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E-BOOK CUIDADOSCUIDADOS COMCOM FERIDASFERIDAS Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim como nós acreditamos e confiamos no seu potencial. Acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com mais conhecimento. Você já é diferente por ter acesso a esse e-book e certificado. Você poderá ter acesso aos nossos cursos e congressos pelo nosso site: www.cessetembro.com.br Quer ser um Aluno Premium? Faça parte da A Nova Classe: www.anovaclasse.com.br Seja bem-vindo! Vamos fazer história juntos! @CESSETEMBRO @ANOVACLASSE http://cessetembro.com.br/cursos http://www.anovaclasse.com.br/ http://instagram.com.br/CESSETEMBRO http://instagram.com.br/ANOVACLASSE Clique no ícone da impressora. 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Os egípcios entre 2.700 anos a.C, tinham a“farmácia da sujeira”esta utilizava produtos derivados de urina humana e outros pontos absurdos, associados a orações e sacrifícios para curar as feridas e prevenir infecções; A HISTÓRIA DO TRATAMENTO DE FERIDAS E OS PRINCÍPIOS ÉTICOS Na Alexandria ,por volta de 3000 anos a.C., as feridas infectadas foram descritas como aquelas cujas bordas encontravam-se avermelhadas e apresentavam calor; Contextualizando! A história do Tratamento de Feridas-Um olhar inicial Na pré-história era mutilizados bases de fitoterapia (plantas curativas) em feridas abertas, além da ingestão por via oral; Hipócrates (460-377 a.C.) preconizava métodos para promover a supuração e reduzir a inflamação, segundo a teoria humoral ,que buscava eliminar o humor que estava em excesso no organismo e recomendava também a aplicação de vinho em feridas limpas Os homem (ser humano) buscavam a cura das feridas através de milagres junto a deuses e santos; Ambroise Paré, cirurgião francês (1510-1590), autor da máxima “eu cuido das feridas, Deus as cura”, substituiu o óleo fervente que até então vinha sendo utilizado para o tratamento das feridas por armas de fogo, por pomada à base de terebentina, óleo de rosa e gema de ovo; Dominique Anel (1673-1790) criou um instrumento, a seringa de Anel, para retirar sangue e pus de feridas, que até então eram sugados pela boca do médico; No atendimento aos militares feridos, nas batalhas do início do século XIX, utilizavam-se o fogo, compressas ferventes e aguardente. O pus ainda era considerado benéfico no tratamento de processos infecciosos, e o estímulo da supuração era feito com sanguessugas, emolientes e cataplasmas No final do século XIX e início do XX, o uso do álcool tornouse mais comum, assim como dos anti- sépticos metálicos. A solução de hipoclorito foi introduzida para limpeza de feridas em 1915, por Dakin; Entre os anos de 1920 a 1940, surgiram as pomadas contendo enzimas, destinadas ao desbridamento químico das feridas; A partir de 1950, experimentos realizados em animais, por três laboratórios, com o intuito de observar a cicatrização, resultaram em experiências revolucionárias sobre esse processo; Em 1950 começaram a surgir os estudos sobre cicatrização de feridas em ambiente úmido; No início dos anos de 1970, Roove demonstrou que um ambiente úmido, sem crosta, aumentava a migração de células epiteliais através do leito da ferida, facilitando o seu fechamento No Brasil em 1990 começaram os primeiros estudos sobre curativos úmidos; Ressalta-se que as escola de enfermagem e médicas da época ainda ensinavam somente os curativos secos; Materiais usados historicamente Princípios Éticos no Tratamento A moral é muito consistente dentro de um determinado contexto, mas pode variar entre culturas ou épocas. Por exemplo, algo moralmente aceito na sociedade de hoje poderia ser imoral nos anos 70. Já a ética é como o individuo reflete sobre determinada moral. Princípios Éticos no Tratamento Imperícia: é a execução de uma determinada função sem amplena capacidade para tal. É cometer um erro por falta de conhecimento ou habilidade mínima para manejo. Imprudência: erro cometido por alguém que detém conhecimento sobre as regras e informações para tal situação, todavia não executa com as devidas cautelas e exigências para manejo das feridas. Negligência: considerada, no âmbito ético- profissional, a mais grave dos três. É o erro cometido com consciência de como deve ser feito o tratamento da ferida e sem a existência, de algum fator de impedimento, porém, por mero desleixo, menosprezo não é realizado adequadamente. Omissão: é deixar de fazer ou dizer alguma coisa. Também pode ser entendido como deixar de lado, desprezar ou esquecer algo ou alguém. O Direito Penal entende por omissão algo que deixa de ser feito quando a pessoa estaria obrigada a fazê-lo por norma jurídica, ou teria condições para tal Enfermagem FisioterapiaPsicologia Assistente Social Equipe Interdisciplinar Medicina Aspectos Psicológicos Mantendo a metodologia de atendimento holístico do paciente assistido, não devemos pensar simplesmente em sua lesão cutânea, mais sim nele como um todo (ou seja, integral); Principio de integração corpo e alma; Sabemos que a manifestação da ferida pode ter várias origens, podendo inclusive denotar o nível de desenvolvimento de uma população; Enfatizo a vocês que a ferida é um grande problema social, econômico e educacional, pois para a cicatrização das lesões, são extremamente importante a boa nutrição, assiduidade corporal e higiene da área afetada. Na condição de problemas como (fome, saneamento básico precário e\ou inexistente e sujeira), o viver com a doença passa a ser considerado pelo paciente normal; Devemos aprender a valorizar os aspectos psicológicos do diagnosticado com feridas, a salientar mais uma vez a importância da equipe interdisciplinar; A pele normal tem textura saudável e aveludada, produzindo gordura em quantidade adequada, sem excesso de brilho ou ressecamento; A pele possui diversos receptores com a capacidade de perceber uma grande variedade de estímulos, incluindo tato, dor, temperatura e pressão. Entretanto, a percepção da luz não é uma função da pele; ANATOMOFISIOLOGIA DA PELE E A EVOLUÇÃO DA CICATRIZAÇÃO Contextualizando Maior órgão do corpo, constituindo 15% do peso corporal; Um peso aproximando de 6kg Espessura de até 6mm; Sistema Tegumentar unhas; pelos; glândulas: sudoríparas e sebáceas. É composto pela pele e seus anexos: É a camada mais externa da pele; Tem renovação a cada 14 dias; É um tipo de tecido epitelial estratificado pavimentoso queratinizado; Desprovido de vasos e nutrição própria; Nutrição por meio de difusão simples a parti da derme; Apresentação cinco subcamadas: Córnea- barreira física, química e microbiológica; Lúcida Granulamentosa- retenção hídrica e termorregulação; Espinhosa- presença das células de langerhans; Basal- suporte nutricional e união com a derme; Epiderme Responsáveis pelo controle das respostas imunológicas da pele Localiza-se entre a epiderme e a hipoderme; A derme é um tecido conectivo, irregular e denso, composto por colágeno, elastina e glicosaminiglicanos; Principal barreira mecânica da pele; Formada por tecido conjuntivo, vasos e nervos; Possui glândulas, pelos e músculos; Derme Sua rede de fibras elásticasfunciona para suportar a epiderme e ligar á hipoderme (tecido subcutâneo); Representa aproximadamente 90% da massa da pele; Derme Formada por tecido conjuntivo frouxo; Responsável pela proteção contra traumas físicos; Responsável pela proteção contra variações térmicas; Reservatório de gordura e estoque de energia; Muitos anexos estendem até a hipoderme; Possui uma rede vascular profunda; Tecido subcutâneo que une a derme aos órgãos profundos, de modo que eles podem se contrair sem repuxá-la; Hipoderme Proteção do organismo das ameaças físicas externas Imunitárias Regulação do calor Nervosas (sensação de dor, tato, calor, frio) Produção da vitamina D (produzida na pele sob a ação dos raios solares) Função Geral da Pele Comunicação e Identificação Datiloscopia- estudo das impressões digitais; Imagem corporal- a pele detalha a nossa aparência, identifica de modo único cada indivíduo. A queratina oferece proteção sobre a perda de água por dessecação; A queratina confere sensibilidade; A melanina protege a pele contra a entrada de microrganismos patogênicos; As células de Languerhans confere sensibilidade à pele; As células de Merkel são as que apresentam antígenos, protegem a pele contra entrada de microorganismos; Anotações importantes sobre as funções da pele: Estruturas Anexas RECEPTORES CUTÂNEOS O pelo humano é uma estrutura queratinizada que apresenta uma cutícula, um córtex e uma medula. O sistema tegumentar é formado pela pele e seus anexos, tais como unhas, glândulas e pelos. Esses últimos desenvolvem-se nos folículos pilosos e são uma estrutura morta formada, principalmente, por queratina. UNHAS PELOS •A pele com o envelhecimento fica menos elástica, mais flácida e mais seca; • Forma-se os sulcos cutâneos e declínios das estruturas; • Diminuição do tecido de sustentação; • Os radicais livres são a principal causa do envelhecimento cutâneo intrinsicamente; Envelhecimento da Pele Cicatriz é a tentativa biológica de restaurar a integridade do tecido. Cicatrização Os 4 níveis de envelhecimento da pele humana - Classificação de GLOGAU Processo de cicatrização Fases da cicatrização fisiológica Fase Hemostasia / Inflamatória Ativação plaquetária Cascata de coagulação Ativação de neutrófilos, macrófagos, mastócitos Aumento da permeabilidade vascular Fase curta: 4 a 5 dias Processo de cicatrização Inflamação ou flogose (da latim inflamare e do grego phagos, que significam pegar fogo): é uma reação dos tecidos vascularizados a um agente agressor caracterizada pela saída de líquidos e de células do sangue para o interstício. “é uma resposta vascular a injúria” •Causas – Infecção – Trauma – Injúria física (extremos de temperatura ou radiação ionizante) – Injúria química – Injúria imunológica – Tecido morto (alterações infamatórias ocorrem no tecido viável adjacente a áreas necróticas) • Sinais cardiais\flogísticos RUBOR (vermelho devido a dilatação dos vasos) DOR (devido ao aumento da pressão exercido pelo acúmulo de fluído intersticial e devido mediadores químicos como a bradicinina) CALOR (devido ao aumento do fluxo sanguíneo) INCHAÇO (devido ao acúmulo extravascular de fluído) PERDA DA FUNÇÃO Processo de cicatrização • Fase proliferativa Fibroplasia Angiogênese Contração da ferida Epitalização Fase mediana: 4 a 28 dias • Fase maturação\remodelamento Reorganização das fibras de colágeno Remodelação do tecido O tecido já se encontra resistente a tração Fase longa: 12 a 15 meses 1ª intenção ou primária – a cicatrização primária envolve a reepitelização, na qual a camada externa da pele cresce fechada. 2ª intenção ou secundária – é uma ferida que envolve algum grau de perda de tecido. 3ª intenção ou terciária – ocorre quando intencionalmente a ferida é mantida aberta para permitir a diminuição ou redução de edema ou infecção ou para permitir a remoção. Cicatrização de primeira, segunda e terceira intenção “Uma ferida é representada pela interrupção da continuidade de um tecido corpóreo,bem maior ou em menor extensão, causada por qualquer tipo de trauma físico, químico, mecânico ou desencadeada por uma afecção clínica, que aciona as frentes de defesa orgânica para o contra ataque.” ETIOLOGIA DAS PRINCIPAIS ÚLCERAS E AVALIAÇÃO DAS FERIDAS Conceito de Feridas Feridas Úlceras Fatores que prejudicam a boa cicatrização Epidemiologia Estima-se que nos Estados Unidos da América cerca de 6 milhões de pessoas apresentem feridas crônicas em MMII e que na população idosa a prevalência seja de 15%. Estima-se que nos Estados Unidos da América cerca de 6 milhões de pessoas apresentem feridas crônicas em MMII e que na população idosa a prevalência seja de 15%. Projetando-se esses dados para o futuro, estima-se que em 2050 cerca de 25% da população idosa vai apresentar essa lesão. O aumento dos casos de obesidade, há um crescente número de casos de úlceras de pé por diabetes mellitus cuja incidência vem aumentando em cerca de 14% ao ano. Estudos revelam que cerca de 10% da população com diabetes desenvolvem ferida crônica e 84% desses casos evoluem para amputação. Desses casos, o tempo médio de sobrevida de 3 anos é de 50% após a amputação. Na Inglaterra, a estimativa é de que 1,5 a 3 indivíduos em cada 1.000 habitantes apresentam úlcera na perna a cada ano. No Brasil não existem estudos epidemiológicos que nos permitam estabelecer esse percentual, porém, se extrapolarmos os dados encontrados na Inglaterra, podemos esperar que cerca de 570 mil brasileiros apresentem novas feridas crônicas a cada ano. Na população acima de 80 anos, essa prevalência é de 20 para cada 1000 indivíduos. • Genericamente, podemos classificar as feridas em: •Cirúrgicas •Traumáticas •Patológicas •Iatrogênicas •As feridas de maior complexidade no tocante cura, sem duvidas são as patológicas e iatrogênicas. •Conhecer a etiologia da ferida, os meios de formação, cicatrização e claro os contextos gerais do paciente é o primeiro passo para um tratamento efetivo. Feridas agudas: são originadas de cirurgias ou traumas, onde a reparação ocorre em tempo adequado, geralmente sem complicações. Exemplo: incisão cirúrgica, queimaduras e abrasões Feridas crônicas: são aquelas que não se reparam em tempo esperado e apresentam complicações. Exemplo: úlceras por pressão, venosa, arteriais e etc. Etiologia das Feridas Tipos de feridas As feridas localizadas em região proximal, tendem a cicatrizar com maior facilidade, pois o aporte sanguíneo nestas regiões são mais eficiente; Feridas em membros inferiores e extremidades são de difícil cicatrização; Feridas em locais com alta mobilidade, precisam de cuidados especiais, uma vez que a tensão da pele e tecidos nestas regiões, pode retardar o processo cicatricial; Locais com alto potencial de contaminação precisa de atenção dobrada e manejo especializado; Feridas que estão em locais que recebe carga, como região plantar, são de difícil tratamento, tornando fundamental a orientação e cooperação do paciente; Ressalta-se que a maioria das feridas ocorrem nos MMII. Localização das Feridas •Os tipos mais comuns de ferida crônica são de origem: 1) vascular (venosa, arterial ou mista); 2) úlceras por pressão; 3) neuropáticas (p. ex., diabetes, hanseníase, alcoolismo); 4) infectocontagiosas (erisipela, leishmaniose, tuberculose); 5) reumatológicas, hematológicas, tumores Etiologia A insuficiência venosa crônica é responsável por 75% das úlceras de perna que acarretam graves repercussões socioeconômicas com perda de dias de trabalho, aposentadoria precoce, longos períodos de tratamento. No Brasil, é a 14ª causa de afastamento do trabalho; (INSUFICIÊNCIA VENOSA) A oxigenação tecidual adequada é fundamental para a reparação tecidual. Cerca de 1/3 das úlceras em perna têm algum grau de insuficiência arterial que interfere na cicatrização e exige outras medidas terapêuticas; (DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA (DAOP) Pontos de observação Venosa Por pressãoDiabética Principais úlceras a serem estudadas Arterial •Arterioescleróticas (90-95%), denominadas também macroangiopáticas, quando a isquemia afeta vasos grandes, medianos ou pequenos. •Romboangeíticas ou hipertensivas (5-10%), denominadas também microangiopáticas, quando são afetados capilares, ou são consequência de complicações de uma doença hipertensiva arterial. •São lesões decorrentes do déficit de perfusão capilar provocado pelos processos isquêmicos crônicos, quereduzem ou impedem a chegada do sangue ao membro afetado. • Estima-se que 5 a10% das úlceras das pernas estejam relacionadas às doenças arteriais, quando são denominadas de isquêmicas ou arteriais. • Podemos subdividir as úlceras isquêmicas em dois grupos: Úlcera Arterial DM HAS Tabagismo Arteriosclerose Varicosas: quando estão associadas a varizes essenciais. Tromboflebíticas: quando a úlcera se origina após um processo tromboembólico venoso. Apesar dos dados estatísticos variarem segundo o autor, estima-se que sua incidência seja de cerca de 60% para úlceras varicosas e 40% as tromboflebíticas . As úlceras por insuficiência venosa quando espontâneas, geralmente surgem pouco acima dos maléolos, principalmente internos (mediais), sobre veias perfurantes insuficientes. Ulceração que se forma em decorrência da Insuficiência Venosa Crônica (IVC), ou seja, da diminuição do fluxo Úlceras vasculares sanguíneo na circulação de retorno devido à incompetência valvular das veias, às malformações congênitas (associadas a varizes), ou por trombose do sistema venoso profundo. • Podem ser classificadas em: Úlcera Arterial Úlcera Venosa Quando desencadeadas por traumatismos, como frequentemente encontramos em nosso meio, aparecem, em geral, em outras posições, como na face anterior e lateral da perna e menos frequentemente nos pés. Úlcera Venosa Úlcera Diabética Uma pessoa com Diabetes Mellitus tem 25% de risco de apresentar úlcera no pé. Essa lesão é responsável por 20% das internações de indivíduos diabéticos. A neuropatia é o fator de risco mais importante e prevalente para o desenvolvimento de úlceras nos pés de pessoas com diabetes. Úlceras em pacientes diabéticos podem ter origem neuropática, microangiopática ou imunológica. Testes de sensibilidade podem ser úteis na identificação de áreas com deficiência e tomada de medidas preventivas para se evitar a instalação de futuras úlceras. São consideradas uma situação clínica complexa, que pode acometer pés e tornozelos de pessoas portadoras de Diabetes Mellitus. Além das feridas, também são características do Pé Diabético: diminuição da sensibilidade nos pés, deformidades, alterações da marcha infecções. • Segundo o American National Pressure Ulcer Panel (NPUAP) e European Pressure Ulcer Advisory Panel (EPUAP), a úlcera por pressão é uma lesão localizada na pele ou tecidos subjacentes, normalmente sobre uma proeminência óssea, secundárias a um aumento de pressão externa, ou pressão em combinação com cisalhamento. • As úlceras por pressão são uma importante causa de morbidade e mortalidade, especialmente para pessoas com sensibilidade reduzida, imobilidade prolongada ou idade avançada. Mudanças degenerativas da pele e/ou tecido subcutâneo expostos às forçascde pressão e cisalhamento; A pressão sobre a proeminência ósseaprejudica a circulação sanguínea favorecendo a morte celular; Úlcera por Pressão O início de tudo: como as UP iniciam O cisalhamento é fenômeno de deformação da pele que ocorre quando as forças que agem sobre ela provocam um deslocamento em planos diferentes; Fatores de risco para UP Afeta aproximadamente 9% de todos os pacientes hospitalizados; Maior público acometido (idosos); Afeta 23% dos pacientes acamados com cuidados domiciliares; Associada às fragilidades decorrentes do processo de envelhecimento na pele; Associação importante com as Doenças Crônicas Não- Transmissíveis; Prevalência de 24% em ILPI; OccipitalCalcâneo escapular cotoveloTrocanter Maléolos Epidemiologia – Onde pode ocorrer Principais regiões para ocorrência de UP mentoniana sacralÍsquio A anamnese cuidadosa da história, dos sinais e sintomas do paciente com úlcera deve sempre anteceder a avaliação da úlcera nos membros; A avaliação inicial das necessidades básicas afetadas, tais como: mobilidade, alimentação, eliminação, repouso, sono, dor, higiene e comunicação, bem como seus aspectos psicológicos e sociais, permitem que o profissional de saúde realize o planejamento dos cuidados assistenciais e educacionais a serem prestados. Comprometimento venoso Comprometimento arterial Avaliação do paciente com feridas Características da ferida Medicações em uso Classificação das Feridas Quanto ao grau de contaminação: Quanto a cor do leito: Avaliação das Feridas O sistema de memorização chamado “MEASURE” é um modelo de avaliação acurada das feridas crônicas, onde M é a medida (measure), E o exsudato (exudate), A aparência (appearance), S a dor (suffering), U o deslocamento (undermining), R a reavaliação (re- evaluation) e E a borda (edge) (CROZETA; ROEHRS, 2011). As mais utilizadas são a Escala Visual Analógica (EVA) e a Escala Visual Numérica (EVN). Dor Curativos e coberturas; Medicações tópicas e orais; Laserterapia de baixa intensidade; Oxigenoterapia Hiperbárica; Terapia por pressão negativa; Tratamentos para feridas Curativo: limpeza, desbridamento e indicação de cobertura. Coberturas: a própria substância ou componentes ativos, que atuam interativamente no leito da ferida e permitir a oclusão com o meio externo. Curativos x Coberturas PROTOCOLOS DE TRATAMENTO DE FERIDAS E TECNOLOGIAS ATUAIS • Principais finalidades dos curativos • Manter Leito da ferida umedecido • Remover o excesso de exsudação • Permitir a troca gasosa • Fornecer isolamento térmico • Ser impermeável às bactérias • Estar isento de partículas e tóxicos contaminadores de ferida • Permitir a retirada sem provocar trauma • Promove cicatrização Curativos Meio terapêutico para limpeza e proteção da ferida; O Curativo sozinho não promove a Cicatrização; Irrigação da ferida realizada com solução estéril aquecida; Utilizar sempre material esterilizado; Se as gazes estiverem aderidas na ferida, umedecê- las antes de retirálas; Se houver mais de uma ferida, iniciar pela menos contaminada; Feridas em fase de granulação realizar a limpeza com soro fisiológico em jatos; Realizar os curativos contaminados com S.F 0,9 % aquecido; A aplicação de ataduras deve ser realizada no sentido da circulação venosa, com o membro apoiado Aberto: sem necessidade de oclusão, sem infecção. Ex: feridas cirúrgicas limpas após 24 horas, cortes pequenos, suturas e escoriações. Compressivo: utilizado para reduzir o fluxo sanguíneo. Ex: hemorragias de extremidades. Semi-oclusivo: curativo absorvente direto. Ex: feridas exsudativas. Oclusivo: não permite a entrada de ar ou qualquer fluidos. Ex: úlceras por pressão. Curativos - Procedimentos gerais para limpeza e troca Tipos de curativos • Quanto ao desempenho: —Passivas: protegem e cobrem —Interativas : mantém o ambiente úmido, facilitam a cicatrização —Bioativas: estimulam a cicatrização • Quanto a relação com a ferida: —Primárias: diretamente sobre a ferida —Secundárias: colocadas sobre cobertura primária Aspectos da Ferida Localização da ferida Tamanho da ferida Profundidade da ferida Conforto do paciente Custo/Efetividade Mobilidade do paciente Critérios para Seleção da Cobertura Seleção da Cobertura A laserterapia de baixa intensidade (LBI) é apontada como um método não invasivo, indolor, de baixo custo e com eficácia no tratamento de feridas, por atuar nos eventos fisiológicos e bioquímicos do processo de cicatrização; Principais efeitos fisiológicos resolução anti- inflamatória, neoangiogênese, proliferação epitelial e de fibroblastos, síntese e deposiçãode colágeno, revascularização e contração da ferida; Laserterapia de baixa intensidade Uma das tecnologias atuais para tratamento de feridas é a hiperoxigenação; A Medicina Hiperbárica é usada para cicatrização de feridas seja agudas ou crônicas. Quando não há oxigênio suficiente, essas lesões evoluem como "feridas que não cicatrizam", ou seja, não se curam, mesmo com tratamento adequado, em até seis semanas. Atualmente está R$ 300 por sessão; Infecções virais é uma contra indicação; Oxigenoterapia Hiperbárica A TPN é um tipo de tratamento ativo da ferida que promove sua cicatrização em ambiente úmido, por meio de uma pressão sub-atmosférica controlada e aplicada localmente. A TPN é composta por um material de interface (espuma ou gaze), por meio do qual a pressão sub-atmosférica é aplicada e o exsudato é removido. Terapia por pressão negativa (TNP) Método a vácuo de curativo tópico; Objetivo de estimular a granulação e a cicatrização; Custo semanal entre 1.000 - 4.000 reais; Fatores individuais do paciente Recursos materiais e humanos Indicação, contra- indicação e custo Fornecimento de explicações claras sobre o tratamento Promoção da participação do paciente e/ou familiar no processo de tratamento Orientação para o paciente sobre a importância do acompanhamento com o(os) profissionais de vínculo na Unidade de Saúde Estimular o auto cuidado Ações e aspectos relevantes no Tratamento de feridas OBRIGADO E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o Professor Fernando S. S. Neto para o curso de "CUIDADOS ESPECÍFICOS COM FERIDAS". E-book oferecido pelo Centro Educacional Sete de Setembro em parceria com o professor Fernando S. S. Neto cessetembro
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