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Vulvovaginites e Infeccoes Sexualmente Transmissiveis

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Laísa Dinelli Schiaveto 
 
Vulvovaginites e Infecções Sexualmente Transmissíveis 
VAGINA NORMAL 
A secreção vaginal normal é constituída de: 
secreções das glândulas sebáceas e 
sudoríparas vulvares, de Bartholin e de Skene; 
transudato da parede vaginal; células vaginais 
e cervicais esfoliadas; muco cervical; líquidos 
endometriais e da tuba; e microrganismos com 
seus produtos metabólicos, como as bactérias 
próprias da flora vaginal normal. 
O tipo e a quantidade de células esfoliadas, 
muco cervical e líquidos do sistema genital 
superior são determinados por processos 
bioquímicos influenciados pelos níveis 
hormonais. Assim, as secreções vaginais 
podem aumentar no meio do ciclo menstrual em 
função do aumento da quantidade de muco 
cervical. Entretanto, essas variações cíclicas 
não ocorrem quando a mulher usa 
contraceptivos orais e não há ovulação. 
O tecido descamado da vagina é formado por 
células epiteliais vaginais sensíveis a 
quantidades variáveis de estrogênio e 
progesterona. 
- Células Superficiais: predominam quando há 
estimulação estrogênica, sendo o principal 
tipo celular na idade fértil. 
- Células Intermediárias: predominam quando 
há estimulação progestogênica, sendo 
características da fase lútea. 
- Células Parabasais: predominam na 
ausência de um dos hormônios, sendo 
encontradas na pós-menopausa que não há 
terapia de reposição hormonal. 
A flora vaginal bacteriana normal é sobretudo 
aeróbica, com uma média de seis espécies 
diferentes de bactérias, sendo as mais comuns 
os lactobacilos produtos de peróxido de 
hidrogênio. Esta é determinada por fatores que 
afetam a capacidade de sobrevivência das 
bactérias, como pH vaginal e a disponibilidade 
de glicose para o metabolismo das bactérias. 
Em relação ao pH vaginal, em condições 
normais, o valor é < 4,5, sendo mantido pela 
produção de ácido láctico. Isso porque, as 
células epiteliais vaginais estimuladas por 
estrogênio são ricas em glicogênio e, assim, 
decompõem o glicogênio em monossacarídeos 
que, por sua vez, podem ser convertidos em 
ácido láctico pelas próprias células e pelos 
lactobacilos. 
Além disso, as secreções normais têm 
consistência flocular e cor branca, sendo 
localizadas geralmente na porção da vagina 
situada em nível inferior (fórnix posterior). 
O exame microscópico evidencia muitas 
células epiteliais superficiais, poucos leucócitos 
(menos de um por célula epitelial) e pequeno 
número ou ausência de células-alvo (clue 
cells). 
- Células-alvo são células epiteliais vaginais 
superficiais aderidas a bactéria, em geral 
Gardnerella vaginalis, que encobrem a 
borda celular nítida ao exame microscópico. 
 
Nesse sentido, é fisiológico a mulher 
apresentar variável quantidade de corrimento 
branco ou incolor, sem odor fétido e sem 
sintomas de prurido ou ardor, principalmente 
nos períodos pré e pós-menstrual. 
Para um possível diagnóstico, deve-se realizar 
os seguintes pontos: 
• Exame especular para avaliar o aspecto 
clínico; 
• Exame a fresco (lâmina e análise); 
• pH vaginal < 4,5; 
• Bacterioscopia corada por Gram pata 
avaliação da flora vaginal; 
• Células específicas e PCR para avaliação de 
patógenos; 
• Citologia oncótica para rastreio de câncer de 
colo de útero, além de pode auxiliar no 
diagnóstico de vulvovaginites. 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
INFECÇÕES VAGINAIS 
VAGINOSE BACTERIANA 
A Vaginose Bacteriana (VB) é uma alteração da 
flora bacteriana vaginal normal que acarreta na 
diminuição do número de lactobacilos 
produtores de peróxido de hidrogênio e no 
supercrescimento sobretudo de bactérias 
anaeróbias. 
As bactérias anaeróbias são encontradas em 
menos de 1% nas floras normais. Porém, em 
casos de vaginose bacteriana, a concentração 
dessas bactérias, como Gardnerella vaginalis e 
Mycoplasma hominis, é 100 a 1.000 vezes 
maior que em condições normais. 
Além disso, após o desaparecimento dos 
lactobacilos normais é difícil de restabelecer a 
flora vaginal normal e, por isso, a recorrência da 
vaginose bacteriana é comum. 
Ainda não se sabe qual fator desencadeia o 
distúrbio da flora vaginal normal. No entanto, 
acredita-se que haja influência da alcalinização 
repetida da vagina decorrente de coitos 
frequentes ou do isso de duchas vaginais. 
OBS.: Após o desaparecimento dos 
lactobacilos normais é difícil de restabelecer a 
flora vaginal normal e, por isso, a recorrência da 
vaginose bacteriana é comum. 
RISCOS: 
• GERAIS: DIP, DIP pós-aborto, infecções 
pós-operatórias da cúpula vaginal após 
histerectomia e anormalidades da citologia 
cervical. 
• GESTANTES: ruptura prematura das 
membranas, trabalho de parto e parto pré-
termo, corioamnionite e endometrite pós-
cesariana. 
DIAGNÓSTICO: 
Requer exames realizados no consultórios, 
sendo feito com base nos seguintes achados: 
• Odor vaginal tipo peixe e corrimento, 
principalmente após o coito. 
• Secreções vaginais cinzas e que formam 
uma fina camada de revestimento das 
paredes vaginais. 
• pH > 4,5 ( entre 4,7 e 5,7). 
• Exame microscópico mostra elevado 
número de células-alvo e ausência de 
leucócitos. 
• Acréscimo de KOH às secreções vaginais 
libera um odor de peixe (teste das aminas). 
• Bacterioscopia por Gram revela células-alvo. 
OBS.: A cultura de Gardnerella vaginalis não é 
recomendada como método diagnóstico devido 
a ausência de especificidade. 
TRATAMENTO: 
Tem como objetivo inibir os microrganismos 
anaeróbios, mas não os lactobacilos vaginais. 
1. METRONIDAZOL 
- Principal fármaco de escolha, pois é um 
antibiótico com excelente atividade contra 
anaeróbios, mas pequenas atividade 
contra lactobacilos. 
- Metronidazol 500 mg, VO, 2 vezes/dia, 
durante 7 dias, sendo aconselhado evitar 
o consumo de álcool durante o tratamento 
e nas 24h subsequentes. 
- Metronidazol em gel a 0,75%, com 
aplicados de 5g, por via intravaginal, 
1 vez/dia, durante 5 dias. 
2. CLINDAMICINA 
- Clindamicina 300 mg, VO, 2 vezes/dia, 
durante 7 dias. 
- Clindamicina em óvulos 100 mg, por via 
intravaginal, 1 vez/dia ao se deitar, 
durante 3 dias. 
- Clindamicina creme a 2%, 100 mg por via 
intravaginal, em dose única. 
- Clindamicina creme a 2%, com aplicador 
de 5g, por via intravaginal, 1 vez/dia ao se 
deitar, durante 7 dias. 
OBS.: Muitos médicos preferem o tratamento 
por via intravaginal a fim de evitar efeitos 
colaterais sistêmicos. 
OBS.: O tratamento do parceiro não melhora a 
resposta terapêutica e, por isso, não é 
recomendado. 
 
 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
VAGINITE POR TRICHOMONAS 
(TRICOMONÍASE) 
A Tricomoníase é causada pelo parasito 
flagelado Trichomonas vaginalis, sendo uma 
infecção sexualmente transmissível (IST). 
- Muitas vezes, está associado à vaginose 
bacteriana, que pode ser diagnosticada em 
até 60% dos casos. 
Esse parasito existe apenas na forma de 
trofozoíto, sendo um anaeróbio capaz de gerar 
hidrogênio para se combinar ao oxigênio, 
criando, assim, um ambiente anaeróbio. 
Apresenta alta transmissão, uma vez que 70% 
dos homens contraem a doença após uma 
única exposição a uma mulher infectada, o que 
sugere que a transmissão do homem para a 
mulher seja ainda maior. 
RISCOS: 
• GERAIS: celulite da cúpula da vagina após 
histerectomia. 
• GESTANTES: ruptura prematura das 
membranas e parto pré-termo. 
DIAGNÓSTICO: 
Os fatores imunes locais e a quantidade de 
protozoários inoculados influenciam nas 
manifestações clínicas, podendo ser muito 
mais leves em pacientes com uma pequena 
inoculação, bem como assintomática. 
• Corrimento vaginal fétido, purulento e 
abundante, que pode originar da vagina, 
podendo estar acompanhado de prurido 
vulvar. 
• Eritema vaginal focal e colpite macular (colo 
em framboesa) nos indivíduos com altas 
concentrações de organismos. 
• pH > 5,0. 
• Exame microscópico com trichomonas 
móveis e aumento do número de leucócitos, 
bem como a presença de células-alvo nos 
casos da comum associação com vaginose 
bacteriana.• Teste das aminas pode ser positivo. 
OBS.: Como se trata de uma IST, as mulheres 
com essa infecção devem ser submetidas a 
exames para detecção de outras ISTs, 
sobretudo Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia 
trachomatis, bem como teste sorológico para 
sífilis e infecção pelo HIV. 
TRATAMENTO: 
1. METRONIZADOL 
- Principal fármaco de escolha. 
- Metronidazol 2 g, VO, em dose única. 
- Metronidazol 200 mg, VO, 2 vezes/dia, 
durante 7 dias. 
- Mulheres que não respondem ao 
tratamento inicial devem ser tratadas 
novamente com metronidazol 500 mg, 
VO, 2 vezes/dia, durante 7 dias; 
- Se a repetição não for eficaz, deve-se 
tratar com metronidazol 2g, VO, 
em dose única, durante 5 dias OU 
tinidazol 2 g, VO, em dose única, 
durante 5 dias. 
OBS.: O parceiro deve ser tratado. 
OBS.: O metronidazol em gel não deve ser 
usado no tratamento da tricomoníase vaginal. 
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL 
A Candida albicans é responsável por 85-90% 
das infecções vaginais por leveduras, sendo 
que as demais, como a C. glabrata e C. 
tropicalis, causam sintomas vulvovaginais e 
tendem a ser mais resistentes ao tratamento. 
- Estima-se 75% da mulheres tenham, pelo 
menos, um episódio de candidíase 
vulvovaginal durante a vida. 
- Quase 45% das mulheres terão dois ou mais 
episódios. 
- Poucas têm infecção recorrente (crônica). 
Compreende um gênero de fungos dimórficos 
que existem na forma de blastosporos, 
responsáveis pela transmissão e colonização 
assintomática, e de micélios, que são 
produzidos pela germinação dos blastosporos 
e estimulam a colonização, além de facilitarem 
a invasão tecidual. 
Assim, as extensas áreas de prurido e 
inflamação associadas à invasão mínima das 
células epiteliais do sistema genital inferior 
sugerem a participação de uma toxina ou 
enzima extracelular, explicando assim o 
fenômeno de hipersensibilidade. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
As pacientes assintomáticas apresentam maior 
concentração de microrganismos (> 104/ml) 
que as assintomáticas (< 103/ml). 
FATORES QUE PREDISPÕEM: 
• Uso de antibióticos; 
• Gravidez; 
• Diabetes. 
CLASSIFICAÇÃO: 
 
DIAGNÓSTICO: 
Os sintomas consistem em prurido vulvar 
associado a corrimento vaginal, em geral, 
semelhante a queijo coalhado. 
• Corrimento varia de aquoso a espesso 
homogêneo. 
• Pode haver disúria, dispareunia, queimação 
vulvar, irritação, eritema e edema de pele 
vulvar, lesões periféricas pustulopapulares 
bem delimitadas e úlceras vaginais. 
• Pode haver vagina com eritema e corrimento 
esbranquiçado aderente. 
• Colo com aparência normal. 
• pH normal (< 4,5). 
• Elementos fúngicos presentes em 80% dos 
casos. 
• Teste das aminas negativo. 
OBS.: Pode-se fazer um diagnóstico presuntivo 
quando não há comprovação da presença de 
elementos fúngicos ao exame microscópico, se 
o pH e os resultados do exame da preparação 
com solução salina forem normais e se a 
paciente apresentar aumento do eritema ao 
exame da vagina ou da vulva. Ressalta-se que 
é recomendado a realização de cultura para 
fungos. Entretanto, por outro lado, é improvável 
que mulheres com achados normais ao exame 
físico e sem evidência de elementos fúngicos 
ao exame microscópico tenha candidíase e, 
assim, não se deve administrar tratamento 
empírico, exceto se a cultura vaginal para 
leveduras for positiva. 
TRATAMENTO: 
1. APLICAÇÃO TÓPICA DE AZÓIS 
- É o tratamento mais frequente. 
- É mais eficaz que a nistatina. 
- Causa alívio dos sintomas e culturas 
negativas em 80-90% dos pacientes que 
concluíram o tratamento. 
- Os sintomas, em geral, desaparecem em 
2-3 dias. 
- Recomendam-se os esquemas de curta 
duração de até 3 dias. 
 
2. FLUCONAZOL 
- Antifúngico oral, que parece ter eficácia 
igual à dos azóis no tratamento da 
candidíase leve a moderada. 
- As pacientes devem ser advertidas de 
que os sintomas persistirão por 2-3 dias 
após o início do tratamento. 
- Fluconazol 150 mg, VO, em dose única. 
Em casos com candidíase complicada, é 
vantajoso a dose complementar de Fluconazol 
150 mg, VO, administrada 72h após a primeira 
dose. Além disso, estas podem ser tratadas 
com esquema tópico mais prolongado, com 
duração de 10-14 dias, bem como a terapia 
auxiliar com esteroide tópico fraco, como o 
creme de hidrocortisona a 1%, que pode ajudar 
a aliviar sintomas irritativos externos. 
CANDIDÍASE VULVOVAGINAL 
RECORRENTE 
A Candidíase Vulvovaginal Recorrente é 
definida como quatro ou mais episódios de 
candidíase em um ano, nos quais as mulheres 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
apresentam sintomas irritativos persistentes no 
vestíbulo e na vulva. Assim, a queimação 
substitui o prurido, compondo o principal 
sintoma clássico. 
DIAGNÓSTICO: 
• Confirmado por microscopia direta das 
secreções vaginais e cultura para fungos. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
• Micose crônica; 
• Dermatite atópica; 
• Vulvovaginite atrófica. 
TRATAMENTO: 
1. FLUCONAZOL 
- Fluconazol 150 mg, VO, a cada 3 dias por 
3 doses, durante 6 meses. 
VAGINITE INFLAMATÓRIA 
 A Vaginite Inflamatória Descamativa é uma 
síndrome clínica caracterizada por vaginite 
exsudativa difusa, esfoliação de células 
epiteliais e corrimento vaginal purulento 
abundante. 
Sua causa ainda é desconhecida, mas os 
achados na coloração Gram mostram ausência 
relativa de bacilos gram-positivos normais 
(lactobacilos) e sua substituição por cocos 
gram-negativos (estreptococos). 
DIAGNÓSTICO: 
• Corrimento vaginal purulento, queimação ou 
irritação vulvovaginal e dispareunia. 
• Pode haver eritema vaginal e vulvar, 
manchas equimóticas vulvovaginais e 
colpite macular. 
• Prurido vulvar é menos frequente. 
• pH > 4,5. 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL: 
• Candidíase; 
• Vaginite atrófica. 
TRATAMENTO: 
1. CLINDAMICINA 
- Clindamicina em creme a 2%, 5g, por via 
intravaginal, 1 vez/dia, durante 7 dias. 
- Em casos de recidiva (30% dos casos), o 
tratamento deve ser feito novamente com 
Clindaminicina em creme a 2%, 5g, por 
via intravaginal, 1 vez/dia, durante 14 
dias. 
OBS.: Quando há recidiva em pacientes na 
pós-menopausa, cogita-se a terapia de 
reposição hormonal suplementar. 
VAGINITE ATRÓFICA 
A Vaginite Atrófica é acompanhada de 
corrimento vaginal purulento intenso e acomete 
mulheres após a menopausa. 
DIAGNÓSTICO: 
• Corrimento vaginal purulento intenso. 
• Pode haver dispareunia e sangramento pós-
coito devido à atrofia do epitélio vaginal e 
vulvar. 
• Exame mostra atrofia genital externa, perda 
das pregas vaginais e mucosa vaginal pouco 
friável em determinadas áreas. 
• Exame microscópico mostra predomínio de 
células epiteliais parabasais e aumento do 
número de leucócitos, 
TRATAMENTO: 
1. CREME VAGINAL DE ESTROGÊNIO 
TÓPICO 
- Estrogênio desempenha papel 
importante na manutenção do 
microambiente vaginal. 
- Creme de estrogênios conjugados 1g, por 
via intravaginal, 1 vez/dia, durante 1-2 
semanas. 
- A terapia de manutenção com estrogênio, 
tópico ou sistêmico, é considerada com o 
objetivo de se evitar a recorrência do 
distúrbio. 
CERVICITE 
O colo é formado por dois tipos de células 
epiteliais: epitélio escamoso (ectocervical) e 
epitélio glandular (endocervical), sendo que o 
epitélio escamoso ectocervical é uma extensão 
do epitélio vaginal, além de ser contínuo a ele. 
Assim, a causa da inflamação cervical depende 
do epitélio afetado. 
- Epitélio Escamoso: Trichomonas, Candida e 
herpes-vírus simples (HSV). 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
- Epitélio Glandular: Neisseria gonorrhoeae e 
Chlamydia trachomatis 
A associação de cervicite com vaginose 
bacteriana é comum e, se não tratada ao 
mesmo tempo, causa acentuada persistência 
dos sinais e sintomas da cervicite. 
DIAGNÓSTICO: 
O diagnóstico se baseia na presença de 
corrimento endocervical purulento, em geral, de 
cor amarela ou verde, denominado mucopus. 
• Após a remoção das secreções 
ectocervicais com um swab grande, insere-
se um swab pequeno de algodão no canal 
endocervicalpara que o muco cervical seja 
extraído. O swab de algodão é examinado 
contra um fundo branco ou perto com o 
objetivo de se detectar a cor verde ou 
amarela do mucopus. 
• Zona de ectopia (epitélio glandular) é friável 
e sangra com facilidade. 
• Distribuição do mucopus sobre a lâmina 
quando corada pelo método Gram mostra 
aumento do número de neutrófilos (> 30 por 
campo de grande aumento); 
- É possível detectar diplococos gram-
negativos intracelulares, que leva ao 
diagnóstico presuntivo de endocervicite 
gonocócica. 
- Se os resultados forem negativos para 
gonococos, o diagnóstico presuntivo é de 
cervicite por clamídia. 
• Exames para gonorreia e clamídia, de 
preferência testes de amplificação de ácido 
nucleico. 
TRATAMENTO: 
É feito com um esquema recomendado de 
antibiótico para tratamento de infecção não 
complicada do sistema genital inferior por 
clamídia e gonorreia. 
1. ANTIBIÓTICOS 
 
- A resistência à fluoroquinolona é comum em 
isolados de Neisseria gonorrhoeae e, assim, 
não são mais recomendados. 
OBS.: Todos os parceiros sexuais devem ser 
tratados com esquema antibiótico semelhante. 
DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA (DIP) 
A DIP é causada por microrganismos que 
colonizam a endocérvice e ascendem até o 
endométrio e as tubas uterinas, compreendo 
um diagnóstico clínico, que representa a 
infecção e inflamação do sistema genital 
superior. 
- A inflamação pode estra presente em 
qualquer ponto de uma sequência que inclui 
endometrite, salpingite e peritonite. 
Os principais causadores incluem Neisseria 
gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis, que são 
microrganismos sexualmente transmissíveis. 
Além disso, evidências recentes sugerem que 
Mycoplasma genitalium, Gardnerella vaginalis, 
Prevotella e peptoestreptococos também 
podem ser os agentes causadores. 
Ressalta-se que, a vaginose bacteriana é 
comum em mulheres com DIP, sendo que a 
consequente alteração da flora vaginal pode 
facilitar a disseminação ascendente de 
bactérias patogênicas por modificação 
enzimática da barreira de muco cervical. 
DIAGNÓSTICO: 
O diagnóstico clássico se baseia numa tríade 
de sinais e sintomas: (1) dor pélvica; (2) dor à 
mobilização cervical e à palpação dos anexos; 
(3) febre. 
No entanto, há grande variação de sinais e 
sintomas, o que dificulta o diagnóstico de DIP 
aguda. Nesse sentido, muitas apresentam 
sinais sutis ou leves, os quais não são 
reconhecidos com facilidade e, assim, o atraso 
no diagnóstico e no tratamento contribuem para 
as sequelas inflamatórias no trato genital 
superior, como infertilidade, aderências e dor 
pélvica crônica. 
A análise de secreções vaginais e 
endocervicais é parte fundamental da 
avaliação, podendo detectar aumento do 
número de leucócitos polimorfonucleares. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
Além disso, nos casos de mulheres com 
sintomas graves, pode-se solicitar exames 
mais elaborados, uma vez que o diagnóstico 
errado pode acarretar morbidade 
desnecessária. Assim, estes incluem biópsia de 
endométrio para confirmação da endometrite, 
ultrassonografia ou exames radiológicos a fim 
de que se caracterizem abscesso tubo-
ovariano e laparoscopia para confirmação 
visual de salpingite. 
RESUMINDO... 
(1) Sintomas: nenhum necessário. 
(2) Sinais: dor à palpação dos órgãos pélvicos; 
leucorreia e/ou endocervicite mucopurulenta. 
(3) Outros critérios para aumentar a 
especificidade do diagnóstico: biópsia do 
endométrio que mostra endometrite; elevação 
PCR ou VHS; temperatura > 38ºC; leucocitose; 
teste positivo para gonorreia ou clamídia. 
(4) Critérios Específicos: comprovação de 
abscesso tubo-ovariano por US; confirmação 
visual de salpingite por laparoscopia. 
TRATAMENTO: 
Os esquemas de tratamento para DIP devem 
proporcionar cobertura empírica de amplo 
espectro, de patógenos mais prováveis. 
1. TRATAMENTO AMBULATORIAL 
- Cefoxitina 2 mg IM + Probenecina 1 g VO; 
- Ceftriaxone 250 mg IM; 
- Cefalosporina equivalente; 
- MAIS: Doxiciclina 100 mg, VO, 2 
vezes/dia, durante 14 dias; OU 
Azitromicina 500 mg inicialmente e, 
depois, 250 mg/dia durante 7 dias 
OBS.: O esquema ambulatorial com cefoxitina 
e doxiciclina é tão eficaz quanto a internação 
para a administração parenteral dos mesmos 
antimicrobianos. 
2. TRATAMENTO HOSPITALAR 
à ESQUEMA A: 
- Cefoxitina 2 g, IV, a cada 6h; 
- Cefotetana 2 g, IV, a cada 12 h; 
- MAIS: Doxiciclina 100 mg, VO ou IV, a 
cada 12h. 
à ESQUEMA B: 
- Clindamicina 900 mg, IV, a cada 8 h; 
- MAIS: Ceftriaxona 1-2 g, IV, a cada 12 h; 
OU Gentamicina IV ou IM, com dose 
inicial (2 mg/kg), seguida por dose de 
manutenção (1,5 mg/kg) a cada 8h. 
Condições para Internação Hospitalar: 
diagnóstico incerto; suspeita de abscesso 
pélvico; doença clínica grave; dúvida sobre a 
adesão do tratamento ambulatorial. 
Condições para Alta Hospitalar: febre < 37,5ºC 
por mais de 24h; número de leucócitos 
normalizado; ausência de dor à 
descompressão súbita; repetição do exame 
mostrar acentuada melhora da dor à palpação 
dos órgãos pélvicos. 
OBS.: É necessário avaliar os parceiros 
sexuais e administrar o tratamento para 
infecção uretral por clamídia ou gonorreia. 
 
ÚLCERA GENITAL 
Em ordem, as principais causas de úlceras 
genitais são: 
- Herpes-Vírus Simples (HSV); 
- Sífilis (Treponema pallidum); 
- Cancróide (Haemophilus ducreyi); 
- Linfogranuloma Venéreo (Clamídia); 
- Granuloma Inguinal – Donovanose 
(Klebsiella granulomatis). 
OBS.: Essas doenças estão associadas ao 
aumento do risco de infecção pelo HIV. 
OBS.: Todas as mulheres com úlceras genitais 
devem ser submetidas a teste sorológico para 
sífilis. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
 
SÍFILIS 
Característica: úlcera indolor e com dor 
mínima à palpação, sem linfadenopatia, 
principalmente se endurecida. 
Diagnóstico: solicita-se teste não-treponêmico 
(VDRL) e um teste treponêmico de confirmação 
(FTA-ABS). 
Tratamento: 
- Sífilis Primária, Secundária ou Latente 
Inicial: Penicilina G Benzatina 2,4 milhões 
UI, IM, em dose única. 
- Sífilis Terciária, Latente > 1 ano e em 
Gestantes: Penicilina G Benzatina 2,4 
milhões UI, IM, 1 vez/semana, durante 3 
semanas. 
REAÇÃO DE JARISCH-HERXHEIMER: é uma 
resposta febril aguda acompanhada por 
cefaleia, mialgia e outros sintomas, que pode 
ocorrer nas primeiras 24h após qualquer 
tratamento de sífilis. 
HERPES 
Característica: vesículas agrupadas 
misturadas a pequenas úlceras, sobretudo com 
história prévia dessas lesões. 
Diagnóstico: 
• A confirmação laboratorial é recomendada, 
pois o diagnóstico de herpes genital é 
traumático para muitas mulheres, modifica 
sua autoimagem e afeta sua capacidade 
percebida de inicial novas relações sexuais 
e ter filhos. 
• A cultura é o exame mais sensível e 
específico, uma vez que a sensibilidade se 
aproxima de 100% no estágio de vesícula e 
de 89% no estágio pustular, caindo apenas 
para 33% em pacientes com úlceras. 
- Resultados falso-negativos são comuns, 
principalmente, em pacientes com 
infecções recorrentes; solicita-se 
sorologia para herpes IgM e IgG. 
Tratamento: 
- Aciclovir 400 mg, VO, 3 vezes/dia, durante 
7-10 dias; 
- Fanciclovir 250 mg, VO, 3 vezes/dia, durante 
7-10 dias; 
- Valaciclovir 1 g, VO, 2 vezes/dia, durante 7-
10 dias. 
Embora esses fármacos proporcionem controle 
parcial dos sinais e sintomas clínicos, não 
erradicam vírus latentes nem afetam o risco 
subsequente, a frequência ou a intensidade de 
recorrências e, por isso, há a terapia 
supressora diária, que reduz a frequência de 
recorrências em, no mínimo, 75% em pacientes 
com seis ou mais recorrências por ano. 
CANCROIDE 
Característica: uma a três úlceras 
extremamente dolorosas, acompanhadas por 
linfadenopatia inguinal dolorosa OU um bubão 
inguinal acompanhado por uma ou várias 
úlceras. 
Diagnóstico: clínico. 
Tratamento: 
- Azitromicina 1 g, VO, em dose única; 
- Ceftriaxone 250 mg, IM, em dose única; 
- Ciprofloxacino 500 mg, VO, 2 vezes/dia, 
durante 3 dias;- Eritromicina base 500 mg, VO, 4 vezes/dia, 
durante 7 dias. 
Após 3-7 dias o início do tratamento, as 
pacientes devem ser reavaliadas com o intuito 
de assegurar a resolução gradual da úlcera 
genital, cuja cicatrização pode ser esperada em 
2 semanas, a menos que seja muito grande. 
VERRRUGAS GENITAIS 
As Verrugas Genitais externas são uma 
manifestação da infecção por papilomavírus 
humano (HPV), sobretudo pelo tipo 6 e 11 não 
oncogênicos, que tendem a se manifestar em 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
áreas mais diretamente afetadas pelo coito, 
como a fossa navicular e áreas laterais na vulva 
e, com menor frequência, em toda a vulva, 
vagina e colo do útero. 
O traumatismo leve associado ao coito pode 
causar rupturas na pele da vulva, permitindo 
contato direto entre as partículas virais de um 
homem infectado e a camada basal da 
epiderme da parceira sexual suscetível. 
A infecção pode ser latente ou causar a 
replicação de particular virais com surgimento 
de uma verruga, a qual é altamente contagiosa. 
Assim, mais de 75% das parceiras sexuais 
desenvolvem essa manifestação de infecção 
por HPV quando expostas. 
DIAGNÓSTICO: clínico. 
TRATAMENTO: 
Tem como objetivo a remoção das verrugas; 
entretanto, não é possível erradicar a infecção 
viral, ocorrendo clareamento viral espontâneo 
dentro de 3 anos da infecção. 
A seleção do esquema terapêutico específico 
depende do local, do tamanho, do número de 
verrugas, bem como do custo, da eficácia, da 
convivência e dos possíveis efeitos adversos. 
 
OBS.: Na maioria das vezes, as recorrências 
são consequência da reativação de infecção 
subclínica, e não da reinfecção por um parceiro 
sexual à o exame dos parceiros não é 
absolutamente necessário. 
Por fim, a infecção pelo HIV tipo 6, 11, 15 e 18 
pode ser evitada por vacinação. 
VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA 
(HIV) 
A infecção pelo HIV produz um espectro de 
doença que avança de um estado 
assintomático até a AIDS clássica, sendo que, 
em não tratados, o ritmo de avanço da doença 
é variável. Assim, o tempo médio entre a 
infecção pelo HIV e o desenvolvimento de AIDS 
é de 10 anos, variando desde alguns meses até 
mais de 12 anos. Ainda, é importante destacar 
que, de certo modo, a doença pode ser alterada 
pelo tratamento antirretroviral. 
Estima-se que 40-50% das pessoas com HIV 
sejam mulheres, sendo que os responsáveis 
pela maioria dos casos incluem o uso de drogas 
intravenosas e a transmissão heterossexual. 
Em razão do seu impacto sobre o sistema 
imune, o HIV afeta o diagnóstico, a avaliação, o 
tratamento e o acompanhamento de muitas 
outras doenças, além de poder reduzir a 
eficácia do tratamento antimicrobiano de 
algumas ISTs. 
RISCOS: 
• Tuberculose; 
• Pneumonia bacteriana; 
• Pneumonia por Pneumocystis karinii (PPC); 
• Neoplasia intraepitelial cervical (infecção por 
HPV + HIV). 
RASTREAMENTO: 
O rastreamento de rotina para HIV é realizado 
em mulheres de 19 a 64 anos, enquanto o 
rastreamento dirigido é realizado nas mulheres 
com fatores de risco que estejam fora dessa 
faixa etária, como adolescentes sexualmente 
ativas. 
DIAGNÓSTICO: 
• Testes para anticorpos contra HIV: 
- Primeiramente, realiza-se ELISA ou teste 
rápido; 
- Se confirmado, realiza-se Western Blot, 
que, por sua vez, se positivo, confirma a 
infecção pelo HIV e a capacitação de 
transmissão do vírus. 
OBS.: O teste de HIV deve ser ofertado para 
todas as mulheres com o diagnóstico de 
qualquer IST, principalmente úlcera genital. 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
AVALIAÇÃO INICIAL HIV-POSITIVAS: 
• Rastreamento de doenças associadas ao 
HIV, como tuberculose e outras ISTs; 
• Administração das vacinas recomendadas, 
como hepatite B, pneumocócica e influenza; 
• Aconselhamento comportamental e 
psicossocial. 
TRATAMENTO: 
1. TERAPIA ANTIRRETROVIRAL 
Os objetivos primários são: supressão máxima 
e durável da carga viral; restauração ou 
preservação da função imunológica; melhora 
da qualidade de vida; redução da morbidade e 
mortalidade relacionadas com o HIV; e 
prevenção da transmissão do HIV. 
Deve ser guiada pelo monitoramento dos 
parâmetros laboratoriais do RNA do HIV (carga 
viral) e do número de células T CD4+, bem 
como pela condição clínica do paciente. 
- É iniciada em todas as mulheres com 
historia de algumas doenças definidoras de 
AIDS ou contagem de células T CD4+ < 350 
células/mm3. 
- É iniciada independente da contagem de 
células T CD4+ nos casos de gravidez, 
nefropatia associada ao HIV e coinfecção 
por hepatite B quando há indicação de 
tratamento de hepatite B. 
OBS.: Esquemas duplos de inibidores 
nucleosídicos da transcriptase reversa, 
associados a um inibidor da protease ou um 
inibidor não nucleosídico da transcriptase 
reversa, proporcionam um benefício clínico 
mais durável que a monoterapia. 
PROFILAXIA: 
- Pacientes com < 200 células T CD4+ por µL 
devem receber a profilaxia contra infecções 
oportunistas, como sulfametoxazol-
trimetoprima ou pentamidina em aerossol 
para prevenção de pneumonia por 
Pneumocystis karinii. 
- Pacientes com < 50 células T CD4+ por µL 
devem receber profilaxia com azitromicina 
contra infecções por micobactérias. 
 
INFECÇÕES SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEIS (ISTs) 
• HPV 
• HIV 
• Hepatite B e C 
• Herpes Genital 
• Sífilis 
• Tricomoníase 
• Cancróide ou Linfogranuloma Inguinal 
• Linfogranuloma Venéreo 
• Clamídia e Gonorreia (cervicites e DIP) 
INFECÇÃO NÃO SEXUALMENTE 
TRANSMISSÍVEIS 
• Vaginose Bacteriana 
• Candidíase Vulvovaginal 
• Vaginite Inflamatória 
• Vaginite Atrófica 
• Vaginose Citolítica (excesso de lactobacilos, 
citólise, meio ácido conteúdo branco e mais 
comum pré-menstrual).

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