Trabalho Métrica de software

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE
Trabalho Métricas de Software
Trabalho da disciplina Métricas de software
 	Tutor: Prof. Carlos Alberto de Farias
Porto Alegre 
2019
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4
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SUMÁRIO
1. Sumário
2. Introdução
3. Objetivo
4. Conteúdo do trabalho
5. Dificuldades encontradas
6. Lições aprendidas
7. Conclusão
8. Referências
Introdução
Esse trabalho tem por objetivo apresentar um roteiro de métricas com base nas regras de contagem de pontos por função.
Analise de pontos por função é uma técnica de medição de tamanho funcional do International Function Point Users Group (IFPUG), também é o método padrão ISSO/IEC de medição de software que quantifica os requisitos funcionais do usuário. O método foi concebido entre 1974 a 1979 por Allan J. Albrecht, pesquisador da IBM, tendo sido publicado em 1979, porem a ideia do autor não foi criar uma técnica para medir software, mas sim elaborar um estudo de produtividade.
Já a IFPUG é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1986, elas mantem um manual de práticas de contagem de pontos por função e o manual de práticas de avaliação SNAP
Pontos de função pode ser usado para estimar o custo e esforço para projetar, codificar e testar o software, prever o número de erros que serão encontrados durante o teste, prever o número de componente/linhas de código e ele fornece um fator de normalização para a comparação de tamanho funcional de software. 
Métricas de desenvolvimento de software hoje em dia estão cada vez mais sendo utilizada, pois com cenário extremamente exigente e competitivo, as empresas de software então tendo que se adaptar as mudanças para produzir softwares com mais rapidez independentemente da sua complexidade, garantindo para o seu cliente que este software satisfaça suas necessidades e que tenham qualidade.
Objetivo
Um dos objetivos básicos da Engenharia de Software é transformar o desenvolvimento de sistemas de software a alcançar um processo controlado, quantificado, previsível, aplicação de teoria, modelos, formalismos e técnicas de ferramentas da lógica da ciência da computação e áreas afins para a produção ou desenvolvimento de software.
Métricas de Software são discutidas há anos na engenharia de software, são muitas debatidas pelos próprios autores de livros sobre o assunto. No entanto, sua utilização não é usada na prática, pelo menos não na maioria das empresas e em seus projetos.
Quando existe uma medição de software pode-se entender e aperfeiçoar o processo de desenvolvimento, melhorar a gerência de projetos e o relacionamento com clientes, reduzir frustrações e pressões de cronograma, gerenciar contratos de software, indicar a qualidade de um produto de software, avaliar a produtividade do processo, avaliar os benefícios em termos de produtividade e qualidade de novos métodos e ferramentas de engenharia de software, avaliar retorno de investimento.
Métricas de software são divididas em duas categorias, as métricas diretas que seriam fundamentais ou básicas, e as métricas indiretas que são derivadas. Métricas diretas são medidas realizadas em termos de atributos observados, usualmente determinadas pela contagem, exemplos, custo, esforço, número de linhas de código, número de páginas, número de diagramas, etc. Métricas indiretas são medidas obtidas a partir de outras métricas, exemplos, complexidade, eficiência, confiabilidade, facilidade de manutenção, essas métricas se utilizam de formulas.
A medida de software mais familiar é a contagem de linhas de código. Esta métrica pode parecer simples, mas existe discordância sobre o que constitui uma linha de código. A medida de linhas de código não deveria contar linhas de comentário e linhas em branco, pois não afeta a sua funcionalidade. Está fortemente ligado à linguagem de programação utilizada, impossibilitando a utilização de dados históricos para projetos que não utilizam a mesma linguagem. Um conjunto de métricas de qualidade e produtividade pode ser desenvolvido com esta técnica.
Já a métricas orientadas à função em vez de contar as linhas de código, a métrica orientada à função concentra-se na funcionalidade do software, com a vantagem de poder ser aplicada independentemente da tecnologia usada para desenvolver o software
Conteúdo do trabalho
Analise por ponto de função é uma técnica para a medição de tamanho funcional de software, quando avaliado do ponto de vista do usuário. O método utiliza ponto de função como unidade de medida. O International Function Point Users Group (IFPUG), organização responsável pela métrica publica e mantém um conjunto de padrões e práticas de contagem, estruturadas no manual de práticas de contagem. A medição do tamanho não-funcional não é contemplada pela análise por ponto de função, o que não significa que não possa ser medido, mas apenas que deve ser tratado com uma medida separada, o qual utiliza métodos próprios para medição.
Analise por ponto de função é frequentemente aplicada para: estimar esforço, custo e prazo requeridos para o desenvolvimento, manutenção e melhoria do software, fornece suporte à análise de qualidade e produtividade, fornece um fator de normalização para a comparação de tamanho funcional de software. Sua utilização apresenta diversos benefícios, dos quais destacam-se: regras de contagem objetivas, independência da solução tecnológica e linguagem de programação e possibilidade de geração de estimativa já nas fases iniciais do ciclo de vida do software.
O procedimento de contagem dos pontos de função criado pela O International Function Point Users Group (IFPUG) e descrito no manual de práticas de contagem, possui sete etapas, que podem ser visualizadas na figura abaixo.
Caso real obtido usando a métrica de Pontos por Função
A empresa estudada tem atuação no setor financeiro, tem mais ou menos 150 sistemas de suporte ao negócio desenvolvidos e mantidos, com diversas linguagens de programação, dentre elas access, c/c++, cobol, delphi, java, pb, vb. Também se utiliza de diversas plataformas, dentre mainframe, solaris, web e windows. Sua equipe interna de mais de 50 analistas de negócio, responsáveis por validar a contagem de pontos por função feita pelo fornecedor, se utiliza de 7 fornecedores para desenvolvimento e manutenção de sistemas. Seu orçamento para serviços e de aproximadamente R$600 mil/mês, demandando predominante de manutenção nos sistemas existentes. Também tem aproximadamente 90 Ordens de serviço/mês e 3.000 PF IFPUG/mês.
Cenário avaliados antes da análise de ponto por função, contratos de homem-hora, serviços executados dentro da empresa com uma equipe mista de trabalho, profissionais da empresa e profissionais do fornecedor, escopo do serviço além do desenvolvimento de sistemas, foi feito levantamento das necessidades do usuário, acompanhando os sistemas em produção, atendimento a dúvidas de usuário. Outros cenários avaliados foram as faltas de estímulo ao aumento da produtividade dos fornecedores, custo com correção de defeitos e horas não produtivas, gestão direta sobre os fornecedores para não correr riscos trabalhista.
As motivações para utilizar-se desse método foram orientações do departamento jurídico para encerrar o contrato homem-hora visando adequar responsabilidades como escopo em relação cliente, produtividade e qualidade em relação ao fornecedor.
Como estava a cronologia de 2007:
Sensibilização e capacitação da análise de ponto por função, inserção da análise de ponto por função e adequação dos processos de desenvolvimento e sustentação, segregando atividades entre funcionários e terceiros; consultoria externa para apoio da análise de ponto por função (auditoria e medição); levantamento da base instalada de aplicações e definição das Fronteiras das aplicações, publicação guia local de contagem (incremental).
Como estava a cronologia de 2008:
Institucionalização de planilha padrão para medição, descentralização da validação das medições, suporte frequente da consultoria à aplicação de técnica da análisede ponto por função, institucionalização do Núcleo de Métricas, publicação do 1º Relatório de Desempenho.
Como estava a cronologia de 2008:
Apoio Gerencial, auditorias periódicas, definição de Indicadores, relatório de desempenho (periódico), suporte ao Escritório de Projetos (PMO).
Como estava a cronologia de 2010:
Inventário de funções (baseline das aplicações), reestruturação Organizacional, ferramental para gestão de demandas (portfólio), publicação do modelo de operação do núcleo, automatização do núcleo.
Os resultados com a aplicação dessa técnica foi uma melhor gestão no controle, através dos relatórios de desempenho, uma organização mais madura na especificação de requisitos, internalização do conhecimento do negócio, aumento da produtividade dos fornecedores, uma melhoria na qualidade, estimativas mais exatas para decisões make-or-buy e uma baseline das aplicações.
Das dificuldades superadas a mais importantes foram uma mudança na cultura de contratação de profissionais para os projetos, o conhecimento do negócio que estava parcialmente não internalizado, documentação escassa dos sistemas, falta de planejamento inicial da implantação da análise de ponto por função, conceito da análise de ponto por função assimilados de maneira não uniforme, aumento de custo com o preço (R$/PF) bom para funções novas, mas inadequado para alterações, gestão de demandas ineficiente e um alto índice de mudança de requisitos.
Dificuldades encontradas
Minha principal dificuldade foi pesquisar um caso real que tenha utilizado a métrica de Pontos por Função, após encontrá-lo em um artigo da Fattocs, outra dificuldade foi resumi-lo de forma que não fosse uma cópia do artigo e que não perdesse o seu conteúdo original. 
Também tive dificuldade em descobrir o que era uma lauda, pois o enunciado do trabalho tem uma observação que diz que o trabalho deverá conter de 8 a 10 laudas no formato Word, espero que tenha contado as laudas de forma correta.
Lições aprendidas
Analise de pontos por função é uma técnica muito útil para gerar indicadores, conforme conseguimos mais dados históricos de projetos melhor fica os resultados, facilita a comunicação e o report para o cliente/usuário, facilita a estimação do custo e esforço do projeto e com isso chegamos mais perto do prazo requeridos para o desenvolvimento.
Conclusão
As empresas têm demonstrado cada vez mais dificuldade na antecipação de prazo e custo dos projetos de software. Contudo muitas empresas ainda estimam projetos, sem a utilização de processo, de maneira manual, baseando-se apenas no julgamento dos seus líderes ou gerentes do projeto. De fato, o método de estimar projetos baseando-se no julgamento de especialistas é bastante eficaz. O problema é quando a equipe não possui especialistas no domínio do projeto em questão.
Por isso é tão importante o uso de técnicas e métricas para medir software e suas complexidades.
Dentre as mais usadas está a análise de ponto por função, pois leva em conta problemas que outras métrica não levam, por exemplo, conhecimento dos programadores, tamanho da equipe, etc. Com a análise de ponto por função conseguimos chegar mais perto do custo e esforço que será utilizado no desenvolvimento do software.
Referencias 
https://www.ifpug.org/?lang=pt
Acesso em 08 jul. 2019
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_fun%C3%A7%C3%A3o
Acesso em 08 jul. 2019
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A9trica_de_software
Acessado em 08 jul. 2019
https://www.devmedia.com.br/introducao-a-metricas-de-software/36856
Acesso em 09 jul. 2019
https://www.youtube.com/watch?v=K-Sih4eL76c
Acesso em 09 jul. 2019
https://www.youtube.com/watch?v=g7HuOPjq4Yk
Acesso em 09 jul. 2019
http://fattocs.com/files/pt/apresentacoes/AlcancandoExcelenciaGovernancaTI.pdf
Acesso em 10 jul. 2019