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Linguagens e suas Tecnologias 1º Bimestre SUMÁRIO LÍNGUA PORTUGUESA .................................................................................. pág 01 Planejamento 1: Entrevista ................................................................ pág 02 Planejamento 2: Variações linguísticas e o uso reflexivo da língua .. pág 09 Planejamento 3: Curadoria de Informação na realização de pesquisa ................................................................................ pág 15 Planejamento 4: Poema “O assassino era o escriba” ...................... pág 20 Planejamento 5: Meu voto é consciente ............................................ pág 24 Planejamento 6: Narrativa e pesquisas eleitorais ........................... pág 29 Planejamento 7: Informação para a democracia ............................ pág 33 Planejamento 8: Não caia em Fake News | Valorize o real .............. pág 37 LÍNGUA INGLESA ......................................................................................... pág 44 Planejamento 1: Globalization ........................................................... pág 44 Planejamento 2: Time to learn English .............................................. pág 51 Planejamento 3: Interpretação de textos em inglês .......................... pág 56 Planejamento 4: Goals ...................................................................... pág 60 ARTE .................................................................................................. pág 64 Planejamento 1: Linguagens artísticas – Teatro ..............................pág 64 Planejamento 2: Teatro: origens e gêneros ...................................... pág 67 Planejamento 3: Arte e bem-estar ............................................... pág 69 Planejamento 4: Teatro - arte e produto ....................................... pág 71 EDUCAÇÃO FÍSICA ........................................................................................ pág 73 Planejamento 1: Xadrez ..................................................................... pág 73 Planejamento 2: Esportes paralímpicos ............................................. pág 78 Planejamento 3: Artes marciais mistas .............................................. pág 81 Planejamento 4: Beach Tennis .......................................................... pág 84 1 MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS COMPETÊNCIA ESPECÍFICA Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo. Competência Específica 04: Compreender as línguas como fenômeno (geo)político, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza. Competência Específica 05: Compreender os processos de produção e negociação de sentidos nas práticas corporais, reconhecendo-as e vivenciando-as como formas de expressão de valores e identidades, em uma perspectiva democrática e de respeito à diversidade. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Intencionalidade discursi- va. Parcialidade e imparciali- dade em textos noticiosos. Recursos linguísticos mul- tissemióticos e efeitos de sentido. Posicionamento crítico e consciente diante dos textos jornalísticos. Sintaxe do Português. Período simples. Período composto. Relação entre as partes do texto. Progressão temática. Coesão e coerência tex- tual. Conectivos (conjunções, advérbios, pronomes, preposições). (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos. (EM13LP01) Relacionar o texto, tanto na produção como na leitura/escuta, com suas condições de produção e seu contexto sócio-histórico de circulação (leitor/audiência previstos, objetivos, pontos de vista e perspectivas, papel social do autor, época, gênero do discurso etc.), de forma a ampliar as possibilidades de construção de sentidos e de análise crítica e produzir textos adequados a diferentes situações. (EM13LP02) Estabelecer relações entre as partes do texto, tanto na produção como na leitura/escuta, considerando a construção composicional e o estilo do gênero, usando/reconhecendo adequadamente elementos e recursos coesivos diversos que contribuam para a coerência, a continuidade do texto e sua progressão temática, e organizando informações, tendo em vista as condições de produção e as relações lógico-discursivas envolvidas (causa/efeito ou consequência; tese/argumentos; problema/solução; definição/exemplos etc.). (EM13LP05A) Analisar, em textos argumentativos, os posicionamentos assumidos, os movimentos argumentativos (sustentação, refutação/contra argumentação e negociação) e os argumentos utilizados para sustentá-los. (EM13LP05B) Avaliar força e eficácia dos argumentos, para posicionar-se criticamente diante da questão discutida e/ou dos argumentos utilizados, recorrendo aos mecanismos linguísticos necessários. 2023 REFERÊNCIA 2 Estrutura do texto disser- tativo argumentativo. Estratégias argumentati- vas. Argumentação e contra argumentação. Ponto de vista. Modalizadores gramaticais. Estratégias linguísticas do texto dissertativo-argu- mentativo. Análise de textos disser- tativos argumentativos. Análise de questões polê- micas implícitas ou explícitas no texto. (EM13LP07) Analisar, em textos de diferentes gêneros, marcas que expressam a posição do enunciador frente àquilo que é dito: uso de diferentes modalidades (epistêmica, deôntica e apreciativa) e de diferentes recursos gramaticais que operam como modalizadores (verbos modais, tempos e modos verbais, expressões modais, adjetivos, locuções ou orações adjetivas, advérbios, locuções ou orações adverbiais, entonação etc.), uso de estratégias de impessoalização (uso de terceira pessoa e de voz passiva etc.), com vistas ao incremento da compreensão e da criticidade e ao manejo adequado desses elementos nos textos produzidos, considerando os contextos de produção. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Entrevista DURAÇÃO: 07 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: A Entrevista possui uma função social muito importante, sendo essencial para a difusão do conhecimento, a formação de opinião e posicionamento crítico dos estudantes, uma vez que propõe um debate sobre determinado tema, onde o discurso direto é sua principal característica. B) DESENVOLVIMENTO: 1ª aula: Professor(a), busque dialogar com os(as) estudantes sobre o gênero “entrevista”. Utilize alguns questionamentos como estratégia para promover uma reflexão sobre tal gênero textual, de modo que seja possível perceber quais os conhecimentos prévios trazidos pelos estudantes e em que medida as características composicionais deste gênero textual são percebidas pelos estudantes. • O que é uma entrevista? • Quantos tipos de entrevistas existem? • Geralmente, quantas pessoas estão diretamente envolvidas? • Onde circulam a entrevista? • Que tipo de entrevista costuma despertar maior interesse no público? • Você já teve alguma experiência enquanto entrevistador ou entrevistado? Se sim, compartilhe sua experiência. Discutidas as questões acima, faça as considerações a respeito das respostas dosestudantes para que seja consolidado o processo de aprendizagem. 2ª aula: Com os estudantes organizados em grupos, entregue cópias da entrevista abaixo e solicite que façam uma primeira leitura. Após a primeira leitura solicite que um estudante faça o papel do entrevistador e outro da entrevistada. 3 Texto I — Entrevista Como o seu caso foi reconhecido internacionalmente? Decidi escrever o livro Sobrevivi... posso contar em 1994, logo após o primeiro julgamento do meu agressor, quando ele foi condenado, mas saiu do fórum em liberdade por conta de recursos dos advogados de defesa. Nesse momento, eu me senti órfã do Estado e decidi contar a minha história em um livro, pois se a Justiça não era capaz de condená-lo, os leitores poderiam fazer isso depois de lerem a minha história e os autos do processo. Foi assim que esse livro chegou às mãos de organizações não governamentais internacionais (CEJIL e CLADEM), que me perguntaram se eu aceitava denunciar o Estado brasileiro à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA. “Fizemos a denúncia e, em 2001, o Brasil foi responsabilizado internacionalmente pela forma negligente com que tratava os casos de violência doméstica e “obrigado” a mudar as leis do País. Nessa época, estava sendo formado o ambiente de criação da Lei Maria da Penha, que foi sancionada em agosto de 2006”. Em que proporções a Lei Maria da Penha fez avançar as questões de segurança feminina? A Lei Maria da Penha é uma ação afirmativa de enfrentamento a uma condição histórica de violência, discriminação e opressão das mulheres somente pelo fato de serem mulheres. Costumo dizer que a lei que leva o meu nome veio para resgatar a dignidade da mulher brasileira. Tenho viajado muito por todo o Brasil e posso dizer que, nos locais onde a lei está sendo verdadeiramente implementada, as mudanças são significativas, as denúncias aumentam e as reincidências diminuem. Quando dizemos que o número de denúncias cresceu, não significa que a violência contra a mulher também cresceu, mas, sim, que as mulheres se sentem mais seguras e respaldadas, acreditam no poder do Estado e, por isso, têm mais coragem de denunciar. Uma das maiores inovações da Lei Maria da Penha são as medidas protetivas de urgência, com o objetivo de assegurar a integridade das vítimas e fazer cessar de imediato a situação de violência para que esta não se agrave. Passados mais de dez anos após a aprovação da Lei Maria da Penha, o que a senhora acha que poderia ter sido feito de modo diferente? Existe algum dispositivo que deveria ser “atualizado” ou revisto? Qual aspecto da lei está sendo mais difícil de implementar na prática? A Lei Maria da Penha é muito completa. Tanto que é considerada pela ONU como uma das três leis mais avançadas do mundo no que diz respeito ao combate e enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher. Quando ainda era um projeto de lei, foram feitas várias audiências públicas por todo o Brasil para que fosse discutida a situação da mulher, levando-se em consideração as diferenças territoriais e culturais de um país de tão grandes proporções como o Brasil. Esse debate envolveu o Executivo, Legislativo e a sociedade civil. No nosso entendimento, a lei não precisa de reformas. O que deve acontecer é a correta aplicabilidade da Lei Maria da Penha, o compromisso do gestor público com a implementação dos equipamentos previstos na lei e a capacitação de todos os profissionais que atuam na rede de atendimento à mulher. Segundo pesquisas recentes, muitas pessoas, infelizmente, ainda acham que apenas a violência física é considerada violência doméstica. Em sua opinião, a falta de conhecimento acerca da lei é um fator significativo para que as agressões contra as mulheres continuem acontecendo? E para que as próprias mulheres não se reconheçam dentro de um relacionamento abusivo? Sim, mas sabemos que essa realidade vem mudando. Hoje, as mulheres já conhecem mais sobre a violência doméstica, os tipos de violência, seus vários aspectos e o que a Lei Maria da Penha pode fazer por elas. Por isso é tão importante o papel da imprensa na divulgação da Lei Maria da Penha, bem como o trabalho das universidades, escolas e todas as esferas institucionais, pois sabemos que somente por meio da educação poderemos ter, a longo prazo, uma sociedade menos machista e mais igualitária. Muito ainda deve ser feito. E a mudança cultural precisa de mais tempo para acontecer. 4 Que mensagem a senhora gostaria de deixar para as mulheres que sofrem violência doméstica hoje? Sabemos que sair de um ciclo de violência é um processo difícil e doloroso, mas não estamos mais sozinhas. Não precisamos mais sofrer durante anos em silêncio, suportando todos os tipos de violência dentro do nosso próprio lar, lugar onde deveríamos ser acolhidas e amparadas. Eu nunca imaginei que a minha luta, que começou com muita dor e sofrimento, chegasse aonde chegou. Ter o meu nome batizando uma lei que pode salvar vidas e proporcionar novos recomeços a milhares de mulheres é, para mim, uma honra, mas também uma grande responsabilidade; por isso, não me permito parar. Tenho consciência da minha missão, e a minha vida é toda dedicada a essa causa. Seguimos unidas. NÃO SE CALE, DENUNCIE. Disponível em: IMP. https://www.institutomariadapenha.org.br/entrevista-com-maria-da-penha.html. Acesso em: 13 fev. 2023. Após a leitura instigue os estudantes para que discutam pontos importantes da entrevista. 3ª aula: Com a turma organizada nos mesmos grupos, retome alguns pontos da entrevista lida na aula anterior e entregue cópia das atividades para que sejam respondidas. Sugestões de algumas atividades: 1. As entrevistas podem apresentar diferentes objetivos, dependendo do tipo de informação que veiculam e do público que pretendem atingir. A entrevista em estudo foi publicada pelo Instituto Maria da Penha. Com que finalidade a referida entrevista foi feita? 2. Uma das características do gênero “entrevista” consiste em utilizar recursos para diferenciar perguntas das respostas. Que recurso foi utilizado na entrevista apresentada para distinguir as falas do entrevistador e da entrevistada? 3. Qual é o assunto abordado na entrevista? Que título você daria à entrevista apresentada? 4. Observe as respostas da entrevistada. a) Elas revelam segurança em relação ao assunto? b) As respostas dela são direcionadas exclusivamente a um público especializado no assunto tratado? Justifique sua resposta. 5. Quando falamos, é comum suspendermos o pensamento, deixando frases incompletas, assim como empregarmos gestos no lugar de frases, mas também rirmos de alguma ideia engraçada ou usarmos expressões que retomam ideias anteriores, como: “então”, “aí”, “como eu dizia” e etc. Além disso, em expressões como: “né”, “hum”, “pois é”, etc. a) Na entrevista lida, há alguma marca de oralidade desse tipo? b) Em sua opinião, por que isso acontece? 6. Na entrevista em estudo, predominantemente, há o uso de que tipo de discurso? 7. Qual argumento ela utiliza para defender que é de suma importância o papel da imprensa na divulgação da Lei Maria da Penha, bem como o trabalho das universidades, escolas e todas as esferas institucionais? 8. Retire da resposta da entrevistada uma frase que ela usou a persuasão. 4ª aula: Nesta aula, professor, corrija as atividades e no final faça as considerações a respeito das respostas dos estudantes para que seja consolidado o processo de aprendizagem. https://www.institutomariadapenha.org.br/entrevista-com-maria-da-penha.html 5 5ª aula: Esta aula poderá ser no laboratório de informática ou como tarefa para casa. Existem diferentes formas de violência contra a mulher das quais destacamos a violência intrafamiliar ou doméstica, violência física, sexual, psicológica, moral, patrimonial e institucional. A violência intrafamiliar é uma forma que muitas mulheres são submetidas, e ocorreentre os membros da família, independentemente se o agressor mora na mesma casa ou não. Há cinco tipos de violência doméstica. Faça uma pesquisa sobre quais são elas e as características de cada uma. 6ª aula: Distribua cópias do texto abaixo e solicite que cada estudante leia em voz alta um parágrafo. Saliente a importância da entonação e pontuação. TEXTO II - Debate sobre o aumento dos casos de violência doméstica durante a quarentena. A Lei Maria da Penha – sancionada em 2006 – foi criada com o intuito de proteger mulheres vítimas da violência doméstica no Brasil. Entretanto, ainda que já exista essa forma de amparo, o problema é persistente e se agravou drasticamente no atual cenário da pandemia. Isso ocorre em consequência da mentalidade machista que ainda permeia os brasileiros, assim como, o maior contato dessas mulheres com seus parceiros e a dificuldade de denunciar seu agressor na fase de isolamento. Esse aumento na casuística da violência doméstica revela a fragilidade da lei e a necessidade de medidas complementares para combater esse problema. Em primeiro lugar, vale salientar que o Brasil é um país historicamente patriarcal, onde as mulheres sempre foram oprimidas e violentadas. Nesse contexto, a obra “Gabriela”, da década de 50 – do autor Jorge Amado – evidencia essa realidade ao narrar a história de um coronel que agredia sua esposa e termina por assassiná-la. Hoje, apesar do “empoderamento” feminino, das diversas igualdades de gêneros já conquistadas e da Lei Maria da Penha sancionada, muitas delas ainda sofrem agressões verbais, físicas e psicológicas por parte de seus cônjuges. Assim, a pandemia e a necessidade de quarentena apenas trouxe à tona o machismo ainda incrustado no perfil de muitos brasileiros. Em segundo lugar, outra situação que agravou a violência doméstica durante o isolamento social é o fato de um maior convívio dessas mulheres com os seus “algozes”, o que pode ter potencializado sentimentos e aflorado problemas pré-existentes no leito familiar. Além disso, o distanciamento social contribui com a dificuldade da vítima pedir ajuda, visto que, muitas delas não têm como se desvencilhar de seus agressores ou têm medo das consequências, optando então pelo silêncio. Em conformidade com o pensamento do filósofo Nick Couldry, um indivíduo sem voz pode se tornar invisível na sociedade. Portanto, é indispensável formas alternativas e práticas de fazer denúncias para incentivar esse ato, como por exemplo, o disque 180, por meio do qual as vítimas podem pedir ajuda diretamente pelo telefone e assim, restabelecer o poder da sua voz. Logo, cabe ao Ministério da Mulher, da família e dos Direitos Humanos – órgão responsável por questões referentes às mulheres – por meio de palestras, debates e propagandas, mostrar que atitudes machistas não cabem mais no século XXI e precisam ser modificadas. Além disso, é importante divulgar as formas de denunciar em redes sociais, jornais e rádios para estimular o contato dessas mulheres com a polícia ou diretamente com a delegacia da mulher. Essas medidas irão complementar a Lei Maria da Penha a fim de evitar que a história do romance “Gabriela” continue a se repetir nos dias atuais. Disponível em: MORAIS, Letícia. https://www.projetoredacao.com.br/blog/debate-sobre-o-aumento-dos-casos-de-violencia- domestica-durante-a-quarentena/ >. Acesso em: 13 fev. 2023. Hora de interpretar o texto. Passe as questões no quadro e solicite que respondam no caderno: 1. Este texto é uma entrevista? Justifique sua resposta. 2. No texto acima, notamos uma discussão bem interessante sobre o aumento de casos de violência doméstica na pandemia. Identifique no texto lido a tese defendida. 3. O que este texto tem em comum com a entrevista estudada? 4. Selecione um argumento que esteja relacionado à tese defendida no texto lido. 6 a) “Essa diferença tem razões econômicas.” b) “Hoje, apesar do “empoderamento” feminino, das diversas igualdades de gêneros já conquistadas e da Lei Maria da Penha sancionada, muitas delas ainda sofrem agressões verbais, físicas e psicológicas por parte de seus cônjuges.” c) “é importante divulgar as formas de denunciar em redes sociais…” d) “Outro problema é a falta de informação e educação ambiental.” e) “…a prudência e o bom senso do ser humano não são mais fortes que a sua ambição e egoísmo.” A que gênero textual pertence o texto acima? Quais características composicionais definem o gênero do texto lido? 7ª aula: Retome a aula anterior, enfatize os pontos principais estudados e faça a correção das atividades. Faça as considerações a respeito das respostas dos estudantes e explique sobre tese e argumento para que seja consolidado o processo de aprendizagem. Atenção: Caso queira desenvolver ainda mais o assunto proposto, você poderá solicitar que os estudantes realizem a atividade apresentada ao final deste planejamento, no campo ATIVIDADES. RECURSOS: Cópias dos textos e das atividades; Laboratório de informática e internet; Lousa e giz ou pincel. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os estudantes serão avaliados desde o início da sequência: leitura, interpretação dos textos e resolução das atividades propostas. Observe o interesse, a participação e principalmente o envolvimento dos estudantes durante todo o desenvolvimento da sequência. ATIVIDADES Leia o texto e responda as questões relacionadas. “Criatividade se adquire com prática” Especialista garante que criatividade não é coisa só de gênio O que você faria se soubesse que não iria falhar? “Nada”, segundo o professor de design gráfico Brad Hokanson, da Universidade de Minnesota. Isso porque, para ele, não tem diversão nenhuma na falta de desafio. E é exatamente isso que melhora a nossa criatividade. Na edição deste mês da Galileu (nº280), o professor Hokanson — que ministra o curso “Solução Criativa de Problemas”, disponível no site Coursera (em inglês) — explica como essa habilidade pode ser adquirida por qualquer um. Leia o nosso papo com ele, na íntegra: GALILEU: A criatividade é para todo mundo? Algumas pesquisas mostram que a criatividade é parte das habilidades mentais. Todo mundo a usa na hora de resolver problemas que encontramos no dia a dia. A gente só não reconhece isso como criatividade. Nós não devemos pensar que não somos criativos só porque não estamos produzindo arte ou inventando alguma coisa como Einstein. Na verdade, somos bem inventivos e criativos em muitas coisas. Por isso, devemos reconhecer a criatividade e trabalhá-la. Todo mundo consegue. Criatividade se adquire com prática. De certa maneira, para ser criativo é preciso desafiar alguns padrões. Você acha que as pessoas têm medo de serem criativas por conta disso? Acho. Uma das características da criatividade é que ela difere do normal, da rotina. Ou seja, temos que ser corajosos para propor coisas novas, seja vestindo meias diferentes, ou comendo de uma forma inusitada. Às vezes, nos sentimos limitados pela sociedade, sejam colegas de trabalho com regras rígi- https://www.coursera.org/course/cps 7 das ou uma família muito tradicional, mas todos devem estar abertos a resolver problemas de forma diferente dentro do seu próprio contexto. As pessoas acham que criatividade é uma coisa ligada às artes, só músicos, pintores e designers podem ser criativos. Por que é errado pensar assim? Artistas, designer e músicos são sortudos por terem uma vida cercada de criatividade. Mas acho que as pessoas erram ao isolar a criatividade em certos campos e não incorporar isso na vida. Meu pai era pedreiro, ele era muito bom em inventar e consertar coisas. Apesar de achá-lo criativo, ele nunca pensou nele mesmo desta forma. Não era arte, mas ele estava resolvendo problemas e inventando coisas. Falta de criatividade é associada com uma visão de mundo mais limitada. Como as pessoas podem se livrar desse tipo de visão? Uma das formas de aumentarnosso potencial criativo é nos expondo a ambientes, coisas e pessoas diferentes. Algumas pesquisas mostram que nossas memórias e experiências em lugares diferentes podem nos ajudar a resolver os problemas de onde vivemos. As pessoas podem ter visões limitadas em seus ambientes de trabalho, por exemplo, mas podem mudar as coisas tendo certeza de que atingiram os limites por lá. Disponível em: FERNANDES, Nathan. https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2014/10/criatividade-se- adquire-com-pratica.html. Acesso em: 13 fev. 2023. 1 – Quem é o entrevistado e o entrevistador? 2 – Analise as seguintes assertivas acerca da entrevista: I. Em “Criatividade se adquire com prática” - Especialista garante que criatividade não é coisa só de gênio, percebe-se a presença do discurso direto e indireto. II. O parágrafo introdutório tem a finalidade de apresentar o professor a ser entrevistado. III. Brad Hokanson defende a tese de que a criatividade permeia o nosso cotidiano, nos momentos em que problemas são solucionados, de forma diferenciada. Estão corretas as assertivas: a) I b) I e II c) II e III d) I, II e III. 3 – Que argumentos o entrevistado utilizou para falar que a criatividade é para todas as pessoas? Justifique. https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2014/10/criatividade-se-adquire-com-pratica.html https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2014/10/criatividade-se-adquire-com-pratica.html 8 REFERÊNCIAS FERNANDES, Nathan. Criatividade se adquire com prática. Revista Galileu, [s.l.], 24 out. 2014. Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2014/10/criatividade-se-adquire-com- pratica.html. 13 fev. 2023. FONSECA, Denyse Lage. Interpretação de texto: entrevista-criatividade se adquire com prática – 2º ano do ensino médio. ACESSABER, [s.l.], 2022. Disponível em: https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-entrevista-criatividade-se-adquire- com-pratica-2o-ano-do-ensino-medio/. Acesso em: 13 fev. 2023. IMP. Entrevista com Maria da Penha, [s.l.], 2018. Disponível em https://www.institutomariadapenha.org.br/entrevista-com-maria-da-penha.html. Acesso em: 13 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 13 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 13 fev. 2023. MORAIS, Letícia. Debate sobre o aumento dos casos de violência doméstica durante a quarentena [Redação Pronta]. Projeto Redação, Minas Gerias, 20 abr. 2021. Disponível em: https://www.projetoredacao.com.br/blog/debate-sobre-o-aumento-dos-casos-de-violencia-domestica- durante-a-quarentena/. Acesso em: 13 fev. 2023. https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2014/10/criatividade-se-adquire-com-pratica.html https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Neurociencia/noticia/2014/10/criatividade-se-adquire-com-pratica.html https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-entrevista-criatividade-se-adquire-com-pratica-2o-ano-do-ensino-medio/ https://acessaber.com.br/atividades/interpretacao-de-texto-entrevista-criatividade-se-adquire-com-pratica-2o-ano-do-ensino-medio/ https://www.institutomariadapenha.org.br/entrevista-com-maria-da-penha.html https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg 9 COMPETÊNCIA ESPECÍFICA Competência Específica 02: Compreender os processos identitários, conflitos e relações de poder que permeiam as práticas sociais de linguagem, respeitando as diversidades e a pluralidade de ideias e posições, e atuar socialmente com base em princípios e valores assentados na democracia, na igualdade e nos Direitos Humanos, exercitando o autoconhecimento, a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, e combatendo preconceitos de qualquer natureza. Competência Específica 04: Compreender as línguas como fenômeno geopolítico, histórico, cultural, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo suas variedades e vivenciando-as como formas de expressões identitárias, pessoais e coletivas, bem como agindo no enfrentamento de preconceitos de qualquer natureza. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Variação linguística. O uso dos pronomes no português padrão e não padrão. Análise de motivações que levam ao predomínio do ensino da norma padrão na escola. Leitura e recepção de textos. Preconceito linguístico. Processos de análise e compreensão textual. (EM13LP09) Comparar o tratamento dado pela gramática tradicional e pelas gramáticas de uso contemporâneas em relação a diferentes tópicos gramaticais, de forma a perceber as diferenças de abordagem e o fenômeno da variação linguística e analisar motivações que levam ao predomínio do ensino da norma-padrão na escola. (EM13LP10) Analisar o fenômeno da variação linguística, em seus diferentes níveis (variações fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e estilístico-pragmática) e em suas diferentes dimensões (regional, histórica, social, situacional, ocupacional, etária etc.), de forma a ampliar a compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da língua e sobre o fenômeno da constituição de variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o respeito às variedades linguísticas e o combate a preconceitos linguísticos. (EM13LGG402) Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de língua adequados à situação comunicativa, ao (s) interlocutor (es) e ao gênero textual/discursivo, respeitando os usos das línguas por esse (s) interlocutor (es) e sem preconceito linguístico. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Variações linguísticas e o uso reflexivo da língua DURAÇÃO: 06 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ABERTURA: Esta sequência didática visa analisar o fenômeno da variação linguística, em seus diferentes níveis (variações fonético-fonológica, lexical, sintática, semântica e estilístico-pragmática) e em suas diferentes dimensões (regional, histórica, social, situacional, ocupacional, etária etc.), de forma a ampliar a compreensão sobre a natureza viva e dinâmica da língua e sobre o fenômeno da constituição de variedades linguísticas de prestígio e estigmatizadas, e a fundamentar o respeito às variedades linguísticas e o combate a preconceitos linguísticos. A música “O Poeta da Roça”, de Patativa de Assaré é possível trabalhar com a variedade linguística sem demonstrar preconceito ou discriminação. Reforça-se também a ideia de que Patativa do Assaré eleva a variedade linguística a um patamar artístico, literário, pela autenticidade, vigor e legitimidade de sua linguagem. B) DESENVOLVIMENTO: 1ª aula: Professor(a), com a turma em círculo, coloque a música “O Poeta da Roça”, em um aparelho de som ou no multimídia para que ouçam com atenção. 10 Na escuta de texto oral, é importante que os estudantes percebam que além do elementolinguístico, são decisivos outros elementos não-verbais, como o tom de voz, a respiração, que permitem reconhecer um enunciador já idoso, o ritmo e a sonoridade das palavras que os ajudarão a perceber que se trata de um poema recitado. Após a escuta, levantar algumas questões como: − Vocês já ouviram falar em Patativa de Assaré? − Vocês já conheciam esta música ou outra de sua autoria? − Em qual meio vive o enunciador? Como perceberam isso? − Qual região é retratada no poema (fator geográfico)? − A fala é de uma pessoa jovem ou idosa (fator histórico)? Como chegaram a essa conclusão? − Quais são as características desse homem? − Ele externa alguma insatisfação? Faz alguma crítica? Após esta interação, você professor, deverá fazer suas considerações fazendo o fechamento da aula e falar que na próxima aula continuarão trabalhando o poema. 2ª aula: Com a turma organizada em grupo, entregar cópias do poema. Solicite que os estudantes façam uma leitura oral, cada estudante lê uma estrofe. O poeta da roça Sou fio das mata, cantô da mão grossa, Trabáio na roça, de inverno e de estio. A minha chupana é tapada de barro, Só fumo cigarro de páia de mío. Sou poeta das brenha, não faço o papé De argum menestré, ou errante cantô Que veve vagando, com sua viola, Cantando, pachola. à percura de amô. Não tenho sabença, pois nunca estudei, Apenas eu sei o meu nome assiná. Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre, E o fio do pobre não pode estudá. Meu verso rastêro, singelo e sem graça, Não entra na praça, no rico salão, Meu verso só entra no campo e na roça Nas pobre paioça, da serra ao sertão. Só canto o buliço da vida apertada, Da lida pesada, das roça e dos eito. E às vez, recordando a feliz mocidade, Canto uma sodade que mora em meu peito. Eu canto o cabôco com suas caçada, Nas noite assombrada que tudo apavora, Por dentro da mata, com tanta corage Topando as visage chamada caipora. Eu canto o vaquêro vestido de côro, Brigando com o tôro no mato fechado, Que pega na ponta do brabo novio, Ganhando lugio do dono do gado. Eu canto o mendigo de sujo farrapo, Coberto de trapo e mochila na mão, Que chora pedindo o socorro dos horne, E tomba de fome, sem casa e sem pão. E assim, sem cobiça dos cofre luzente, Eu vivo contente e feliz com a sorte, Morando no campo, sem vê a cidade, Cantando as verdade das coisa do Norte. Disponível em: ASSARÉ, Patativa do. https://www.culturagenial.com/patativa-do-assare-poemas. Acesso em: 13 fev. 2023. Após leitura oral, hora de interpretar o poema. Professor, algumas sugestões abaixo. Fica a seu critério escolher quais trabalhar, modificá-las ou elaborar outras questões. Importante! Relembre o que é “eu lírico”. 1. O que mais chamou a sua atenção nessa canção? 2. No texto a linguagem é: ( ) Formal ( ) Informal 3. Qual é o ambiente inspirador do poeta? https://www.culturagenial.com/patativa-do-assare-poemas 11 4. Há diversas palavras no texto associadas ao universo da roça, do sertão. Cite algumas. 5. O nome do poema é “O poeta da roça”. O eu poético do texto é alguém que fala da vida na roça ou é alguém que faz parte dela? Comprove sua resposta com versos do poema. 6. O que Patativa exalta no poema? 7. Anotem as palavras que são típicas do nordeste, que não são usuais em nossa região. 8. Nesse poema, há o emprego de uma variante linguística própria de certas regiões nordestinas. Explique como o eu lírico, a voz que "fala" no poema, se apresenta para o leitor. 9. Há uma estrofe em que o poeta fala de seres maravilhosos e encantatórios, próprios da crendice popular. Copie-a em seu caderno. 10. O eu poético só “canta” coisas belas, corajosas, heróicas? Comprove sua resposta. 11. Por que o eu lírico não quer que o chamem de "menestrel"? 12. Ao falar da produção dos versos, o eu lírico se mostra conhecedor de seus limites. Por que ele caracteriza seu verso como "rastêro, singelo e sem graça"? 13. A partir da quinta estrofe, o eu lírico revela fatos que o inspiram na composição de seus versos. Que fatos são esses? 14. Na penúltima estrofe, a quem o eu lírico se refere quando diz que o mendigo "chora pedindo o socorro dos home"? 15. Explique o significado deste verso: "E assim, sem cobiça dos cofre luzente". 16. No poema em questão, a concordância de plural não ocorre em várias construções. Identifique no texto algumas delas. 17. O eu poético está feliz no lugar onde vive? 3ª aula – Correção da interpretação oralmente, deixe que os grupos apresentem suas respostas e ponderações. Após correção, você professor, deverá fazer suas considerações para que a aprendizagem seja consolidada. 4ª aula – Professor, com a turma organizada nos mesmos grupos, leve os estudantes para o laboratório de informática para que conheçam mais sobre a vida e canções de Patativa de Assaré. Solicite que façam uma pesquisa sobre a vida de Patativa de Assaré e outras canções, anotem no caderno todas as informações que acharem importantes. 5ª aula – Nesta aula é hora de consolidar a aula anterior. Professor, anote no quadro as informações importantes de cada grupo sobre a vida de Patativa. Assim terão a biografia de Patativa. Solicite que todos copiem no caderno. Deixe que cada grupo fale sobre o que as canções que eles pesquisaram têm em comum com “O poeta da roça”. Importante! Patativa do Assaré era analfabeto (sua filha é quem escrevia o que ele ditava), sua obra atravessou o oceano e se tornou conhecida na Europa. 6ª aula – Professor, nesta aula, para consolidar a aprendizagem sobre a variação linguística coloque no quadro o conceito e os tipos de variação linguística. Importante! Os diferentes falares devem ser considerados como variações, e não como erros. RECURSOS: Quadro e pincel, aparelho de som ou multimídia, cópias da música, laboratório de informática com internet. Professor, caso queira aprofundar ainda mais no assunto proposto, você poderá solicitar que os estudantes realizem a atividade apresentada ao final deste planejamento, no campo ATIVIDADES. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os estudantes podem ser avaliados desde o início da sequência: leitura, interpretação dos textos, pesquisa no laboratório de informática e resolução das atividades propostas. Observe o interesse, a participação e principalmente o envolvimento dos estudantes durante todo o desenvolvimento da sequência. 12 ATIVIDADES 1 – Observe a imagem abaixo e responda as atividades a seguir: a) Que variedade linguística o personagem da imagem acima usou para se expressar: linguagem culta ou coloquial? b) Observando bem a imagem, diga pelo menos dois motivos que contribuem para que o personagem fale dessa forma? c) Esse jeito como o personagem falou dá para o ouvinte/leitor compreender? Por quê? d) Que efeito de sentido o sinal de pontuação reticências atribui ao texto? 2 – Leia o texto abaixo: Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo? Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo. Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito. O senhor é nosso cliente? Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco. Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê tá em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma. BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado). Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido: a) à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade b) à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco. c) ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais). d) à intimidade forçada pelo cliente aofornecer seu nome completo e) ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio. 13 3 – Leia o texto abaixo e assinale a única alternativa correta: “Iscute o que to dizeno, Seu dotor, seu coroné: De fome tão padeceno Meus fio e minha muiér. Sem briga, questão nem guerra, Meça desta grande terra Umas tarefas pra eu! Tenha pena do agregado Não me dexe deserdado Daquilo que Deus me deu”. (Patativa do Assaré) Esse falante, pelos elementos explícitos e implícitos no poema, é identificável como: a) Escolarizado proveniente de uma metrópole. b) Sertanejo de uma área rural. c) Idoso que habita uma comunidade urbana. d) Escolarizado que habita uma comunidade no interior do país. e) Estrangeiro que imigrou para uma comunidade do sul do país. 4 – Analise as proposições com relação à música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e responda corretamente: “Quando oiei a terr’ ardeno Na fogueira d’san João Eu preguntei a Deus do céu ai Pro que tamanha judiação (...)” ( ) Este trecho, em uma análise linguística, está correto, pois, apesar dos desvios da norma culta, o trecho não apresenta dificuldades para a compreensão. ( ) Por se tratar de expressões regionais este trecho não pode ser considerado como erro gramatical. ( ) A música regional tem grande aceitação, principalmente, na região do compositor, mas, podemos dizer que as falhas linguísticas prejudicam a aceitação da música Asa Branca. A sequência correta é: a) V, F, F. b) V, V, V. c) F, F, F. d) F, V, F. e) V, V, F. 14 REFERÊNCIAS FRANÇA, de Renata. Exercício sobre Regionalismo | Variedade Linguística Interpretação de poema: O poeta da roça. Português, Literatura e Redação, [s.l.], [2023]. Disponível em: https://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com/2016/06/exercicio-sobre-regionalismo- variedade.html. Acesso em: 13 fev. 2023. JAQUELINE. Música (Atividades): O POETA DA ROÇA Patativa do Assaré. ARMAZÉM DE TEXTOS, [s.l.], 26 out. 2018. Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/10/musica-o-poeta- da-roca-patativa-do.html. Acesso em 13 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 13 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg.Acesso em: 13 fev. 2023. MORAIS, Alexandre. O poeta da roça, Patativa do Assaré. Cultura e coisa e tal, [s.l.], 22 mar.2013. Disponível em: http://www.culturaecoisaetal.com.br/2013/03/o-poeta-da-roca-patativa-do-assare.html. Acesso em: 13 fev 2023. RODRIGUES, Jean. Atividade de português sobre variação linguística, Remígio-PB, 23 mai. 2012. Disponível em: http://professorjeanrodrigues.blogspot.com/2012/05/atividade-de-portugues-sobre-variacao.html. Acesso em 13 fev. 2023. https://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com/2016/06/exercicio-sobre-regionalismo-variedade.html https://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com/2016/06/exercicio-sobre-regionalismo-variedade.html https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/10/musica-o-poeta-da-roca-patativa-do.html https://armazemdetexto.blogspot.com/2018/10/musica-o-poeta-da-roca-patativa-do.html https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg http://www.culturaecoisaetal.com.br/2013/03/o-poeta-da-roca-patativa-do-assare.html http://professorjeanrodrigues.blogspot.com/2012/05/atividade-de-portugues-sobre-variacao.html 15 COMPETÊNCIA ESPECÍFICA Competência Específica 07: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Estratégia de análise e curadoria da informação. Contextos de produção, circulação e recepção de textos. Estratégias argumentativas. Processo de produção textual. Checagem de informações. Normas de referências bibliográficas. Procedimentos de pesquisa e gêneros de apoio à compreensão textual. Curadoria de informações em fontes confiáveis. Compreensão dos processos de produção do conhecimento científico. Análise do contexto de produção, circulação e recepção de textos no campo de práticas de estudos e pesquisa. (EM13LGG704) Apropriar-se criticamente de processos de pesquisa e busca de informação, por meio de ferramentas e dos novos formatos de produção e distribuição do conhecimento na cultura de rede. (EM13LP11) Fazer curadoria de informação, tendo em vista diferentes propósitos e projetos discursivos. (EM13LP12) Selecionar informações, dados e argumentos em fontes confiáveis, impressas e digitais, e utilizá-los de forma referenciada, para que o texto a ser produzido tenha um nível de Todos os campos de atuação social aprofundamento adequado (para além do senso comum) e contemple a sustentação das posições defendidas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Curadoria de Informação na realização de pesquisa DURAÇÃO: 4 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Para contextualizar, a proposta é a de que os estudantes façam uma reflexão sobre o processo de curadoria. Para isso, inicie com questões sobre as ações que eles fazem o tempo todo, que é a busca de conteúdos na internet. Esse primeiro momento será para envolver os estudantes nas discussões e proporcionar que reflitam sobre a prática de busca de informações em ambientes virtuais. B) DESENVOLVIMENTO: 1ª aula – Professor, organize os estudantes em grupos, considere três ou quatro estudantes por grupo uma boa estratégia, pois, assim, é possível promover a interação entre eles, bem como garantir atendimento a todos os grupos. Anote no quadro as palavras: Pergunte aos estudantes se já ouviram falar e se sabem o que significa a palavra curadoria e curador. Caso nenhum estudante conheça esses termos, você pode dar algumas dicas para incitar hipóteses. 16 Entregue a cada grupo uma folha crafit e apresente a imagem (mapa conceitual) abaixo, no slide. Na metade da folha cada grupo deverá reproduzir a imagem ou criar outra e escreverem as primeiras ideias sobre “Curadoria”. Agora, na outra metade da folha, cada grupo deverá criar outra imagem (mapa conceitual) e colocar o que entendem por “curador”. Cada grupo deverá escolher um estudante para apresentar para a turma o que entendem por curadoria e curador. Explique que na próxima aula continuarão o trabalho. 2ª aula – No laboratório de informática, com a turma organizada nos mesmos grupos, solicite que pesquisem na internet o que significa “curadoria e curador” e façam as anotações no caderno. Professor, no momento da pesquisa, alerte aos estudantes:praticamos a curadoria de forma inconsciente, sabiam? Quando vocês buscam por algum assunto ou palavra na internet, observem que em muitos casos aparecem milhares de opções, vocês escolhem uma delas e se não estiverem satisfeitos, escolhem outra e assim segue, até encontrar o que lhe interessa ou ainda, depois de várias pesquisas, formular seu conceito a respeito. Já passou por isso? Vejam ao procurar a palavra “curadoria”, a quantidade de resultados que aparecem. Fonte: ALMEIDA, Arlete Aparecida Oliveira de et al, (org.). Tecnologia: 3ª Série Ensino Médio (Caderno professor). Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp- content/uploads/2021/07/EM_PR_TEC_03_vol3_2021_V5_Vers%C3%A3o-Preliminar.pdf. Cada grupo deverá fazer a pesquisa de forma consciente, usando sites confiáveis. Após voltarem para sala de aula, cada grupo deverá comparar o que descobriram com a pesquisa com os mapas conceituais produzidos na aula anterior. Lance as perguntas: Vocês mudariam alguma coisa no mapa conceitual que elaboraram? Precisam refazer os mapas conceituais? Caso algum grupo ache necessário alterar os conceitos, o grupo deverá levar para casa e fazer as devidas alterações. 3ª aula – Cada grupo deverá apresentar o trabalho pronto, explicando as alterações feitas. Cole os mapas no mural da sala. Professor, faça suas considerações para que a aprendizagem seja consolidada. Comente que devem ler com cuidado, certificar-se dos dados e da seriedade do autor são algumas estratégias que podem ser utilizadas para confirmar a confiabilidade das informações. No entanto, é muito comum as pessoas não registrarem e compartilharem os conteúdos que foram analisados, em outras palavras, conteúdos que foram curados. Fato esse que poderia ajudar tantas https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2021/07/EM_PR_TEC_03_vol3_2021_V5_Vers%C3%A3o-Preliminar.pdf https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2021/07/EM_PR_TEC_03_vol3_2021_V5_Vers%C3%A3o-Preliminar.pdf 17 outras pessoas a ganhar tempo em pesquisa no mar virtual de possibilidades. Enfatize a importância da curadoria de conteúdo a partir de critérios de confiabilidade ao realizar pesquisas em ambientes virtuais. 4ª aula – Retome o assunto da aula anterior. Muitos acreditam que as primeiras opções de pesquisa que estão no buscador são as mais confiáveis, porém nem sempre isso é real. a) Por que opções não confiáveis em muitos casos aparecem em primeiro lugar quando são realizadas buscas na internet? b) Quais os critérios para pesquisar conteúdo a partir de fontes confiáveis? Qual sua opinião sobre isso? Para fazer uma curadoria com responsabilidade, algumas habilidades podem ser desenvolvidas. A curadoria é uma das habilidades mais importantes do século. Etimologicamente, a palavra curadoria tem origem no latim curator, que significa “zelar”, “cuidar”. Também quer dizer “aquele que administra” e “aquele que tem cuidado e apreço”. Entregue aos estudantes uma cópia com o conteúdo abaixo, para construção do conhecimento instigue para que toda a turma participe das indagações e falem tudo que sabem sobre como fazer uma pesquisa de forma cuidadosa. Para realizar uma curadoria, algumas etapas precisam ser planejadas. Como tarefa para casa, a partir do que já estudaram, os estudantes devem preencher o quadro a seguir sobre essas etapas. Se alguns estudantes possuírem acesso à internet no celular, esta tarefa poderá ser feita em sala de aula, com a turma organizada em grupos. Em cada grupo, pelo menos um estudante com acesso à internet. Outra opção é levar os estudantes para o laboratório de informática. Pesquisar Filtrar/selecionar Editar/agrupar Compartilhar Para essas etapas, existem ferramentas de Curadoria Digital, conheça algumas delas: WordPress Pode ser adotado para a curadoria de materiais de mídia por permitir incorporar conteúdos de mídias sociais, reorganizando-os de forma rápida, conforme a necessidade do usuário. Del.icio.us Ferramenta que permite marcar, selecionar e organizar sites preferidos sobre qualquer assunto, a fim de que seja possível consultá-los de qualquer lugar. Flicker Site de hospedagem, compartilhamento e organização de imagem como fotografias, desenhos e ilustrações. Twitter Rede social e serviço para microblogging, por meio do qual os usuários enviam e recebem atualizações de outros contatos, com um limite de 140 caracteres. Google Sheets (ou Google Planilhas) Aplicativo para Android e iOS que permite aos usuários criar, editar e colaborar com documentos criados com base no serviço de planilhas on-line Google Drive. Também pode ser usado para fazer a curadoria de conteúdo, no entanto o seu produto não é visualmente convidativo. E vocês sabem o que é licença em ambientes virtuais? 18 Neste momento, instigue para que os estudantes falem e se conscientizem de que no ambiente virtual existem regras de uso de conteúdo (vídeos, textos, imagens, áudios), como as licenças de direitos autorais e de direitos conexos. Finalize a aula enfatizando que ao realizarem pesquisas para uma apresentação, trabalho escolar ou para outras finalidades, encontram tantas informações que em muitos casos, focam somente no assunto a ser pesquisado, muitas vezes se apropriando de textos e imagens que não há autorização do autor. É preciso ter cuidado e fazer pesquisa consciente. 4ª aula – Comece corrigindo o quadro sobre as etapas de curadoria e deixe que falem o que acharam da pesquisa. Neste momento escreva no quadro: “O que você aprendeu sobre curadoria”? Deixe que os estudantes falem e a partir da interação, professor, faça suas considerações para construção da aprendizagem. RECURSOS: Laboratório de informática, cópias, papel craft, multimídia, Folhas em branco, folhas sulfites, canetas, lápis de cor, fita adesiva. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os estudantes serão avaliados desde o início da sequência: leitura, interpretação dos textos, pesquisa no laboratório de informática. Observe o interesse, a participação e principalmente o envolvimento dos estudantes durante todo o desenvolvimento da sequência. A atividade abaixo - “Praticando a curadoria”, deverá ser avaliada focando em todos os pontos importantes que estudaram para que haja uma pesquisa consciente e cuidadosa. ATIVIDADES Praticando a curadoria Orientações: • Lance aos estudantes o desafio de organizar um painel no pátio da escola sobre um único tema de divulgação científica, de assuntos atuais e interessantes para eles, como energia, lixo espacial, alguma espécie animal, etc. Para isso, precisarão exercer o papel de curadores da informação. Sorteie entre os grupos recortes para realizarem a pesquisa. Por exemplo, se o tema for energia solar, os recortes podem ser vantagens e desvantagens do emprego desse tipo de energia, iniciativas no Brasil, explicação sobre o processo de captação da energia solar e energia solar para indústrias e para residências. Entregue aos grupos folhas sulfites, lápis de cor e canetas para que anotem as informações que consideram importantes para montarem o painel, ilustrando-as conforme o texto verbal. Oriente os estudantes a: − Realizarem pesquisas e seleção de materiais no laboratório de informática ou nos celulares dos estudantes, a partir de fontes confiáveis; − Selecionarem duas informações sobre o recorte do tema; − Pensarem no modo como apresentar a informação (por exemplo, não se pode simplesmente copiar e colar); − Citarem as fontes de informação. • Oriente os grupos a apresentarem as folhas sulfite que preencheram com informações e ilustrações e a decidirem como irão disponibilizá-las no painel, pensando na organização espacial e nos modos que podem facilitar a leitura. Oriente, também, que colem as folhas num espaço da escola onde possam montar um painel. 19 REFERÊNCIASALMEIDA, Arlete Aparecida Oliveira de et al, (org.). Tecnologia: 3ª Série Ensino Médio (Caderno professor). Tecnologia e Inovação. São Paulo: [s. n.], 2021. v. 3. Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/2021/07/EM_PR_TEC_03_vol3_ 2021_V5_Vers%C3%A3o-Preliminar.pdf. Acesso em: 14 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 14 fev. 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 14 fev. 2023. SANTOS, Juliana Ormastroni De Carvalho. Plano de aula: Infográficos e curadoria: a seleção e filtragem de informações a partir de critérios. Nova Escola. [s.l.], 2023. Disponível em: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/7ano/lingua-portuguesa/infograficos-e- curadoria-a-selecao-e-filtragem-de-informacoes-a-partir-de-criterios/3207. Acesso em: 14 fev. 2023. https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/2021/07/EM_PR_TEC_03_vol3_2021_V5_Vers%C3%A3o-Preliminar.pdf https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wpcontent/uploads/2021/07/EM_PR_TEC_03_vol3_2021_V5_Vers%C3%A3o-Preliminar.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://novaescola.org.br/planos-de-aula/autores/juliana-ormastroni-de-carvalho-santos/1484 https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/7ano/lingua-portuguesa/infograficos-e-curadoria-a-selecao-e-filtragem-de-informacoes-a-partir-de-criterios/3207 https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/7ano/lingua-portuguesa/infograficos-e-curadoria-a-selecao-e-filtragem-de-informacoes-a-partir-de-criterios/3207 20 COMPETÊNCIA ESPECÍFICA Competência Específica 01: Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação social, o entendimento e as possibilidades de explicação e interpretação crítica da realidade e para continuar aprendendo. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Leitura, compreensão, e produção textual e análise de textos escritos e orais. Sintaxe do Português. Compreensão e Contextos de produção, circulação e recepção de textos escritos e orais e de atos de linguagem. Recursos linguísticos e seus efeitos de sentidos. Relações entre os aspectos éticos, estéticos e políticos de gêneros textuais diferentes e a intencionalidade do autor. Seleção lexical. Variedades linguísticas. Vozes do discurso. (EM13LGG101) Compreender e analisar processos de produção e circulação de discursos, nas diferentes linguagens, para fazer escolhas fundamentadas em função de interesses pessoais e coletivos. (EM13LP08) Analisar elementos e aspectos da sintaxe do português, como a ordem dos constituintes da sentença (e os efeito que causam sua inversão), a estrutura dos sintagmas, as categorias sintáticas, os processos de coordenação e subordinação (e os efeitos de seus usos) e a sintaxe de concordância e de regência, de modo a potencializar os processos de compreensão e produção de textos e a possibilitar escolhas adequadas à situação comunicativa. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Poema “O assassino era o escriba” DURAÇÃO: 04 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: O texto que baseia essa proposta de aula sobre sintaxe foi escrito por Paulo Leminski, poeta famoso por sua linguagem transgressora e inovadora. Além de estabelecer um interessante diálogo entre literatura e gramática normativa, esse poema – que não tem cara de poema – pode dar início a uma discussão pertinente sobre a importância do ensino das regras gramaticais nas aulas de português. B) DESENVOLVIMENTO: 1ª aula: Leitura do poema. Entregue cópia do Poema “O assassino era o escriba”, de Paulo Leminski e peça que façam uma primeira leitura silenciosa. Após a leitura silenciosa, solicite que um estudante comece a leitura e outro termine. 21 O assassino era o escriba Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente. Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida, regular como um paradigma da 1ª conjugação. Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial, ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito assindético de nos torturar com um aposto. Casou com uma regência. Foi infeliz. Era possessivo como um pronome. E ela era bitransitiva. Tentou ir para os EUA. Não deu. Acharam um artigo indefinido em sua bagagem. A interjeição do bigode declinava partículas expletivas, conectivos e agentes da passiva, o tempo todo. Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça. 2ª aula: Análise do poema. Apresente os questionamentos abaixo e instigue para que todos os estudantes participem da discussão. A análise do poema vai mostrar para os estudantes que até mesmo os grandes escritores padecem com tantas normas impostas pela gramática normativa. • Afinal, por que achamos graça desse poema? • Como o poeta conseguiu criar efeito de humor no texto? • Isso acontece porque nos identificamos com o eu lírico, que, em um acesso de fúria, dá cabo (metaforicamente) do professor de Sintaxe. • Quem nunca se sentiu perdido diante de tantas regras? • Qual estudante nunca teve vontade de rasgar a gramática? 3ª aula: Discuta a importância do emprego das nomenclaturas gramaticais para a construção da ironia no poema. O autor escolheu minuciosamente os termos da análise sintática que empregou no poema. Essas escolhas foram cruciais para o efeito irônico, já que, ao explorar as nomenclaturas de maneira ambígua e fazer uso da metalinguagem, o poeta mostra o quão torturante pode ser o ensino da língua portuguesa. Mas será que precisa mesmo ser assim? Esse é o tópico do próximo passo. 4ª aula: Debate sobre o ensino da língua portuguesa e a importância das regras gramaticais para o estudante: Professor, deixe que os estudantes conduzam a discussão e, a partir de suas falas, observe o que eles pensam sobre o ensino da gramática normativa nas aulas de língua portuguesa. Esse pode ser o momento ideal para repensar metodologias, afinal de contas, o aprendizado das regras não deve ser um martírio para os estudantes. Sabemos da complexidade de nossa língua, e é a partir de aulas como essa que podemos encontrar caminhos para facilitar seu ensino. Você também poderá utilizar o mesmo poema para uma aula mais tradicional. Se assim preferir, acompanhe os tópicos: 1. Analisar os termos utilizados em análise sintática; 2. Estudar os elementos do período, principalmente o sujeito e o predicado; 3. Reconhecer os recursos estilísticos presentes no poema de Paulo Leminski, entre eles a ironia, o duplo sentido e a metalinguagem. Professor, caso queira aprofundar ainda mais no poema proposto, você poderá solicitar que osestudantes realizem a atividade apresentada ao final deste planejamento, no campo ATIVIDADES. 22 RECURSOS: Cópias do poema; lousa; pincel. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os estudantes serão avaliados desde o início da sequência: leitura, interpretação do poema e resolução das atividades propostas. Observe o interesse, a participação e principalmente o envolvimento dos estudantes durante todo o desenvolvimento da sequência. ATIVIDADES Releia o poema “O assassino era o escriba” e responda: 01 – Sobre o poema todas as alternativas estão corretas, EXCETO: a) A terminologia sintática e morfológica, que em um primeiro momento é motivo de estranhamento, concede o efeito de humor ao poema. b) O eu lírico demonstra por meio da composição de texto pessoal e confessional o seu desconhecimento gramatical. c) Nos primeiros sete versos o eu lírico apresenta seu professor, que, por meio de suas ações e funções, é caracterizado como um torturador. d) Entre os versos 8 e 16 o leitor toma consciência de todos os fracassos que compuseram a vida do professor. e) O texto é estruturado em forma de narrativa policial, mas em função de sua organização gráfica, métrica e rítmica é considerado um poema. 02 – Nos versos: “Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente”. O que eu lírico quis dizer? 03 – Em que versos, o eu lírico diz que o professor é repetitivo, chato e sem mudanças era o que se dizia desse sujeito? 04 – Na frase: “Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial”, o autor faz referência à oração subordinada. Assinale a alternativa que NÃO corresponde corretamente à compreensão da relação entre orações: a) Oração subordinada é o nome que se dá ao tipo de oração que é indispensável para a compreensão da oração principal. b) Diferentemente da coordenada, a oração subordinada é a que complementa o sentido da oração principal, não sendo possível compreender individualmente nenhuma das orações, pois há uma relação de dependência do sentido. c) Subordinação refere-se a “estar ordenado sob”, sendo indiferente a classificação de uma oração coordenada ou subordinada, pois as duas têm a mesma validade. d) A oração principal é aquela rege a oração subordinada, não sendo possível seu entendimento sem o complemento. 05 – Na frase: “Matei-o com um objeto direto na cabeça”, a respeito do emprego da palavra “direto”, é possível afirmar que: a) É um emprego regular da palavra, servindo de sua expressividade para conferir um único sentido ao texto: o modo como o objeto foi lançado. b) Está funcionando em duplo sentido, fazendo referência de classificação sintática e também ao modo como foi o objeto, o que confere ironia e expressividade ao texto. c) Funciona somente como referência à classificação sintática “objeto direto”, que significa “complemento sem necessidade de preposição”. d) A palavra “direto” faz referência a “reto, direto, correto”, o que nos faz certamente relacionar com as características do sujeito descrito no texto. 23 REFERÊNCIAS CASTRO, Luana. Aula sobre sintaxe a partir de um poema de Paulo Leminski. Canal do Educador, [s. l.], 2022. Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias- ensino/aula-sobre-sintaxe-partir-um-poema-paulo-leminski.htm. Acesso em: 23 fev. 2023. JAQUELINE. Poema: O assassino era o escriba – Paulo Leminski. Armazém de textos, 7 jan. 2019. Disponível em: https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/01/poema-o-assassino-era-o-escriba-paulo.html. Acesso em: 23 fev 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 23 fev 2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 23 fev 2023. https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aula-sobre-sintaxe-partir-um-poema-paulo-leminski.htm https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/aula-sobre-sintaxe-partir-um-poema-paulo-leminski.htm https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/01/poema-o-assassino-era-o-escriba-paulo.html https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg 24 COMPETÊNCIA ESPECÍFICA Competência Específica 06: Apreciar esteticamente as mais diversas produções artísticas e culturais, considerando suas características locais, regionais e globais, e mobilizar seus conhecimentos sobre as linguagens artísticas para dar significado e (re)construir produções autorais individuais e coletivas, exercendo protagonismo de maneira crítica e criativa, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. OBJETO(S) DE CONHECIMENTO: HABILIDADE(S): Processo de análise crítica de produções textuais, discursos e posicionamentos políticos de candidatos, políticas públicas, programas e propostas governamentais. Participação em debates políticos com criticidade, ética e argumentações fundamentadas. Relação entre textos e discurso da esfera política. Estratégias de leitura (localizar, compreender e relacionar informações, fazer inferências). Curadoria da informação. Posicionamento Crítico Frente aos textos. Análise do contexto de produção, circulação e recepção de textos no campo de práticas de estudos e pesquisa. (EM13LGG603) Expressar-se e atuar em processos de criação autorais individuais e coletivos nas diferentes linguagens artísticas (artes visuais, audiovisual, dança, música e teatro) e nas intersecções entre elas, recorrendo a referências estéticas e culturais, conhecimentos de naturezas diversas (artísticos, históricos, sociais e políticos) e experiências individuais e coletivas. (EM13LP23) Analisar criticamente o histórico e o discurso político de candidatos, propagandas políticas, políticas públicas, programas e propostas de governo, de forma a participar do debate político e tomar decisões conscientes e fundamentadas. PLANEJAMENTO TEMA DE ESTUDO: Meu voto é consciente DURAÇÃO: 04 aulas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: A) CONTEXTUALIZAÇÃO/ ABERTURA: Participando desta sequência didática os estudantes compreenderão a importância do voto, além de identificar as implicações da compra de votos e que o voto consciente impacta no nosso papel de cidadão. B) DESENVOLVIMENTO: 1ª aula - Professor(a), inicie a aula relembrando que o voto representa o meio pelo qual exercitamos o sufrágio universal, ou seja, o direito de votar e ser votado. É por meio dele que elegemos nossos representantes políticos em âmbito municipal, estadual e federal. Atualmente, o art. 14 da Constituição Federal de 1988 prevê o voto direto e secreto, com valor igual para todos, porém, nem sempre foi assim! Em seguida, apresenta que nesta aula farão a análise das propostas de campanha de dois candidatos a diretor(a) da escola, votação para escolha de um dos candidatos e posterior discussão sobre os resultados da votação e a importância do voto. 25 Informar aos eleitores (estudantes) queas pesquisas apontam um empate técnico entre os dois candidatos à eleição para diretor escolar. Professor(a), é importante considerar o empate técnico para posterior análise dos resultados da votação. Os estudantes devem realizar a análise das propostas de campanha, porém os dois grupos recebem propostas com informações diferentes. Não informe ainda aos estudantes que eles receberam propostas diferentes. O grupo 1 recebe as propostas de campanha dos dois candidatos, A e B, com a oferta de compra de votos proposta pelo Candidato A. Já o grupo 2 recebe as propostas de campanha dos dois candidatos sem oferta de compra de votos, conforme sugestão abaixo “Propostas de Campanha”. Solicitar aos estudantes que realizem a leitura e análise das propostas. PROPOSTA DA CAMPANHA PARA O GRUPO 1 CANDIDATO ANTÔNIO LOPES CANDIDATA MARIA DE FÁTIMA PROFESSOR HÁ 20 ANOS, 36 ANOS. FOI VICE DIRETOR POR DOIS MANDATOS CONSECUTIVOS. POSSUI BOA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. PROPOSTAS 1 – Ampliar a oferta de vagas em tempo integral no Ensino Fundamental. 2 – Criação do grêmio estudantil. 3 – Ampliar o laboratório de informática com internet. 4 – Defende o cercamento eletrônico com câmeras de vigilância nos principais espaços da escola. 5 – Melhorar a merenda escolar. 6 – Promete que cada professor dará 3 pontos extras em cada componente curricular, por bimestre. PROFESSORA, 26 ANOS. CANDIDATA MÃE JOVEM. DEFENSORA DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS. PROPOSTAS 1 – Tempo integral para todos os anos de escolaridade. 2 – Inserir a educação profissionalizante na escola. 3 – Merenda de qualidade para todos. 4 – Ampliar o laboratório de informática com internet. 5 – Criação da rádio escola. PROPOSTA DA CAMPANHA PARA O GRUPO 2 CANDIDATO ANTÔNIO LOPES CANDIDATA MARIA DE FÁTIMA PROFESSOR HÁ 20 ANOS, 36 ANOS. FOI VICE DIRETOR POR DOIS MANDATOS CONSECUTIVOS. POSSUI BOA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. PROPOSTAS 1 – Ampliar a oferta de vagas em tempo integral no Ensino Fundamental. 2 – Criação do grêmio estudantil. 3 – Ampliar o laboratório de informática com internet. 4 – Defende o cercamento eletrônico com câmeras de vigilância nos principais espaços da escola. 5 – Melhorar a merenda escolar. PROFESSORA, 26 ANOS. CANDIDATA MÃE JOVEM. DEFENSORA DE UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS. PROPOSTAS 1 – Tempo integral para todos os anos de escolaridade. 2 – Inserir a educação profissionalizante na escola. 3 – Merenda de qualidade para todos. 4 – Ampliar o laboratório de informática com internet. 5 – Criação da rádio escola. 26 2ª aula - Entregar aos eleitores (estudantes) “Cédulas de votação” e iniciar o processo de votação. CÉDULA DE VOTAÇÃO Nome do candidato(a): __________________ CÉDULA DE VOTAÇÃO Nome do candidato(a): __________________ CÉDULA DE VOTAÇÃO Nome do candidato(a): __________________ CÉDULA DE VOTAÇÃO Nome do candidato(a): __________________ CÉDULA DE VOTAÇÃO Nome do candidato(a): __________________ CÉDULA DE VOTAÇÃO Nome do candidato(a): __________________ Durante as votações, utilize uma das urnas para armazenar os votos do Grupo 1 e outra urna para armazenar os votos do Grupo 2. Após o término das votações, informe aos estudantes que os grupos receberam propostas de campanha diferentes. Professor, realize a contagem de votos e anote-as em duas tabelas diferentes no quadro, com intuito de verificar a diferença de votos entre os grupos diferentes. • Divisão dos eleitores A sala deve ser organizada em dois grupos, grupo 1 e grupo 2, que devem possuir preferencialmente a mesma quantidade de estudantes. Informar aos estudantes que durante essa atividade, eles representam eleitores. 3ª aula - Após a realização da votação e apresentação dos resultados chegou o momento de conceituar a compra de votos. Antes disso, é importante refletir sobre as propostas diferentes que cada grupo recebeu e avaliar se o grupo que recebeu a proposta que tinha compra de votos se manifestará e questione se isso influenciou ou não em suas escolhas. Durante a aula incentive uma discussão com destaque para os seguintes pontos: − O voto consciente é fundamental para que tenhamos uma melhor educação; − Em seu artigo 299, o Código Eleitoral considera crime o ato de “Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita”. − Como denunciar a compra de votos? 4ª aula - Professor, atue como mediador durante o fechamento da aula e realize as questões norteadoras sugeridas abaixo. • Analisar e discutir sobre o resultado dos votos do grupo 1, que recebeu a oferta de compra de votos e os votos do grupo 2, que não recebeu oferta de compra de votos. “Qual a diferença entre a quantidade de votos?” • “Vocês acreditam que a oferta de compra de votos influenciou nos resultados?” • “Ao tratar seu voto como uma mercadoria, você ajuda a eleger alguém que usou de métodos imorais e ilegais para chegar ao poder. Sabendo disso, você acha que esse representante não repetirá esse comportamento após ser eleito?” RECURSOS: Duas urnas (caixa de papel ou outro material), impressão dos anexos, pincel, lousa, caderno e lápis. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO: Os estudantes serão avaliados desde o início da sequência. Observe o interesse, a participação e principalmente o envolvimento dos estudantes durante a leitura das propostas, campanha e votação. Observe se os estudantes apresentaram argumentos sólidos para responder os questionamentos realizados pelo(a) professor(a) e as escolhas feitas durante a eleição. 27 A atividade proposta abaixo deverá ser avaliada observando o consenso do grupo nas escolhas das solicitações e cartazes chamativos e se utilizaram a persuasão. ATIVIDADES Cada grupo deverá discutir sobre o que acham importante para a melhoria da educação e ambiente escolar. Elaborar pequenos cartazes e colá-los no mural da escola. REFERÊNCIAS ANDRADE, Danilo Luiz. Aula 3 – Meu voto não está à venda. Politize, [s. l.]. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1XBrejVAZjOutHBp5YcDdMsw7gHyC8j1g/view. Acesso em: 23 fev.2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2022. Disponível em: https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%A Ancia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf. Acesso em: 23 fev.2023. MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino médio. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais, [s. l.], 2023. Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em: 23 fev.2023. https://drive.google.com/file/d/1XBrejVAZjOutHBp5YcDdMsw7gHyC8j1g/view https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://acervodenoticias.educacao.mg.gov.br/images/documentos/Curr%C3%ADculo%20Refer%C3%AAncia%20do%20Ensino%20M%C3%A9dio.pdf https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg 28 COMPETÊNCIA ESPECÍFICA Competência Específica 01 - Compreender o funcionamento das diferentes linguagens e práticas culturais (artísticas, corporais e verbais) e mobilizar esses conhecimentos na recepção e produção de discursos nos diferentes campos de atuação social e nas diversas mídias, para ampliar as formas de participação