos é infeccioso, o que requer que 
todo profissional sujeito ao contato direto com eles se proteja; 
 Revisão anual dos manuais de biossegurança; 
 Redução de microrganismos patogênicos encontrados no 
ambiente de trabalho e, consequentemente, contaminação 
cruzada; 
 Sensibilizar a equipe de saúde quanto à importância das 
técnicas adequadas de controle de infecção; 
 
13 
 Estabelecer estratégias de promoção à saúde dos pacientes e 
da equipe de saúde; 
 Promover a importância da vacinação tanto para os funcionários 
quanto aos pacientes. 
 Lavagem frequente das mãos, para a prevenção do risco de 
transmissão de microrganismos para clientes, pacientes e 
profissionais de saúde. Caso as luvas sejam rasgadas ou 
puncionadas durante o procedimento, elas deverão ser 
removidas imediatamente e as mãos rigorosamente lavadas, e 
novamente enluvadas, antes de completar o procedimento. 
 Realizar todas as etapas de avaliação e tratamento de acidentes 
de trabalho com material biológico, conforme fluxograma para 
acidentes. 
 Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-
se, até o desaparecimento das lesões, de cuidar de clientes e 
de manipular instrumentos e aparelhos potencialmente 
contaminados. Contudo, em casos especiais estes devem ser 
cobertos com curativos antes do calçamento das luvas. 
 As superfícies das bancadas de trabalho devem ser limpas e 
descontaminadas com hipoclorito a 2% ou álcool a 70%, antes 
e após os trabalhos e sempre após algum respingo ou 
derramamento, sobretudono caso de material biológico 
potencialmente contaminado e substâncias químicas. 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) 
O Equipamento de Proteção Individual (EPI) pode ser definido como 
todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira, que 
objetiva proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, em 
conformidade com a NR 06 do Ministério do Trabalho. Sendo dividido em: 
Proteção para os membros superiores; Proteção para os membros inferiores; 
Proteção contra quedas com diferença de nível; Proteção de tronco; Proteção 
do corpo inteiro; Proteção auditiva; Proteção para a cabeça; Proteção 
respiratória; Proteção da pele. 
As luvas devem ser utilizadas para prevenção da contaminação da pele 
com material biológico, durante a prestação de cuidados e na manipulação de 
instrumentos e superfícies. A higienização das mãos deve ser realizada 
rotineiramente. As luvas não devem ser utilizadas fora do local de trabalho, a 
não ser para o transporte de materiais biológicos, químicos, estéreis ou de 
resíduos. 
A máscara é o EPI indicado para a proteção das vias respiratórias e 
mucosa oral durante a realização de procedimentos em que ocorra 
possibilidade de respingos ou aspiração de agentes patógenos presentes no 
sangue e outros fluidos corpóreos. A máscara deve ser escolhida de modo a 
permitir proteção adequada, conforme os agentes biológicos. 
Os óculos devem ser utilizados em atividades que possam produzir 
respingos e/ou aerossóis, projeção de estilhaços pela quebra de materiais, 
assim como em procedimentos que utilizem fontes luminosas intensas e 
eletromagnéticas, que envolvam risco químico, físico ou biológico. Devendo 
ser higienizado após o seu uso, no caso de trabalho com agentes biológicos, 
utilizar solução desinfetante - hipoclorito a 0,1%. 
 
15 
O jaleco deve ser em algodão ou material sintético, com mangas longas 
e colarinho alto, deve ser utilizado exclusivamente em ambiente laboral, 
devido ao alto risco de contaminação cruzada. Já o jaleco de TNT, ou capote, 
é descartável, oferece proteção contra fluídos corpóreos, e 
consequentemente a infecção cruzada. 
O gorro é confeccionado em TNT e possui como objetivo a proteção do 
couro cabeludo contra respingos e aerossóis, bem como impossibilita que caia 
algum fragmento de cabelo no local em que se dá a assistência. O uso do 
propé vem sendo abolido, devido sua utilização não prevenir a contaminação 
ambiental, podendo levar microrganismos até as mãos dos funcionários, ao 
tocarem seus pés para retirá-lo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
IMUNIZAÇÃO 
É de extrema importância que os profissionais envolvidos diretamente 
com processos de programa de gerenciamento, estabeleçam os protocolos 
de segurança e de saúde, dos quais estão inclusos exames periódicos, assim 
como garantam que as empresas mantenham seus empregados imunizados 
conforme o Programa Nacional de Imunização (PNI), mantendo em seus 
arquivos cópia dos comprovantes. 
As imunizações protegem não apenas a saúde dos profissionais, assim 
como seus clientes e familiares. Todos os funcionários necessitam comprovar 
que possuem o esquema vacinal em dia, tendo 3 doses de Hepatite B, 1 dose 
de Febre Amarela, 2 doses de Tríplice Viral (acima de 29 anos, é necessário 
somente 1 dose), 3 doses de Dupla Adulto (dT) e reforço a cada dez anos, 1 
dose de dTpa (adulto) para profissionais de saúde e reforço a cada dez anos. 
No caso da hepatite B o Programa Nacional de Imunização (PNI) 
recomenda três doses da vacina em intervalos de zero, um e seis meses, 
como destacado na figura abaixo. Para confirmação da resposta vacinal deve 
ser realizado o teste sorológico anti-HBs, um a dois meses após a última dose, 
com intervalo máximo de seis meses. Neste teste deve ser detectada a 
presença de anticorpos protetores com titulação acima de 10 UI/mL. 
Figura 2: Esquema Vacinal Hepatite 
 
 
17 
De acordo com o Ministério da Saúde, em nos casos de esquema 
vacinal interrompido não há necessidade de recomeçá-lo, mas apenas dar 
seguimento ao mesmo. Profissionais que tenham parado o esquema vacinal 
para hepatite B após a 1ª dose deverão realizar a 2ª dose logo que possível e 
a 3ª dose deve ser realizada com um intervalo de 2 meses da dose anterior. 
Em caso de acidentes com material biológico envolvendo pessoas com 
esquema incompleto de vacinação, recomenda-se a comprovação da 
resposta vacinal através da realização do anti-HBs. Em relação ao protocolo 
pós exposição ocupacional segue detalhes na figura abaixo. 
 
Figura 3: Recomendações para profilaxia de hepatite B após exposição 
ocupacional a material biológico. 
 
 
 
 
 
 
18 
ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO 
A exposição à sangue ou outros líquidos corporais potencialmente 
contaminados tende a suceder em infecção por patógenos como o vírus da 
imunodeficiência humana (AIDS) e os vírus das hepatites B e C. Os acidentes 
geralmente acontecem por meio de ferimentos com agulhas, material ou 
instrumentos perfurocortantes, bem como do contato direto na mucosa ocular, 
nasal, oral e pele não íntegra com sangue ou materiais orgânicos 
contaminados. 
A enfermagem é uma das principais profissões sujeitas a exposição a 
material biológico. Essa exposição elevada é relativa devido sua equipe ser a 
de maior número no serviço de saúde, possuindo mais contato na assistência 
ao paciente. Dentro da equipe de enfermagem, os técnicos geralmente são a 
categoria mais envolvida nos acidentes com material biológico. 
Conhecer as características dos acidentes biológicos é de extrema 
importância para realização de planejamento e desenvolvimento de medidas 
que reduzam a ocorrência de acidentes, incluindo os programas de educação 
em serviço. 
Alguns fatores de risco para ocorrência de infecção podem ser 
destacados: 
 A patogenicidade do agente infeccioso; 
 O volume e o material biológico envolvido; 
 A carga viral/bacteriana da fonte de infecção; 
 A forma de exposição; 
 A susceptibilidade do profissional de saúde. 
No caso da Hepatite B e C e do HIV, o sangue é o fluido corpóreo que 
contém a concentração mais alta de vírus e é o veículo de transmissão mais 
importante em serviços de saúde. Sendo também encontrado em outros 
fluidos corpóreos como sêmen, secreção vaginal e outros. 
 
19 
O paciente no qual o profissional presta assistência no momento do 
acidente deve ser avaliado quanto à infecção pelo HIV, Hepatite B e C., por 
meio da realização de exames diagnósticos. Caso haja recusa ou 
impossibilidade de realizar os testes, deve-se considerar o diagnóstico 
médico, bem como os sintomas e história de situação de risco para aquisição 
de HIV, HBC e HCV. 
Quando indicada, a Profilaxia Pós-Exposição (PPE) deverá ser iniciada 
o mais rápido possível, de forma preferencial, nas duas horas após o acidente, 
sendo a sua duração de 28 dias. Nos dias de hoje, existem diversos 
medicamentos antirretrovirais, no entanto nem todos são indicados, com 
atuações em diferentes fases do ciclo de replicação viral do HIV. Em mulheres 
na idade fértil que não sabem informar se há possibilidade de gravidez deve-
se oferecer o teste de gravidez. 
A identificação de locais, momentos e atividades que apresentam risco 
para os trabalhadores é essencial para a elaboração de ações com intuito de 
minimizar o risco de acidentes. É necessário também, por meio do 
entendimento dos profissionais, da possibilidade de adquirir doenças 
infectocontagiosas após acidentes, leva-los a ponderar acerca da sua 
compreensão e conduta em relação às práticas de biossegurança, com o 
objetivo de reduzir o risco no ambiente de trabalho. 
As situações de risco, quando discutidas e explicadas, possuem um 
maior impacto do que apenas a transmissão de informações, ao serem 
somente repassadas é necessário reforçar a demanda de intensificação do 
componenteeducativo no cotidiano das ações de enfermagem. Para a 
maioria das situações de risco, protocolos preventivos já foram preconizados, 
mas o grande desafio é a adesão pelos profissionais da área da saúde. 
É necessário ressaltar que o acidente com exposição a material 
biológico é apontado como agravo de notificação compulsória. Acidentes não 
notificados são um fato de grande preocupação, pois tendem a significar que 
o trabalhador não recebeu os cuidados imediatos que reduzem o risco de 
 
20 
soroconversão para infecções pelos Vírus da Hepatite B e HIV, como a 
administração de imuno e quimioprofilaxia, respectivamente quando 
indicados. 
Ao não realizar a notificação o profissional perde a oportunidade de 
caracterizar o acidente com material biológico como acidente de trabalho, pois 
provavelmente não foi orientado para preenchimento da Comunicação de 
Acidente de Trabalho (CAT), que possui implicações trabalhistas protetoras 
no caso de acometimento de uma infecção em decorrência do acidente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
Resíduo de Serviço de Saúde (RSS) é o produto residual, não utilizável, 
derivado das atividades realizadas por estabelecimentos prestadores de 
serviços de saúde, que, por suas características, necessita de processos 
diferenciados em seu manejo, exigindo ou não tratamento prévio à sua 
disposição final. A RDC/ANVISA nº 306, de 07 de dezembro de 2004, 
estabelece que todo gerador é responsável desde a geração até o destino 
final dos resíduos. 
O gestor deve estabelecer um Plano de Gerenciamento de Resíduos 
de Serviços de Saúde (PGRSS), que detalhe as ações relacionadas a 
manipulação dos resíduos sólidos, analisando os aspectos referentes à 
geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, 
tratamento e disposição final, assim como as ações de proteção à saúde 
pública e ao meio ambiente. A cópia do PGRSS da Instituição deve estar 
sempre disponível para consulta das autoridades sanitárias ou ambientais, 
dos funcionários, dos pacientes e do público em geral na Comissão de 
Biossegurança 
Os RSS são apontados pela ANVISA na Resolução RDC nº 306, de 07 
de dezembro de 2004, conforme descrito abaixo e destacados na figura 4: 
Grupo A - Resíduos com a possível presença de agentes biológicos 
que, por suas características, podem apresentar risco de infecção. 
Grupo B - Resíduos contendo substâncias químicas que podem 
apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas 
características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. 
Grupo D - Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou 
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos 
resíduos domiciliares. 
Grupo E - Materiais perfurocortantes. 
 
22 
Figura 4: Classificação dos Resíduos de Serviços de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO PARA A SEGURANÇA DO 
PACIENTE 
A segurança do paciente está correlacionada com a qualidade da 
assistência, no entanto, é necessário salientar que segurança e qualidade não 
são sinônimos. A segurança do paciente é um elemento essencial da 
qualidade na assistência, ou seja, para ofertar cuidados qualificados, é 
indispensável que as instituições de saúde prestem um atendimento seguro. 
No meio das principais preocupações relativas à segurança do paciente 
e qualidade dos serviços de saúde, encontra-se a redução do risco de 
incidência das infecções relacionadas à assistência à saúde (Iras). Estas são 
infecções adquiridas durante o processo de cuidado em uma instituição de 
saúde, que não estavam presentes na admissão do paciente, podendo se 
manifestar durante a internação ou após a alta hospitalar, incluem-se também 
as infecções ocupacionais adquiridas pelos profissionais de saúde. 
As Iras são consideradas um grande problema para segurança dos 
pacientes, de modo que o seu impacto tende a causar uma internação 
prolongada, incapacidade a longo prazo, aumento de resistência microbiana 
aos antimicrobianos, aumento da mortalidade, além do ônus financeiro 
adicional para a instituição de saúde, paciente e familiares. As ações previstas 
na Aliança Mundial para a Segurança do Paciente são capazes de nortear as 
práticas seguras nos serviços de saúde. 
Embora a complexidade da assistência à saúde tenha aumentado 
consideravelmente nos últimos anos, possuindo como consequência o 
aumento dos riscos pertinentes à infecção, a responsabilidade dos 
profissionais da saúde e dos serviços de saúde em não causar danos ao 
paciente ou ao profissional da saúde permanece sendo fundamental. 
 
24 
Apesar dos avanços tecnológicos, bons padrões de limpeza ambiental 
e profissionais bem preparados, as instituições de saúde podem ser 
reservatórios de infecções. De outro modo, há a pressão pelas organizações 
saúde para se prestar assistência a um número maior de pacientes tendo 
recursos humanos e materiais reduzidos, fatores que afetam diretamente a 
qualidade assistencial e ocorrência de Iras 
Os fatores de risco para as Iras são geralmente divididos em três 
espécies: iatrogênicos, organizacionais ou relacionados a pacientes. Os 
fatores de risco iatrogênicos incluem os procedimentos invasivos, como 
entubação e uso de antimicrobianos. Os fatores de risco organizacionais 
dizem respeito ao sistema de ar condicionado contaminado, recursos 
humanos insuficientes, entre outros. Já os fatores de risco relacionados a 
pacientes englobam a gravidade da doença, imunossupressão e tempo de 
permanência. 
ANVISA(2017), destaca: 
Reduzir os riscos de IRAS evitáveis requer uma grande mudança 
de cultura, de atitude e abordagem da assistência prestada a 
pacientes. Para que ocorram estas mudanças é necessário 
compreender claramente quais são os fatores AGÊNCIA 
NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – ANVISA 148 que 
aumentam os riscos do paciente em adquirir a infecção e 
como/onde as melhorias na estrutura, na organização e nas 
práticas assistenciais podem reduzir esta ameaça e aumentar a 
segurança do paciente. 
 A maioria das Iras é endêmica e recomendações de medidas para 
preveni-las, estão publicadas por organizações internacionais e 
nacionais (Anvisa), em especial para prevenção de Infecção da 
Corrente Sanguínea associada a CVC, Infecção do Trato Urinário 
associada a CVD, ISC e Pneumonia associada a VM. Entretanto, 
periodicamente podem ocorrer casos agregados, surtos ou 
epidemia de Iras, nos quais protocolos e procedimentos bem 
desenhados devem ser seguidos para investigar a causa e 
rapidamente intervir. 
 As melhorias do sistema e das práticas, resultantes destes 
estudos, podem ser incorporadas às estratégias para prevenir 
futuros eventos adversos e surtos. Os serviços de saúde devem 
aplicar as estratégias de controle de infecção caso haja suspeita ou 
 
25 
diagnóstico de surto infecciosos no serviço de saúde ou na 
comunidade. ANVISA (p.145-147, 2017) 
No Brasil, a Segurança do Paciente já entrou na agenda política desde 
a mobilização da Anvisa/Ministério da Saúde junto à OMS para que os 
objetivos desejados fossem alcançados. A constatação de que os resultados 
do cuidado na condição de saúde do paciente estão associados ao processo, 
assim como a fatores contextuais, não é recente, Florence Nightingale, dentre 
diversas atividades que exerceu ao longo de sua vida, também esteve 
vinculada com a criação das primeiras medidas de desempenho hospitalar. 
De modo geral, as ações sobre segurança em serviços de saúde 
priorizam a identificação e redução de eventos adversos evitáveis. Nota-se 
que notáveis alterações já foram realizadas neste fundamento, salientando-
se a consumação da notificação de eventos adversos, sistemas de 
comunicação e de técnicas de análise associadas. 
Para o sistema de saúde tornar-se mais seguro, pode ser exigido que 
as instituiçõesde saúde abandonem algumas tradições relativas a autonomia 
e a autoridade, devido alguns profissionais acreditarem, equivocadamente, 
que estas características são necessárias para realização eficaz do seu 
trabalho. 
BRASIL (2017), leciona: 
A mensuração confiável dos serviços de saúde para identificar 
resultados de segurança do paciente é o primeiro desafio para a 
análise comparativa. Na área da saúde, a prevenção de eventos 
adversos evitáveis seria o numerador que mais convenceria, do 
ponto de vista ético. 
O movimento de promoção da segurança do paciente nos serviços 
de saúde começa a ter sentido no momento em que sai do “papel”, 
ou seja, que deixa de ser um projeto ou um regulamento para 
cumprir etapas de processo de acreditação, de recomendações de 
gestores, ou até das bases de dados dos responsáveis pelo 
gerenciamento de risco e se constitui como uma mudança de 
cultura que se fundamenta na atenção ao paciente e à sua família. 
Esta atenção pode ocorrer em uma instituição hospitalar, instituição 
de cuidado de longa permanência ou unidade de emergência, 
dentre outras. Nesta direção a avaliação sistemática do erro e das 
barreiras que protegem os pacientes é o pilar de qualquer sistema 
de atenção à saúde que pretende ser seguro. A segurança do 
 
26 
paciente começa no local de cuidado mais próximo do 
paciente/cliente. BRASIL (p.43, 2017) 
Todas os métodos criados e adaptados para a finalidade de segurança, 
como por exemplo os relatos de incidentes, auditorias, bundles, cheklist, 
revisão de processos e triggers devem ser ponderados na prática clínica. 
Tendo como objetivo beneficiar o paciente e evitar qualquer lesão decorrente 
dos cuidados. Para muitos profissionais esta é a forma habitual de trabalhar. 
Mesmo nessas situações, o sistema pode não permitir que se faça o 
trabalho com segurança, dessa forma tende a gerar eventos de risco. De 
forma complementar, a promoção da segurança do paciente deve ser a base 
de trabalho para todo o assistência de saúde. 
Segundo estudos sobre risco e segurança, a área da saúde é um dos 
sistemas mais complexos em razão dos seguintes pontos: Tipo de 
desempenho que se espera de todos os profissionais, desde atividades 
rotineiras até as altamente inovadoras; Relação entre os profissionais de 
saúde e os pacientes, da total autonomia do paciente até a total necessidade 
de supervisão; Tipo de regulamentações, desde atividades que não possuem 
regulamentação alguma até aquelas altamente especificadas; Pressão por 
justiça após um incidente, desde simples caso legal até grandes e complexos 
processos contra pessoas e instituições; Supervisão e a transparência da 
mídia e das pessoas, quanto às questões relacionadas à área, desde pouca 
preocupação até demanda por fiscalização e ação nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
27 
CONCLUSÃO 
O movimento de promoção da segurança do paciente nos serviços de 
saúde passa a possuir fundamento a partir que deixa de ser um projeto ou um 
regulamento para cumprir etapas de processo de acreditação, de 
recomendações de gestores, ou até das bases de dados dos responsáveis 
pelo gerenciamento de risco e se constitui como uma mudança de cultura que 
se fundamenta na atenção ao paciente e à sua família. 
Vale salientar que o desafio para o enfrentamento da redução dos 
riscos e dos danos na assistência à saúde carece da fundamental mudança 
de cultura dos profissionais para a segurança, disposta à política de 
segurança do paciente, estabelecida nacionalmente. 
Desta forma, empenhar na mudança de sistema, no aperfeiçoamento 
da equipe de saúde, na utilização de boas práticas e no aprimoramento das 
tecnologias e melhoria dos ambientes de trabalho estabelece conteúdos 
essenciais para se alcançar melhores resultados para os pacientes, família e 
comunidade. 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
REFERÊNCIAS 
KENNEDY, John F. Special message to the Congress on protecting the 
consumer interest. Public papers of the presidents of the United States, v. 
93, p. 236, 1962. 
 
BAKER, Alastair. Crossing the quality chasm: a new health system for the 
21st century. British Medical Journal Publishing Group, 2001. 
 
WORLD HEALTH ORGANIZATION. DEPARTMENT OF MENTAL HEALTH et 
al. Mental health atlas 2005. World Health Organization, 2005. 
 
SAFETY, WHO Patient et al. WHO guidelines on hand hygiene in health 
care. World Health Organization, 2009. 
 
ANVISA, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria 
Colegiada – RDC n° 63, de 25 de novembro de 2011 
 
ERDTMANN, Bernadette Kreutz. Gerenciamento dos resíduos de serviço de 
saúde: biossegurança e o controle das infecções hospitalares. Texto & 
Contexto-Enfermagem, v. 13, p. 86-93, 2004. 
 
DO CENTRO UNIVERSITÁRIO, Comissão de Biossegurança. Cesmac: 
Manual de Biossegurança: Enfermagem. 2015. 
BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Assistência Segura: Uma 
Reflexão Teórica Aplicada à Prática. Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária. Brasília: Anvisa, 2017.

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