Buscar

Teorias pedagógicas aplicadas deficiência visual

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 78 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Teorias pedagógicas aplicadas: de�ciência visual
Prof.ª Margareth de Oliveira Olegário
Descrição
A deficiência visual como campo de estudo na educação especial, os
tipos de tecnologias assistivas e as teorias pedagógicas para a inclusão
do deficiente visual.
Propósito
Compreender a deficiência visual, o papel do atendimento educacional
especializado e as tecnologias assistivas (em consonância com as
práticas pedagógicas para os educadores) em virtude da ampliação da
inclusão escolar e dos cursos de licenciatura, assim como por conta de
subsídios para futuros professores concernentes à inclusão do aluno
com deficiência visual na educação básica.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
1 of 78 01/09/2023 10:49
Objetivos
Módulo 1
Atendimento educacional aplicado à
de�ciência visual
Identificar a deficiência visual e o papel do atendimento educacional
especializado na educação básica.
Módulo 2
Tecnologias assistivas e a de�ciência visual
Reconhecer as tecnologias assistivas utilizadas por estudantes com
deficiência visual.
Módulo 3
Práticas pedagógicas e inclusão
Identificar as práticas pedagógicas aplicadas à inclusão do deficiente
visual.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
2 of 78 01/09/2023 10:49
Introdução
Falar de inclusão do deficiente visual na escola é, ao mesmo
tempo, necessário e complexo.
Necessário porque na formação de professores, ou de qualquer
outro profissional que tenha como princípio o direito à igualdade
de acesso ao conhecimento e aos serviços de todo cidadão, é
importante termos contato, ainda que brevemente, com conceitos
e metodologias que possibilitem ingressar nessa realidade.
É complexo exatamente porque essa realidade é ampla e nem
sempre depende apenas do profissional para que a inclusão
aconteça, mas de políticas públicas que deem condições de
acessibilidade.
No caso da deficiência visual, será importante identificar as
particularidades da cegueira e baixa visão, bem como
compreender o papel dos profissionais do atendimento
educacional especializado (AEE) e dos professores da sala de
aula regular no que concerne ao atendimento dos alunos com
deficiência visual.
O mesmo grau de importância deve ser atribuído à identificação
das tecnologias assistivas utilizadas por pessoas com deficiência
visual para: escrita e leitura, cálculos aritméticos, acesso digital
por meio do computador e orientação e mobilidade. Finalmente, é
preciso compreender a importância das práticas pedagógicas
aplicadas com o uso das tecnologias assistivas.

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
3 of 78 01/09/2023 10:49
aplicadas com o uso das tecnologias assistivas.
1 - Atendimento educacional aplicado à de�ciência visual
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car a de�ciência visual e o papel do
atendimento educacional especializado na educação básica.
Ligando os pontos
Quando lidamos com o atendimento educacional nas unidades
escolares, é preciso estar claro a necessidade de haver profissionais
que direcionem e deem suporte para o acolhimento do aluno. Tudo
começa com o entendimento da deficiência visual e como dar suporte
às pessoas com essa deficiência. Mas você sabe trabalhar com alunos
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
4 of 78 01/09/2023 10:49
cegos? Para entender melhor o assunto, analise o caso a seguir.
Em uma escola pública localizada na zona urbana do estado do Rio de
Janeiro, havia turmas do ensino fundamental com alunos entre 7 e 15
anos. Alguns desses estudantes possuíam defasagem idade-série. Além
disso, a escola tinha dois alunos cegos. Um deles, matriculado no
terceiro ano do ensino fundamental e o outro no quinto ano. Na turma
em que foi alocado o primeiro, havia 42 estudantes; na turma do
segundo, havia 40.
No entanto, os respectivos professores não tinham formação na área de
deficiência visual e a escola não possuía sala de recursos multifuncional
do tipo 2, que poderia ter profissionais que dessem orientação aos
professores e atenderiam aos estudantes no contraturno, a fim de
suplementar o atendimento ofertado em sala de aula. Tanto o estudante
cego matriculado no terceiro ano quanto o do quinto ano possuíam uma
excelente interação com os colegas de sala, bem como com a equipe
escolar.
Recursos de tecnologia assistiva foram adquiridos por meio de recursos
financeiros próprios de cada aluno: soroban (tecnologia assistiva para
efetuar os cálculos aritméticos), reglete e punção (tecnologia assistiva
para a escrita braille). Como os professores das turmas de terceiro e de
quinto ano não sabiam braille, o processo de aprendizagem da escrita e
da leitura desses estudantes ficou prejudicado, embora tivessem
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
5 of 78 01/09/2023 10:49
algumas noções tanto da leitura quanto da escrita em braille, adquiridas
em outra escola. O mesmo ocorria com a realização de cálculos, pois
não havia quem os orientasse quanto ao uso do soroban.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos
ligar esses pontos?
Questão 1
Após analisar o caso em que os dois alunos cegos tinham
dificuldade de escrever em braille, aponte de que forma o AEE e a
sala de recursos multifuncionais da escola poderiam atuar para
facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos com
deficiência.
A
A sala de recursos funcionais tem como papel
ofertar tecnologias assistivas, exclusivamente,
cabendo aos professores da sala de aula regular
mediar essa relação.
B
A sala de recursos multifuncionais e o professor
mediador são fundamentais para orientação dos
professores do ensino regular e para o atendimento
aos alunos no contraturno.
C
A sala de recursos é utilizada para ensinar aos
alunos com deficiência quando os professores do
ensino regular não têm formação suficiente.
O atendimento educacional especializado deve ser
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
6 of 78 01/09/2023 10:49
Parabéns! A alternativa B está correta.
A inclusão escolar das pessoas com deficiência visual no ensino
regular deve ser realizada em parceria com o atendimento na sala
de recursos multifuncionais 2, com recursos e materiais específicos
para o público. A pessoa responsável pela mediação tem papel
fundamental porque, além de atender aos alunos no contraturno,
também orienta e acompanha os professores na sala de aula
regular. Não existe inclusão de fato sem a parceria entre esses dois
perfis profissionais.
Questão 2
Como você viu no caso, alunos cegos utilizam o soroban como
recurso de tecnologia assistiva para realizar cálculos, mas precisam
de professores que os orientem quanto ao uso. Se você fizesse
parte da equipe pedagógica da escola exemplificada, quais
argumentos apresentaria para mostrar à direção da escola a
importância do treinamento docente para o atendimento dos alunos
com deficiência visual?
D
O atendimento educacional especializado deve ser
solicitado apenas em casos de dificuldades por
parte dos alunos com deficiência.
E
O AEE só deve considerar as atividades de
complementação e suplementação curricular.
A
Trataria da questão custo e benefício, pois muitas
escolas alegam dificuldades para arcar com os
recursos, profissionais especializados e aparelhos
necessários ao atendimento dos alunos cegos.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
7 of 78 01/09/2023 10:49
Parabéns! A alternativa C está correta.
Os professores mediadores especializados são de grande
importância no atendimentoaos alunos com deficiência porque os
auxiliam no uso de recursos tecnológicos, como o soroban. Além
disso, os mediadores também são responsáveis por orientar sobre
estratégias mais inclusivas na sala de aula regular e auxiliar na
interlocução com as famílias. Apesar de constar em decreto de lei
que a sala de recursos multifuncionais deve contar com recursos
físicos e pedagógicos, o maior argumento para a formação e/ou
contratação específica de profissionais especializados é que sua
B
O treinamento possibilitaria que os estudantes
fossem atendidos separadamente do restante da
turma, no contraturno, para se concentrarem nos
cálculos aritméticos.
C
Os estudantes, cegos ou não, teriam a oportunidade
de entender que existem formas diversas de se
calcular, integrando os indivíduos e contando com o
apoio de professores especializados no
atendimento inclusivo.
D
Já que os estudantes possuíam dificuldade
somente em matemática, então, era importante
contratar em caráter de urgência professores
especializados no uso de soroban, pois assim não
atrapalharia o desempenho da turma.
E
Usaria a legislação, tentando achar pontos da
obrigatoriedade do uso do soroban, assim a diretoria
teria que obrigatoriamente aceitar custear o
treinamento.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
8 of 78 01/09/2023 10:49
contratação específica de profissionais especializados é que sua
atuação é fundamental para as relações e interfaces de estudantes
com deficiência no processo de ensino e aprendizagem.
Questão 3
Diante da impossibilidade de treinar os professores atuais ou
contratar novos profissionais especializados no sistema braille e
soroban, se você atuasse como psicopedagogo na escola do
exemplo, qual solução daria para o melhor atendimento aos
alunos cegos?
Digite sua resposta aqui
Chave de resposta
Tendo em vista essa situação, uma das soluções
seria solicitar à secretaria de educação um professor
mediador com proficiência tanto no sistema braille
quanto no soroban. Trata-se de um direito do aluno e
os mediadores são treinados para acompanhar as
aulas a fim de atender às necessidade desses
educandos. Além disso, poderiam prestar
atendimento individualizado no contraturno algumas
vezes na semana.
Ligando os pontos

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
9 of 78 01/09/2023 10:49
Ligando os pontos
A instituição especializada
No Brasil, em 17 de setembro de 1854, no governo do imperador Dom
Pedro II, foi inaugurado o Instituto Benjamin Constant (IBC), que,
inicialmente, teve o nome de Instituto Imperial dos Meninos Cegos. Em
1891, o IBC recebeu o nome que tem hoje em homenagem ao seu
terceiro diretor.
Fachada do prédio do IBC no bairro da Urca (RJ).
Atualmente, o IBC é a instituição brasileira vinculada ao gabinete do
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
10 of 78 01/09/2023 10:49
ministro da Educação e referência no atendimento das pessoas com
deficiência visual. O instituto oferece a escolarização da educação
precoce até o ensino médio técnico profissionalizante e ainda oferta
formação de professores nas modalidades presencial e a distância.
A instituição atende as demandas de alunos cegos, com baixa visão,
com múltipla deficiência associada à deficiência visual e surdocegos
matriculados no ensino regular.
Pelo Decreto nº 7.690, de 2 de março de 2012, que aprovou a estrutura
regimental e o quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das
funções gratificadas do Ministério da Educação, o IBC passou
legalmente a subsidiar a formulação da Política Nacional de Educação
Especial na área de deficiência visual. Os decretos posteriores
mantiveram a decisão, incluindo o último deles, o Decreto nº 10.195, de
30 de dezembro de 2019, conforme está descrito no artigo 35.
O IBC possui um parque gráfico no qual produz materiais em braille
distribuídos gratuitamente às escolas que os solicitam. Essa instituição
centenária publica periodicamente estudos acerca da deficiência visual
disponibilizados no site da instituição ou distribuídos na forma
impressa.
Atenção!
Embora exista no Brasil uma instituição de referência nacional no
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
11 of 78 01/09/2023 10:49
atendimento e na educação de pessoas com deficiência visual, elas têm
o direito de frequentar e ter ensino de qualidade nas escolas regulares,
sendo facultada à família a escolha da instituição de ensino.
De�ciência visual: o que é?
A deficiência visual é entendida como a falta total ou parcial da visão de
um olho ou dos dois olhos, podendo ser congênita ou adquirida. Ela é
classificada como cegueira ou baixa visão.
De acordo com Sá, a cegueira é explicada como:
Uma alteração grave ou total
de uma ou mais das funções
elementares da visão que
afeta de modo irremediável a
capacidade de perceber cor,
tamanho, distância, forma,
posição ou movimento em
um campo mais ou menos
abrangente.
(SÁ, 2007, p. 15)
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
12 of 78 01/09/2023 10:49
A cegueira congênita é definida pela inexistência da visão a partir do
nascimento até os primeiros cinco anos de vida. Já a adquirida é
evidenciada pela perda da visão, podendo acontecer em qualquer fase
da vida em razão de algumas doenças infecciosas, enfermidades
sistêmicas ou traumas.
Cubaritmo: ferramenta de cálculo com estímulo tátil.
A cegueira não acarreta consequências somente para o sentido da
visão: ela altera e reorganiza completamente a vida mental do indivíduo,
pois ocasiona uma série de limitações. O processo de observação é
organizado de modo diferente da pessoa que enxerga: a visão é o
primeiro sentido pelo qual a forma, a dimensão, a altura e a largura são
compreendidas – e, em virtude dessa ausência, a percepção sofre um
atraso.
A fim de remediar as perdas naturais ocasionadas pela cegueira e pela
baixa visão, são necessárias atividades que trabalhem o sistema motor
por meio de:
Estimulações táteis
Aluno cego.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
13 of 78 01/09/2023 10:49
Aluno cego.
Estimulação visual e tátil
Aluno com baixa visão.
Na baixa visão (SÁ, 2007), incluem-se características variadas
dependendo do tipo e da intensidade de comprometimentos das
funções visuais, que podem englobar desde a capacidade de percepção
da luz até a redução da acuidade e do campo visual, que interferem nas
ações e no desempenho geral da pessoa. As pessoas com baixa visão,
por vezes, são questionadas em relação ao que conseguem enxergar ou
não, pois nem sempre essa deficiência é perceptível aos que estão à
sua volta.
Atendimento educacional
especializado
Com a inclusão escolar proposta no capítulo V (Da educação especial)
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), ou seja, da Lei
nº 9.394/1996, tem crescido o número de pessoas com deficiência
incluídas no ensino regular. Segundo a LDB:
Art. 58 Entende-se por
educação especial, para os
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
14 of 78 01/09/2023 10:49
efeitos desta lei, a
modalidade de educação
escolar oferecida
preferencialmente na rede
regular de ensino, para
educandos com de�ciência,
transtornos globais do
desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação.
(BRASIL, 1996, p. 19)
Já o Decreto nº 7.611/2011, que revogou o de nº 6.571/2008, define os
objetivos do AEE em seu artigo 3º (BRASIL, 2008):
I. Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no
ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de
acordo com asnecessidades individuais dos estudantes;
II. Garantir a transversalidade das ações da educação especial no
ensino regular;
III. Fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos
que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem;
IV. Assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais
níveis, etapas e modalidades de ensino.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
15 of 78 01/09/2023 10:49
O AEE é oferecido ao aluno com deficiência matriculado na escola
regular no espaço da sala de recursos multifuncionais (SRM), que é
ministrado no contraturno. Propõe-se, em outras palavras, a atender e
adaptar materiais a fim de suprir as demandas específicas do estudante
e orientar o professor da sala de aula regular no que tange às
adaptações das atividades e dos conteúdos ministrados. Seu objetivo é
fazer com que o aluno não sofra perdas dos conteúdos curriculares.
Esse currículo – tal como é para os alunos que não possuem deficiência
– deverá pautar-se pelas diretrizes apontadas na Base Nacional Comum
Curricular (2018), desenvolvendo habilidades e competências de acordo
com a faixa etária e o ano escolar.
Em nenhuma hipótese, o AEE substitui a classe regular,
assim como essa classe não substitui o AEE: ambos se
complementam.
A sala de recursos multifuncionais, informa Gomes (2010), é um
ambiente organizado com materiais didáticos e pedagógicos, tendo em
vista as necessidades específicas de cada aluno, e dispõe de
profissionais com formação para o atendimento às necessidades
educacionais especiais.
Esse atendimento precisa considerar as diferentes áreas e os aspectos
relacionados:
 Ao estágio de desenvolvimento cognitivo do aluno.

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
16 of 78 01/09/2023 10:49
O atendimento realizado pelo professor do AEE é uma condição
indispensável à permanência e à inclusão da pessoa com deficiência
visual.
Soroban, instrumento de cálculo originário do Oriente, utilizado em escolas para fazer cálculos.
O professor da sala de aula regular muitas vezes desconhece como
utilizar o instrumento de cáculo chamado soroban; o sistema braille
para ler e escrever; as fontes adequadas de escrita e leitura para o aluno
com baixa visão; as atividades da vida diária; assim como a orientação
e a mobilidade, entre outras especificidades no processo ensino-
aprendizagem da pessoa com deficiência visual.
 Ao nível de escolaridade.
 Aos recursos específicos para sua aprendizagem.
 Às atividades de complementação e
suplementação curricular.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
17 of 78 01/09/2023 10:49
aprendizagem da pessoa com deficiência visual.
As escolas públicas podem possuir salas de recursos multifuncionais
de dois tipos: I e II. Segundo o Programa de Implantação de Sala de
Recursos Multifuncionais, o que define o tipo a ser utilizado são as
matrículas ofertadas pela escola:
A escola de ensino regular
deve ter matrícula de aluno(s)
público-alvo da educação
especial em classe comum,
[...], para a implantação da
sala Tipo I; a escola de ensino
regular deve ter matrícula de
aluno(s) cego(s) em classe
comum [...], para a
implantação da sala de Tipo II
[...].
(BRASIL, 2010a, p. 10)
Além disso, há diferentes componentes que caracterizam cada sala de
recursos. Observe alguns recursos que podem ser utilizados para os
estudantes deficientes visuais.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
18 of 78 01/09/2023 10:49
As salas de recursos multifuncionais Tipo I são compostas de:
Microcomputadores
Monitores
Fones de ouvido e microfones
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
19 of 78 01/09/2023 10:49
Fones de ouvido e microfones
As salas de recursos multifuncionais Tipo II têm também os seguintes
materiais:
• Lupas manuais (foto) e lupa eletrônica;
• Plano inclinado;
• Mesas, cadeiras, armário.
• Máquina de datilografia braille (foto);
• Impressora braille;
• Reglete de mesa.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
20 of 78 01/09/2023 10:49
• Punção e soroban (foto);
• Guia de assinatura;
• Globo terrestre acessível.
• Kit geométrico acessível (foto);
• Calculadora sonora;
• Software para produção de desenhos gráficos e táteis.
Antes de avançarmos, confira o vídeo a seguir!

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
21 of 78 01/09/2023 10:49
Sala de recursos multifuncionais
Veja mais detalhes sobre as salas de recursos multifuncionais e seus
recursos disponíveis.
A alfabetização da pessoa com deficiência visual ocorre por meio da
parceria da sala regular com o AEE, que, respeitando a metodologia
escolhida pelo professor, orienta as adaptações de materiais de acordo
com sua proposta da sala regular.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
22 of 78 01/09/2023 10:49
Para isso, a parte prática do processo de alfabetização (ler e escrever
em braille ou por meio da escrita e leitura ampliada) é uma tarefa
exercida pelo professor do AEE.
No entanto, as atividades de preparo para o processo de alfabetização,
especificamente necessário para o estudante cego, são realizadas pelo
professor da sala regular por intermédio de brincadeiras, por exemplo.
Essas tarefas precisam envolver as noções de lateralidade, tamanhos,
diferenciação de texturas e distinção de objetos.
Esse processo preparatório é de suma importância, pois a pessoa cega
carece de estímulos táteis e necessita desenvolver os outros sentidos
remanescentes: paladar, olfato e audição. O desenvolvimento de tais
sentidos contribuirá para que ela leia e escreva com autonomia e
garantirá a orientação espacial e a prática das atividades da vida diária.
No caso do aluno com baixa visão, podem ser utilizados recursos
ópticos e não ópticos desde a alfabetização, quando ele começa seu
processo de alfabetização e letramento. Para esses alunos, utilizam-se
textos ampliados no tamanho de fonte que vão de acordo com a
necessidade de cada um. Para tanto, o profissional do AEE (ao lado do
oftalmologista) precisa avaliar se a baixa visão se mostra suficiente
para fins pedagógicos no que compete à tarefa de ler e escrever de
maneira ampliada.
São exemplos de recursos não ópticos:
 Acetato amarelo (que auxilia em suas leituras e
escrita).

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
23 of 78 01/09/2023 10:49
Atenção!
O livro acessível é um importante recurso de inclusão. Quando em
formato digital, permite que os cegos possam acessá-lo por meio de
softwares leitores de telas. Ele oferece a ampliação das fontes e a
leitura de voz, contendo áudio e sendo em braille (inclusive quando
impresso). Embora ainda não disponível nas prateleiras das livrarias e
bibliotecas, esse material pode ser encontrado no Portal do Livro
Acessível.
Ainda cabe ao AEE orientar o professor da sala regular quanto à maneira
adequada de se oferecer, com independência e segurança, uma
orientação espacial do estudante cego e com baixa visão na escola
seguindo os pressupostos dos estudos da orientação e mobilidade
(OM), que recomendam o uso da bengala branca para a pessoa cega.
 Lápis 4B ou 6B.
 Caneta hidrográfica preta.
 Suportes para livros.
 Cadernos pautados espaçados.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
24 of 78 01/09/2023 10:49
(OM), querecomendam o uso da bengala branca para a pessoa cega.
Vale mencionar que, em 1996, a professora argentina Perla Mayo,
coordenadora de workshops e treinamentos em baixa visão para
professores, oftalmologistas e médicos, criou a bengala verde para os
indivíduos com baixa visão.
Exemplo da bengala verde para os indivíduos com baixa visão, criada pela professora argentina
Perla Mayo.
O professor da sala de recursos precisa orientar o aluno em relação a
pistas táteis e olfativas, além de aguçar sua audição. Esses
ensinamentos contribuirão para a autonomia da pessoa cega e com
baixa visão dentro e fora da escola. Esse profissional também necessita
saber usar os seguintes recursos para ensiná-los aos estudantes:
Programas de leitura de tela
• NVDA
• JAWS
• Virtual Vision
• Dosvox
Ampliadores de tela
• Lente do Windows
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
25 of 78 01/09/2023 10:49
• Lente do Windows
• MAGIc
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Neste módulo, citamos alguns recursos não ópticos utilizados por
alunos com baixa visão. A única opção que não se refere a recursos
não ópticos é
Parabéns! A alternativa C está correta.
A acetato amarelo.
B lápis 4B.
C emborrachado.
D cadernos pautados espaçados.
E textos ampliados.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
26 of 78 01/09/2023 10:49
Parabéns! A alternativa C está correta.
De acordo com o que estudamos, o emborrachado não é um
recurso não óptico.
Questão 2
De acordo com o que estudamos no tópico acerca da
caracterização da deficiência visual, marque a opção correta:
Parabéns! A alternativa B está correta.
A A deficiência visual não pode ser congênita.
B
A cegueira congênita é definida pela inexistência da
visão desde o início do nascimento até os primeiros
cinco anos de vida.
C
A cegueira adquirida jamais ocorrerá na idade
adulta.
D
A baixa visão ocorre somente a partir da
adolescência.
E
A baixa visão é sempre visível aos que estão à sua
volta.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
27 of 78 01/09/2023 10:49
A cegueira congênita é definida pela inexistência da visão desde o
início do nascimento até os primeiros cinco anos de vida.
2 - Tecnologias assistivas e a de�ciência visual
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer as tecnologias assistivas utilizadas por
estudantes com de�ciência visual.
Ligando os pontos
Você já sabe o que é deficiência visual, certo? Mas sabe o que é
tecnologia assistiva? Sabe como as pessoas cegas utilizam as
tecnologias digitais? Para entender melhor o assunto, analise o caso a
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
28 of 78 01/09/2023 10:49
seguir.
Uma escola localizada na cidade do Rio de Janeiro oferta o ensino
fundamental em dois turnos diurnos. No ano corrente, a escola recebeu
dois estudantes cegos. Ambos os estudantes foram matriculados no
quarto ano do ensino fundamental, sendo um no turno da manhã e o
outro no turno da tarde.
Uma vez por semana, as professoras levam as turmas ao laboratório de
informática. No entanto, as professoras perceberam que essas
atividades não despertavam interesse nos estudantes cegos, que
participavam das aulas de informática educativa apenas como ouvintes.
Diante disso, as professoras procuraram a psicopedagoga que,
juntamente com a equipe pedagógica da escola, buscou jogos
educativos existentes no sistema Dosvox. Dessa maneira, puderam
incluir esses estudantes nas atividades da informática educativa.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos
ligar esses pontos?
Questão 1
Como você viu, a escola apresentada no caso teve o desafio de
incluir dois estudantes cegos nas atividades de informática
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
29 of 78 01/09/2023 10:49
educativa e encontraram uma solução por meio da tecnologia.
Aponte a alternativa que apresenta o tipo de tecnologia que
possibilita a pessoa cega utilizar o computador.
Parabéns! A alternativa D está correta.
Atualmente, a pessoa cega pode utilizar computador, tablet e
celular através da tecnologia assistiva. Esse apoio assistivo é
possível com o uso dos leitores de tela. Atualmente, o uso
pedagógico de tecnologia assistiva tem sido um forte aliado na
inclusão educacional e cotidiana da pessoa cega, pois é possível
utilizar as tecnologias digitais por meio da tecnologia assistiva.
Nesse sentido, os leitores de tela e o sistema dosvox têm se
configurado como solução nas práticas pedagógicas de
professores de todos os segmentos da educação. Não menos
importante, a audiodescrição também é uma tecnologia assistiva
que promove o acesso à educação e à cultura.
Questão 2
Imagine que você faça parte da equipe da escola exemplificada.
A Tecnologia digital
B Braille
C Soroban
D Tecnologia assistiva
E Ampliador de tela
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
30 of 78 01/09/2023 10:49
Imagine que você faça parte da equipe da escola exemplificada.
Então, você observa e interage com os alunos, vivenciando os seus
desafios cotidianos e, assim como as professoras descritas no
caso, busca alternativas que possam contribuir para uma
aprendizagem significativa. Além disso, compreende que a adoção
de tecnologias assistivas deve ser entendida como parte de um
processo de despertar e que a escola precisa ir além de
simplesmente cumprir o conteúdo programático das disciplinas.
Sobre a indicação do uso das técnicas assistivas e da tecnologia na
melhoria da aprendizagem do aluno, você, como psicopedagogo,
deve
A
indicar acompanhamento psicopedagógico para
todos os alunos com “problema” e assim oferecer o
estímulo assistido.
B
garantir uma estrutura na escola que propicie o
aprendizado, com computadores de ponta e
produtos de realidade virtual e robótica.
C
oferecer atendimento psicológico para lidar com a
dor do aluno e motivá-lo a alcançar resultados
maiores em um mecanismo de mentoria.
D
organizar a escola em turmas segmentadas por
interesses e condições, reunindo alunos com a
mesma limitação para que usem a mesma
tecnologia assistiva.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
31 of 78 01/09/2023 10:49
Parabéns! A alternativa E está correta.
Oferecer atendimento da equipe especializada e o suporte aos
docentes para que consigam ser eficientes no processo de
desenvolvimento de aprendizagem também é uma necessidade em
casos como do exemplo que analisamos. Para além disso, você
deve orientar a equipe e reforçar o papel do uso dos meios
disponíveis. A opção correta da questão aponta para a valorização
do sujeito em todas as suas dimensões. Junto a isso, temos o
devido cumprimento legislativo da Constituição brasileira de 1988 e
LDB de 1996, que preconizam a demanda de uma escola
democrática e inclusiva, em que todos têm direito ao acesso e à
participação. Todos na escola têm a função de garantir esse
processo, no entanto, a equipe pedagógica tem uma função
especial em liderar essa dinâmica.
Questão 3
Diante da desmotivação dos estudantes apresentados no caso,
qual medida você, como psicopedagogo, adotaria para motivá-los
a participar das aulas de informática educativa?
Digite sua resposta aqui
Chave de resposta
E
explorar o princípio de uma escola integrada,
democrática e inclusiva, em que os alunos e turmas
são atendidos em sua individualidade, com
planejamento direcionado e apoio da equipe
pedagógica.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#32 of 78 01/09/2023 10:49
No caso, vimos que a informática educativa é a
maneira pela qual a equipe pedagógica da escola
aproxima os estudantes das tecnologias digitais.
Desse modo, o psicopedagogo, juntamente com a
equipe pedagógica da escola, tem a função de
liderar, preparar, investigar tecnologias e
possibilidades que permitam a integração, o
interesse e a capacitação para o mundo
contemporâneo. No exemplo analisado, as
professoras serão direcionadas a utilizar jogos
educativos existentes no sistema Dosvox, no intuito
de possibilitar a participação e a consequente
motivação dos estudantes cegos matriculados na
escola e mostrar aos demais como essas
ferramentas poderiam gerar seu interesse também.
Ligando os pontos
Sistema braille

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
33 of 78 01/09/2023 10:49
Antes de tudo, é importante definir o que significa tecnologia assistiva
(TA), que deve ser entendida:
Como um auxílio que
promoverá a ampliação de
uma habilidade funcional
de�citária ou possibilitará a
realização da função
desejada e que se encontra
impedida por circunstância
de de�ciência ou pelo
envelhecimento.
(BERSCH, 2013, p. 2)
O sistema braille é um código universal de leitura e escrita inventado por
Louis Braille (1809-1852), na França, em 1825, e usado pela pessoa
cega. Ele se baseia na organização de seis pontos em relevo
distribuídos em duas colunas de três pontos.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
34 of 78 01/09/2023 10:49
O conjunto de pontos forma a “cela braille”, e suas diferentes
combinações resultam em 63 símbolos (ou 64 se levarmos em conta o
espaço em branco) denominados símbolos universais do sistema
braille.
Esses símbolos representam:
• as letras do alfabeto;
• os números;
• outros símbolos, como os químicos, os matemáticos, os físicos e
os musicais.
Como abordamos no módulo anterior, a escrita braille pode ser realizada
com o uso de uma reglete e uma punção (escrita da direita para a
esquerda) por intermédio de uma máquina de escrever braille (da
esquerda para a direita) ou de meios digitais que aceleram a produção
do conteúdo escrito.
Vamos conhecer esses meios digitais:
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
35 of 78 01/09/2023 10:49
Impressora braille
A impressora braille, que pode ser de médio ou grande porte,
acelera a produção da escrita braille de materiais de cunho
literário e didáticos, como livros, apostilas e gráficos táteis.
Display braille
Conhecido no Brasil como linha braille, ele é uma TA que
possibilita a leitura de conteúdos dispostos nas telas de
celulares, tablets e computadores ou na própria linha braille.
Soroban
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
36 of 78 01/09/2023 10:49
Soroban
Adaptado do ábaco japonês por Joaquim Lima de Moraes em 1949, o
soroban (também conhecido como sorobã) é utilizado por pessoas
cegas e com baixa visão para efetuar cálculos, mas nada impede que
outras usem esse recurso.
O soroban veio em substituição ao cubaritmo, caixa de madeira vazada
em pequenos quadrados onde encaixavam-se pequenos cubos de seis
faces. Em cinco faces, ficava a representação em braille do algarismo
em alto relevo; na última face, o sinal da operação matemática que se
realizaria.
Cubaritmo
Você pode encontrar mais informações sobre matemática inclusiva na
oficina de capacitação para professores de Matemática na área da
deficiência visual do IFRS (Instituto Federal do Rio Grande do Sul).
O uso desse instrumento não era prático pelo fato de ser necessário
movimentar peças pequenas, as quais, não raras vezes, se perdiam;
entretanto, teve grande relevância no Brasil para a educação dos
deficientes visuais, porque não havia opções melhores para efetuar
cálculos.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
37 of 78 01/09/2023 10:49
De acordo com Fernandes (2006, p. 83), “o soroban deve
fazer parte do material escolar de crianças cegas e com
baixa visão”.
É fundamental que o professor desses educandos saiba utilizar esse
instrumento. Para isso, serão postas em prática duas metodologias:
Duas metodologias
É possível distinguir tais metodologias no Manual de técnicas operatórias
para pessoas com deficiência visual publicado pelo Ministério da Educação
em 2012.
Metodologia Moraes
Cálculos das maiores ordens para as menores.
Método Bahia
Das menores ordens para as maiores.
O desejável é que as habilidades e as competências desenvolvidas na
escola desdobrem-se para a vida além dos muros escolares. Contudo, a
parceria da família é primordial no processo de inclusão e ascensão
social da pessoa com deficiência visual.
Saiba mais
A calculadora sonora, disponível nas línguas inglesa, espanhola e
portuguesa, é um importante recurso de tecnologia assistiva.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
38 of 78 01/09/2023 10:49
Acesso digital
Leitores de telas
O leitor de telas é um recurso de TA utilizado por pessoas cegas que
possibilita o acesso aos sistemas operacionais existentes para
computadores, celulares e tablets. No computador, os comandos são
efetuados por meio do teclado, não sendo possível a manipulação deles
pelo mouse.
Nos equipamentos touch, os gestos são feitos na própria tela ou por um
teclado com conexão via bluetooth.
Em 1993, o professor José Antônio dos Santos Borges, da Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tornou possível a utilização do
sistema Dosvox.
Esse sistema permite o funcionamento de um computador com
configurações mínimas, atendendo às pessoas cegas em:
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
39 of 78 01/09/2023 10:49
Sistema gratuito desenvolvido no Núcleo de Computação Eletrônica da
UFRJ, o Dosvox é um programa de leitura de tela que auxilia o deficiente
visual a utilizar o computador mediante o emprego de um aparelho
sintetizador de voz. No entanto, segundo Silveira, Bassani e Reidrich
(2007), outros três sistemas (Virtual Vision, JAWS e ) já atendem aos
requisitos mínimos de acessibilidade:
Fabricando no Brasil, ele é distribuído gratuitamente aos
 Leitura e audição de textos e pesquisas na internet.
 Edição de textos para impressão em braille.
 Emprego de calculadoras.
 Utilização de jogos pedagógicos e de
entretenimento.
Virtual Vision 
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
40 of 78 01/09/2023 10:49
correntistas do banco Bradesco a fim de que eles possam
acessar os serviços bancários na internet e os recursos contidos
no pacote Office da Microsoft.
Trata-se de um leitor de telas da empresa norte-americana
Freedom Scientific. Seu objetivo principal é tornar os
computadores pessoais com o Microsoft Windows acessíveis
para deficientes visuais. A interface é realizada com a conversão
do texto presente na tela para voz ou por meio de uma linha
braille, permitindo, assim, uma interação maior do teclado com o
computador. Ele também possibilita aos usuários a criação de
scripts (conjunto de instruções para que uma função seja
executada em determinado aplicativo) que podem alterar a
quantidade e o tipo de informações apresentadas nas diversas
aplicações, oferecendo um suporte de acessibilidade aos
programas que não utilizam os controles predefinidos do
Windows.
É um software leitor de telas com código aberto e gratuito. Uma
característica que diferencia o NVDA dos demais leitores é sua
portabilidade, podendo ser transportado em um pen drive ou CD
a fimde ser executado em qualquer computador sem a
necessidade da instalação. Ele foi criado em 2006 pela NV
Access, organização australiana e sem fins lucrativos. Pouco a
pouco, tem sido desenvolvido, podendo ser, hoje em dia,
equiparado aos leitores de tela comercializados.
JAWS 
NVDA 
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
41 of 78 01/09/2023 10:49
O JAWS e o NVDA possuem atalhos de teclado similares, facilitando a
memorização dos usuários. Ambos disponibilizam uma lista de atalhos
nos programas que indicam tanto o atalho específico do programa
quanto o do leitor de tela a ser utilizado.
Também é possível definir o display braille como um dispositivo tátil
para visualização das letras no sistema braille. Por intermédio de um
mecanismo eletrônico, conjuntos de pontos são levantados e abaixados,
conseguindo-se, assim, uma linha de texto em braille com conteúdo
dinâmico, já que ele é constantemente alterado.
Atalho especí�co do programa
O atalho do NVDA e do JAWS para o usuário escolher o tipo de fonte é
insert+f. Já o usado no Word é ctrl+shift+f.
Saiba mais
Os atuais displays possuem dimensões desde uma única célula (de seis
ou oito pontos) até linhas de 80 células. A maioria comporta entre 12 e
20 células por linha. O display é ligado ao computador ou ao celular via
bluetooth e recebe do leitor de tela a mesma informação que ele enviaria
para o sintetizador de voz. Ele é útil principalmente para as pessoas
surdocegas, porém infelizmente ainda é pouco usado no Brasil devido
ao seu altíssimo custo.
Ampliadores de telas
Tal como os leitores de tela, funcionam em conjunto com outros
softwares no computador, possibilitando o aumento do tamanho da
letra, a mudança da cor e do fundo, zoom de parte da tela e alteração do
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
42 of 78 01/09/2023 10:49
brilho e do contraste das letras e figuras. Conheça alguns ampliadores
de tela:
Ela apresenta os seguintes recursos:
• nível de ampliação de até 16 vezes;
• inversão de cores;
• funções de rastreio (seguir o ponteiro do mouse, o foco do
teclado e o ponto de inserção do texto);
• três modos de exibição (tela inteira, lente e ancorado).
Entretanto, a qualidade da ampliação será insuficiente quando o
nível de zoom for muito alto. Pelo fato de o ampliador de tela
lupa já fazer parte do sistema operacional Windows, ele é mais
leve e não consome recursos do sistema, sendo uma opção
viável.
Desenvolvido pela mesma empresa do leitor de tela JAWS, o
MAGIc é considerado por muitos o melhor ampliador de tela
disponível no mercado. Ele possui um sintetizador de voz (o
mesmo do leitor de tela JAWS) que lê de forma objetiva o que
está na tela, constituindo uma espécie de ajuda auditiva para o
usuário não cansar os olhos. O ponto negativo é que ele
consome muitos recursos do sistema, deixando o computador
um pouco mais lento.
Lupa do Windows 
MAGIc 
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
43 of 78 01/09/2023 10:49
Possui inúmeras opções de ampliação e funções para configurar
o contraste da tela, cores e tamanhos diferentes para o cursor do
mouse e um sintetizador de voz. Nesse último quesito, o
ZoomText parece ter um leitor de tela mais bem incorporado que
o MAGic, proporcionando uma integração entre ampliação e
leitura da tela. Um ponto negativo, porém, é seu alto custo.
Orientação e mobilidade
No Brasil, a bengala é o recurso de orientação e mobilidade mais
utilizado tanto por pessoas cegas quanto por pessoas com baixa visão.
As bengalas podem ser classificadas por:
Tipo de construção
• Dobrável;
• Retrátil;
• Inteiriça (menos utilizada devido à falta de praticidade para
guardá-la).
ZoomText 
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
44 of 78 01/09/2023 10:49
Material
• Ferro;
• Alumínio;
• Fribra de carbono.
Cor
• Branca (indica pessoa cega);
• Verde (pessoa com baixa visão);
• Branca e vermelha (pessoa surdocega).
Acessibilidade comunicacional
No elenco de tecnologias assistivas existentes para o atendimento de
pessoas com deficiência visual, a audiodescrição é classificada como
um recurso de acessibilidade comunicacional que permite a pessoas
com deficiência visual assistir a filmes, peças de teatro, programas de
TV, exposições, amostras, musicais e óperas, por exemplo, e entendê-los
melhor, ouvindo o que pode ser visto.
Nesse sentido, a audiodescrição amplia as possibilidades de acesso às
imagens, com informações dispostas nos ambientes virtuais de
aprendizagens virtuais ou presenciais, por meio de livros, vídeos etc. Ou
seja, a formação de audiodescritores ocorre por meio de cursos
presenciais e a distância ofertados por universidades e instituições
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
45 of 78 01/09/2023 10:49
presenciais e a distância ofertados por universidades e instituições
públicas e privadas.
Pessoa surdocega.
A audiodescrição é feita por uma equipe composta por profissionais
com formação no tema. Ela contempla a elaboração do roteiro com a
consultoria de um profissional cego ou com baixa visão, cujo papel é
apurar os possíveis erros nas escolhas tradutórias e ver se o produto
audiodescrito explica de fato o que a imagem se propõe a expressar. Em
seguida, o material audiodescrito deve ser gravado – preferencialmente,
em um estúdio.
A Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015) afirma que:
Art. 67 Os serviços de
radiodifusão de sons e
imagens devem permitir o
uso dos seguintes recursos,
entre outros:
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
46 of 78 01/09/2023 10:49
entre outros:
I. subtitulação por meio de
legenda oculta; [...]
II. audiodescrição
(BRASIL, 2015, p. 4)
Esses recursos assistivos serão essenciais para auxiliar o aluno cego ou
com baixa visão em todas as disciplinas.
Tecnologias assistivas
Saiba mais sobre a importância das tecnologias assistivas.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
47 of 78 01/09/2023 10:49
Questão 1
De acordo com o que estudamos, não representa exemplo de leitor
de tela o
Parabéns! A alternativa A está correta.
O ampliador de telas do Windows possui exclusivamente a função
de ser um ampliador de telas.
Questão 2
Marque a opção correta:
A ampliador de tela do Windows.
B JAWS.
C NVDA.
D JAWS e NVDA.
E Virtual Vision e JAWS.
A O sistema braille foi criado no século XX.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
48 of 78 01/09/2023 10:49
Parabéns! A alternativa C está correta.
O sistema braille é lido somente da esquerda para a direita.
B O sistema braille é lido da direita para a esquerda.
C O sistema braille é lido da esquerda para a direita.
D
O sistema braille foi desenvolvido por um professor
inglês.
E
O sistema braille não possui representação de
símbolos matemáticos.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
49 of 78 01/09/2023 10:49
3 - Práticas pedagógicas e inclusão
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as práticas pedagógicas aplicadas à
inclusão do de�ciente visual.
Ligando os pontos
Você sabe quais são as práticas pedagógicas para o atendimento do
estudante cego? Imagine a atuação do psicopedagogo na seguinte
situação.
Em uma escola pública localizada na Região dos Lagos do estado do
Rio de Janeiro, foi matriculado um estudantecego no primeiro ano do
ensino médio, no turno da tarde. Porém, os professores dessa turma
não foram comunicados da sua chegada. Além disso, os professores
não possuíam formação na deficiência visual e sequer sabiam braille.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
50 of 78 01/09/2023 10:49
Com o ano letivo já iniciado, não havia tempo hábil para realizarem
formação para atender ao aluno. Desse modo, alguns professores
solicitaram uma reunião com a psicopedagoga da escola, a fim de
conhecerem as práticas pedagógicas a serem adotadas. Ela orientou os
professores a tornar as aulas acessíveis, bem como os materiais
didáticos. Sugeriu que eles entregassem os textos digitalizados,
adaptassem os materiais didáticos utilizando recursos grafotáteis e
fizessem audiodescrição de conteúdos imagéticos.
A ideia dos textos digitalizados surgiu pois, ao verificarem quais
tecnologias assistiva e digital o estudante fazia uso, viram que ele sabia
braille e sabia usar o computador por meio do Dosvox e do NVDA.
Depois de implementarem essa prática buscando o melhor atendimento
do estudante, professores e equipe pedagógica criaram uma rede de
apoio, contando com a psicopedagoga e o orientador pedagógico e,
ainda, fizeram parcerias com instituições especializadas no
atendimento de pessoas com deficiência visual, mas a escola ainda não
possui impressora braille.
Após a leitura do case, é hora de aplicar seus conhecimentos! Vamos
ligar esses pontos?
Questão 1
Imagine que você faça parte do corpo de uma escola. Ela é
composta por pedagogas, psicopedagogas e educadores de
diversas áreas com bastante eficiência. A coordenação dá a você a
responsabilidade de criar uma ação para lidar com os pais. Qual
tomada de decisão é a melhor para o atendimento do aluno cego,
de forma que o estudante se sinta incluído?
A
Sua decisão é primeiramente orientar os
professores que aprendam braille e soroban
imediatamente, assim como outras práticas de
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
51 of 78 01/09/2023 10:49
Parabéns! A alternativa C está correta.
Aqui o foco é dar celeridade ao aprendizado com o usos dos
recursos pedagógicos favoráveis ao atendimento do estudante.
Assim, o psicopedagogo deve orientar que os textos entregues ao
inclusão.
B
Sua decisão é que o estudante receba aulas de
apoio, para que ele tenha uma carga preparatória
para a inclusão na escola.
C
Sua decisão deve ser explicar aos docentes a
responsabilidade de incluir o aluno com
necessidades educacionais especiais e, por isso,
eles devem promover práticas educativas inclusivas,
como a implementação de textos digitalizados e
materiais grafotáteis em seus planejamentos.
D
Sua decisão deve se encaminhar exclusivamente à
luz da psicopedagogia, pois toda a responsabilidade
de prover os recursos pedagógicos para atender ao
estudante cego seria da responsabilidade da família
do educando.
E
Sua decisão deve se encaminhar exclusivamente à
luz da psicopedagogia, orientando que os
professores dessem aulas sem, contudo, precisarem
se preocupar com os recursos pedagógicos para
atender às demandas do educando cego.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
52 of 78 01/09/2023 10:49
Assim, o psicopedagogo deve orientar que os textos entregues ao
aluno cego sejam digitalizados e também elaborados materiais
grafotáteis. A relação com professores assessorando nos
planejamentos para incluir os alunos deve ser priorizada, assim
como o uso de materiais que facilitem seu aprendizado.
Questão 2
Se você também fizesse parte da equipe dessa escola como
psicopedagogo, qual outro profissional da equipe pedagógica você
chamaria para apoiar a implementação de recursos pedagógicos a
fim de atender ao estudante cego do caso?
Parabéns! A alternativa B está correta.
Tendo em vista o viés estritamente pedagógico da situação descrita
no caso, os profissionais com maior conhecimento para atender a
esta demanda são o coordenador pedagógico e o orientador
pedagógico, mas este último já tinha sido convocado, restando
apenas o coordenador como opção correta. Além disso, as
parcerias com instituições especializadas no atendimento de
A Psicólogo
B Coordenador pedagógico
C Dirigente de turno
D Inspetor de aluno
E Orientador educacional
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
53 of 78 01/09/2023 10:49
parcerias com instituições especializadas no atendimento de
pessoas com deficiência visual é de extrema importância, pois
essas instituições lidam com este público no dia a dia.
Questão 3
Ao acompanhar o caso do estudante com a equipe
multidisciplinar, a psicopedagoga e o orientador pedagógico,
mesmo sabendo que o estudante sabia ler e escrever em braille,
optaram pela digitalização de textos. Na sua opinião, eles
tomaram a decisão correta?
Digite sua resposta aqui
Chave de resposta
Em razão do estudante saber ler e escrever em braille
e utilizar o computador por meio dos sistemas
Dosvox e do NVDA, a equipe tomou a decisão de
utilizar os textos digitalizados, pois a escola não
possui uma impressora braille e não haveria tempo
hábil para que os professores aprendessem o
sistema braille. Na situação do exemplo, foi a
decisão correta a ser tomada, devido a facilidade de
aplicação, rápidez e economia. Entretanto, em um
segundo momento, a qualificação do professor e
uma impressora braille são necessárias para plena
inclusão das necessidades do estudante com
deficiência visual. Podemos considerar
possibilidades como: projeto de formação
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
54 of 78 01/09/2023 10:49
possibilidades como: projeto de formação
continuada; aprendizado de outros alunos para o
desenvolvimento do braille; contratação de
profissionais capacitados para este suporte, um
mediador com tais habilidades etc.
Ligando os pontos
Leitura e escrita pelo sistema braille
Identificar a TA é um primeiro passo ao se pensar na inclusão de alunos
com deficiência visual. Contudo, torna-se necessário inserir tais
tecnologias no cotidiano escolar por meio de práticas pedagógicas a fim
de que efetivamente possibilitem a autonomia do aluno cego ou com
baixa visão.

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
55 of 78 01/09/2023 10:49
Desse modo, pode-se perceber que a compreensão de noções básicas
do sistema braille é fundamental na abordagem de tais práticas
pedagógicas, decorrendo daí a importância de se aprofundar um pouco
mais esse sistema.
Como estudamos, o lugar ocupado pelos símbolos braille é denominado
cela ou célula braille. Quando ocupa uma só cela, esses símbolos são
denominados simples; se ocupam duas, duplos; três, são triplos – e
assim por diante.
Os seis pontos que compõem o sistema braille podem ser dispostos em
três linhas (14, 25 e 36) ou em duas colunas (123 - coluna esquerda, 456
- coluna direita). Assim, para facilitar a compreensão relativa de cada
um dos pontos do sistema, eles são numerados de cima para baixo e da
esquerda para a direita, tal como é feito no momento da leitura. Os
símbolos braille são dispostos em uma sequência chamada de ordem
braille.
Veja as letras do alfabeto e seus respectivos pontos que as formam em
braille:
Letra A
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
56 of 78 01/09/2023 10:49
Ponto 1
Letra B
Ponto 1 e 2
Letra C
Ponto 1 e 4
Letra D
Ponto 1, 4 e 5
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
57 of 78 01/09/2023 10:49Letra E
Ponto 1 e 5
Letra F
Ponto 1, 2 e 4
Letra G
Ponto 1, 2, 4 e 5
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
58 of 78 01/09/2023 10:49
Letra H
Ponto 1, 2 e 5
Letra I
Ponto 2 e 4
Letra J
Ponto 2, 4 e 5
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
59 of 78 01/09/2023 10:49
Letra K
Ponto 1 e 3
Letra L
Ponto 1, 2 e 3
Letra M
Ponto 1, 3 e 4
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
60 of 78 01/09/2023 10:49
Letra N
Ponto 1, 3, 4 e 5
Letra O
Ponto 1, 3 e 5
Letra P
Ponto 1, 2, 3 e 4
Letra Q
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
61 of 78 01/09/2023 10:49
Ponto 1, 2, 3, 4 e 5
Letra R
Ponto 1, 2, 3 e 5
Letra S
Ponto 2, 3 e 5
Letra T
Ponto 2, 3, 4 e 5
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
62 of 78 01/09/2023 10:49
Letra U
Ponto 1, 3 e 6
Letra V
Ponto 1, 2, 3 e 6
Letra W
Ponto 2, 4, 5 e 6
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
63 of 78 01/09/2023 10:49
Para que a pessoa com cegueira congênita ou adquirida se aproprie da
leitura e da escrita por meio do sistema braille, é necessário haver o
exercício da coordenação motora fina e ampla, bem como de
Letra X
Ponto 1, 3, 4 e 6
Letra Y
Ponto 1, 3, 4, 5 e 6
Letra Z
Ponto 1, 3, 5 e 6
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
64 of 78 01/09/2023 10:49
experiências táteis. O IBC possui materiais pedagógicos para o ensino
que antecedem a escrita e a leitura em braille, como cartilhas e livros
para se exercitar a leitura.
Contudo, nada impede que o professor crie o próprio material. É
importante frisar que, nesse processo de aprendizagem do braille,
devem ser oferecidos recursos para que o aluno reconheça e distinga,
entre outros, os seguintes itens:

Tamanho das linhas

Início, meio e �m delas

Espaço da célula braille
A escrita por meio do sistema braille pode ser realizada:
Da esquerda para a
direita
Máquina de datilografia
braille.
Da direita para a
esquerda
Reglete e punção.
Utilizando soroban para cálculos

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
65 of 78 01/09/2023 10:49
Utilizando soroban para cálculos
aritméticos
O soroban – que atualmente é a TA pela qual a pessoa cega ou com
baixa visão efetua cálculos aritméticos – pode ser ensinado desde o
primeiro ano do ensino fundamental.
Tal ensino parte da noção do concreto em relação à quantidade, à
lateralidade, ao superior e ao inferior.
São introduzidas as noções de classes e ordens simultaneamente com
a escrita de números. A posição das mãos, de maneira que consigam
trabalhar com autonomia, é primordial para que os cálculos sejam
efetuados com êxito.
O soroban é dividido em sete classes. Cada uma possui três ordens:
centena, dezena e unidade. A primeira classe fica na extremidade
esquerda dele, enquanto a sétima classe está em sua extremidade
direita.
A anotação dos números é realizada da esquerda para a direita, isto é,
da maior para a menor ordem. Exemplo: em 123, anota-se primeiro o 1
na centena, o 2 na dezena e o 3 na unidade. Os cálculos são feitos do
maior valor relativo para o menor. No método Moraes, calcula-se da
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
66 of 78 01/09/2023 10:49
maior ordem para a menor.
Utilizando o método Moraes: quanto somam 23 + 22?
Resposta
Anotaremos o 22 na sétima classe e o 23 na primeira, repetindo-o na
quinta classe. Em seguida, com as mãos nas dezenas da sétima e da
primeira classe, somaremos 2+2=4. Depois, somaremos o 2 da unidade
da sétima classe com o 3 da unidade da primeira = 5. O resultado da
soma ficará anotado na primeira classe, que, ao final do cálculo, será o
número 45 (escrito na primeira classe). No vídeo deste módulo,
aprenderemos mais a respeito desse método.
Tecnologias digitais
O uso de tecnologias digitais por pessoas cegas e com baixa visão por
intermédio das tecnologias assistivas tem sido uma importante aliada
na promoção da autonomia no exercício das atividades da vida diária e
escolares. Conheça algumas dessas tecnologias assistivas:
Geralmente é a primeira TA usada na introdução do ensino dos
recursos computacionais tanto nas salas de recursos
multifuncionais quanto nas instituições especializadas no
atendimento à pessoa com deficiência visual.
Inicialmente, ensina-se a posição das teclas do teclado do
computador (que pode ser desktop ou notebook) pela opção
teste do teclado do Dosvox. Ela tem sido aprimorada pelos
Dosvox 
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
67 of 78 01/09/2023 10:49
desenvolvedores do sistema com o propósito de motivar e
colaborar com a promoção da autonomia da pessoa com
deficiência visual no uso do computador.
O Dosvox possui diversos jogos pedagógicos e de
entretenimento. No entanto, a maior parte deles é usada no
processo de alfabetização e no ensino da Matemática.
Gradativamente, o usuário se apropria dos atalhos de teclado
existentes nesse e em outros aplicativos, agilizando o manejo da
tecnologia assistiva. Ao pressionar a tecla de função F9 em
qualquer aplicativo Dosvox, é possível acessar a lista de atalhos.
Consiste em um editor de textos semelhante ao bloco de notas
do Windows. Nesse sistema, o importante é que o professor
ensine os atalhos concernentes a copiar e colar, margens,
remover linhas etc. No Edivox, pode-se contar com uma
calculadora, que, além de realizar cálculos diversos, tem como
diferencial o fato de deixá-los salvos em um arquivo.
Para acesso à internet pelo Dosvox, existe o Webvox, um
navegador web no qual é possível ter acesso a sites e baixar
arquivos e programas. Contudo, infelizmente nem todos os sites
possuem uma acessibilidade web compatível com o Webvox.
Edivox 
Webvox 
Cartavox 
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
68 of 78 01/09/2023 10:49
Aplicativo semelhante ao Outlook que possibilita enviar e receber
e-mails.
Permite a leitura de telas do Windows, do pacote Office, do
Mozilla Firefox e do Google Chrome. Tal como o Dosvox, ele é
gratuito. No entanto, pelo fato de o NVDA ser um leitor de telas, e
não um programa com aplicativos próprios, como o Dosvox, ele
amplia o acesso das pessoas cegas e com baixa visão,
aproximando-se do que a pessoa que enxerga consegue fazer
por meio do computador. Porém, o acesso à internet é limitado,
pois nem todos os web designers se pautam pelas normas de
acessibilidade web W3C.
O leitor de telas NVDA possui atalhos próprios para cada
programa que não devem ser confundidos com os próprios
atalhos do programa em si. Exemplo: nos navegadores web, o
atalho para listar os links de um site é o insert+F7 e, em seguida,
seta para cima e para baixo. Enquanto isso, o atalho de qualquer
programa para copiar um texto para a área de transferência é o
ctrl+c.
Leitor de telas utilizado pelas pessoas cegas bastante
semelhante ao NVDA. Porém, devido ao custo elevado, tem sido
pouco utilizado, sobretudo, nas escolas.
NVDA 
JAWS 
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
69 of 78 01/09/2023 10:49
Com o objetivo de ampliar as possibilidades de acesso do deficiente
visual ao mundo digital, é fundamental que o professor de sala de
recursos multifuncionais orienteos estudantes no uso dos leitores de
tela para dispositivos móveis.
Os leitores de tela mais conhecidos são:
Voice Over
Apple
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
70 of 78 01/09/2023 10:49
Talkback
Android
Ambos proporcionam autonomia no uso dos celulares e tablets, os
quais, embora não sejam tecnologias disponíveis nas salas de recursos,
podem auxiliar na realização de atividades extraclasse. É importante
que o professor saiba orientar as ações para o uso desses recursos, que
se diferenciam daqueles feitos sem o leitor de telas ativo.
Práticas pedagógicas inclusivas
Veja a aplicabilidade de alguns instrumentos de tecnologia assistiva na
educação inclusiva.

Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
71 of 78 01/09/2023 10:49
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
O sistema braille é, sem dúvidas, um dos elementos essenciais para
a inclusão do aluno cego, e para aqueles que estão envolvidos
nesse processo de inclusão, é necessário, minimamente, noções
acerca desse processo de escrita.
Assim, assinale a opção correta sobre o sistema braille:
A
O lugar ocupado pelos símbolos braille é
denominado reglete.
B
O lugar ocupado pelos símbolos braille é
denominado cela ou célula.
C
A escrita por meio do sistema braille, não deve ser
ensinada para adultos.
D
No sistema braille, não existem símbolos
representados em duas celas.
E
Os símbolos no sistema braille, não podem ser
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
72 of 78 01/09/2023 10:49
Parabéns! A alternativa B está correta.
Como estudamos, o lugar ocupado pelos símbolos braille é
denominado cela ou célula. Já o reglete é um dos instrumentos
utilizados, juntamente com a punção, para a escrita braille. Ao
escrever, os símbolos podem ser representados em 1, 2, ou mais
células. E tal escrita pode ser ensinada a pessoas de todas as
idades.
Questão 2
O NVDA é um leitor de telas gratuito. Sendo assim, marque a
alternativa correta em relação ao uso desse leitor de telas:
E
representados em mais de duas celas.
A O NVDA possui as mesmas funções do Dosvox.
B
O NVDA possui somente os atalhos particulares de
cada programa compatível com o Windows.
C
O NVDA possui atalhos próprios para cada
programa.
D
O NVDA possui as mesmas teclas de atalho do
Dosvox.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
73 of 78 01/09/2023 10:49
Parabéns! A alternativa C está correta.
O NVDA possui atalhos para cada programa compatível com ele.
Considerações �nais
A escola especializada, IBC, oferece a educação básica para as pessoas
com deficiência visual e apoia as ações de inclusão escolar por meio
das publicações e da adaptação de materiais em braille, bem como das
pesquisas que envolvem o deficiente visual. Já na escola de educação
básica comum, o AEE precisa ser oferecido de forma a complementar o
processo de escolarização regular.
Em caso de necessidade, o aluno deve ter acesso ao aprendizado do
sistema braille de leitura e escrita, bem como aos recursos de
tecnologias assistivas adequados tanto para a realização de cálculos,
orientação e mobilidade, quanto para o acesso às tecnologias digitais.
No caso do estudante com baixa visão, ele tem de acessar as
tecnologias digitais cabíveis ao seu processo de ensino-aprendizagem:
recursos não ópticos, ampliadores de tela etc.
Em relação aos leitores de tela e ao sistema Dosvox, cabe ao professor
E
Os atalhos do NVDA não podem ser compatíveis
com o Windows.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
74 of 78 01/09/2023 10:49
da sala de recursos multifuncionais II orientar os alunos nos usos
dessas tecnologias assistivas, auxiliando na inclusão digital e na
realização de tarefas escolares por intermédio, inclusive, de tecnologias
móveis.
Podcast
Para encerrar, ouça um resumo com respostas a perguntas-chave para o
entendimento deste conteúdo.

Explore +
Confira as indicações que separamos especialmente para você!
Conheça mais sobre JAWS, ZoomText e Fusion no site da Freedom
Scientific e sobre acessibilidade na página da empresa Virtual Vision.
Para informações minuciosas sobre o JAWS, acesse o site Ler para Ver.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
75 of 78 01/09/2023 10:49
Conheça a startup Cinema cego, desenvolvida na UnB, ela apresenta
avanços na área da audiodescrição.
Pesquise o portal Bengala legal, do MAQ (Marco Antonio de Queiroz),
que tem como objetivo divulgar a acessibilidade, especialmente na
internet.
Visite o Centro Mayo de Baja Visión, coordenado por Perla Mayo, ele
oferece assessoria e formação na área da deficiência visual.
Assista aos vídeos.
As cores das flores – AD, libras e legenda, excelente exemplo de um
produto audiovisual com audiodescrição.
Acessibilidade Android – demonstração da linha Braille Focus 40, que
apresenta esta importante TA utilizando um smartphone.
Referências
BERSCH, R. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre: Assistiva
Tecnologia e Educação, 2017.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a
educação especial, e o atendimento educacional especializado e dá
outras providências.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: Ministério
da Educação e Cultura /Consed/Undime, 2018.
BRASIL. Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Dispõe sobre a Lei
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
76 of 78 01/09/2023 10:49
Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Dispõe sobre a Lei
Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência.
BRASIL. Manual de orientação: programa de implantação de sala de
recursos multifuncionais. Brasília: Ministério da Educação e Cultura,
2010a.
CENTRO MAYO DE BAJA VISIÓN. Perla Mayo. Consultado na internet
em: 5 fev. 2021.
FERNANDES, C. T. et. al. A construção do conceito de número e o pré-
soroban. Brasília: Ministério da Educação, 2006.
GOMES, A. L. L. V. A Educação especial na perspectiva da inclusão
escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com
deficiência intelectual. v. 2. Coleção “A educação na perspectiva da
inclusão escolar”. Brasília: Ministério da Educação; Fortaleza:
Universidade Federal do Ceará, 2010.
SÁ, E. D. et al. Atendimento educacional especializado – deficiência
visual. Brasília: SEESP/SEED/Ministério da Educação e Cultura, 2007.
SILVEIRA, C; BASSANI, P. B. S.; REIDRICH, R. O. Avaliação das
tecnologias de softwares existentes para a inclusão digital de
deficientes visuais através da utilização de requisitos de
qualidade. Revista Renote – novas tecnologias na educação. v. 5. n. 1.
2007. p. 1-16.
Material para download
Clique no botão abaixo para fazer o download do
conteúdo completo em formato PDF.
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
77 of 78 01/09/2023 10:49
Download material
O que você achou do conteúdo?
Relatar problema
Teorias pedagógicas aplicadas: deficiência visual https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/04867/index.html#
78 of 78 01/09/2023 10:49
javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()
javascript:CriaPDF()

Continue navegando