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Priscilla Simplicio de Mello – RA 2001405 – 7° semestre EAD Resenha do artigo: Campanha “Diga não à desnutrição”: 11 passos importantes para combater a desnutrição hospitalar A desnutrição é frequentemente encontrada no ambiente hospitalar e apresenta complicações e desencadeia a piora da resposta imunológica, atraso no processo de cicatrização, risco elevado de complicações cirúrgicas e infecciosas, maior probabilidade de desenvolvimento de lesões por pressão, aumento no tempo de internação e do risco de mortalidade. Um estudo feito pela IBRANUTRI7, avaliou 4 mil pacientes internados na rede pública hospitalar de todo o país e pode verificar que a prevalência da desnutrição foi de 48,1%, com maior prevalência nas regiões Norte e Nordeste. A identificação precoce, além dos crescentes conhecimentos entre os profissionais de nutrição e da saúde em geral, tem proporcionado atendimento direcionado e especializado resultando na melhora dos desfechos. O artigo destacou 11 passos do combate à desnutrição sendo eles: · Determinar o risco e realizar a avaliação nutricional: Além da triagem, a avaliação nutricional pode identificar a carência de micronutrientes e até a obesidade; · Estabelecer as necessidades calóricas e proteicas: A regra de bolso a ser utilizada, apresenta resultados razoáveis, indica-se, entre 25 e 30 kcal/kg de peso atual (exceção para pacientes obesos que devem ter o peso corrigido para o ideal); · Ter conhecimento sobre a perda de peso e acompanhar o caso por 7 dias: este cuidado deve ser instituído como rotina, no mínimo semanalmente; · Não negligenciar o jejum: monitorar e indicar alternativas durante o jejum necessário no caso de procedimentos hospitalares, a fim de reduzir a perda de massa muscular; · Utilizar métodos para avaliar e acompanhar a adequação nutricional: Avaliar o risco nutricional, calcular adequação calórica, além de desenvolver e padronizar manual de dietas especializadas; · Tentar avaliar a massa e função muscular: fazer esta avaliação utilizando os métodos e ferramentas disponíveis no ambiente hospitalar; · Reabilitar e mobilizar precocemente: a reabilitação física e mobilização precoce são essenciais para o combate à perda de massa magra; · Implementar pelo menos dois Indicadores de Qualidade: o monitoramento da terapia nutricional e o controle as intercorrências relacionadas a hiperglicemia, diarreia, constipação, infecção de cateter venoso central, entre outas; · Continuar no cuidado intra-hospitalar e registro dos dados em prontuário: mantenha sempre atualizadas as folhas e fichas de transição podem ser ferramentas úteis para um melhor acompanhamento do paciente; · Acolher e engajar o paciente e/ou familiares no tratamento: A habilidade de colocar-se no lugar do outro pode ser o grande diferencial para o atendimento de excelência, melhorando a confiança acerca das informações transmitidas; · Orientar a alta hospitalar: educar os pacientes com relação à nutrição, reconciliação medicamentosa, agendamento de acompanhamentos e organização do transporte. A falta deste planejamento de alta pode levar a readmissões e custos mais elevados. Referência 15-Campanha-diga-nao-aadesnutricao.pdf (braspen.org) acessado em 16/03/2023 as 21:50h
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