Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO EM CINESIOTERAPIA 2º ANO DE TERAPIA OCUPACIONAL OBJETIVO PRINCIPAL DO PROGRAMA DE CINESIOTERAPIA NA TERAPIA OCUPACIONAL OBTER O NÍVEL ÓTIMO DE MOVIMENTO SEM A OCORRÊNCIA DE SINTOMAS DURANTE ATIVIDADES FUNCIONAIS OU COMPLEXAS. PROGRAMA DE EXERCÍCIOS IMPORTANTE: COMPREENDER COMO OS EXERCÍCIOS AFETAM OS SISTEMAS ORGANICOS. IMPORTANTE: APLICAR CONHECIMENTO DE ANATOMIA, FISIOLOGIA, CINESIOLOGIA, PATOLOGIA E CIÊNCIAS COMPORTAMENTAIS DURANTE O PROGRAMA. IMPORTANTE: RESULTADOS FUNCIONAIS PARA O PACIENTE. IMPORTANTE: EDUCAR O PACIENTE DENTRO DO PRINCIPIO DO APRENDIZADO MOTOR. EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS DEFINIÇÃO: É o treinamento sistemático e planejado de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas com a intenção de proporcionar ao paciente meio de: Tratar e prevenir comprometimentos. Melhorar, restaurar ou aumentar a função física. Evitar ou reduzir fatores de risco . Otimizar o estado de saúde geral. HISTÓRIA DA CINESIOTERAPIA Os primeiros escritos sobre exercícios terapêuticos descrevem procedimentos relativamente elaborados, devemos admitir que os exercícios terapêuticos eram utilizados nos tempos pré-históricos. MacAuliffe escreveu que o Cong Fou era ensinado, mais de mil anos antes de Cristo, pelos sacerdotes taoístas da China antiga é o primeiro documento que se escreveu sobre exercícios terapêuticos. HISTÓRIA DA CINESIOTERAPIA IDADE MÉDIA O cristianismo reagiu aos espetáculos de ginástica dos antigos, suprimindo os exercícios. Todas as formas de exibição pública entre os romanos foram ficando cada vez mais não-cristãs. HISTÓRIA DA CINESIOTERAPIA Século XV O grande impulso para a reintrodução da educação física nos programas educacionais , proveio de Pietro Vergerio (1349-1428), que escreveu uma longa carta sobre o assunto, o qual foi muitas vezes reimpressa. HISTÓRIA DA CINESIOTERAPIA Século XVI Leonard Fichs, professor em Tübingen desde 1535 até à sua morte em 1566, foi um dos primeiros médicos a abandonar os ensinamentos dos árabes em favor dos Antigos. HISTÓRIA DA CINESIOTERAPIA Século XIX Muito do mérito pelo rápido crescimento do movimento ginástico no século XIX é devido a Ling, cuja tese era “ a perfeição física e moral do cidadão por meio do exercício físico”. A grande contribuição de Ling foi a introdução da sistemática no exercício: dosagem, número, direções detalhadas. HISTÓRIA DA CINESIOTERAPIA SECULO XIX Gustav Zander (Suécia) pensou muito a respeito do problema econômicos dos exercícios para os ginastas e concluiu que, com alavancas, rodas e pesos ele podia proporcionar assistência e resistência e eliminar o ginasta, exceto para uma supervisão inicial e acidental do paciente. Século XX- Foi só na Segunda Guerra Mundial que o exercício terapêutico se tornou uma parte importante da fisioterapia. A terapia ocupacional como uma forma de ginástica médica, data desta época. Ela foi instituída pela primeira vez num centro de convalescença militar francês, por Bergonie, e a idéia rapidamente se disseminou aos hospitais militares. HISTÓRIA DA CINESIOTERAPIA 1907 – POLIOMIELITE – Robert W. Lovett 1934 – Livro “Princípios de Mecânica Corporal” – Goldhwait – lombalgia 1954 – Paul G. Willians Após 1910 – exercícios terapêuticos para cardiopatas. Após 1ª guerra mundial – relaxamento 1943 – Thomas DeLorme – médico do exército e levantador de peso. Sherrinton – Inervação reciproca Kabat – facilitações. FUNÇÃO DESEMPENHO MUSCULAR EQUILÍBRIO E REAJUSTE POSTURAL ESTABILIDADE CARDIOPULMONAR / RESISTÊNCIA FÍSICA. MOBILIDADE / FLEXIBILIDADE CONTROLE NEUROMUSCULAR / COORDENAÇÃO. DEFINIÇÃO DE TERMOS TÉCNICOS FUNDAMENTAIS. EQUILÍBRIO: Habilidade de alinhar os segmentos do corpo contra a gravidade para manter ou mover o corpo (centro de massa) dentro da base de suporte disponível, (sistema sensorial e motor). CONDICIONAMENTO CARDIOPULMONAR: Habilidade de realizar movimentos repetitivos de baixa intensidade usando todo o corpo, por um longo período de tempo; DEFINIÇÃO DE TERMOS TÉCNICOS FUNDAMENTAIS. COORDENAÇÃO: Cadência e sequenciamento correto do recrutamento de fibras musculares, combinados com a intensidade apropriada. Base do movimento suave. MOBILIDADE/ FLEXIBILIDADE: Habilidade das estruturas ou dos segmentos do corpo de se moverem ou serem movidos de modo a permitir a ADM em ADM´s funcionais. DEFINIÇÃO DE TERMOS TÉCNICOS FUNDAMENTAIS. DESEMPENHO MUSCULAR: Capacidade do músculo de produzir tensão e realizar trabalho físico. Envolve força, potência e resistência muscular. CONTROLE NEUROMUSCULAR: Interação dos sistemas sensorial e motor que possibilita aos músculos trabalharem na sequência correta para criar o movimento coordenado. DEFINIÇÃO DE TERMOS TÉCNICOS FUNDAMENTAIS. CONTROLE POSTURAL: Usados como sinônimos de equilíbrio estático ou dinâmico. ESTABILIDADE: Habilidade do sistema neuromuscular, por meio de ações musculares sinérgicas em manter um segmento corporal proximal ou distal em uma posição estacionária ou para controlar uma base estável durante o movimento sobreposto. TIPOS DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS Condicionamento e recondicionamento aeróbico. Exercício de desempenho muscular: força, potência e resistência a fadiga. Técnica de alongamento. Controle neuromuscular. Controle postural. Equilíbrio e agilidade. Relaxamento. Exercício respiratório. Treinamento funcional específico à tarefa. Qual técnica utilizar? APÓS DELINEAR A(S) CAUSA(S) DAS LIMITAÇÕES FUNCIONAIS OU DAS INCAPACIDADES DO PACIENTE. INCAPACITAÇÃO È um termo referente ao(s) impacto(s) e às consequências funcionais de condições agudas ou crônicas, como doença, lesão e anormalidades congênitas ou do desenvolvimento, em sistemas corporais específicos, comprometendo a habilidade do indivíduo para desempenhar funções e papéis necessários, e habituais. MODELOS DE INCAPACITAÇÃO INTER-RELAÇÕES COMPLEXAS Patologia aguda ou crônica; Comprometimentos; Limitações funcionais; Incapacidades, deficiências ou limitações sociais; COMPROMETIMENTOS São consequências das condições patológicas; Comprometimentos diretos/primário Comprometimentos indiretos/secundários Comprometimento composto. Tipos de comprometimentos: Musculoesqueléticos Neuromuscular Cardiovascular/pulmonar Tegumentar LIMITAÇÕES FUNCIONAIS FÍSICA, SOCIAL OU PSICOLÓGICA. Ações corporais globais, como AVD´s, Tarefas ocupacionais, Limitações Funcionais comuns relacionadas com tarefas físicas: Alcançar e segurar objetos, erguer e carregar objetos, empurrar e puxar, inclinar-se e curvar-se, arremessar e pegar, rolar, ficar em pé, agachar e ajoelhar-se, levantar e sentar, deitar e levantar da cama, arrastar-se, andar e correr, subir e descer escadas, saltar e pular, chutar..... INCAPACIDADES Engloba o funcionamento individual no contexto que inclui AVD´s básicas e habilidades cotidianas mais complexas bem como atuação social. A compreensão da relação entre patologia, comprometimento, limitações funcionais e incapacidades percebidas é fundamental para a prevenção ou redução da incapacidade. CATEGORIAS DE PREVENÇÃO PREVENÇÃO PRIMÁRIA Atividades como promoção de saúde elaborada para prevenir a doença em uma população de risco. PREVENÇÃO SECUNDÁRIA Diagnóstico precoce e redução da gravidade ou duração de um doença existente e suas sequelas. PREVENÇÃO TERCIÁRIA Uso da reabilitação para reduzir o grau ou limiar a progressão da incapacidade existente e melhorar múltiplos aspectos da função em pessoa com doença crônica irreversível. ASPECTO DECISIVO AVALIAÇÃO E ELABORAÇÃO DO PROGRAMA DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS Avaliação biopsicosocial TRATAMENTO DO PACIENTE E TOMADA DE DECISÃO CLÍNICA Avaliação clínica correta Solucionar problemas Aplicar conhecimento das relações entre patologia, comprometimento, limitações funcionais e incapacidade MODELO DE TRATAMENTO DO PACIENTE Avaliação abrangente Análise dos dados coletados Determinação de um DIAGNÓSTICO baseado nos comprometimentos, nas limitações funcionais e na incapacidade.Estabelecimento de um prognóstico e de um plano de tratamento baseados em objetivos orientados para o paciente. Implementação de intervenções apropriadas. Elementos distintos dentro de uma avaliação funcional - cinesiológica funcional História do paciente Exame físico: revisão relevante dos sistemas. Exame físico: Medidas e testes específicos. TRIAGEM DOS SISTEMAS INSPEÇÃO CARDIOVASCULAR /PULMONAR: FC e FR, PA, sensação de dor ou peso no tórax ou presença de dor pulsante, tontura, edema periférico. TEGUMENTAR: Pele: temperatura, cor textura, integridade, cicatrizes, protuberância, tumores. MUSCULOESQUELÉTICO: altura, peso, simetria, ADM, observada a força. TRIAGEM DOS SISTEMAS INSPEÇÃO NEUROMUSCULAR: Aspectos gerais do controle motor (equilíbrio, locomoção, coordenação), sensibilidade, alterações na audição ou na visão, cefaléias graves. GATROINTESTINAIS/GENITURINÁRIO: Vômitos, dor abdominal.... COGNITIVO E SOCIAL / EMOCIONAL: Habilidades de comunicação, cognição, afeto nível de consciência... GERAL/MISTO : fadiga persistente, mal-estar.... MEDIDAS E TESTES ESPECÍFICOS Para determinar a disfunção, proporcionar informações aprofundadas sobre comprometimento, limitação funcional e incapacidades. Identificar as causas de base. Os testes são escolhidos e administrados visando comprometimentos específicos dos sistemas corporais. MEDIDAS E TESTES ESPECÍFICOS IMPORTANTE: Instrumentos que meçam as limitações funcionais e a incapacidade. MENSURAÇÃO DO ESTADO FUNCIONAL. DIAGNÓSTICO PROCESSO OU A CATEGORIA (RÓTULO) DENTRO DE UM SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO. PROCESSO DIAGNÓSTICO: coleta dos dados, análise e interpretação, levando a uma hipótese, organização dos dados com consequente classificação dos dados em categorias. Processo para desenvolver um prognóstico. FATORES QUE INFLUENCIAM O PROGNÓSTICO DO PACIENTE E OS RESULTADOS ESPERADOS Complexidade, gravidade, condição aguda ou crônica. Estado Geral do paciente. Objetivos do paciente ou da família. Motivação e adesão ao TTo. Questões e preocupação a respeito de segurança. Extensão do apoio (físico, emocional e social). PLANO DE TRATAMENTO Estabelecimento de objetivos. Resultados funcionais esperados. Previsão de extensão da melhora e o tempo necessário para atingi-la. Intervenção específica. Frequência proposta e duração das intervenções. Plano de alta. INTERVENÇÃO COORDENAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO. INTERVENÇÃO MEDIANTE PROCEDIMENTO: técnica específica. INSTRUÇÃO/ORIENTAÇÃO SOBRE O TREINAMENTO AO PACIENTE RESULTADOS RESULTADOS FUNCIONAIS. MEDINDO O IMPACTO DAS INTERVENÇÕES PLANO DE ALTA O plano de alta começa cedo no processo de reabilitação. Avaliação continua dos resultados. Programa domiciliar.