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ALT-02-5 Aula Diagrama Ladder - Conceitos Lógicos

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2 
 
 
 
 
Conceitos Lógicos ....................................................................... 3 
O Conceito Binário ................................................................... 3 
Funções Lógicas ...................................................................... 4 
Função And ............................................................................. 5 
Função OR .............................................................................. 7 
Função NOT ............................................................................ 8 
Álgebra Booleana ou expressão digital ...................................... 12 
Postulados ............................................................................ 20 
Circuitos e simbologia do contato da lógica para CLP .................. 24 
Endereços usados em CLPs ..................................................... 30 
Simbologia Numérica e Literal ................................................. 33 
Bibliografia ........................................................................... 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Conceitos Lógicos 
Aula 05 
 
 
Para compreender controladores programáveis e 
suas aplicações, você deve primeiramente 
compreender os conceitos da lógica atrás deles. 
Neste capítulo serão discutidas as três lógicas 
básicas função -E, OU, e Não-e. 
E mostrar como, com apenas estas três funções, 
você pode fazer as lógicas de controle que variam 
de muito simples a muito complexas. 
Você também irá aprender os fundamentos da 
álgebra booleana e de seus operadores 
associados. 
Finalmente, será explicado o relacionamento entre 
a álgebra booleana e a simbologia do contato da 
lógica, de modo que você esteja pronto para 
aprender sobre os processadores do CLP e seus 
dispositivos de programação. 
 
O Conceito Binário 
O conceito binário não é uma ideia nova; de fato, é muito velho. 
Refere se simplesmente a ideia que muitas coisas existem somente em 
dois estados predeterminados. Por exemplo, uma luz pode ser 
ligada/desligada, um interruptor aberto ou fechado. 
Em sistemas digitais, estas condições de dois-estados podem ser 
pensadas como dos sinais que estão atuados ou não atuados, ser 
ativados ou não ativados, alto ou baixo, ligar/desligar, etc. Este 
conceito de dois-estados pode ser a base para a tomada de decisões 
em programas de computador. 
4 
 
 
O sistema binário é fundamental para controladores lógicos 
programáveis e computadores digitais. 
O “1” binário representa a presença de um sinal (ou a ocorrência 
de algum evento), enquanto o “0” binário representa a ausência do 
sinal (ou não ocorrência do evento). Em sistemas digitais, estes dois 
estados são representados realmente por dois níveis de tensão 
distintos, +V e 0V. Uma tensão é mais positiva (ou em uma referência 
mais alta) do que a outra. Frequentemente, o binário 1 (ou a lógica 1) 
é referido como Verdadeiro ou Nível Alto, enquanto o binário 0 (ou 
lógica 0) se refere como Falso ou Nível Baixo. 
 
Funções Lógicas 
O conceito binário mostra como as quantidades físicas (variáveis 
binárias) que podem existir em um de dois estados podem ser 
representadas como 1 ou 0. Agora, você verá como as indicações que 
combinam duas ou mais destas variáveis binárias podem conduzir a 
uma condição VERDADEIRA ou FALSA, representada por 1 e por 0, 
respectivamente. 
Os controladores programáveis fazem as decisões baseadas nos 
resultados destes tipos de indicações lógicas. 
As operações executadas por CLPs, são baseadas em uma lógica 
de três fundamentos: 
1. Função-E (AND) 
2. Função OU (OR) 
3. Função Inversora NÃO(NOT) 
 
 
 
 
 
5 
 
 
Figura 1 – Funções executadas por CLPS 
 
 
 
Estas funções combinam variáveis binárias para dar forma a 
indicações. 
Cada função tem uma tabela Verdade que determina o resultado 
da indicação (VERDADEIRO ou FALSO) e um símbolo que a representa. 
O resultado de uma indicação é chamado de saída (Y), e as 
condições da indicação são chamadas de entradas (A e B). As entradas 
e as saídas representam as variáveis dos dois-estados. 
 
Função And 
A Figura 2 mostra um símbolo para porta lógica “E” (and), que é 
como a função é representada graficamente. 
A saída será (1) VERDADEIRO somente se todas as entradas 
forem (1) VERDADEIRO. 
6 
 
 
Figura 2 - Símbolo para E a função 
 
 
 
Exemplo 1 
Mostre a porta de lógica, a tabela de verdade, e as 
representações do circuito para uma aplicação de alarme que é ativado 
se suas duas entradas, botões PB1 e PB2, são 1 quando os botões são 
ativados ao mesmo tempo. 
 
Figura 3 –Porta E (AND) 
 
 
Figura 4 – Ladder Equivalente a porta E (AND) 
 
 
7 
 
 
Figura 5–Circuito elétrico equivalente ao diagrama Ladder da Figura 4 
 
 
Função OR 
A Figura 6 mostra o símbolo da porta OU (OR), que é como a 
função é representada graficamente. 
A Saída será (1) VERDADEIRO se uma ou várias entradas forem 
(1) VERDADEIRO. 
 
Figura 6 - Símbolo para OU a função (OR) 
 
 
Exemplo 2 
Mostre a porta de lógica, a tabela de verdade e as representações 
do circuito para uma aplicação de alarme que soe quando as entradas, 
botões PB1 ou PB2, estão em nível lógico 1. 
 
 
8 
 
 
Figura 7 – Porta Lógica OU (OR) 
 
 
Figura 8 - Circuito elétrico equivalente ao diagrama Ladder da figura 7 
 
 
Figura 9 - Ladder Equivalente a porta OU (OR) 
 
 
Função NOT 
A Figura 10 ilustra o símbolo da porta lógica Não (Not), que é 
como é representada graficamente a função. 
A saída é (1) VERDADEIRO se a entrada é FALSA (0). 
Inversamente, se a saída é FALSA (0), a entrada é (1) 
VERDADEIRO. 
O resultado NÃO da operação é sempre o inverso da entrada; por 
isso, consequentemente é chamado de inversor. 
9 
 
 
A função Não (Not), ao contrário das funções E e OU, pode ter 
somente uma entrada. É usada raramente sozinha, é mais utilizada 
conjuntamente com as portas lógicas E ou OU. 
A Figura 10 mostra a operação e sua tabela de verdade. Note 
que um A com uma barra na parte superior representa a função Não 
(Not). 
Figura 10 - Porta Não (Not) e sua tabela de verdade 
 
 
No primeiro relance, não é tão fácil visualizar a aplicação da Porta 
Não (Not). Entretanto, um exame mais próximo da função Não (Not) 
mostra uma função bem simples e completamente útil. 
Neste momento é útil recordar três pontos discutidos 
anteriormente: 
1. Atribuir um 1 ou um 0 a uma circunstância é arbitrário. 
2. Um 1 é associado normalmente com o Verdadeiro, Nível Alto. 
3. Um 0 é associado normalmente com o Falso, Nível Baixo. 
 
 A Porta Não (Not). É usada quando um 0 (condição BAIXA) 
devem ativar algum dispositivo. 
 A Porta Não (Not) é usado quando um 1 (condição ALTA) deve 
desativar algum dispositivo. 
10 
 
 
Os dois exemplos seguintes mostram aplicações Porta Não (Not). 
Embora a Porta Não (Not) seja usada normalmente em conjunto com 
A Porta E (And), o primeiro exemplo mostra a Porta Não (Not) usada 
sozinha. 
Exemplo 3 
Mostre a porta de lógica, a tabela de verdade, e a representação 
do circuito para uma válvula de solenoide (V1) que esteja aberta (ON) 
se o interruptor de seletor S1 está LIGADO e se o interruptor da chave 
de Nível L1 não está LIGADO (líquido não alcançou o nível). 
 
Figura 11 –Aplicação de lógica combinatória Porta E (AND) com uma entrada 
Inversora (NOT) 
 
 
Exemplo 4 
Mostre a porta de lógica, a tabela de verdade e a representação 
do circuito para uma aplicação de alarme que soe quando as entradas, 
botões PB1 for 1 e PB2 “não” é 0. 
Figura 12 - Aplicação de lógica combinatória Porta E (AND) com uma 
entrada Inversora (NOT) 
 
 
 
11 
 
 
Figura 13 – Diagrama elétrico e equivalente em Ladder 
 
 
Tabela 1 –Identificação das Portas Lógicas 
BLOCOS LÓGICOS BÁSICOS 
PORTA SimbologiaTabela da 
Verdade 
Função Lógica Expressão 
E 
 
AND 
A B S 
Função E: Assume 
1 quando todas as 
variáveis forem 1 e 
0 nos outros casos. 
S = A · B 
0 0 0 
0 1 0 
1 0 0 
1 1 1 
OU 
 
OR 
A B S Função OU: 
Assume 0 quando 
todas as variáveis 
forem 0 e 1 nos 
outros casos 
S = A + B 
0 0 0 
0 1 1 
1 0 1 
1 1 1 
NÃO 
 
NOT 
A S 
Função NÃO: 
Inverte a variável 
aplicada à sua 
entrada 
S = Ā 0 1 
1 0 
12 
 
 
NE 
 
NAND 
 
 
A B S 
Função NE: 
Inverso da função 
E 
S = (A · B) 
0 0 1 
0 1 1 
1 0 1 
1 1 0 
 
NOU 
 
NOR 
 
 
A B S 
Função NOU: 
Inverso da função 
OU 
S = (A + B) 
0 0 0 
0 1 1 
1 0 0 
1 1 0 
OU 
EXCLUSIVO 
 
A B S 
Função OU 
Exclusivo: 
Assume 1 quando 
as variáveis 
assumirem valores 
diferentes entre si 
S = A ⊕ B 
S=Ā·B + A·B 
0 0 0 
0 1 1 
1 0 1 
1 1 0 
 
Álgebra Booleana ou expressão digital 
Para iniciar os estudos de álgebra booleana é necessário decorar 
os desenhos. A aplicação principal dessa técnica é o estudo e a 
simplificação de circuitos lógicos. Veja a Figura 14. 
Figura 14 –Tabelas verdades de Portas lógicas 
 
 
 
Porém, por enquanto somente três portas serão destaque nos 
estudos. 
13 
 
 
 And (E). 
 Or (Ou). 
 Not (Não). 
 
Desta maneira é possível entender que a entrada será “A” e “B” 
e a saída “X”. 
Vamos entender aqui como passar da equação Booleana para o 
circuito lógico combinacional, na figura 14 temos um exemplo de um 
deste tipo de circuito. 
Agora você irá compreender como colocar a equação booleana 
em um circuito lógico combinacional, na Figura 15 é possível verificar 
um circuito desse tipo. 
Figura 15 –Exemplo de um circuito lógico combinacional 
 
 
Quando os circuitos são simplificados a partir da tabela verdade 
ou o mapa de Karnaugh, o resultado é uma equação Booleana, para a 
aplicação na prática temos é necessário converter essa equação 
booleana para um circuito digital. 
 Como as variáveis booleanas representam o status lógico de 
uma porta lógica ou combinações dessas, elas podem assumir apenas 
dois valores: 0 e 1, ou seja em uma expressão booleana o resultado 
será sempre 0 ou 1. 
O primeiro passo é conhecer bem as sete portas lógicas 
elementares que fazem parte da eletrônica digital. 
A primeira a ser ensinada é a porta E (And), configura algumas 
informações a seu respeito na Figura 16. 
14 
 
 
Figura 16 - Função AND (E) 
 
 
Como pode ser visto na equação lógica ou equação booleana 
pertinente à porta And (E) a saída “L” é igual “A” vezes “B” . É 
importante que você saiba que onde há uma lógica de multiplicação a 
leitura deve ser realizada da seguinte forma, “A” And “B”. 
A segunda porta lógica elementar é a porta OR (ou) que tem este 
símbolo mostrado na Figura 17. A equação vooleana mostra que a 
saída “L” é igual “A” mais “B”, ela deve ser lida como “A or B” e 
funciona com a lógica da soma. 
 
Figura 17 - Função OR (OU) 
 
 
15 
 
 
A porta inversora ou “Not” (Não), da Figura 18, simplesmente 
tem a saída negada em relação a entrada, então a saída “L” será 
sempre diferente da entrada “A” e escrita como (“A” barrado ). 
Então é importante entender que sempre que encontrarmos uma 
barra em cima de uma variável ou mesmo uma sentença em equação 
booleana significa uma negação ou inversão de valor. 
 
Figura 18 - Função NOT (Inversora - NÃO) 
 
 
Na Figura 19 há a representação da porta lógica “não E” que é 
uma porta And (E) com a saída negada, então este símbolo também 
pode ser entendido como uma porta And convencional com uma porta 
inversora na saída. Na equação booleana “Y” é igual “A vezes “B” saída 
barrada. Ao barrar toda a sentença está sendo aplicada a porta Not na 
saída, a tabela verdade obviamente será o inverso da porta And. 
Figuras 19 –Portas Lógicas Nand e Nor 
 
Porta Não E (NAND) 
16 
 
 
 
Porta Não ou (NOR) 
 
Ainda na Figura 19, também há a porta “Não ou” ou Nor que é 
uma porta “ou” tradicional com uma porta inversora na saída. Então a 
tabela verdade é mesmo o inverso da porta “or”, e a equação lógica é 
Y igual “A” mais “B” saída negada. É possível notar a barra em cima de 
toda a equação, o que significa que está sendo negada a saída. 
Como foi visto com os teoremas de De Morgan, uma equação 
booleana com uma barra em cima de toda ela é diferente da mesma 
equação com uma barra em cima de cada variável. 
Na Figura 20 você pode ver a porta “XOR” ou Exclusive-or (ou 
exclusivo), ela será sempre ou exclusivo quando as entradas forem 
diferentes uma das outras; como pode ser visto na tabela verdade, 
nessa condição a saída é verdadeira. Então “A” igual “B” resulta em 0 
(zero); “A” diferente de “B” resulta e 1(um), e a equação lógica da 
equação booleana apresenta este sinal ⊕ para simbolizar a condição 
de soma exclusiva. 
Figura 20 - Portas Lógicas OU Exclusivo (XOR) 
 
 
17 
 
 
E por último na Figura 21 é possível verificar a porta lógica “não 
ou exclusivo” ou XNOR que apresenta o inverso na saída da porta 
“XOR”. 
Na porta lógica XNOR sempre que as entradas forem diferentes 
a saída é falsa, quando forem iguais a saída será verdadeira a equação 
lógica é o símbolo ⨀. 
Figura 21 - Portas Lógicas NOU Exclusivo (XNOR) 
 
 
Agora que você conhece bem as portas lógicas, a tabela verdade 
e a equação booleana pertinente a cada uma delas, é bem mais simples 
criar uma equação complexa para um circuito lógico. 
 
𝑎) 𝐴𝐵 + 𝐴𝐵 
𝑏)𝐴𝐵𝐶𝐷 + 𝐷𝐶 
𝑐) (𝐴 + 𝐵) + 𝐴𝐵 
 
Isso será mostrado com software Dsch3, com a lógica “a”. 
𝐴𝐵 + 𝐴𝐵 
 
Sempre que não houver o ponto, e uma letra estiver do lado da 
outra, exemplo “AB” subentende-se A e B estão formando uma 
multiplicação, e sendo assim já sabemos que a multiplicação é a porta 
“And” e a soma é a porta “or” Então: A and B or A and B negado 
(barrado). 
18 
 
 
Tabela 2 – Inversão, multiplicação e adição 
 
Segue na Figura 22 o circuito equivalente a esta lógica. 
Figura 22 - Multiplicação da porta “And” e a soma da porta “or” 
 
 
Isso será mostrado com software Dsch3, com a lógica “b” . 
𝐴𝐵𝐶𝐷 + 𝐷𝐶 
Na Figura 22, há A and B and C and D or D and C. 
Tem-se então uma porta “and” de quatro entradas, para 
implementar esse raciocínio basta montar uma porta “and” de três 
entradas e duas portas “and” de duas entradas e depois uma porta “or” 
D e C. 
Na Figura 23 é possível ver o circuito equivalente dessa lógica. 
 
Figura 23 - Multiplicação da porta “And” de 4 entradas e a soma da porta “or” 
19 
 
 
 
 
Por último, no terceiro exemplo, será mostrado isso com o 
software Dsch3, com a lógica “c”. 
Na equação: (𝐴 + 𝐵) + 𝐴𝐵 tem “A” or “B” negado, isso significa a 
presença de uma porta “Not” ou (não ou). Há também “or” com “A” 
and “B”, ou seja, mais uma porta que vai ligada à entrada da porta 
“or” onde está a saída. 
A Figura 24 ilustra o circuito equivalente dessa lógica. 
 
Figura 24 – Circuito combinacional NOU e OR 
 
 
 
20 
 
 
Postulados 
Os postulados são utilizados na simplificação e na manipulação 
das expressões lógicas. 
1. Postulado da Complementação: Seja A uma variável 
booleana então, �̅� é dito ser o complemento de A. 
 
 
2. Postulado da Adição: o circuito lógico desse postulado é 
representado pela porta lógica OR (ou). 
21 
 
 
 
 
 
3 - Postulado da Multiplicação: O circuito lógico desse postulado é 
representado pela porta lógica AND.(E) 
22 
 
 
 
 
 
Abaixo vamos entender uma melhor visualização 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
Figura 25 – Postulado soma e multiplicação 
 
 
 
 
 
Tabela 3 - Montagem da tabela da verdade 
 
 
Tabela 4 - Propriedade comutativa na multiplicação 
 
 
 
 
 
24 
 
 
Tabela 5 - Propriedade associativa na adição 
 
 
Tabela 6 - Propriedade associativa na multiplicação 
 
 
Tabela 7 - Propriedade distributiva na adição 
 
 
Circuitos e simbologia do contato da lógicapara CLP 
A lógica hardwired (painéis de relés) refere-se às funções de 
controle da lógica (sincronismo, arranjos em sequência e controle) que 
são determinadas pela maneira que os dispositivos são 
interconectados. 
25 
 
 
Em contraste com os CLPs, em que as funções de lógica são 
facilmente programáveis, a lógica de hardware (painéis de relés) é fixa 
e pode ser mudada somente alterando a maneira que os dispositivos 
fisicamente são conectados ou interligados por fios. Uma função 
principal de um CLP é substituir a lógica de controle hardwired 
existente e executar funções funcionais do controle para sistemas 
novos. 
A figura 26 mostra um circuito de lógica hardwired típico de relé, 
e a figura 27 mostra sua execução no diagrama da Ladder do CLP. Um 
aspecto importante sobre as Figuras 26 e 27 não é compreender o 
processo de mudança de um circuito a outro, mas considerar as 
similaridades nas representações. 
As conexões do circuito Ladder no circuito de relé hardwired são 
executadas no CLP através das instruções do software, assim toda a 
fiação pode ser pensada como sendo dentro do processador central 
(softwired ao contrário do hardwired). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
Figura 26 - Circuito de lógica hardwired por relé 
 
 
A lógica executada em CLPs é baseada nas três funções de lógica 
básica (E, OU e NÃO), como discutido anteriormente nesta aula. 
Essas funções são usadas sozinhas ou na combinação para dar 
forma às instruções que determinarão se um dispositivo deve 
ligar/desligar. Como estas instruções são executadas para transportar 
comandos ao CLP são chamadas de linguagem ou programa. A maioria 
27 
 
 
das linguagens ou programas são amplamente utilizados para executar 
o controle de ligar/desligar e arranjá-los em sequência, são diagramas 
Ladder com mnemônicas booleanas. 
A mais convencional das linguagens de controle é o diagrama 
Ladder. 
Os diagramas da Ladder são também chamados de simbologia 
de contato, já que suas instruções são símbolos equivalentes de 
contato (isto é, contatos e bobinas normalmente abertos e 
normalmente fechados). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Figura 27- Execução do diagrama da Ladder no CLP da figura 26 
 
 
A simbologia de contato é uma maneira muito simples de 
expressar a lógica de controle nos termos dos símbolos que são usados 
em diagramas esquemáticos do controle de relé. 
Se a linguagem do controlador é diagrama Ladder, a tradução de 
lógica existente do relé à lógica programa é uma tradução de uma 
29 
 
 
etapa. Se a língua é mnemônica booleana, a conversão à simbologia 
do contato não é requerida. 
O circuito completo em Ladder, na Figura 26, pode ser imaginado 
como sendo a forma dada por circuitos individuais. Cada circuito que 
tem um output e cada um destes circuitos é entendido como um 
degrau; consequentemente, um degrau é a simbologia do contato 
exigida para controlar uma saída no CLP. 
Alguns controladores permitem que um degrau tenha saídas 
múltiplas, mas a convenção é um output por degrau. 
A Figura 28-a ilustra o degrau superior do circuito hardware das 
Figuras 27 e 26, quando a figura 28-b mostrar o degrau superior do 
circuito equivalente do CLP. 
Perceba que o diagrama do CLP inclui todos os dispositivos de 
entrada e de saída do campo conectados às relações que são usadas 
no degrau. 
Um programa completo do diagrama Ladder do CLP, consiste 
então em diversos degraus. Cada degrau controla uma relação que seja 
conectada a um dispositivo de saída, uma parte da saída de 
equipamento que recebe a informação do CLP. Cada degrau é uma 
combinação de condições da entrada (símbolos) conectadas da 
esquerda para a direita entre duas linhas verticais, com o símbolo que 
representa a saída na extrema direita. 
Figura 28 (a) – Diagrama Elétrico equivalente a figura 26(b) 
 
30 
 
 
Figura 28(b) – Diagrama Ladder equivalente a figura 26(a) 
 
 
Os símbolos que representam as entradas são conectados em 
série, paralela ou alguma combinação para obter a lógica desejada. 
Estes símbolos da entrada representam os dispositivos de entrada que 
são conectados às relações de entrada do CLP. Os dispositivos de 
entrada fornecem o CLP com os dados do campo. Quando terminado, 
um programa de controle com diagrama Ladder consiste em diversos 
degraus, com cada degrau que controla uma saída específica. 
O conceito do degrau programa é um transporte direto do degrau 
hardwired para o ladder do relé, em que os dispositivos de entrada são 
conectados em série e paralelo às várias saídas do controle. Quando 
ativados, estes dispositivos de entrada permitem que a corrente corra 
através do circuito ou cause uma ruptura no fluxo atual, comutando, 
desse modo, os dispositivos de saída ligando/desligando. Os símbolos 
da entrada em um degrau do Ladder podem representar os sinais 
gerados por dispositivos de entrada conectados, por dispositivos de 
saída conectados ou por saídas internas ao controlador. 
 
Endereços usados em CLPs 
Cada símbolo em um diagrama Ladder terá um número de 
referência, que é na verdade o endereço na memória onde o status 
atual (1 ou 0) para a entrada é armazenado. 
31 
 
 
Quando um sinal do campo é conectado a uma entrada ou a uma 
relação da saída, seu endereço estará relacionado ao terminal onde o 
fio de sinal é conectado. 
O endereço dado para uma entrada/saída pode ser usado 
durante todo o programa tantas vezes quanto necessário segundo as 
exigências da lógica de controle. Esta caraterística do CLP é uma 
vantagem quando comparada ao hardwared por relé. 
A Figura 29 ilustra um circuito elétrico simples com Ladder e sua 
execução equivalente do CLP. Cada dispositivo “real” do campo (por 
exemplo, teclas PB1 e PB2, interruptor de limite LS1, e luz piloto PL1) 
é conectado aos módulos de entrada e de saída do CLP (veja a Figura 
28), que têm um endereço no número de referência. 
A maioria de controladores provêm estes dispositivos utilizando 
endereços numéricos com (base 10) numeração octal (base 8) ou 
decimal. 
Anote que no circuito elétrico Ladder, todo o trajeto elétrico 
completo (todo contato fechado) da esquerda para a direita energizará 
a saída (luz piloto PL1), então, uma das duas circunstâncias seguintes 
deve ocorrer: 
1. PB1 deve ser pressionado e LS1 deve ser fechado ou; 
2. PB2 deve ser pressionado e LS1 deve ser fechado. 
 
Qualquer uma destas duas circunstâncias terminará o trajeto 
elétrico e causará o poder de ativar à luz piloto. 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
Figura 29- Circuito elétrico da Ladder e sua execução equivalente no PLC 
 
 
Figura 30 - Dispositivos da Figura 29 conectados aos módulos de I/O 
 
 
33 
 
 
A mesma lógica que se aplica a um circuito elétrico Ladder aplica-
se a um circuito do CLP. No programa de controle do CLP, as conexões 
estão nos seguintes endereços 30 (PB1) e 32 (LS1) ou com os 
endereços 31 (PB2) e 32 (LS1) para agir sobre a saída 40. A saída 40, 
por sua vez, energiza a luz PL1 que é conectada no endereço 40. 
 
Simbologia Numérica e Literal 
Assim como cada elemento em um circuito de comando elétrico 
tem o seu símbolo gráfico específico, também, a numeração dos 
contatos e a sua representação literal, tem um padrão a ser seguido, 
de acordo com as normas NBR 5280 ou a IEC 113.2. 
A numeração dos contatos que representam os terminais de força 
é feita da seguinte maneira: 
 1, 3 e 5 = Circuito de entrada (linha). 
 2, 4 e 6 = Circuito de saída (terminal) 
 
Já a numeração dos contatos auxiliares acompanha o seguinte 
padrão: 
 1 e 2 = Contato normalmente fechado (NF), sendo 1 a entrada e 
2 a saída. 
 3 e 4 = Contato normalmente aberto (NA), sendo 3 a entrada e 
4 a saída. 
 
Nos relés e contatores tem-se A1 e A2 para os terminais da 
bobina. Os contatos auxiliares de um contator seguem um tipoespecial 
de numeração, pois, o número é composto por dois dígitos, sendo: 
 Primeiro dígito: indica o número do contato. 
 Segundo dígito: indica se o contato é do tipo NF (1 e 2) ou NA (3 
e 4). 
 
34 
 
 
Exemplo 1: Numeração de um contator de potência com dois 
contatos auxiliares 1 NF e 1 NA. 
 
 
Exemplo 2: Numeração de um contator de auxiliar com 4 
contatos NA e 2 contatos NF 
 
 
Contato Normalmente Aberto (NA): não há passagem de 
corrente elétrica na posição de repouso. 
Contato Normalmente Fechado (NF): há passagem de corrente 
elétrica na posição de repouso. 
 
 
Exercícios 
 
Descritivo: Controle Selecionador de Caixa 
Elabore o Diagrama Ladder do desenho abaixo e descreva o seu 
funcionamento. 
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Bibliografia 
 
CAMPOS, M. C. M. M., TEIXEIRA, H. C. G. Controles Típicos de 
Equipamentos e Processos Industriais. Editora Edgard Blücher, 
2006. 
 
FRANCHI, C. M.; CAMARGO, V. L. A. Controladores lógicos 
programáveis –Sistemas Discretos. Editora Érica, 2008. 
 
PRUDENTE, F. Automação Industrial - PLC - Programação e 
Instalação. Editora LTC, 2010. 
 
PRUDENTE, F. Automação industrial: PLC, teoria e aplicações: 
curso básico. Editora LTC, 2007.

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