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Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Antônio Pedro Tipo do Documento: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) POP.STDT.UACAP.PC.HM.003 - Página 1 de 8 Título do Documento: VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO - VHS Emissão: Setembro/2022 Próxima revisão: Setembro/2024 Versão: 01 1. QUEM Os profissionais habilitados para execução deste procedimento são técnicos de laboratório, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e médicos patologistas clínicos. 2. DEFINIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS A velocidade de hemossedimentação (VHS) é considerada um marcador inflamatório, refletindo o aumento da concentração plasmática de certas proteínas (principalmente o fibrinogênio) em resposta a processos inflamatórios agudos ou crônicos de natureza diversa (p.ex., malignidade, doenças autoimunes e infecciosas). Neste procedimento estão descritos os passos para a utilização do equipamento VES-MATIC 30, que analisa a velocidade de hemossedimentação de forma automatizada, garantindo uniformidade e confiabilidade dos resultados dos exames de VHS. O VES- MATIC 30 é um analisador automático para determinação da velocidade de sedimentação eritrocitária (VHS). 3. OBJETIVO(S) Este procedimento Operacional Padrão foi elaborado pela Seção de Hematologia e tem como produto final a automatização da velocidade de hemossedimentação – VES-MATIC 30 para a realização deste exame 4. MATERIAL 4.1 Amostras 4.1.1 Preparo do paciente: jejum de oito horas (exceto nos casos de urgência); 4.1.2 Obtenção da amostra: sangue venoso colhido em EDTA K3 ou K2 como anticoagulante através de punção venosa, conforme o manual de coleta do laboratório; 4.1.3 Armazenamento e estabilidade da amostra: realização do procedimento no menor intervalo de tempo possível (até 4 horas após a coleta); 4.1.4 Fatores que influenciam na velocidade de hemossedimentação estão no Anexo I deste POP 4.2 Frascos adequados Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Antônio Pedro Tipo do Documento: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) POP.STDT.UACAP.PC.HM.003 - Página 2 de 8 Título do Documento: VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO - VHS Emissão: Setembro/2022 Próxima revisão: Setembro/2024 Versão: 01 Tubo com anticoagulante EDTA K3 ou K2 (tampa roxa) 4.3 Amostras inadequadas Alimentação prévia Estase venosa prolongada Ocorrência de coágulos Anticoagulante incorreto Tempo prolongado entre a coleta e a execução do exame. 4.4 Equipamentos VES MATIC 30 4.5 Reagentes Não se aplica. 4.6 Controle de qualidade 4.6.1 Controle de Qualidade (CQ) realizado com sangue controle fornecido pela empresa responsável pelo aparelho, Controles ESR-Chex normal (1) e patológico(2) retirar da geladeira e deixar a temperatura ambiente por 20-30 minutos, homogeinizar e aliquotar. 4.6.2 Controles de qualidade fora dos parâmetros esperados devem ser repetidos e caso continuem fora destes parâmetros, devem se preparar novas alíquotas e repetir o processo. Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Antônio Pedro Tipo do Documento: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) POP.STDT.UACAP.PC.HM.003 - Página 3 de 8 Título do Documento: VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO - VHS Emissão: Setembro/2022 Próxima revisão: Setembro/2024 Versão: 01 5. DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO 5.1 Preparação da amostra: Amostras de paciente: as amostras serão entregues no setor de hematologia (bancada de registro de material) provenientes do Setor de Triagem. São avaliadas quanto a identificação, posição do rótulo, volume, coágulos e microcoágulos. Amostras de pouco volume devem ser tratadas individualmente e seus resultados avaliados. Amostras coaguladas serão rejeitadas incondicionalmente, devendo o técnico de laboratório providenciar sua nova colheita conforme rotina preconizada. Vide POP – Sistema de informatização laboratorial e Coleta. As amostras são separadas por ordem de origem e prioridade, primeiro as urgências, segundo as do Hospital (internos) e, por último, as amostras do Ambulatório. 5.2 Análise no equipamento VESMATIC 30 O sangue recolhido é muito bem homogeneizado pelo instrumento, depois as amostras ficam em repouso, por um tempo pré-definido para que se realize a sedimentação. Por meio de um sensor digital (grupo óptico eletrônico) o instrumento determina automaticamente o nível de sedimentação dos glóbulos vermelhos. O exame é executado automaticamente (agitação e leitura) e os resultados podem ser comparados com os obtidos com o método de Westergren. A descrição dos procedimentos de inicialização do sistema e de processamento da amostra estão no Guia rápido do VESMATIC 30 (Anexo I). fatores que influenciam na velocidade de hemossedimentação (Anexo II) e valores de referência (amplitude de normalidade) para o VESMATIC 30 (Anexo III). 6. REFERÊNCIAS VESMATIC 30 (Manual do Usuário). Bain, Barbara J. Células sanguíneas: um guia prático. 2. ed. – Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Antônio Pedro Tipo do Documento: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) POP.STDT.UACAP.PC.HM.003 - Página 4 de 8 Título do Documento: VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO - VHS Emissão: Setembro/2022 Próxima revisão: Setembro/2024 Versão: 01 Oliveira, Raimundo A. G. Hemograma: como fazer e interpretar – São Paulo: Livraria Médica Paulista, 2007. Kanaan, S. Laboratório com interpretações clínicas. 1. ed. – Rio de Janeiro: Atheneu, 2019. Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Antônio Pedro Tipo do Documento: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) POP.STDT.UACAP.PC.HM.003 - Página 6 de 8 Título do Documento: VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO - VHS Emissão: Setembro/2022Próxima revisão: Setembro/2024 Versão: 01 ANEXO I GUIA RÁPIDO – VESMATIC 30 Rotina Diária 1. LIGAR - Aparece na tela ANALISE USG - Clicar em OK 2. AGUARDE 3. LEVANTAR TAMPA DO APARELHO 4. PASSAR CONTROLES NORMAL E PATOLÓGICO - Vide manual do aparelho 5. ANALISAR RESULTADOS DOS CONTROLES - Vide manual do aparelho 6. PASSAR RESULTADOS PARA PLANILHA DIÁRIA. 7. INSERINDO AMOSTRAS (TUBOS) - Aparece na tela ANÁLISE USG - Clicar em OK 8. LEVANTAR TAMPA DO APARELHO - Ler códigos de barra e inserir a partir da posição 1 (com feixe de luz) - Repetir o processo até o último tubo Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Antônio Pedro Tipo do Documento: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) POP.STDT.UACAP.PC.HM.003 - Página 7 de 8 Título do Documento: VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO - VHS Emissão: Setembro/2022 Próxima revisão: Setembro/2024 Versão: 01 9. ABAIXAR TAMPA DO APARELHO - Clicar em START 10. RESULTADO - Liberado após 34’ via interface - Ou visualizado na memória do aparelho (Vide manual) 11. FINAL DE ROTINA DESLIGAR APARELHO Universidade Federal Fluminense Hospital Universitário Antônio Pedro Antônio Pedro Tipo do Documento: PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) POP.STDT.UACAP.PC.HM.003 - Página 8 de 8 Título do Documento: VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO - VHS Emissão: Setembro/2022 Próxima revisão: Setembro/2024 Versão: 01 ANEXO II ANEXO III Homens até 10 mm Mulheres até 15 mm Fatores que influenciam a velocidade de hemossedimentação FATORES AUMENTO DO VHS DIMINUIÇÃO DO VHS Analíticos Tubo inclinado Demora em realizar o exame Temperatura > 27 ºC Temperatura < 17ºC Estase venosa Medicamentos Heparina Anti-inflamatórios não hormonais Contraceptivos orais Sexo feminino CIVD Idade avançada Hipogamaglobulinemia Gravidez Drepanocitose Diabetes mellitus Policitemia Fisiológicos Hipotireoidismo Microcitose e Doença do tecido conjuntivo Anemias hemolíticas Patológicos Processos infecciosos diversos Hemoglobinopatias Processos inflamatórios diversos Esferocitose Neoplasias Leucocitose extrema IRC (estágio final) Obesidade Hipocolesterolemia Dano tecidual ( IAM, ACV) Anemia Fibrinogênio Macrocitose IRC: insuficiência renal crônica; IAM: infarto agudo do miocárdio; ACV: acidente vascular cerebral; CIVD: coagulação intravascular disseminada; LLC: leucemia linfocítica crônica
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