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1@professorferretto @prof_ferretto Filosofia Moderna Positivismo, Utilitarismo e Pragmatismo FIL0363 - (Unicentro) Sobre o posi�vismo, é correto afirmar que é uma doutrina a) do século II a.C. b) que acolhe os postulados socrá�cos. c) que privilegia o estudo meta�sico da natureza. d) que não decorreu do desenvolvimento das ciências modernas. e) nascida no ambiente cien�ficista nos finais do século XVIII e início do século XIX. FIL0359 - (Enem) A moralidade, Bentham exortava, não é uma questão de agradar a Deus, muito menos de fidelidade a regras abstratas. A moralidade é a tenta�va de criar a maior quan�dade de felicidade possível neste mundo. Ao decidir o que fazer, deveríamos, portanto, perguntar qual curso de conduta promoveria a maior quan�dade de felicidade para todos aqueles que serão afetados. RACHELS. J. Os elementos da filosofia moral, Barueri-SP; Manole. 2006. Os parâmetros da ação indicados no texto estão em conformidade com uma a) fundamentação cien�fica de viés posi�vista. b) convenção social de orientação norma�va. c) transgressão comportamental religiosa. d) racionalidade de caráter pragmá�co. e) inclinação de natureza passional. FIL0364 - (Uff) O posi�vismo foi um sistema filosófico criado no século XIX por Augusto Comte e que exerceu grande influência no Brasil, especialmente entre militares, médicos, cien�stas e em algumas correntes de republicanos que par�ciparam diretamente da proclamação da República e ocuparam postos de governo no início do novo regime. Dentre as inovações adotadas no início do regime republicano brasileiro sob influência de ideias posi�vistas estão a) sufrágio universal, direito de voto do analfabeto e das mulheres. b) esta�zação das fábricas, cole�vização da agricultura e par�do único. c) liberdade sindical, leis trabalhistas e salário-mínimo. d) separação da igreja e do estado, liberdade religiosa e casamento civil. e) indenização aos proprietários de escravos, deses�mulo à pequena propriedade e abolição de impostos rurais. FIL0358 - (Unioeste) Texto 1 “Por princípio da u�lidade entende-se aquele princípio que aprova ou desaprova qualquer ação, segundo a tendência que tem a aumentar ou a diminuir a felicidade da pessoa cujo interesse está em jogo, ou, o que é a mesma coisa em outros termos, segundo a tendência de promover ou comprometer a referida felicidade. Digo qualquer ação, com o que tenciono dizer que isto vale não somente para qualquer ação de um indivíduo par�cular, mas também de qualquer ato ou medida de governo. [...] A comunidade cons�tui um corpo fic�cio, composto de pessoas individuais que se consideram como cons�tuindo os seus membros. Qual é, nesse caso, o interesse da comunidade? A soma dos interesses dos diversos membros que integram a referida comunidade”. BENTHAM, Jeremy. Uma introdução aos princípios da moral e da legislação.São Paulo: Abril Cultural, 1974. p. 10. Texto 2 “Para compreendermos o valor que Mill atribui à democracia, é necessário observar com mais atenção a sua concepção de sociedade e indivíduo [...]. O governo democrá�co é melhor porque nele encontramos as condições que favorecem o desenvolvimento das capacidades de cada cidadão”. WEFFORT, F. (org.). Os clássicos da polí�ca 2. 3 ed. São Paulo: Á�ca, 1991. p. 197-98. 2@professorferretto @prof_ferretto Sobre o u�litarismo e o pensamento de Bentham e Stuart Mill, é INCORRETO afirmar. a) Para o u�litarismo clássico, o principal critério para a moralidade é o princípio da u�lidade, que defende como morais as ações que promovem a felicidade e o bem-estar para o maior número de pessoas envolvidas. b) Para os u�litaristas Bentham e Stuart Mill, uma ação é considerada moralmente correta se promove a felicidade e o bem-estar para o indivíduo, não importando suas consequências em relação ao conjunto da sociedade. c) U�litaristas como Bentham defendem que o papel do legislador é o de produzir leis que sejam do interesse dos indivíduos que cons�tuem uma comunidade e que resultem na maior felicidade para o maior número deles. d) O pensamento de Stuart Mill propõe mudanças importantes à agenda polí�ca, na medida em que reconhece que a par�cipação polí�ca não pode ser tomada como privilégio de poucos. O Estado deverá, portanto, adotar mecanismos que garantam a ins�tucionalização da par�cipação mais ampliada dos cidadãos. e) Enquanto Bentham defendia a democracia representa�va como sendo uma forma de impedir que os governos imponham seus interesses aos do povo, Stuart Mill defende tal forma de governo como a melhor forma para se controlar os governantes e ao mesmo tempo aumentar a riqueza total da sociedade. FIL0357 - (Unesp) Tradição de pensamento é�co fundada pelos ingleses Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o u�litarismo almeja muito simplesmente o bem comum, procurando eficiência: servirá aos propósitos morais a decisão que diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade geral da sociedade. No caso da situação dos povos na�vos brasileiros, já se des�nou às reservas indígenas uma extensão de terra equivalente a 13% do território nacional, quase o dobro do espaço des�nado à agricultura, de 7%. Mas a mortalidade infan�l entre a população indígena é o dobro da média nacional e, em algumas etnias, 90% dos integrantes dependem de cestas básicas para sobreviver. Este é um ponto em que o cômputo u�litarista de prejuízos e bene�cios viria a calhar: a felicidade dos índios não é proporcional à extensão de terra que lhes é dado ocupar. (Veja, 25.10.2013. Adaptado.) A aplicação sugerida da é�ca u�litarista para a população indígena brasileira é baseada em a) uma é�ca de fundamentos universalistas que deprecia fatores conjunturais e históricos. b) critérios pragmá�cos fundamentados em uma relação entre custos e bene�cios. c) princípios de natureza teológica que reconhecem o direito inalienável do respeito à vida humana. d) uma análise dialé�ca das condições econômicas geradoras de desigualdades sociais. e) critérios antropológicos que enfa�zam o respeito absoluto às diferenças de natureza étnica. FIL0362 - (Enem) O edi�cio é circular. Os apartamentos dos prisioneiros ocupam a circunferência. Você pode chamá-los, se quiser, de celas. O apartamento do inspetor ocupa o centro; você pode chamá-lo, se quiser, de alojamento do inspetor. A moral reformada; a saúde preservada; a indústria revigorada; a instrução difundida; os encargos públicos aliviados; a economia assentada, como deve ser, sobre uma rocha; o nó górdio da Lei sobre os Pobres não cortado, mas desfeito — tudo por uma simples ideia de arquitetura! BENTHAM, J. O panóp�co. Belo Horizonte: Autên�ca, 2008. Essa é a proposta de um sistema conhecido como panóp�co, um modelo que mostra o poder da disciplina nas sociedades contemporâneas, exercido preferencialmente por mecanismos a) religiosos, que se cons�tuem como um olho divino controlador que tudo vê. b) ideológicos, que estabelecem limites pela alienação, impedindo a visão da dominação sofrida. c) repressivos, que perpetuam as relações de dominação entre os homens por meio da tortura �sica. d) su�s, que adestram os corpos no espaço-tempo por meio do olhar como instrumento de controle. e) consensuais, que pactuam acordos com base na compreensão dos bene�cios gerais de se ter as próprias ações controladas. FIL0361 - (Ufsm) Os filósofos Ame Naess e George Sessions propuseram, em 1984, diversos princípios para uma é�ca ecológica profunda, entre os quais se encontra o seguinte: O bem-estar e o florescimento da vida humana e não humana na Terra têm valor em si mesmos. Esses valores são independentes da u�lidade do mundo não humano para finalidades humanas. Considere as seguintes afirmações: 3@professorferretto @prof_ferretto I. A é�ca kan�ana não se baseia no valor de u�lidade das ações. II. “Valor intrínseco” é um sinônimo para “valor em si mesmo”. III. A é�ca u�litarista rejeita a concepção de que as ações têm valor em si mesmas. Está(ão) correta(s)a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III. d) apenas I e II. e) I, II e III. FIL0360 - (Enem) O filósofo Augusto Comte (1798-1857) preenche sua doutrina com uma imagem do progresso social na qual se conjugam ciência e polí�ca: a ação polí�ca deve assumir o aspecto de uma ação cien�fica e a polí�ca deve ser estudada de maneira cien�fica (a �sica social). Desde que a Revolução Francesa favoreceu a integração do povo na vida social, o posi�vismo obs�na-se no programa de uma comunidade pacífica. E o Estado, ins�tuição do “reino absoluto da lei”, é a garan�a da ordem que impede o retorno potencial das revoluções e engendra o progresso. RUBY, C. Introdução à filosofia polí�ca. São Paulo: Unesp, 1998 (adaptado). A caracterís�ca do Estado posi�vo que lhe permite garan�r não só a ordem, como também o desejado progresso das nações, é ser a) espaço cole�vo, onde as carências e desejos da população se realizam por meio das leis. b) produto cien�fico da �sica social, transcendendo e transformando as exigências da realidade. c) elemento unificador, organizando e reprimindo, se necessário, as ações dos membros da comunidade. d) programa necessário, tal como a Revolução Francesa, devendo portanto se manter aberto a novas insurreições. e) agente repressor, tendo um papel importante a cada revolução, por impor pelo menos um curto período de ordem.