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CARTA DE SÃO CLEMENTE ROMANO AOS CORÍNTIOS

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CARTA DE SÃO CLEMENTE ROMANO AOS CORÍNTIOS
Introdução: Saudação à Igreja de Deus em Corinto.
Seguem as ideias dos capítulos:
1: Inicia-se com a preocupação com os acontecimentos de pessoas “irrefletidas e audaciosas” que colocaram a Igreja em calamidade em Corinto. Rememora as boas práticas de fé, piedade, hospitalidade e doutrina neste início, além de lembrar do respeito aos idosos, a transmissão de conceitos prudentes aos jovens, e por fim, conselhos na vivência familiar entre marido e mulher.
2: Novamente se faz menção a boas práticas que a comunidade vivia há algum tempo como a humildade, uma profunda paz, a volta a Deus pedindo a sua misericórdia, a busca pela fraternidade, não eram maliciosos, enfim, cheios de honra e virtudes. 
3: Neste capítulo, é descrito que depois que o “bem amado” comeu e bebeu, acabou desonrando e aí nasceu o ciúme, a guerra e tanto outros males. As pessoas se afastaram de Deus e sua fé enfraqueceu. Em seu coração perverso, cada um caminhou, sendo que pelo ciúme, a morte dominou o mundo.
4: Ocorre aqui a menção ao fratricídio provocado por Caim ao seu irmão. O ciúme é porta para a morte, a inveja provoca a destruição dos irmãos. Jacó também precisou fugir de seu irmão Esaú, para poupar sua vida. José também fora perseguido devido ao mal de seus irmãos. Moisés sai do Egito, para não ser morto por seus compatriotas, devido ao assassinato ao egípcio. Aarão e Maria também fora expulso do acampamento devido ao ciúme, bem como Datã e Abirão foram levados para a realidade dos mortos por se rebelarem contra Moisés. Até Davi fora perseguido por Saul e fora invejado pelos estrangeiros.
5: Em oposição ao ciúme e a inveja, Pedro e Paulo são exemplos de tais males. Um suportou, dando o devido testemunho; o outro, pela paciência, foi glorioso na fé. 
6: Cita também a fidelidade de mulheres a Deus, como Danaídes e Dircês, que suportaram, que em oposição a isto, muitas cidades foram eliminadas pelo ciúme.
7: Um apelo a mudança de vida, um convite ao contemplar o bolo, aquele que nos criou. O Senhor sempre dá possibilidade de retornar, assim como fez nos tempos de Noé e Jonas.
8: O Senhor deseja que todos participem da conversão, pois sua vontade é poderosa e logo, oportuniza tal realidade sempre a cada um.
9: É um retorno a misericórdia divina, assim como Henoc e Noé se voltaram para Deus.
10: Abraão, por sua fé e obediência, é abençoado e tem uma grande descendência.
11: Lot é salvo da ação de Deus, pois é permanece fiel a ele e não desconfia como sua esposa que se torna uma estátua de sal.
12: Mais uma vez se tem a hospitalidade como fundamento da comunidade de Corinto. Raab tem confiança no Senhor e por sua fé nada de ruim acontece com aqueles que ela cuida.
13: Fundamental ser humilde e evitar qualquer forma de orgulho, para assim andar junto aos preceitos divinos. 
14: Ser submisso a Deus, sendo bondoso para com o outro, para que no fim o homem tenha a paz.
15: O Senhor convida a amar de forma sincera e não apenas com palavras vazias de sentido. A língua arrogante somente traz a morte.
16: Esta parte lembra o canto do servo sofredor, em que Jesus é o cordeiro que dá sua vida para a redenção humana, nos convidando a fazer tais gestos de doação.
17: Um convite a cada um imitar aqueles que souberam ser humildes apesar já terem belos exemplos de vida: Elias e Ezequiel, Abraão, Jó e Moisés.
18: Davi pede a Deus misericórdia sobre suas faltas para assim pode-lo servir com louvor.
19: Deus é favorável para com suas criaturas graças a modéstia e a humildade que os homens praticam.
20: Toda a natureza criada por Deus está submissa a ele, de forma ordenada, que se opõe de forma análoga a realidade inóspita de Corinto.
21: Solicita-se a reta conduta na vida de comunidade tendo em vista o gesto que Jesus fez na cruz por todos. Deus conhece os nossos pensamentos. Ele possui o sopro da vida. 
22:Ter fé em Cristo é a garantia de todas as coisas. Usar a língua para o mal leva o homem a ruína. Deus se volta contra aqueles que fazem o mal.
23: O Senhor agirá no tempo oportuno para exercer sua misericórdia, logo, é preciso esperar pela vontade de Deus.
24: A ressurreição se manifesta assim como da noite surge o dia.
25: Clemente compara a lenda da fênix com a ressurreição de Cristo.
26: O Criador opera a ressurreição daqueles que o serviram.
27: A nossa esperança se prenda ao Senhor, pois ele é fiel.
28: Impossível fugir do Senhor, pois ele tudo sabe acerca de mim.
29: o povo de Jacó tornou-se herança do Senhor.
30: Somos o povo santo do Senhor, é preciso fugir de todo e qualquer vício que não corresponda aos desígnios de Deus.
31: Desejar a bênção para recebê-la no tempo oportuno, assim como aconteceu com Abraão, Isaac e Jacó.
32: Em Jesus, temos a justificação, promessa essa desde o antigo testamento.
33: Clemente aqui valoriza mais uma vez as obras da criação.
34: Deve-se aceitar com alegria o fruto de seu trabalho. Confiar no Senhor é a garantia de suas promessas.
35: Deus dá aqueles que o seguem dons admiráveis. Por isso, é preciso se afastar de qualquer coisa que impeça a isso.
36: Jesus é aquele que nos protege e acolhe nossas fraquezas, o Filho de Deus.
37: Assim como na vida militar, e na organização corporal, a comunidade de Corinto precisa ter uma harmonia.
38: Que possamos nos conservar em Cristo, cuidando daqueles que mais precisarem, por meio de obras, pois o Criador nos preparou tudo, antes mesmo do nosso nascimento.
39: a cólera e o ciúme matam e mantem os filhos distantes da salvação.
40: A ação litúrgica aqui é apresentada como a demonstração do povo que se volta para Deus em seu culto.
41: Sobre a prática dos sacrifícios e sua coerência a que estão expostos.
42: Clemente aponta para a questão hierárquica como organização na comunidade. 
43: A escolha de quem seria responsável pelo sacerdócio e culto foi Aarão e sua tribo.
44: Após a morte de um bispo, outro com comprovação deveria ser escolhido para assim exercer o ministério com a devida justiça.
45: Caminhar para a salvação exige perseverança na paciência nas coisas do Senhor.
46: Deve-se apegar aos santos em vista da santificação e da unidade com o corpo da Igreja, para que as disputas não causem cismas e revoltas.
47: Motivo vergonhoso a conduta dos fieis de Corinto em se rebelaram contra os presbíteros por causa de uma ou duas pessoas. Esta igreja é tida como inabalável.
48: Tirar todo mal é necessário e volta ao Senhor, por sua porta, pois ele é a justiça.
49: A caridade é fundamental na vida daqueles que seguem a Cristo. É pela caridade que o Senhor derramou seu sangue cruz.
50: A caridade é grande, pois por ela o Senhor nos escolheu para a terra dos santos.
51: Um convite à conversão, pois aqueles que assim não procederam, tiveram a morte como consequência de seus atos.
52: Para o Senhor, Ele deseja o coração contrito, que muda, transforma e se volta para ele.
53: Moisés clama pelo teu povo, o perdão de suas muitas faltas.
54: Para que o bem aconteça, é preciso se sacrificar, pois ao Senhor tudo pertence.
55: Cita exemplos de pagãos que pela penitencia, oração e jejum alcançaram o bem para suas nações, pois Deus foi clemente para com eles.
56: O Senhor corrige a teus filhos, porque ele ama e quer sua misericórdia para com todos. É preciso aceitar sua correção.
57: Reconhecer-se pequeno e não usar de soberba para com os presbíteros, para assim se arrepender com o coração. Faz bem escutar a sabedoria, para não colher os frutos das injustiças.
58: Obedecendo aos mandamentos do Senhor, sereis colocados entre os eleitos e nada sofrerão os temores ditos pela Sabedoria.
59: Pedido de oração para que os chamados à luz permaneçam neste caminho e não se afastem dele, como aqueles que desobedecem.
60: O Deus que cria, julga, é misericordioso e compassivo.
61: O Senhor Deus dirige os povos nas devidas decisões, para que assim, se obtenha paz, mansidão e misericórdia.
62: Esta carta solicita aos fieis de Corinto a busca por uma vida virtuosa, esquecendo dos rancores ebuscando imitar o exemplo dos pais, daqueles que viveram bem a sua fé.
63: Para se obter a paz e a concórdia, é preciso desistir da revolta, da cólera, para que assim se alcance a verdade. O desejo de Clemente é por uma igreja de paz.
64: no fim desta carta, Clemente reconhece o poderio de Deus e ressalta que ao invocá-lo, terás muitas coisas boas para a sua vida.
65: Clemente faz um pedido de que Cláudio Efebo, Valério Biton e Fortunato, anunciem a paz em Corinto e voltem o mais rápido possível desta missão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cartas de S. Clemente Romano aos Coríntios. Coordenador: Frei Alberto Beckhäuser, OFM. Tradução do original grego, introdução e notas por Dom Paulo Evaristo Arns, OFM. São Paulo, Vozes, 1971

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