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Anestesia local e regional, MPA, planosestágios anestésicos

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INTRODUÇÃO - TERMOS
• ANESTESIA: perda de sensação a toda ou qualquer parte do corpo
Indução por fármacos que deprimem a atividade do tecido nervoso. 
Com ou sem narcose
• ANESTESIA GERAL: inconsciência induzida por fármacos que causa 
uma depressão controlada e reversível do SNC e percepção. 
Causa perda de consciência ou sono artificial, sono profundo → 
NARCOSE
Supressão temporária da percepção de dor 
SEM perda da consciência → ANALGESIA
Relaxamento muscular ligado a ausência de reação de defesa contra 
uma agressão → ANESTESIA CIRÚRGICA
INTRODUÇÃO - TERMOS
• ANESTESIA LOCAL: insensibilidade a dor em uma área do corpo
Bloqueio reversível dos impulsos nervosos aferentes
• ANESTESIA REGIONAL: insensibilidade a dor em uma área maior do 
corpo mas limitada 
Ex: bloqueio e anestesia paralombar 
• ANESTESIA DISSOCIATIVA: anestésico que dissocia o córtex cerebral 
[sistemas talamocortical e límbico] causando analgesia e 
desligamento do paciente sem perda dos reflexos protetores. 
Permanece olhos abertos, reflexo de deglutição, hipertonia da 
musculatura esquelética (a menos que se adm ao mesmo tempo um 
sedativo forte ou relaxante muscular potente)
NEUROLEPTOANALGESIA: todo ato anestésico que causa 
SONOLÊNCIA sem perda da consciência, desligamento psicológico do 
ambiente, analgesia intensa e amnésia
HIPNOSE: sono induzido artificialmente ou estado de transe que 
lembra sono, resultante da depressão moderada do SNC, paciente é 
despertado sem dificuldade
CATALEPSIA: estado característico produzido por anestésicos 
dissociativos derivados da Fenciclidina (Quetamina e Tiletamina).
Ocorre rigidez muscular dos membros e o animal em geral não 
responde a estimulação ou manipulação.
NOCICEPÇÃO: reconhecimento de sinais pelo SN que formula 
informações relacionadas a lesão
NOCICEPTOR: receptor periférico que responde a estímulos nocivos
LIMIAR A DOR: a menor intensidade de estímulo que permite o 
indivíduo perceber a dor
ALODINIA: dor que surge como resultado de estimulação não nociva
HIPERALGESIA: aumento da resposta dolorosa frente a um estimulo 
nocivo
SEDAÇÃO: depressão do SNC, semelhante a tranquilização mas com 
maior depressão, responde menos a manipulação
VIAS DE ADM
1. ORAL: requerida em MPA ou para apreender animais bravo. Demora 1-2h
2. INALATÓRIA: segurança de aproveitamento total do anestésico, pronta 
eliminação (pulmonar)
3. IM: não pode adm altas concentrações ou cujo ph seja menor ou maior que o 
compartimento tissular (necrose)
Período mínimo 30-45min
4. IV: maioria das aplicações, cuidado com velocidade (hipotensão - fenotiazina), 
período de latência reduzido ou efeitos tranquilizantes rápidos
Toda vez que aplicar IV período mínimo 
5. SUBCUTÂNEA: usada quando queremos retardar a absorção, latência de 15min
6. TÓPICA: pouca usada (cremes, pomadas, spray)
7. ESPINHAL: ao redor da dura-mater ou abaixo da aracnoide
ANESTESIAS TÓPICAS
Para fins exploratórios (olhos, mucosas)
Lidocaína em concentrações mais altas 4 a 10%, em preparações 
líquidas 4% ou spray 10% (cuidado em pequenos – dose máxima 
7mg/kg)
Absorção rápida (risco intoxicação)
TÓPICA NO OLHO: TETRACAÍNA 0,5%
Potente, longa duração, ação vasoconstritora
Em mucosas TETRACAÍNA 1 a 2%
ANESTESIAS INFILTRATIVA
Evitar dose excessiva 
• ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA INTRADÉRMICA: 
Pequenas incisões de pele, retirada de nódulos
• ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA SUBCUTÂNEA*:
Pequenas suturas de pele, ruminotomias, figuras geométricas planas
Lido 1 a 2% 
Bupi 0,25 a 0,5%
Dose máxima permitida 7mg/kg sem adrenalina e 9mg/kg com 
adrenalina – lidocaína
2mg/kg - bupi
ANESTESIAS INFILTRATIVA
• ANESTESIA INFILTRATIVA SC:
1. Botão anestésico para biopsias
2. Cordão anestésico para incisões
3. Figuras planas geométricas para retirada de tumores cutâneos e 
cistos
INDICAÇÕES:
Suturas, retirar corpos estranhos, de cistos, ruminotomias, excisões 
tumorais, biópsias de pele, castração de equinos, descornas, entrópio e 
ectrópio
ANESTESIAS INFILTRATIVA
• ANESTESIA INFILTRATIVA PROFUNDA:
Figuras geométricas tridimensionais cone ou pirâmide
INDICAÇÕES:
Ruminotomia, excisão de linfonodos, tumores, biópsias em planos 
profundos, pequenas vulvoplastias, retiradas de corpos estranhos
• ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA CIRCULAR: para membros ou cauda
Onde não individualizamos inervações ou veias
• ANESTESIA LOCAL ENTRE GARROTES: para animais mais novos em 
potros e bezerros, adultos em cães 
Quando não podemos exceder dose máxima ou paciente de alto risco
ANESTESIAS PERINEURAIS
Com maior frequência em membros
Descorna, intervenção em membros, laparotomia bovinos, suturas, excisões 
PERIDURAL/EPIDURAL: anestésico depositado ao redor da dura-máter
Atinge nervos espinhais 
SUBARACNOIDE: deposita na região subaracnóidea, entra em contato com o líquido 
cefalorraquidiano
Local da punção: últimas vértebras lombares
Recomendado: manipulações obstétricas, alto risco, cirurgias abdominais retroumbilicais
Não recomendado: hipotensão arterial, estados de choque, convulsões, septicemias, 
meningites, anemias, hipovolemias
ANESTESIAS ESPINHAIS
ANESTESIAS INTRAVENOSA BIER
Prática, segura, eficaz
Volume varia , tempo permitido de permanência do garrote no membro sem causar 
necrose, retirar garrote lentamente (fatores adversos: midríase, tremores, convulsões)
Recomendadas em equinos
Diagnósticas (cessa claudicação)
ANESTESIAS INTRA-ARTICULARES
ATRIBUIÇÕES E CONDUTAS 
ANESTÉSICAS
Importante definir conduta anestésica previamente
Necessário considerar estado do paciente, espécie, duração, localização, 
extensão
Escolha do agente anestésico e custo operacional
1. ESTADO DO PACIENTE: atenção animais com afecções renais, 
hepáticas ou cardíacas (fármacos q interferem parâmetros)
Animais hipovolêmicos (Fenotiazina agravaria por conta da 
vasodilatação periférica)
2. ESPÉCIE: susceptibilidade
3. DURAÇÃO: evitar tempo desnecessário
4. LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO DA INTERVENÇÃO: nem sempre 
precisamos de anestesia geral, pode ser MPA + local (oftalmo, 
auricular)
PERÍODO PRÉ-ANESTÉSICO
Intervalo entre indicação anestésica e quando inicia-la. Variável:
Período destituído de urgência: relativo a pacientes cujas funções 
estejam em ordem (hígidos)
Período de extrema urgência: praticamente dispensa cuidados 
anteriores, conduta rápida, eficiente (choque, hemorragia abundante, 
convulsões)
Período de relativa urgência: pacientes de alto risco, controle das 
funções, hidratação, cuidados antes da anestesia (cuidado com 
debilitados, anêmicos, antes do choque)
CUIDADOS NO PERÍODO PRÉ
1. Exames das funções principais
2. Jejum 
Carnívoros: 12-16h e suspensão da água 2-3h
Equinos: no máximo 18h e no mínimo 12 e de água 4h
Ruminantes: evitar regurgitação, aspiração 
(broncopneumonia gangrenosa) 
Jejum total no dia pré operatório e água 6h
1. Acomodação 
2. Contenção (mecânica e medicamentosa)
PERÍODO PÓS ANESTÉSICO
Recuperação até restabelecimento da consciência e 
parâmetros
Imediato: cuidar para que animal não se machuque, vigilância 
constante, posição quadrupedal voluntária, sem alimento e 
água, pouca luz
Mediato ou tardio: paciente acompanhado corrigindo ácido-
base e reestabelecendo funções principais, ligado a 
dificuldade de metabolização ou trauma cirúrgico intenso
EXAMES COMPLEMENTARES
• Hemograma básico 
• Desidratação 
• PT
RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO
• PACIENTE: estado físico
• ANESTESIOLOGISTA: seleção adequada de 
técnica anestésica e fármacos de acordo com 
experiência (duração)
• CIRURGIA: as mais extensas tem maior risco 
de mortalidade (tempo, decúbito, invasivo) e 
cuidado com as de emergência e seus riscos
MONITORAÇÃO ANESTÉSICA
Observar, verificar parâmetros (antes e depois do 
fármaco)
Avaliar profundidade anestésica (consequências 
cárdio e pulmonares, temperatura)
Simples: TPC (1-2 segundos)
MONITORAÇÃO ANESTÉSICA
Equipamentos: detecta quão profundo/superficial 
(muito cruentas animal ficano 3º plano estágio III)
• EEG (eletroencefalograma), ECG 
(eletrocardiograma), EMG (eletromiografia)
• PA e PVC (pressão venosa central)
• FC e sons cardíacos
• Mensuração O2 venoso e CO2 arterial (oxímetro na 
língua)
MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA
Depende da ação do fármaco, fisiologia do animal, estado 
físico, observações
PA: diz profundidade (pressão baixa animal desidratado ou 
hemorragia)
Taquicardia: dor, hipotensão, hipoxemia, anemia, 
hipertermia, hipocalcemia, fármaco (QUETAMINA, 
TIOBARBITÚRICO)
Bradicardia: hipertensão, reflexo vagal induzido 
cirurgicamente, hipotermia, hipercalcemia, doenças 
miocárdio, fármaco (XILAZINA)
MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA
Ventilação: ar que entra e sai dos pulmões
Respiração: transporte de gases para tecidos
Captação de O2: depende da ventilação e função cardíaca
Taquipneia: dor, hipoxemia, hipertermia, fármaco 
(DOXAPRAM)
Apneia: hiperventilação recente, hipotermia, fármaco 
(QUETAMINA, TIOBARBITÚRICO, PROPOFOL) 
MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA
Hipotermia: depressão do SNC, vasodilatação, fluidoterapia 
fria, abertura de cavidades
Hipertermia: a maligna é sem razão, ocorre nos suínos por 
ALOTANO
ESTADO DO PACIENTE: 
AFECÇÕES RENAIS, HEPÁTICAS OU CARDÍACAS → evitar 
BARBITÚRICOS ou XILAZINA (interfere parâmetros)
Cuidado com hipovolêmicos → derivados de FENOTIAINA agrava 
(vasodilatação periférica, hipotensão), equinos com cólica
CESARIANA → utilizar os que menos passam pela barreira placentária 
(acidose fetal, depressão, morte)
OBESOS → cuidado com BARBITÚRICOS
ESPÉCIE ANIMAL: 
XILAZINA → BOV, OVI, CAPRI (em suínos é ineficiente e variável em eq)
AZAPERONE → SUI (regular equinos – não fazer IV)
DURAÇÃO: 
Evitar tempo parasita ou desnecessário
Demoradas → não usar só barbitúricos (duração 
ultracurta, efeito cumulativo, recuperação tardia)
Usar PENTOBARBITAL ou ANESTESIA INALATÓRIA
LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO: 
Cardiopatias, nefropatias, idosos, cirurgias de membros → 
bloqueios anestésicos
CUSTO:
Xilazina + Queta em bovinos e eq: boa qualidade e alto custo
Anestesia local → Anestesia geral inalatória → dissociativa → 
neuroleptoanalgesia
MPA
Antecede anestesia, prepara o animal para o sono artificial, suprimindo irritabilidade, 
agressividade e reações indesejáveis.
Minimizar efeitos como catatonia (Quetamina), diminui quantidade de fármacos, 
completa anestesia, recuperação suave, reduz doses e efeitos negativos dos fármacos
Vantagens:
1. REDUÇÃO DA DOR E DO DESCONFORTO: fármacos com efeito analgésico 
(FENOTIAZINAS, BUTIROFENONAS e HIPNOANALGÉSICOS). Elevam limiar da dor
[Não benzodiazepínicos]
2. VIABILIDADE DE INDUÇÃO POR INALAÇÃO: HALOTANO, METOXIFLUORANO, 
ENFLUORANO, ISOFLUORANO, SEVOFLUORANO
[Rejeita Éter]
3. ADJUVANTE DA ANESTESIA LOCAL: causa prostração no pequenos animais e 
permanência em estação nas espécies de maior porte 
MPA
4. REDUÇÃO DE RISCOS DE EXCITAÇÃO PELA ANESTESIA BARBITÚRICA: barbitúrico 
transpõe risco de excitação, MPA reduz ao mínimo esse risco
5. REDUÇÃO DE PTIALISMO E SIALORREIA: ATROPINA E ESCOPOLAMINA
(anticolinérgivos) reduz secreção salivar (obstrução das vias respiratórias) que 
aumenta com ÉTER, XILAZINA E QUETAMINA
6. REDUÇÃO DO BLOQUEIO VAGAL POR BARBITÚRICOS: indução por barbitúricos 
rapidamente causa bloqueio vagal, liberando taquicardia. MPA reduz essa elevação 
não causando alteração significativa
7. REDUÇÃO DO METABOLISMO BASAL: Fenotiazínicos deprimem SNC e reduz 
metabolismo basal sem causar transtornos
8. POTENCIALIZAÇÃO COM OUTRAS DROGAS: sinergismo ao usar anestesia barbitúrica 
em animais com Fenotiazínicos ou benzodiazepínicos (reduz barbitúrico a 40-60%)
9. AÇÃO TERMOLÍTICA: Fenotiazínicos causa alta sudorese em equinos com queda de 
temperatura (em casos que queremos hipotermia)
1. ANTICOLINÉRGICOS
Bloquear secreções e antagonizar ações parassimpáticas indesejáveis (por ex. Xilazina)
ATROPINA E ESCOPOLAMINA (e GLICOPIRROLATO)
ATROPINA: 
É destruída no fígado, parte é excretada no rim, bloqueia Ach, reduz secreção mucosa 
no resp, BRONCODILATADOR, MIDRÍASE, previne laringoespasmo, aumenta espaço 
morto, REDUZ PERISTALTISMO e ATV SECRETORA GASTROENTÉRICA, INIBE EFEITOS 
ESTIMULO VAGAL (TRAQUICARDIA), NÃO ALTERA PA
IV ou IM → ação mais rápida 
SC → mais prolongado (latência 15 min)
DOSE: 0,044mg/kg 
Não exceder 1 a 1,5mg cão
NÃO TEM ANTAGONISTA
2. TRANQUILIZANTES
Tranquilização, sedação. Causam acentuada depressão no SNC, discreta analgesia, não 
permitem intervenção cruenta
DERIVADOS DA FENOTIAZINA E DERIVADOS DAS BUTIROFENONAS
TRANQUILIZANTES
Causam acentuada depressão no SNC, discreta analgesia, não permitem intervenção 
cruenta
DERIVADOS DA FENOTIAZINA E DERIVADOS DAS BUTIROFENONAS
FENOTIAZINA: 
Antagonizam neurotransmissores dopaminérgicos no SNC 
Tranquiliza sem sedação, não analgésico (potencializam fármacos analgésicos), 
potencializa anestesia IV e inalatória, efeito anti-helmínticos, anti-espasmódico, anti-
emético
Apatia, sonolência, indiferente ao ambiente, prostração, decúbito esternal e depois 
lateral, reflexos de defesa reduzidos e protetores presentes (laringe, faringe, 
oculopalpebrais)
Grandes: equinos exterioriza parcialmente o pênis, fêmea relaxa a vulva
TRANQUILIZANTES
FENOTIAZINA: 
Não deve usar em animais com ferimentos (VASODILATADOR PERIFÉRICO), diminui 
secreções das vias aéreas, DIMINUI FR, HIPOTERMIA
Via SC ou IM na MPA
Raças braqui mais sensíveis
ACEPROMAZINA, CLORPROMAZINA e LEVOPROMAZINA
TRANQUILIZANTES
FENOTIAZINA: 
• ACEPROMAZINA: (+ potente)
Não ultrapassar 3mg
Associação a opioides → neuroleptoanalgesia (intensa analgesia e tranquilização)
Reduzir dose em animais idosos ou debilitados
DOSE 0,03-0,1 IV,IM, SC
• CLORPROMAZINA:
Não ultrapassar 25mg IV(flebite)
Maior efeito antiemético
DOSE 0,2-1 mg/kg IV, IM, SC
• LEVOPROMAZINA
TRANQUILIZANTES
BUTIFERONAS: 
• AZAPERONE: 
Muito usado em suínos e em equinos IM (IV excitação)
Age na subst. reticular mesencefálica reduzindo reações a 
estímulos externos como estímulos táteis, odores, ruídos e 
estímulos luminosos
TRANQUILIZANTES
BENZODIAZEPÍNICOS:
Quetamina corta o efeito dele
Miorrelaxantes (relaxa glote – intubação), anticonvulsivantes, sedativos
Eles aumentam a afinidade com o receptor GABA que é o principal neurotransmissor 
inibitório do SNC
Depressão do sistema límbico (emoção e excitação), efeitos cárdio e resp pouca 
importância, EXCELENTE PARA PACIENTES COM ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA
Em felinos pode dar excitação (hígidos)
• DIAZEPAM: pouco hidrossolúvel, mais oleoso (IM mais lento), útil pra antagonizar 
Quetamina
• MIDAZOLAM: mais hidro, meia vida mais curta que Diazepam (anestesiar mais 
rápido)
3. OPIOIDES
OPIOIDES: drogas morfinomiméticas ou derivados sintéticos da morfina 
[MEPERIDINA, METADONA, FENTANIL – 100x mais forte que a morfina]
Inibem liberação dos neurotransmissores excitatórios e hipopolarizam os nociceptores, 
diminuindo transmissão na medula espinhal
Excelente fármaco para dor, indicação mais comum
Alcaloides naturais representados pela MORFINA e APOMORFINA
MORFINA:
Excitação principalmente em felinos e equinos, depressão resp, vômito, náuseas, 
defecação, salivação
Evitar em animais com TCE
Cães 0,1 a 0,5mg/kg
Latência 5-15min, meia vida 1h
TRAMADOL
OPIOIDES
DEPRESSÃO RESP pequena, ANTITUSSÍGENO, tendem a provocar 
vômito, HIPOMOTILIDADE EM EQUINOS
FENTANIL:
Meia vida mais curta que morfina, menor potencial para náuseas
Antagonista NALOXONA
4. ALFA 2 AGONISTA ADRENÉRGICO
Excelentes sedativos e analgésicos, Miorrelaxantes, usado em equinos em 
tétano e cólica (hipomotilidade gastrointestinal) 
Estimula receptores e diminuem ação da noradrenalina (miorrelaxante), 
diminui transmissão de impulsos nociceptivos (analgesia)
Pode ter comprometimento cárdio (cuidado em desidratados ou choque 
hipovolêmico)
Alta incidência de vômito, geralmente +Quetamina
Cães e felinos: VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA, DIMINUI DC, DIMINUI 
RECEPTORES PÓS SINÁPTICOS, DIMINUI PA, DEPRESSÃORESP, REDUZ FR
Equinos: RELAXA MUSCULATURA LISA (ronco, ruído resp)
Ruminantes: INTENSA SIALORREIA
Animais de companhia: ÊMESE (jejum)
ALFA 2 AGONISTA ADRENÉRGICO
XILAZINA:
VÔMITO, dose pode levar a decúbito, + Queta, não usar no terço final da 
gestação (em qualquer fase de gestação)
Pequenos: 0,2 a 0,5 mg/kg
Grandes: 0,5 a 1 mg/kg
DETOMIDINA: +potente
Maior sedação e analgesia
Equinos: 10 a 20 microgramas/kg
ANESTÉSICOS LOCAIS
Bloqueia de maneira reversível a condução nervosa
Possuem uma fórmula constituída de 3 partes:
A) GRUPO AROMÁTICO que se une aos lipídios da membrana
B) Uma CADEIA INTERMEDIÁRIA composta por um ÉSTER ou AMIDA
C) GRUPO AMINA Sec ou terciária que se liga a proteína da 
membrana
ANESTÉSICOS LOCAIS
2 grupos → AMINOAMIDAS [LIDOCAÍNA, Bulivacaína, ROPIVACAÍNA] e 
 AMINOESTERES [TETRACAÍNA]
Bloqueia de maneira reversível os canais iônicos das células nervosas (de maneira 
local)
Ph ácido age menor (processo inflamatório), não age de maneira efetiva
Fibras nervosas: maior diâmetro e mielinizadas costumam ser sensitivas, são mais 
sensibilizadas que as motoras
Adm de maneira rápida, dependendo do fármaco: ansiedade, sudorese, 
convulsão, tremores, efeitos cardio
ANESTÉSICOS LOCAIS
LOCAL DA INJEÇÃO:
Quanto mais vascularizado, maior nível sérico, cautela com infiltração em regiões 
como músculos intercostais, mucosas...
AÇÃO DO ANESTÉSICO:
Paralisia vasomotora, AUMENTA FLUXO SANGUÍNEO na região, VASODILATAÇÃO, 
lipossolubilidade
ASSOCIAÇÃO com adrenalina:
Permite VASOCONSTRIÇÃO, absorção mais lenta
CONCENTRAÇÃO: 
Em mucosas usamos concentrações maiores
ANESTÉSICOS LOCAIS
INTOXICAÇÃO:
Calafrios, náuseas, vômitos, olhar fixo, tremores, morte
Tratamento:
• Aplicação de barbitúrico de duração ultracurta ou moderada
• Aplicação de miorrelaxante, respiração controlada com intubação 
endotraqueal
IDEAL: preço ok, não ser irritante, tóxico, tempo hábil, resistir a esterilização, ação 
reversível, ser estável e solúvel em água
ANESTÉSICOS LOCAIS
LIDOCAÍNA:
Mais barata
Latência: 10-15 min
Duração: 60-120 min
• Uso tópico 2 a 10%
• Peridural 2%
• Bloq infiltrativos 0,5 a 1%
Lipossolúvel, estável
Potência e duração moderada
Pouca vasodilatação, ação tópica
ANESTÉSICOS LOCAIS
BUPIVACAÍNA:
3 a 4x mais potente q Lidocaína
Latência: maior e mais tóxica
Duração: 240-360 min
Não indicado sistêmico (cardiotóxico), não produz vasodilatação
A adrenalina melhora seu tempo de ação
ANESTÉSICOS LOCAIS
ROPIVACAÍNA:
Menos potente, menos latência
Na dose máxima recomendada é mais eficaz que a bupivacaína, no 
SNC efeitos tóxicos menores 
Duração: 180 a 300min
Bloq sensitivo e motor, toxicidade menor do que Bupi
MEPIVACAÍNA: semelhante a lido, mais potente, não tópico, não 
usado em prenhas
TETRACAÍNA: 
ANESTESIA PERIDURAL 
Anestésico depositado ao redor da dura-máter
Entre a última vertebra lombar e a primeira sacral
CARDIO: VASODILATAÇÃO ARTERIOLAR, REDUZ DC, DEPRESSÃO 
MIOCÁRDIO
RESP: mais diafragmática
Tricotomia bem feita, ampla, sem lesões
Posicionamento decúbito esternal com os membros torácicos voltados para 
frente e pélvicos também
Antissepsia superficial e cirúrgica (Clorex alcóolico e álcool 70 3x), luva 
estéril, agulha hipodérmica 22-25G
Volume 2 a 5ml (varia com tamanho do animal e tipo de cirurgia)
Lido 2%
Bupivacaína 0,5ml
ANESTESIA PERIDURAL 
PEQUENOS: cirurgias obstétricas, intervenções sobre o reto, cirurgias 
ortopédicas
GRANDES: manipulações obstétricas, intervenções no reto com 
animal em estação
BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos
1. MAXILAR:
Intraoral – caudal ao último molar
Extraoral – último molar por fora
Dessensibiliza ipsilateral a maxila, dentes, palato mole, lábios 
e gengiva
Aplica na fossa pterigopalatino
BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos
2. INFRAORBITÁRIO: 
Para suturas gengivais ou extrações dentárias
Agulha 30x7 
1 a 3 ml lido 1 ou 2% OU 
1 a 3 ml bupi 0,25 ou 0,50%
Latência curta, período hábil de 1 a 2h
Semelhante ao maxilar, mais rostral.
A partir do 3º pré-molar, gengiva, incisivo, caninos, forame 
infraorbital
CÃO: dorsal ao 3º pré-molar 1-2 cm
GATO: acima do 2º pré-molar
BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos
3. AURICULOPALPEBRAL
Dorsal ao arco zigomático 3-4 cm
4. MANDIBULAR: 
Promove anestesia ipsilateral do ramo mandibular dos dentes, 
gengiva, porção da língua, lábios, ventral ao terceiro molar
5. MENTONIANO: 
Ventral/caudal ao canino no cão e mais causal no gato
6. ZIGOMÁTICO
BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos
BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL:
Para procedimento no membro torácico
Ex: arcotrospia, amputações, pneumotórax
Decúbito lateral (radial, ulna, mediana, musculocutâneo, 
axial)
Agulha 100x8 acima da articulação ecapuloumeral, entre 
membro e região torácica 
2 a 5ml de lido 1% ou bupi 0,25%
BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
1. NERVO CORNUAL:
Descorna na base do chifre, e canto medial do olho
Anestesia perineural do nervo cornual 5-10 ml lido 2%
2,5-3 cm da base do chifre e caudal lateral 10ml
Agulha profunda
2. INFILTRATIVA EM L INVERTIDO
Tricotomia e antissepsia, introduzir agulha 20x20 que servira de 
guia para a agulha 150x10 que será direcionada para baixo 
sentido causal.
40-100 ml Lido 2% (local depende qual cirurgia)
Cesárea laparotomia
BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
3. BLOQUEIO PARAVERTEBRAL:
Ao lado da vértebra, entre processos transversos
Tricotomia T13, L1 e L2, e 7 a 10cm
Antissepsia
Introduz agulha 100x10 cranial a cada processo transverso 
com profundidade até 10cm, injeto 5 ml lido 2% em cada 
processo (ramo dorsal e ventral). Latência 5-10 min
Nervo 1-13º torácico, 13 dorsal
Bloqueará impulsos nervosos na emergência dos forames 
vertebrais
BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
4. EPIDURAL/PERIDURAL
Para distocia, laceração de vulva, a nível de reto, ânus, sutura 
de ferida, prolapsos
Abaixar e elevar caudal sentindo primeira e segunda coccígea
Tricotomia e antissepsia rigorosa
Sentir, introduzir agulha 50x10 com mandril, entrando no 
espaço peridural
Retirar mandril
Injetar 2 a 4ml de lido 2% e aguardar queda da cauda
BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
5. INTRAVENOSA DE BIER
Precisamos palpar e visualizar a veia digital dorsal ou outro vaso 
digital
Procedimentos podais, ressecção de hiperplasia interdigital, 
gabarro, amputação de dígitos
• Fazer garrote na região proximal do metacarpo ou metatarso
• Localizamos a veia, tricotomia e antissepsia
• Venopunção com agulha 40x12
• Injetar 15-20 ml lido 1%
• Manter garrote por no máximo 1 hora e soltar de maneira 
lenta
 
BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
6. RETROBULBAR
Enucleação, lacerações de conjuntiva
Bloqueia nervo óptico, face posterior do globo ocular
Para enucleação:
Precisa de boa tranquilização, infiltra nas pálpebras SC lido 
1% de 5 a 7 ml com agulha 100x10 
e depois inserir no canto interno do olho até atingir os 
nervos, injetar 5 a 10 ml de lido 2%
BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
7. GLÂNDULA MAMÁRIA
Laceração de tetos, retirada de afuncional
Anestesia local da mama: faz pelo nervo inguinal e nervos 
dos forames intervertebrais de L1 até L4 do lado esquerdo e 
direito
Se precisar anestesiar mama inteira recorremos anestesia 
geral ou peridural espinhal, agulha de Twoy, introduzir a nível 
lombossacro ou intercoccígeo, cateter até L1 ou L2 injetando 
lentamente 5 a 10 ml lido 1%
Anestesia infiltrativa circular para tetos: faz garrote, 
antissepsia, introduz agulha 4 pontos cardeais com 2 
perfurações, injetar 2,5 ml lido 1% de cada lado
BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
8. BLOQUEIO PARA ORQUIECTOMIA
MPA opcional, derrubamento do animal e colocação em 
decúbito lateral, higiene e antissepsia
Cordão anestésico 2 a 3 cm paralelo a rafe da bolsa escrotal
Anestesia local perineural no cordão espermático com agulha 
150x10 e 5 a 10ml de lido 1%
ANESTESIAS LOCAIS - SUÍNOS
CASTRAÇÃO SUÍNOS
Anestesia perineural
1) Jejum 
2) Conter o animal com corda ou cachimbo
3) Lavar com água e sabão a bolsa escrotal e efetuar e antissepsia. 
4) Infiltrar, atravésde cordão anestésico, com agulha 100X12, 5 a 10 ml de lidocaína 
a 1% 2 a 5 cm paralelos à rafe da bolsa escrotal, bilateralmente. 
5) Palpar o cordão espermático e depositar 5 ml de lidocaína a 1 % com a mesma 
agulha, tomando-se o cuidado de aspirar para não injetar anestésico em veia ou 
artéria
6) Castração.
Ou antes realizar MPA leve ou severa com tranquilizantes
ANESTESIAS LOCAIS - SUÍNOS
INTERVENÇÕES RETROUMBILICAIS
Anestesia local peridural lombossacra
1) Aplicar a MPA pela via IM. 
2) Efetuar rigorosa antissepsia da região lombossacra
3) Após palpar as tuberosidades ilíacas com o polegar e o dedo médio, palpar 
caudalmente com o indicador a depressão formada pela transição lombossacral
4) Introduzir em 45 ° uma agulha 100 X 12 com mandril, perfurando a pele, o tecido 
subcutâneo. Retirar o mandril. 
5) Injetar lentamente 1 a 2 ml lido 2% e observar se o líquido entra sem resistência. 
6) Caso se note a flacidez da cauda, injetar mais 2 a 3 ml e, em poucos segundos (30 
a 40), notar-se-á a prostração do animal, com motricidade apenas dos membros 
anteriores, o que obrigará a colocá-lo em decúbito lateral. 
7) Efetuar a tricotomia da região paramamária e a devida antissepsia. 
8) Testar a sensibilidade da área com uma agulha.
ANESTESIAS LOCAIS – OVI E CAPRI
ORQUIECTOMIA
Anestesia local peridural lombossacra
1. Jejum mínimo de 24 horas; 
2. MPA opcional; 
3. Infiltrar 5 a 10 ml de lidocaína a 1% na região apical da bolsa 
escrotal ("tampa"); 
4. Aplicar 5 ml de lidocaína a 1% no cordão espermático, com 
agulha 50 X 10. 
BOVINOS iguais
BLOQUEIOS LOCAIS – CABEÇA EQUINO
FORAME SUPRA-ORBITÁRIO: intervenções cutâneas na pálpebra superior e 
em áreas vizinhas
FORAME INFRA-ORBITÁRIO: extrações dentárias (incisivos superiores), 
palatites (travagem), suturas cutâneas, excisões tumorais, manipulação das 
narias, suturas dos lábios superiores, FRATURAS MAXILARES
Antissepsia superficial, agulha 25x7, 5ml 
BOVINO: 5 a 10ml lido 1%
BLOQUEIOS LOCAIS – CABEÇA EQUINO
FORAME MENTONIANO: intervenções cutâneas profundas, extrações dentárias (incisivos 
inferiores), suturas gengivais, labiais, bochechas inferiores
Agulha 40x7 ou 40x8 (PROF PASSOU 30x8)
5 a 10 ml de lido 1 ou 2% OU bupi 0,25 ou 0,50%
BOVINO IGUAL
Para insensibilizar lábio inferior → nervo é bloqueado com 5ml rostralmente ao forame 
mentoniano
Para insensibilizar incisivos e pré-molares inferiores → introduzir agulha espinal 20G de 
7,5cm no forame em direção ventromedial e adm 10ml para insensibilizar nervo 
mandibular 
ANESTESIAS LOCAIS – CABEÇA EQUINO
ENUCLEAÇÃO: 
Tranquilizar animal até decúbito lateral
Infiltração com 5ml em cada pálpebra inferior e superior
Agulha 100x10 ou 150x10 no canto medial do olho até atingir nervos e 
deposita 5 a 10 ml de lido 2% ou bupi 0,5%
BOVINO: igual
ANESTESIAS LOCAIS – CABEÇA EQUINO
NERVO MANDIBULAR: 
Intervenções gengivais e dentárias (molares inferiores)
Uma no eixo de encontro dos molares superiores com inferiores e outra 
descendo pela tangente oposta ao canto do olho (90º)
Agulha 150x8 ou 150x10 5 a 10 ml 
ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO
ANESTESIA LOCAL INTRAVENOSA DE BIER: 
Tranquiliza animal, decúbito lateral
Garrotear membro no terço proximal do metacarpo ou metatarso, 
introduzir agulha 40x10, deixa escoar um pouco de sangue, injetar 10 a 
20 ml de lido 1% ou bupi 0,25%
ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO
ANESTESIA INFILTRATIVA: 
Pequenas suturas, retirada de tumores no tronco, animais gestantes, 
alto risco, idosos
Tranquilizado em pé, infiltra na região do flanco em forma de retângulo
Lido 1 a 2% 
Agulha 100x10 ou 150x10 
ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO
ANESTESIA LOCAL ESPINHAL PERIDURAL INTERCOCCÍGEA: 
Prolapsos retais, insensibilização retrovaginais
1. Tricotomia e rigorosa antissepsia na região sacrococcígea
2. Levanta e abaixa cauda do animal 
3. Agulha 50x10 com mandril, perfurar o ligamento e retirar mandril
4. Botão anestésico quando necessário
5. Ao ouvir sucção injetar 4 a 5 ml de lido 2% (queda da cauda)
6. Após 1 a 2 min injetar 2 a 3 ml 
ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO
ORQUIECTOMIA: 
1. MPA opcional 
2. Decúbito lateral
3. Higienização e antissepsia
4. Cordão anestésico 2 a 3 cm paralelo a rafe da bolsa escrotal
5. Anestesia local perineural no cordão com agulha 150x10 e 5 a 10 ml 
de lido 1%
BLOQUEIO LOCAIS 
NERVO MAXILAR: insensibiliza maxila, pré-maxila, seios paranasais e 
cavidade sinusal 
2 métodos:
• Agulha espinal 20 a 22G de 8,9cm inserido na borda ventral do 
processo zigomático do osso temporal 
• Inserir agulha em 90º em relação a cabeça, penetrando fossa 
pteriogopalatina caudal ao túber da maxila
BLOQUEIO LOCAIS
NERVO MANDIBULAR: 
• 20 a 22G de 15,24 cm é inserida na borda ventral do ramo da 
mandíbula e em seguida avançada até o local do forame da 
mandíbula
• Inserir agulha na borda caudal do ramo ventral da mandíbula cerca 
de 3 cm ventral a articulação temporomandibular, em seguida 
avançar a agulha até a localização próxima ao forame da mandibula
Injetar 15 a 20 ml 
Acesso alternativo: intraoral em bovinos
BLOQUEIO LOCAIS
NERVO AURICULOPALPEBRAL: 
Bloqueio nervoso importante para exames oculares para impedir 
fechamento da pálpebra, não afeta inervação sensitiva das pálpebras.
Bloqueado no local onde o nervo pode ser facilmente palpado ao longo 
da face mais dorsal do arco zigomático ou na depressão caudal à 
mandíbula, na borda ventral da posição temporal do arco zigomático. 
A agulha é introduzida subcutanea, 1 a 2 mℓ 
Diminui o reflexo do piscar, necessário aplicar lágrimas artificiais à 
córnea para evitar o ressecamento, e cuidado para proteger o olho de 
quaisquer traumatismos acidentais ou resíduos até que a recuperação 
seja completa. 
ANESTESIAS LOCAIS - BOVINOS
ANESTESIA PARA DESCORNA:
Anestesia local infiltrativa circular em cada base do chifre
5 a 10 ml lido 2%
LAPAROTOMIAS:
Há condições de se fazer apenas com anestesia local infiltrativa 
SC em L invertido OU retângulo OU paravertebral
Retângulo: 20-25 ml de lido 1% (animal 50kg)
Ruminotomias ou explorações na cavidade abdominal
PLANOS ANESTÉSICOS
1. ESPÉCIE ANIMAL
Cão: desaparecimento do reflexo palpebral indica 2º plano do estágio III
Gato: desaparece do 3º para o 4º do estágio III (início do choque bulbar)
Reflexo laringotraqueal desaparece tardiamente (dificulta a intubação 
orotraqueal)
• Pupila concêntrica no cão, suíno
• Pupila transversal nos felinos
• Pupila longitudinal nos equinos e ruminantes
PLANOS ANESTÉSICOS
2. SUSCEPTIBILIDADE DO PACIENTE A DROGA
Suínos sensíveis ao halotano
3. ESTADO DO PACIENTE
• Animais debilitados e desnutridos → planos profundos rapidamente (risco 
de intoxicação)
• Animais obesos → indução barbitúrica mais demorada (anestésicos 
lipossolúveis)
• Animais idosos ou muito jovens → obtém rapidamente plano profundo 
com menores doses
4. TIPO DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA
Evitar plano profundo desnecessário
PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
PEQUENOS:
1. REFLEXOS OCULOPALPEBRAIS
Atropina e éter causa midríase
Barbitúricos causam miose puntiforme 
Reflexo palpebral vemos tocando comissura nasal da pálpebra, o pupilar utilizamos 
lanterna e o corneano nós tocamos discretamente
2. REFLEXO INTERDIGITAL
Início dos planos e desaparece no 2º plano do estágio III
Pressionamos membrana interdigital 
3. REFLEXOS CARDÍACOS
Barbitúricos causa bloqueio vagal com taquicardia
Os anestésicos geralmente causam depressão no centro vasomotor, reduz contração 
cardíaca, bradicardia
PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
PEQUENOS:
4. REFLEXOS RESPIRATÓRIOS:
A profundidade anestésica começa com excitação ou delírio, com 
respiração arrítmica.
A medida, diminui frequência, respiração toracoabdominal
Em seguida, mais abdominocostal → abdominal superficial (4º plano do 
estágio III) → diafragmática → laringotraqueal 
PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
GRANDES:
1. REFLEXOS OCULOPALPEBRAIS:
Equinos, bovinos, pequenos ruminantes:
Miose (longitudinal) → plano profundo 3º plano do estágioIII
Equinos com nistagmo → 1 para 2º plano do estágio III
2. REFLEXOS DIGITAIS:
Equinos: não verificamos 
3. REFLEXO LARINGOTRAQUEAL e 4. CARDÍACO → semelhante aos 
pequenos
PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
GRANDES:
5. REFLEXOS RESPIRATÓRIOS:
Nos bovinos e equinos → abdominocostal 
Equinos → costoabdominal
Bovinos → dilatação dos compartimentos gástricos, ao pressionar 
diafragma dificulta ainda mais respiração costal, são vitais esses reflexos 
(introduzir sonda gástrica)
6. REFLEXO ANAL:
Desaparece em equinos do 3 ao 4º planos (inconveniente pois é 
preferível a presença com menor resposta do que ausência) 
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS 
ANESTÉSICOS
ESTÁGIO I - Início da adm até perda da consciência
Início da analgesia com dor ao estímulo;
Libera ADRENALINA, TAQUICARDIA, MIDRÍASE, DESORIENTAÇÃO, 
EXCITAÇÃO frente ambiente, pode defecar ou urinar.
Hipnose
Resposta aos reflexos somáticos e autonômicos a dor
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS 
ANESTÉSICOS
ESTÁGIO II – de excitação ou delírio
Perda da consciência, incoordenação, HIPERREFLEXIA
HIPERALGESIA (resposta aumentada a dor), TOSSE e VÔMITO, 
DEFECAÇÃO, MIDRÍASE, LACRIMEJAMENTO, TAQUIPNEIA, 
HIPERVENTILAÇÃO
SIALORREIA em ruminantes e felinos
Esse estágio pode ser evitado quando se aplica MPA condizente para 
cada espécie
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS 
ANESTÉSICOS
ESTÁGIO III – perda da consciência e depressão do SNC até a parada resp
Os quatro planos se baseiam em movimentos do globo ocular, anestesia média [depressão 
progressiva resp] e anestesia profunda [respiração diafragmática]
1º PLANO:
• Normalização da respiração
• Miose com resposta a luz
• CÃO: inicio de projeção da terceira pálpebra
• Reflexos interdigitais e laringotraqueal discreto (não permite sonda em cães e equinos, 
gato precisa de plano mais profundo)
• Presença de reflexos oculares
• Salivação profusa especialmente em inalatória por éter
• Pode ocorrer vômitos (sem MPA ou éter)
• FELINOS: gemidos
• Tônus muscular reduzido
• EQUINOS: nistagmo 
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
2º PLANO: 
• Centralização do globo ocular com miose (puntiforme caso barbitúrico)
• Animais com atropina ou éter: midríase 
• Respiração abdominocostal profunda e rítmica
• Acidemia 
• Redução PA e BC (éter eleva discretamente)
• Dor libera catecolaminas elevando FR e FC, A 
• Ausência do reflexo interdigital e as vezes palpebral
• Miose puntiforme ou início de midríase
• Queda do tônus muscular e ausência de secreções
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
3º PLANO: 
• Respiração superficial abdominocostal
• Início de midríase 
• Todos os reflexos de sensibilidade ausentes
• Xerostomia (boca seca)
• Ausência de secreções
• Córnea seca e pupila central
• Felinos: miose
CIRURGIAS QUE SE EXPLORA CAVIDADES ABDOMINAIS OU TORÁCICAS (maior 
relaxamento muscular possível)
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
4º PLANO: 
• Respiração diafragmática, taquipneia, superficial
• Paralisia da musculatura intercostal e abdominal
• Acidose resp
• Midríase sem resposta a luz
• Córnea seca e sem brilho
• Inicio de apneia e cianose 
• Gatos: com miose, cuidado, dificuldade de recuperação
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
ESTÁGIO IV: estágio mais crítico, parada resp e cárdio, que se não socorrida em 
segundo leva animal a morte
• Midríase agônica, sem resposta a luz
• Hipotermia
• Respiração laringotraqueal (agônica – última tentativa de resp)
• Choque bulbar 
Caso esses sintomas tenham se desenvolvido em 3 a 4 minutos, esse animal terá 
passado anóxia cerebral acusada por eletroencefalografia e é irreversível e acusa 
morte clínica.
CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
	Slide 1: INTRODUÇÃO - TERMOS
	Slide 2: INTRODUÇÃO - TERMOS
	Slide 3
	Slide 4
	Slide 5: VIAS DE ADM
	Slide 6: ANESTESIAS TÓPICAS
	Slide 7: ANESTESIAS INFILTRATIVA
	Slide 8: ANESTESIAS INFILTRATIVA
	Slide 9: ANESTESIAS INFILTRATIVA
	Slide 10: ANESTESIAS PERINEURAIS
	Slide 11: ANESTESIAS INTRAVENOSA BIER
	Slide 12: ATRIBUIÇÕES E CONDUTAS ANESTÉSICAS
	Slide 13: PERÍODO PRÉ-ANESTÉSICO
	Slide 14: CUIDADOS NO PERÍODO PRÉ
	Slide 15: PERÍODO PÓS ANESTÉSICO
	Slide 16: EXAMES COMPLEMENTARES
	Slide 17: RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO
	Slide 18: MONITORAÇÃO ANESTÉSICA
	Slide 19: MONITORAÇÃO ANESTÉSICA
	Slide 20: MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA
	Slide 21: MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA
	Slide 22: MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25
	Slide 26
	Slide 27: MPA
	Slide 28: MPA
	Slide 29: ANTICOLINÉRGICOS
	Slide 30: TRANQUILIZANTES
	Slide 31: TRANQUILIZANTES
	Slide 32: TRANQUILIZANTES
	Slide 33: TRANQUILIZANTES
	Slide 34: TRANQUILIZANTES
	Slide 35: TRANQUILIZANTES
	Slide 36: OPIOIDES
	Slide 37: OPIOIDES
	Slide 38: ALFA 2 AGONISTA ADRENÉRGICO
	Slide 39: ALFA 2 AGONISTA ADRENÉRGICO
	Slide 40: ANESTÉSICOS LOCAIS
	Slide 41: ANESTÉSICOS LOCAIS
	Slide 42: ANESTÉSICOS LOCAIS
	Slide 43: ANESTÉSICOS LOCAIS
	Slide 44: ANESTÉSICOS LOCAIS
	Slide 45: ANESTÉSICOS LOCAIS
	Slide 46: ANESTÉSICOS LOCAIS
	Slide 47: ANESTESIA PERIDURAL 
	Slide 48: ANESTESIA PERIDURAL 
	Slide 49: BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos
	Slide 50: BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos
	Slide 51: BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos
	Slide 52: BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos
	Slide 53: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
	Slide 54: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
	Slide 55: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
	Slide 56: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
	Slide 57: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
	Slide 58: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
	Slide 59: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes
	Slide 60: ANESTESIAS LOCAIS - SUÍNOS
	Slide 61: ANESTESIAS LOCAIS - SUÍNOS
	Slide 62: ANESTESIAS LOCAIS – OVI E CAPRI
	Slide 63: BLOQUEIOS LOCAIS – CABEÇA EQUINO
	Slide 64: BLOQUEIOS LOCAIS – CABEÇA EQUINO
	Slide 65
	Slide 66
	Slide 67: ANESTESIAS LOCAIS – CABEÇA EQUINO
	Slide 68: ANESTESIAS LOCAIS – CABEÇA EQUINO
	Slide 69: ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO
	Slide 70: ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO
	Slide 71: ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO
	Slide 72: ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO
	Slide 73: BLOQUEIO LOCAIS 
	Slide 74: BLOQUEIO LOCAIS
	Slide 75: BLOQUEIO LOCAIS
	Slide 76
	Slide 77: ANESTESIAS LOCAIS - BOVINOS
	Slide 78: PLANOS ANESTÉSICOS
	Slide 79: PLANOS ANESTÉSICOS
	Slide 80: PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
	Slide 81: PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
	Slide 82: PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
	Slide 83: PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
	Slide 84: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
	Slide 85: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
	Slide 86: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
	Slide 87: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
	Slide 88: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
	Slide 89: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
	Slide 90: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
	Slide 91: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS

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