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MUDE SUA VIDA! 
1 
SUMÁRIO 
BIOQUÍMICA ...................................................................................................................................................... 2 
ÁCIDOS NUCLÉICOS ....................................................................................................................................... 2 
 
 
https://www.alfaconcursos.com.br/
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MUDE SUA VIDA! 
2 
BIOQUÍMICA 
ÁCIDOS NUCLÉICOS 
Como esperado, a nomenclatura “ácidos nucleicos” diz respeito aos ácidos encontrados 
em células eucariontes e procariontes. À primeira vista, esse nome relaciona o núcleo de uma 
célula, mas de acordo com alguns autores, tal nomenclatura não é ideal, visto que células 
procariontes (que não possuem núcleo) apresentam ácidos nucleicos. 
Os ácidos nucléicos (RNA e DNA) possuem como unidade monomérica os nucleotídeos, os 
quais são constituídos por uma molécula de açúcar (pentose), bases nitrogenadas (purinas – A 
e G - e piridiminas – C, T e U) e ácido fosfórico. Enquanto no DNA as bases nitrogenadas são a 
adenina, guanina, timina e citosina, no RNA encontra-se as mesmas bases nitrogenadas, com a 
diferença da uracila no lugar da timina. 
 
Imagem esquemática de um nucleotídeo de RNA e de DNA, respectivamente 
ATENÇÃO! Não há que confundir nucleotídeo com nucleosídeo! Nucleosídeo 
consiste em uma unidade monomérica constituída de base nitrogenada e pentose. 
A adenina e a guanina são consideradas purinas e apresentam um anel púrico e um 
pirimidínico. Já a guanina, a citosina e a uracila são pirimidinas (apresentam um anel 
pirimidínico). Sempre a ligação ocorrerá entre uma purina e uma pirimidina. 
Enquanto a citosina pareia com a guanina por meio de 3 ligações de hidrogênio, a adenina 
pode se conjugar com a timina, se DNA, ou uracila, se RNA, por meio de 2 ligações de hidrogênio. 
A partir dessa informação tem-se a relação estabelecida por CHARGAFF na década de 40. Se 
houver 30% de adenina na amostra de DNA, significa que haverá também 30% de timina. Os 
outros 40% que faltam corresponde 20% a citosina e 20% à guanina. 
 
Imagem esquemática mostrando os dois anéis em purinas e um anel em pirimidinas 
Anel pirimidínico 
Anel purínico 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
As bases nitrogenadas são ligadas a uma pentose (açúcar de 5 carbonos) por meio de uma 
ligação β-glicosídica. Já o fosfato se liga na pentose por meio de uma ligação éster. Por fim, os 
nucleotídeos ligam-se entre si por uma ligação fosfodiéster, que consiste em um grupo fosfato 
localizado entre duas ligações éster. 
Além das bases nitrogenadas, o que classifica o ácido nucleico em DNA ou RNA é o açúcar, 
que pode ser a desoxirribose ou ribose, respectivamente. Caso a molécula seja de RNA, diz-se 
que é constituída de ribonucleotídeos. Por outro lado, em se falando de DNA, sua constituição é 
de desoxirribonucleotídeos. A diferença entre as pentoses está no carbono 2 da estrutura 
cíclica, o qual se apresenta ligado a uma hidroxila no RNA e a um hidrogênio no DNA. 
 
Estrutura molecular da desoxirribose e da ribose 
ATENÇÃO! Quando o carbono 2 e 3 estiverem ligados ambos a hidrogênio apenas, 
diz-se que se trata de um dideoxinucleotídeo, importante no sequenciamento de DNA. 
Quanto à estrutura, o DNA foi idealizado por Watson e Crick em 1956 por cristalografia e 
difração de raio X traduzindo-se como uma estrutura helicoidal DUPLA, complementar, 
ANTIPARALELA e voltada para a direita (SENTIDO HORÁRIO). A região mais interna consiste 
em um compactado de bases nitrogenadas altamente hidrofóbicas enquanto a periferia 
promove interação com moléculas polares como a água. Em pH 7,0, o DNA encontra-se 
neutralizado, mas por ter característica ácida, libera hidrogênio em meio aquoso. O grupo 
fosfato ligado à pentose confere uma CARGA NEGATIVA à molécula de DNA, ponto esse 
importante na aplicação de técnicas moleculares. 
 
Representação da fita de DNA e RNA, respectivamente 
Como se sabe, a existência do RNA deriva da molécula de DNA por um processo chamado 
de transcrição, o qual pode produzir vários tipos de RNA. O RNA consiste em uma fita simples, 
voltada também para a direita, constituída de nucleotídeos, mas diferenciando-se do DNA pela 
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MUDE SUA VIDA! 
4 
presença de uracila no local da timina e por conter ribose como pentose. Por ser uma fita 
simples, a tendência é de ser menos estável que o DNA, principalmente quando exposta a 
radicais livres, enzimas e à temperatura. 
ATENÇÃO! A forma convencional de DNA comumente encontrada é a forma B. A 
literatura ainda cita as formas A (mais compacta) e Z (de sentido anti-horário e estrutura 
disforme). 
O RNA é originado a partir de um DNA em um processo chamado transcrição. Apesar de 
o RNA ser uma fita simples, é comum que essa molécula seja encontrada com interação 
intramolecular. Um exemplo disso são as formações em grampo (como no RNAt) ou estruturas 
helicoidais de RNA (como a RNAse P de E. coli). 
Os principais tipos de RNA encontrados nas células, envolvidos diretamente na síntese de 
proteínas são os seguintes: 
 RNAm (RNA mensageiro), que transfere a informação genética do DNA aos 
ribossomos, local onde ocorre a síntese das proteínas. Apresenta os códons de 
transcrição em sua estrutura. Representa 1 a 5% do RNA total da célula. 
 RNAr (RNA ribossômico), que é o componente majoritário dos ribossomos. 
Representa cerca de 75% do RNA total da célula formando fitas duplas por 
pareamentos internos. 
 RNAt (RNA transportador), que transporta os resíduos de aminoácidos até os 
ribossomos para a síntese das proteínas. Apresenta o anticódon complementar ao 
RNAm. Representa 10 a 15% do RNA total da célula. 
Em bactérias e arqueas, uma única molécula de RNA pode codificar para várias cadeias de 
polipeptídeos. Caso haja apenas um polipeptídeo, diz-se que se trata de um RNAm 
MONOCISTRÔNICO. De outro lado, se o RNA codificar para mais de um polipeptídeo, é comum 
se utilizar da nomenclatura de RNAm policistrônico. Em células eucariontes, a maioria do 
RNAm é monocistrônico. 
Os códons, ou unidades hereditárias que contém o código de informação para um 
aminoácido, são compostos por três nucleotídeos (um trio). Esta informação encontra-se no 
DNA, onde é transcrita para o RNA mensageiro. Assim, o RNAm possui a sequência de bases 
complementar à do DNA do qual foi copiado, e ao anticódon do RNAt. 
O DNA e o RNAm possuem somente uma base diferente (par uracila-timina), enquanto 
que as proteínas contêm 20 diferentes aminoácidos. Dessa maneira, o código é lido em grupos 
de três bases, sendo três o número mínimo necessário para a codificação de 20 aminoácidos. 
As permutações possíveis das quatro bases são 43 = 64. O comprimento da porção codificadora 
de um gene depende da extensão da mensagem a ser traduzida, isto é, o número de aminoácidos 
da proteína. Por exemplo, uma sequência de 1.500 nucleotídeos pode conter 500 códons que 
codificam para uma proteína que contém 500 aminoácidos. 
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5 
 
Tabela de conversão de códons em aminoácidos 
A mensagem é lida a partir de um ponto inicial fixo sinalizado por códons de iniciação 
especiais (AUG - Metionina). A sequência de trios determina a sequência dos aminoácidos de 
uma proteína. Os aminoácidos, no entanto, não são capazes de reconhecer por si sós um dado 
trio do RNAm. Para que isso aconteça, cada aminoácido precisa se ligar a uma molécula 
adaptadora denominada RNA transportador (RNAt). O que caracteriza uma molécula de RNAt 
é uma estrutura em cruz que liga na extremidade 3’ um aminoácido correspondente ao códon 
que o codifica. Além disso, na “cabeça” do RNA encontra-se o anticódon, tal qual irá se ligar ao 
códon e liberar o aminoácido que contém. 
Como término da síntese de proteínas, existe uma última etapa denominadaTRADUÇÃO, 
que consiste na literal interpretação do RNAm em proteína. A tradução ocorre nos ribossomos, 
que asseguram a interação ordenada de todos os componentes envolvidos na síntese proteica. 
A sequência dos aminoácidos na proteína formada "traduz" a sequência dos códons do 
RNAm. Todavia, há aminoácidos que correspondem a dois, três ou mais códons diferentes. Por 
isso, costuma-se dizer que o código genético é DEGENERADO, pois há mais de um códon com o 
mesmo "significado". Outro detalhe importante consiste no fato de que o "significado" de cada 
códon é UNIVERSAL, isto é, o códon UUU é específico para a fenilalanina, o GUA, para a valina, 
o AUG, para a metionina, e assim por diante, tanto no homem quanto na soja, no caramujo ou 
na borboleta. 
OUTRAS FUNÇÕES DOS NUCLEOTÍDEOS 
Além da clássica função de subunidade de ácidos nucleicos, os nucleotídeos apresentam 
outras funções metabólicas nas células, entre elas: 
 Carregamento de energia na forma de nucleosídeos fosfatos (Ex.: NTPs); 
 Componente de cofatores enzimáticos (Ex.: Coenzima A); 
 Reguladores metabólicos (Ex.: AMPc). 
 
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