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SISTEMAS AGROFLORESTAIS

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Capacitando para o futuro!
Capacitando para o futuro!
SISTEMAS AGROFLORESTAIS
28/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
SISTEMAS AGROFLORESTAIS
• Sistemas agroflorestais - ou SAF’s - são modelos de produção que associam árvores 
com culturas agrícolas e, às vezes, também com animais, de maneira simultânea ou 
sequencial.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
DEGRADAÇÃO
• Degradação ambiental é a deterioração do meio ambiente através do esgotamento de recursos
como ar, água e solo; a destruição de ecossistemas; destruição de habitat; a extinção da vida
selvagem; e poluição. É definido como qualquer alteração ou perturbação do ambiente
considerada prejudicial ou indesejável.
• Acredita-se que a forma de degradação mais significativa na Amazônia seja “a perda da renda
em potencial dos serviços ambientais, tais como:
• Manutenção da biodiversidade;
• Ciclagem de água;
• Armazenamento de carbono.
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DEGRADAÇÃO
DEGRADAÇÃO DO SOLO DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
DEGRADAÇÃO
• Acredita-se que a forma de degradação mais significativa na Amazônia seja a perda da renda
em potencial dos serviços ambientais, tais como:
• Manutenção da biodiversidade;
• Ciclagem de água;
• Armazenamento de carbono.
28/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
28/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
DEGRADAÇÃO
A captura e armazenamento de carbono (CCS), ou carbon capture and storage em inglês, é
uma tecnologia que tem como objetivo diminuir as emissões de dióxido de carbono na atmosfera.
Nesse processo, ela pode capturar até 90% das liberações desse gás produzidas a partir do uso
de combustíveis fósseis na geração de eletricidade e processos industriais, do desmatamento e da
utilização de calcário para a produção de cimento.
28/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CARBONO
• A captura de carbono pode ocorrer por meio de três formas e processos diferentes:
• Pré-combustão
• Combustão
• Oxi-combustível
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CARBONO
• Pré-combustão: Os sistemas de pré-
combustão convertem combustível sólido,
líquido ou gasoso em uma mistura
de hidrogênio e gás carbônico a partir de
processos como “gaseificação” ou “reforma”.
Nessa reação, o hidrogênio pode ser usado
como gerador de calor ou energia livre de
dióxido de carbono.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CARBONO
• Pós-combustão: A captura pós-combustão, por sua vez, envolve capturar o gás carbônico da
exaustão de um sistema de combustão e absorvê-lo em um solvente, antes de remover e
comprimir os elementos poluentes. O dióxido de carbono também pode ser separado usando
filtração por membrana de alta pressão, bem como por processos de separação criogênica.
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CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CARBONO
• Oxi-combustível: Consiste na queima de um combustível com o oxigênio no lugar do ar, para
que o gás resultante seja constituído de vapor de água e gás carbônico. Apesar desse processo
facilitar a captura de carbono devido à sua maior concentração, ele requer a separação prévia
de oxigênio do restante do ar.
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CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CARBONO
• Onde esse carbono fica armazenado:
Aquíferos profundos, cavernas ou domos de sal, reservatórios de gás ou óleo e camadas de
carvão.
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CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CARBONO
• O transporte: Realizado por meio de dutos;
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CAPTURA E ARMAZENAMENTO DE CARBONO
• Desvantagens:
• Altos custos de implantação e assim inacessível para alguns governos e empresas;
• Número limitado de locais para sequestrar carbono;
• Pode ocorrer vazamento do local de armazenamento;
• Muitos ambientalistas se posicionam contra a utilização da tecnologia de captura e
armazenamento de carbono. Eles sugerem que ela é inútil se comparada com a utilização de
fontes de energia renováveis e que mascara os impactos do uso de combustíveis fósseis.
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ENERGIA RENOVÁVEL
ENERGIA EÓLICA
ENERGIA 
FOTOVOLTÁICA
ENERGIA MAREMOTRIZ
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ENERGIA RENOVÁVEL
ENERGIA 
HIDRELÉTRICA
ENERGIA GEOTÉRMICA
ENERGIA DE BIOMASSA
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
• As primeiras receitas, ainda no primeiro ano, são provenientes das espécies anuais (feijão,
arroz, milho), hortaliças, adubos verdes (feijão-de-porco, guandu, crotalária);
• Espécies semi-perenes (mandioca, abacaxi, banana, mamão), podendo ser comercializadas
nos primeiros 3 anos, em média;
• A produtividade das culturas anuais e semi-perenes diminui à medida que ocorre o
aumento do sombreamento e competição com as espécies lenhosas.
CURTO E MÉDIO PRAZO
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
• As espécies frutíferas iniciaram sua fase produtiva a partir do quarto ano e já atingiram sua
estabilidade produtiva aos 10 anos.
• As espécies madeiráveis podem ser colhidas entre os 6 e 10 anos para fornecer energia
(Eucalipto, por exemplo). Esta fase apresenta uma redução na demanda de mão-de-obra
devido a menor intensidade nas atividades de manutenção das espécies frutíferas e
madeiráveis.
LONGO PRAZO
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MONITORAMENTO
• Realizar análises de solos periódicas, anuais nos primeiros 3 anos e a cada 2 anos nos anos
seguintes, para monitorar as características físicas e químicas;
• Observar a dinâmica dos SAFs, quanto ao crescimento, sanidade, períodos de floração e
frutificação das espécies frutíferas;
• Realizar as atividades de manejo como podas de formação de copa e fitossanitárias, desbastes e
limpezas em geral;
• Observar e, caso necessário, combater pragas e doenças. As formigas são um dos principais
problemas em áreas degradadas na fase de estabelecimento dos SAFs;
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
MONITORAMENTO
• Adequar a quantidade da mão-de-obra nos períodos com maior demanda, como geralmente
ocorrem nas atividades de preparo de área, plantio e colheita, conforme planejamento;
• Manter um arquivo organizado em planilha eletrônica, com todas as atividades de custos de
mão-de-obra e de insumos, além das receitas geradas pela venda dos produtos dos SAFs, para
obter os coeficientes técnicos e indicadores financeiros do sistema. Desta forma o produtor rural
poderá analisar a viabilidade financeira em diferentes fases do sistema.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
RISCOS POSSÍVEIS
• Não aceitação dos SAFs: ter a participação dos produtores rurais no processo de
elaboração dos SAFs, e observar a aptidão dos produtores para cultivar as espécies
selecionadas;
• Dificuldades para escoar a produção: realizar estudo das condições de transporte dos
produtos agropecuários das estradas vicinais, desde as propriedades até o local de
comercialização;
• Dificuldades para vender a produção: realizar um estudo de mercado das espécies
selecionadas nos SAFs e identificar seu processo de comercialização;
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
RISCOS POSSÍVEIS
• As culturas não se desenvolvem satisfatoriamente: cuidado na composição do SAF,
Devendo-se observar as interações entre espécies
• Excesso de competição entre os componentes: excesso de sombreamento, falta de
nutrientes, densidade em cada estrato e tamanho de copa. A seleção das espécies deve
considerar se as características edafoclimáticas (qualidade do solo, precipitação,
período de estiagem, temperatura, altitude, luminosidade, ventos), estão de acordo
com os requerimentos de cada espécie;
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
RISCOS POSSÍVEIS
• Planejamento inadequado: as atividades inerentes ao preparo de área, manutenção,
colheita e comercialização, assim como estimar os preços de venda e a produtividade
das espécies ao longo do tempo de plantio, são fundamentais para o êxito do sistemaagroflorestal.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
SISTEMAS SILVIAGRÍCOLAS
• Os Sistemas Silviagrícolas (ILF) consistem da introdução ou retenção de árvores em
associação com culturas anuais, objetivando a obtenção de benefícios ecológicos e
econômicos decorrentes da integração das atividades agrícolas e florestais, podendo
apresentar várias disposições em espaço e tempo.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
SISTEMAS SILVIAGRÍCOLAS
• Os Sistemas Silviagrícolas (ILF) consistem da introdução ou retenção de árvores em
associação com culturas anuais, objetivando a obtenção de benefícios ecológicos e
econômicos decorrentes da integração das atividades agrícolas e florestais, podendo
apresentar várias disposições em espaço e tempo.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
SISTEMAS SILVIAGRÍCOLAS
• Atualmente, a ILF é considerada como uma alternativa de uso agrícola da terra,
principalmente para legiões tropicais, por apresentarem capacidade potencial para
aumentar o nível de sustentabilidade do agroecossistema, quanto aos aspectos
agronômicos, sociais, econômicos e ecológicos.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
SISTEMAS SILVIPASTORIS
• Sistema silvipastoril é uma opção tecnológica de integração lavoura-pecuária-floresta
(ILPF) que consiste na combinação intencional de árvores, pastagens e gado numa
mesma área e ao mesmo tempo.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
SISTEMAS AGROSSILVIPASTORIS
• Atividades agrossilvipastoris como ações realizadas em conjunto ou não relativas à
agricultura, à aquicultura, à pecuária, à silvicultura e demais formas de exploração e
manejo da fauna e da flora, destinadas ao uso econômico, à preservação e à conservação
dos recursos naturais renováveis
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
PRAGAS E DOENÇAS
• Broca do Cupuaçu
• Controle e Manejo: Como toda broca, o controle é muito difícil. Entretanto, recomenda-
se um conjunto de medidas que devem ser tomadas de forma integrada: 102 PARTE 11
Biologia, Ecologia e Serviços Ambientais
• Evitar plantar cupuaçu em áreas recentemente plantadas com cacau ou próxima de
plantios abandonados;
• Evitar formação de novos SAF's em áreas muito próximas à floresta e, ou, capoeira,
evitando incluir plantas de copa densa, que possam sombrear intensamente as árvores de
cupuaçu;
• Na formação de novos SAF's, usar mudas bem formadas de viveiristas licenciados,
priorizando culturas de diferentes famílias botânicas, incluindo, quando possível, plantas
aromáticas na bordadura dos SAF's;
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
PRAGAS E DOENÇAS
• Vassoura - de - bruxa:
• É a doença mais relevante economicamente, pois reduz drasticamente a produção de
frutos, podendo causar perdas totais. Sua incidência é elevada em plantios na Amazônia
e o agente causal é o fungo Crinipellis perniciosa;
• A doença deve ser controlada através da remoção das vassouras verdes e, ou, secas,
cerca de 15 a 20 cm abaixo do local do superbrotamento doença deve ser controlada
através da remoção das vassouras verdes e, ou, secas, cerca de 15 a 20 cm abaixo do
local do superbrotamento. Este material deve ser removido da área e incinerado. Deve-
se retirar os galhos secos antes do período chuvoso.
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PRAGAS E DOENÇAS
Conotrachelus sp
Moniliophthora perniciosa
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
PRAGAS E DOENÇAS
• Vassoura - de - bruxa:
• É a doença mais relevante economicamente, pois reduz drasticamente a produção de
frutos, podendo causar perdas totais. Sua incidência é elevada em plantios na Amazônia
e o agente causal é o fungo Crinipellis perniciosa;
• A doença deve ser controlada através da remoção das vassouras verdes e, ou, secas,
cerca de 15 a 20 cm abaixo do local do superbrotamento doença deve ser controlada
através da remoção das vassouras verdes e, ou, secas, cerca de 15 a 20 cm abaixo do
local do superbrotamento. Este material deve ser removido da área e incinerado. Deve-
se retirar os galhos secos antes do período chuvoso.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
PRAGAS E DOENÇAS
• Doenças da bananeira: Sigatoka Negra: causada pelo fungo Mycosphaerellafijiensis é
a doença mais importante na maioria das regiões produtoras de banana e plátanos do
mundo.
• Apesar de existirem vários fungicidas eficientes para o
controle da sigatoka-negra, para o Estado do Amazonas não
se recomenda a adoção do controle químico, pelo fato de: os
cultivares resistentes recomendadas atendem plenamente os
consumidores; os plantios são constituídos por pequenas
áreas; a maioria dos produtores não tem tradição no uso de
defensivos.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
PRAGAS E DOENÇAS
• Doenças da bananeira: Sigatoka Negra: causada pelo fungo Mycosphaerellafijiensis é
a doença mais importante na maioria das regiões produtoras de banana e plátanos do
mundo.
• Apesar de existirem vários fungicidas eficientes para o
controle da sigatoka-negra, para o Estado do Amazonas não
se recomenda a adoção do controle químico, pelo fato de: os
cultivares resistentes recomendadas atendem plenamente os
consumidores; os plantios são constituídos por pequenas
áreas; a maioria dos produtores não tem tradição no uso de
defensivos.
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PRAGAS E DOENÇAS
Doenças da bananeira (Mal-do-Panamá): O mal-do-panamá Fusarium oxysporum f. sp.
cubense) é uma doença endêmica por todas as regiões produtoras de banana do mundo. No
Brasil, o problema é ainda mais grave em função dos cultivares plantados, que na maioria dos
casos são suscetíveis.
Controle: O melhor meio para o controle do mal-do-panamá é a utilização de cultivares
resistentes.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
PRAGAS E DOENÇAS
• Doenças da laranjeira (Gomose): Causada por Phytophthora parasítica e P. ciptrophthra,
é a principal doença fúngica dos citros no Brasil, ocorrendo em todas as regiões
produtoras.
• O uso de porta-enxerto resistente é a medida mais importante, evitar solos pesados e mal
drenados, enxertia alta, tratamento curativo com pasta bordalesa.
29/04/2023 TOMÉ AÇU/PA Vila Socorro
PRAGAS E DOENÇAS
• Doenças da laranjeira (leprose): Está presente na maioria dos Estados produtores de
citros. A doença é causada pelo vírus Cedros Leprosis Virus e transmitido pelo ácaro
Brevipalpus phoenicis.
• A medida de controle mais importante é a aquisição de mudas sadias; deve-se fazer uma
poda de limpeza, removendo todas as partes com sintomas da doença e queimando-as;
caso a plantas estejam totalmente secas, é mais viável sua eliminação, pois não são mais
economicamente produtivas;

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