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-A abordagem de tratamento do IFA é dividida em conservadora e cirúrgica e a tomada de decisão é feita com base, principalmente, na gravidade dos sintomas e grau de comprometimento da articulação. O tratamento conservador é indicado para os casos em que há pequenas deformidades, com lesões mínimas de lábrum e cartilagem, que a dor seja oriunda de estruturas extra articulares, em estágios iniciais da dor e limitação funcional. O uso de medicamentos para alívio da dor e anti-inflamatórios pode ser administrado, além de mudanças quanto a hábitos de vida e redução temporária do volume de treino de esportes que provocam sobrecarga nas estruturas do quadril. A fisioterapia ganhou bastante notoriedade na última década quanto ao tratamento conservador de paciente com SIFA, uma vez que passou a apresentar ótimos resultados na reabilitação desta patologia, principalmente quando os sintomas são provenientes de de estruturas como músculos e tendões. condutas Durante o processo de reabilitação o fisioterapeuta foca, inicialmente, em técnicas e recursos que possibilitem o alívio da dor através de recursos da eletroterapia, técnicas de liberação miofascial e ativação muscular. Em seguida, o enfoque passa a ser o ganho de força e reequilíbrio da musculatura responsável pela estabilização da articulação do quadril e o treino visando o aprimoramento do controle motor. Essa abordagem tem o intuito de promover reeducação do paciente para que o mesmo execute as atividades do dia a dia e também gestos esportivos sem desconforto. O ganho de força, melhora da estabilidade articular e aprimoramento do controle motor atuam reduzindo a sobrecarga no quadril. Esta redução de cargas é um dos grandes responsáveis pela resolução das dores em muitos casos de SIFA, até mesmo em indivíduos que apresentam lesões de lábrum e cartilagem. Tratamento Cirúrgico Nos casos em que não há resolução da dor ou melhora da limitação funcional após o tratamento conservador, indica-se a cirurgia para abordagem da lesões anatômicas reparando ou suavizando as lesões da cartilagem e do lábrum e para correção da deformidade óssea, aparando aparando a borda óssea do acetábulo e o excesso do osso em forma de “lombada” na cabeça do fêmur, para que essa volte a ter o formato próximo ao normal Atualmente, tem-se optado por cirurgias minimamente invasivas e a cirurgia artroscópica tem sido a mais indicada para os casos de IFA mesmo não sendo eficaz Por meio dela, o acesso ao interior da articulação do quadril é feito através de pequenas incisões de cerca de um centímetro cada (portais) e a cirurgia é realizada com pequenas cânulas e uma microcâmara de vídeo para guiar o cirurgião. Vale ressaltar que cada caso deve ser analisado com cuidado e muitos detalhes devem ser considerados antes da indicação da cirurgia. A artroscopia apresenta algumas limitações e casos mais graves podem exigir uma cirurgia aberta, que permita a uma correção completa e mais precisa. Tratamento Pós Operatório do IFA Após o procedimento cirúrgico, é necessário que o paciente utilize muletas por 4 a 8 semanas para poupar a carga sobre o membro inferior operado. O tempo em carga parcial vai depender dos procedimentos realizados e as estruturas reparadas na cirurgia. Nesse período, o acompanhamento da fisioterapia é fundamental, do contrário, a cirurgia pode não ter os resultados esperados. Um bom programa de reabilitação pós operatória deve ser iniciado o quanto antes. Na fase inicial, o objetivo é a redução da dor e do processo inflamatório provenientes da cirurgia e a preservação da cápsula articular do quadril, que é lesada no momento da cirurgia. Em seguida, deve ser priorizado o ganho de amplitude de movimento (em um primeiro momento, sem forçar muito os movimentos de extensão, abdução e rotação externa da coxa, para não estressar a cápsula do quadril) e o fortalecimento da musculatura estabilizadora do quadril, bem como do joelho e tornozelo (sobretudo da perna operada). Enquanto o indivíduo ainda andar de muletas, esses exercícios devem ser realizados sem que o paciente suporte o próprio peso na perna operada. Após a retirada das muletas, os exercícios passam a ser com descarga de peso sobre o membro operado, o trabalho de resistência muscular deve ser intensificado e, por fim, é realizado treinamento do controle do movimento dos membros inferiores e treino do gesto esportivo para os pacientes que pretendem voltar para a atividade física. Esse processo dura, em média, de 2 a 4 meses. Referências de artigo https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31613479/ https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35414955/ https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34841187/ A abordagem de tratamento do IFA, a fisioterapia ganhou bastante visão na última década por conta do tratamento conservador de paciente com IFA, que trouxe ótimos resultados na reabilitação. Durante o processo de reabilitação o fisioterapeuta foca, inicialmente, em técnicas e recursos que promovam o alívio da dor sendo elas a eletroterapia, liberação miofascial e ativação muscular. Em seguida, o foco passa a ser o ganho de força e reequilíbrio da musculatura responsável pela estabilização da articulação do quadril visando o aprimoramento do controle motor. Assim promovendo reeducação do paciente para que ele execute as atividades do dia a dia sem desconforto. O ganho de força, melhora a estabilidade articular e aprimoramento do controle motor atuam reduzindo a sobrecarga no quadril. Esta redução de cargas é um dos grandes responsáveis pelas dores em muitos casos de IFA, até mesmo em indivíduos que apresentam lesões de lábrum e cartilagem. Tratamento Cirúrgico Tem sido optado por cirurgias minimamente invasivas e ou artroscopia tem sido a mais indicada para os casos de IFA mesmo não sendo 100 eficaz. . Tratamento Pós Operatório do IFA Após o procedimento cirúrgico, o paciente utilize muletas por 4 a 8 semanas para poupar a carga sobre o membro inferior operado. Nesse período, o acompanhamento da fisioterapia é fundamental, do contrário, a cirurgia pode não ter os resultados esperados. Na fase inicial, o objetivo é a redução da dor e do processo inflamatório cirurgia e a preservação da cápsula articular do quadril. Em seguida, deve ser priorizado o ganho de amplitude de movimento, e o fortalecimento da musculatura estabilizadora do quadril, bem como do joelho e tornozelo Após a retirada das muletas, os exercícios passam a ser com descarga de peso sobre o membro operado,