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Instalações e Condições Ambientais no PTO e Riscos Ocupacionais Instalações: Consultório em Edifícios Vantagens: • maior facilidade nos grandes centros; • promoção no prédio entre usuários e condôminos; • maior segurança; • porteiros e funcionários para informações. Desvantagens: • dificuldade de propaganda ao transeunte; • acesso difícil; • elevador (falta de energia, defeitos, claustrofobia, etc.); • escadas; • restrição de propaganda no quadro de identificação do prédio; • adaptação às regras do condomínio; • horário de funcionamento restrito; • estacionamento difícil; • mais despesas (condomínio, etc.); • dificuldades para reformas. Instalação em Casa Térrea Vantagens: • facilidade de propaganda ao transeunte – placas (tótens) e luminosos; • facilidade para reformas; • facilidade de acesso da rua ao consultório; • horário de funcionamento livre; • possibilidade de sublocar a colegas; • maior facilidade para estacionamento; • possibilidade de residência e consultório anexo. Desvantagens: • aluguel em geral mais caro; • necessidade de reformas maiores; • maior dificuldade de encontrar em grandes centros; • a segurança deve ser muito mais rigorosa. Entrada do Local Requisitos: • local específico para estacionamento de veículos; • parada para deixar usuários; • abrigo à chuva; • visibilidade facilitada. Condições Ambientais Necessidade Vitais do Ambiente de Trabalho Água: Instalações e Condições Ambientais no PTO e Riscos Ocupacionais • elevação para boa pressão em casas térreas – mínimo de 5 m; • derivações internas da tubulação; • vantagens da caixa elevada em edifícios; • registro específico para sala de clínica; • tubulação plástica; • local de emergência da tubulação na sala clínica; • válvulas redutoras quando necessário. Ar comprimido: • compressor odontológico ou industrial; • localização; • abafadores de ruídos; • filtro de saída e sistema de esgotamento; • tubulação e vedação; • tubulação e seu local de emergência dentro da sala clínica; • registro de fechamento de ar na sala clínica. Eletricidade: • quadro de força independente do edifício; • chave geral e disjuntores para tomadas, motores, energia e arcondicionado; • padronização das tomadas elétricas; • tipo de iluminação. Esgoto: • especificação (diâmetro de 40 mm); • local de saída e fácil acesso; • caixas de inspeção e separação de resíduos em caso de laboratório. Telefone: • localização e tomadas em locais estratégicos. Riscos Ocupacionais Os riscos ocupacionais são representados por uma ou mais condições do processo de trabalho com o potencial suficiente para causar danos, capaz de romper o equilíbrio físico, mental e social dos trabalhadores. A Secretaria do Trabalho do Ministério da Economia categoriza os riscos ocupacionais na Norma Regulamentadora 9 (NR) como riscos físicos, químicos e biológicos, e adiciona na NR 5 a ocorrência dos riscos ergonômicos e de acidentes. Com as mudanças ocorridas na organização dos processos de trabalho e nas novas formas de adoecimento, inseriu-se a avaliação dos riscos psicossociais entre os riscos ocupacionais. RISCOS ENVOLVIDOS NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA Quando o cirurgião-dentista analisa as atividades que envolvem a prestação de cuidado aos pacientes, é possível identificar todos os riscos capazes de gerar danos aos membros da equipe de saúde bucal: físicos, químicos, Instalações e Condições Ambientais no PTO e Riscos Ocupacionais biológicos, ergonômicos, de acidentes e psicossociais • Realizar adequações das instalações físicas. • Adotar boas condutas/práticas. • Utilizar equipamentos de proteção. QUAL O PAPEL DA BIOSSEGURANÇA NO CONTROLE DOS RISCOS? A biossegurança pode ser conceituada como o conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, visando a saúde do homem, dos animais, a preservação do meio ambiente e a qualidade dos resultados. Nesse sentido, a atuação biossegura na clínica odontológica deve ir além do aspecto biológico e considerar todos os riscos envolvidos, buscando anulá-los. COMO TORNAR O CONTROLE DOS RISCOS OCUPACIONAIS UMA PRÁTICA DIÁRIA NO AMBIENTE ODONTOLÓGICO? Diante de todos os riscos associados à prática odontológica, uma pesquisa recente mostrou que o cirurgiãodentista ocupa o segundo lugar entre as profissões que mais oferecem riscos aos trabalhadores. Esse resultado levou em consideração a exposição do profissional a patógenos, o tempo de permanência sentado e a possibilidade de exposição à radiação. Essa informação é um alerta para refletirmos sobre os cuidados de controle de infecção a serem tomados. Mais que isso, é uma constatação sobre a necessidade de oferecer treinamento para os estudantes de graduação em odontologia a respeito dos aspectos da biossegurança. A criação de uma disciplina de biossegurança na estrutura curricular é fundamental para que a temática do controle de riscos seja pensada e discutida com os estudantes e praticada nas clínicas-escola. Essa vivência proporcionada na graduação perdurará para a vida profissional. Além disso, quando um componente curricular se sedimenta no Instalações e Condições Ambientais no PTO e Riscos Ocupacionais curso, com ele vem associada uma maior dedicação docente para o tema, fazendo com que pesquisas possam ser desenvolvidas para elucidação dos questionamentos da biossegurança.