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ETAPAS PRÉ-ANALÍTICA, ANALÍTICA E PÓS-ANALÍTICA. CURSO DE INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA CLÍNICA Etapas Pré-analítica, Analítica e Pós-analítica Prof. Patrick Menezes Rio de Janeiro, R.J., Brasil. DEFINIÇÃO DO PROCESSO O processo de avaliação do capital humano é essencial para assegurar a quantidade e a qualidade de talentos humanos necessários à execução da estratégia do negócio. 3 Roteiro Introdução Geral A Fase Pré-analítica Principais Variáveis / Fatores Considerações Finais M en ez es , P ., 20 20 .2 ® pre-analytical phase 5 M en ez es , P ., 20 20 .2 ® Fase “antes de ir para o Laboratório” Erros pré-analíticos como problema de saúde pública. A crescente automação em Medicina Laboratorial (fase analítica). A fase pré-analítica é a mais vulnerável a erros - 60 a 90% por falta de padronização (Guimarães et al., 2011). Resultados falso-positivos ou falso-negativos como consequência dos erros. ( Lippi, 2009) Poucos são os estudos específicos na literatura mundial! M en ez es , P ., 20 20 .2 ® LEGISLAÇÕES QUE REGULAM O FUNCIONAMENTO DOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS RDC/ANVISA Nº. 302, de 13 de outubro de 2005 - Regulamento Técnico para funcionamento de Laboratórios Clínicos. RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004 Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 - Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Resolução RDC n.º 20, de 10 de abril de 2014 - Regulamento sanitário para o transporte de material biológico humano. Resolução RDC nº 63, de 25 de novembro Requisitos de Boas Práticas de 2011 - Funcionamento para os Serviços de Saúde. LABORATÓRIO E A CLÍNICA MÉDICA • O serviço de diagnostico laboratorial • Devem seguir legislações vigentes • Padronizar e assegurar o controle de qualidade dos resultados • Cadastro, coleta de material e transporte de Almeida Junior, S; FASE PRÉ-ANALÍTICA EM LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLINICAS. Revista Científica Semana Acadêmica. Fortaleza, ano MMXV, Nº. 000068, 22/04/2015. A fase pré-analítica é o período entre a solicitação do clínico até a realização do exame no laboratório e inclui: a requisição do exame, a orientação sobre a coleta, o preparo, e a coleta do material ou amostra do paciente, o transporte até o laboratório clínico, e o cadastro. atendimento coleta amostras análise laboratorial laudo Cliente Cliente FASE PRÉ-ANALÍTICA FASE ANALÍTICA FASE PÓS-ANALÍTICA Fonte: Menezes, s/d, a partir de Hawkins, 2012. PNCQ/SBAC PNCQ/SBAC Entendendo as interferências... Fase pré-pré analítica: seleção dos exames pelo clínico. Fase pós-pós analítica: interpretação do resultado. (MENEZES, 2013; SBPC/ML, 2011; Plebani,2009). 18 A fase pré-analítica impacta nas correlações. GLICEMIA PERFIL LIPÍDICO PROVAS DE FUNÇÃO RENAL MARCADORES CARDÍACOS ENZIMAS HEPÁTICAS ENZIMAS PANCREÁTICAS ELETRÓLITOS HEMOGRAMA COMPLETO PARASITOLÓGICO EAS IMUNOLÓGICOS / SOROLOGIAS MICROBIOLOGIA PCR Exame laboratorial = material biológico + informações do paciente MACHARETH, Silvana. A Investigação de Erros Laboratoriais na Prática Clínica: Fases pré-analiticas, analíticas e pós-analíticas . Mestrado Profissional de Ensino de Ciências- IFRJ, 2014. Disponível em: <https://issuu.com/silvanamachareth/docs/revista-ifrj-erros-laboratoriais/27. Acesso em: 18 /09/19. Authors : Salazar-García S, Lares-Villaseñor E, Bárcenas-Morales A, Vargas-Morales Juan M EJIFCC 2020 Mar; 31(1):56-64. Erros pré-analíticos podem levar à perda de confiança do paciente nos serviços de diagnóstico, podem prejudicar a reputação do laboratório e levar a um aumento nas despesas operacionais gerais, tanto para laboratórios quanto para hospitais. 22 Métodos para o Estudo de Interferência de Hemólise em Medicina Laboratorial Uma Revisão Crítica. Marques-Garcia F EJIFCC 2020 Mar; 31(1):85-97. 23 Erros de Laboratório? M en ez es , P ., 20 18 ® https://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/11/os-12-erros-de-windows-mais-engracados.html https://www.dicio.com.br/erro/ M en ez es , P ., 20 20 .2 ® MÉDICO Decisão diagnóstica LABORATÓRIO CLIENTE / PACIENTE O laboratório não é um organismo isolado (MENEZES, 2012). M en ez es , P ., 20 20 .2 ® https://www.mindmeister.com/pt/904815195/an-lises-cl-nicas-reas-de-atua-o?fullscreen=1#player&step=2https://www3.hermespardini.com.br/pagina/481/primeira-analise---qualidade-laboratorial-na-fase-analitica.aspx O laboratório e a fase pré-analítica https://www.brafv600.com/preanalytical_phase M en ez es , P ., 20 20 .2 ® 30 M en ez es , P ., 20 20 .2 ® 31 QUEM ATUA EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS ??? NA ÁREA TÉCNICA... MÉDICOS FARMACÊUTICOS BIÓLOGOS BIOMÉDICOS TÉCNICOS DE LABORATÓRIO M en ez es , P ., 20 20 .2 ® QUEM ATUA EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS ??? NAS OUTRAS ÁREAS... ADMINISTRADORES, ECONOMISTAS TECNÓLOGOS ENGENHEIROS CLÍNICOS ESPECIALISTAS EM INFORMÁTICA PROFISSIONAIS DE MARKETING PROFISSIONAIS DE VENDAS ESPECIALISTAS EM RECURSOS HUMANOS ESPECIALISTAS EM LOGÍSTICA DENTRE OUTROS.... M en ez es , P ., 20 20 .2 ® Grande número de pessoas, diferentes formações profissionais, focos de interesse e grau de envolvimento.Além da rotatividade. (Burke, 2000; Reason, 2000; Hollensead et al., 2004; Gabriel Jr., 2007; Guimarães et al., 2011) FLEBOTOMIA BIOLOGIA MOLECULAR Revisão Narrativa da Literatura: A Medicina Diagnóstica como especialidade: Confirmar, estabelecer ou complementar o diagnóstico clínico. Pressão sobre os custos: mais exames em menos tempo! (Andriolo,2007). EXAME LABORATORIAL = material biológico + informações do paciente • Reduzir dúvidas no raciocínio médico (Lippi et al., 2009). • É o produto do laboratório clínico (Mendes, 2006). • Utilização pelo médico da informação gerada (Hollensead, 2004). Precisamos saber... Menezes, P., 2020.2® Principais erros https://www.unilab.com.br/materiais-educativos/artigos/gestao/erros-mais-comuns-em-laboratorios-e-que-levam-a-empresa-a-justica/ Erro de Diagnóstico Falha na comunicação pré-analítica do Exame!!! (Entre os erros mais comuns está a escrita ilegível do profissional que solicitou o exame). Limitações do exame: processos por erros de exames falso-positivo Etc... M en ez es , P ., 20 20 .2 ® https://labtest com br/flexibilizacao-do-jejum-apresenta-vantagens-para-pacientes/ Erros na abertura de cadastro dos exames Amostras solicitadas e não coletadas Falhas na coleta: coleta de tubo errado, recoleta Hemólise Amostras coaguladas Razão inadequada de sangue/anticoagulante Problemas no transporte das amostras (Guder et al, 2001; Ricos et al, 2004 ; Schultz et al, 2006; Gabriel Jr., 2007) M en ez es , P ., 20 20 .2 ® 40 M en ez es , P ., 20 20 .2 ® VARIÁVEIS CONTROLÁVEIS M en ez es , P ., 20 20 .2 ® Hemólise • Diferenciação in vivo – in vitro – Hemólise in vivo • Condição clínica – Hemólise in vitro • Observar outros tubos • LDH, potássio Hemólise • Antes, durante ou após a coleta! PREVENÇÃO: • Deixar o álcool secar antes de iniciar a punção. • Respeitar a proporção do calibre da agulha x calibre da veia. • Evitar colher em área com hematoma. • Proporção sangue/anticoagulante (tubos). • Ângulo da agulha na coleta à vácuo. • Não puxar o êmbolo com força. • Transferir o sangue espetando a tampa do tubo com a agulha. Solicitação médica Cadastro Identificação do paciente Material biológico a ser colhido Exames a serem realizados Justificativa para a realização dos exames Fase pré-analítica M en ez es , P ., 20 20 .2 ® PEDIDOS MÉDICOS ILEGÍVEIS GESTÃO EM FLEBOTOMIA TIPOS DE PUNÇÃO CAPILAR VENOSA ARTERIAL COLETA COLETA M en ez es , P ., 20 20 .2 ® 49 RECIPIENTEERRADO COMO ERRO PRÉ-ANALÍTICO !!! M en ez es , P ., 20 20 .2 ® 50 Não deixar o sangue em contato direto com o gelo ! Não deixar o sangue em contato direto com o sol ! RDC 302, ANVISA Automação vs. técnicas manuais Equipamentos “interfaceáveis” Controle da qualidade – Controle interno (monitora a estabilidade do sistema analítico - PRECISÃO) – Controle externo (monitora a EXATIDÃO) Fase analítica Automação Resultados transcritos vs. “interfaceados” Assinatura eletrônica Notificação de resultados críticos Liberação do resultado e interpretação Fase pós-analítica 53 54 https://www.labnetwork.com.br/noticias/automatizando-a-preparacao-da-fase-pre-analitica/ BC-Robo™ automaticamente • Seleciona os tubos de coleta de amostra necessários; • Prepara e cola as etiquetas com código de barras nos tubos selecionados; • E libera etiquetas complementares em bandejas individuais com os dados de cada paciente. As Consequências dos Erros Afetam os resultados clínicos e financeiro Rejeição da amostra, Atraso no laudo, Dúvida, insegurança, Falta de credibilidade (Guimarães et al., 2011) Pode ser grave, em especial quando o teste irá definir o diagnóstico ( Lippi, 2009) M en ez es , P ., 20 20 .2 ® CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES • A fase pré-analítica impacta diretamente nos resultados laboratoriais; • Ocorre por falta de padronização nos processos; • Implementar metodologias mais rigorosas para detecção, classificação e redução desses erros; • Boa orientação aos pacientes sobre as condições de preparo, treinamento das equipes de atendimento e coleta; • POPs / Its. Quanto maior o controle, menor o número de variáveis! M en ez es , P ., 20 20 .2 ® patrickbioclinico@gmail.com CURSO DE INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA CLÍNICA Número do slide 2 DEFINIÇÃO DO PROCESSO� Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 LEGISLAÇÕES QUE REGULAM O FUNCIONAMENTO DOS LABORATÓRIOS CLÍNICOS Número do slide 8 LABORATÓRIO E A CLÍNICA MÉDICA Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Entendendo as interferências... Número do slide 17 Número do slide 18 A fase pré-analítica impacta nas correlações. Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 O laboratório e a fase pré-analítica Número do slide 30 Número do slide 31 QUEM ATUA EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS ??? QUEM ATUA EM LABORATÓRIOS CLÍNICOS ??? Número do slide 34 Precisamos saber... Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 VARIÁVEIS CONTROLÁVEIS Hemólise Hemólise Número do slide 44 PEDIDOS MÉDICOS ILEGÍVEIS GESTÃO EM FLEBOTOMIA Número do slide 47 COLETA Número do slide 49 Número do slide 50 Número do slide 51 Número do slide 52 Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES Número do slide 58
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