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INTRODUÇÃO - TERMOS • ANESTESIA: perda de sensação a toda ou qualquer parte do corpo Indução por fármacos que deprimem a atividade do tecido nervoso. Com ou sem narcose • ANESTESIA GERAL: inconsciência induzida por fármacos que causa uma depressão controlada e reversível do SNC e percepção. Causa perda de consciência ou sono artificial, sono profundo → NARCOSE Supressão temporária da percepção de dor SEM perda da consciência → ANALGESIA Relaxamento muscular ligado a ausência de reação de defesa contra uma agressão → ANESTESIA CIRÚRGICA INTRODUÇÃO - TERMOS • ANESTESIA LOCAL: insensibilidade a dor em uma área do corpo Bloqueio reversível dos impulsos nervosos aferentes • ANESTESIA REGIONAL: insensibilidade a dor em uma área maior do corpo mas limitada Ex: bloqueio e anestesia paralombar • ANESTESIA DISSOCIATIVA: anestésico que dissocia o córtex cerebral [sistemas talamocortical e límbico] causando analgesia e desligamento do paciente sem perda dos reflexos protetores. Permanece olhos abertos, reflexo de deglutição, hipertonia da musculatura esquelética (a menos que se adm ao mesmo tempo um sedativo forte ou relaxante muscular potente) NEUROLEPTOANALGESIA: todo ato anestésico que causa SONOLÊNCIA sem perda da consciência, desligamento psicológico do ambiente, analgesia intensa e amnésia HIPNOSE: sono induzido artificialmente ou estado de transe que lembra sono, resultante da depressão moderada do SNC, paciente é despertado sem dificuldade CATALEPSIA: estado característico produzido por anestésicos dissociativos derivados da Fenciclidina (Quetamina e Tiletamina). Ocorre rigidez muscular dos membros e o animal em geral não responde a estimulação ou manipulação. NOCICEPÇÃO: reconhecimento de sinais pelo SN que formula informações relacionadas a lesão NOCICEPTOR: receptor periférico que responde a estímulos nocivos LIMIAR A DOR: a menor intensidade de estímulo que permite o indivíduo perceber a dor ALODINIA: dor que surge como resultado de estimulação não nociva HIPERALGESIA: aumento da resposta dolorosa frente a um estimulo nocivo SEDAÇÃO: depressão do SNC, semelhante a tranquilização mas com maior depressão, responde menos a manipulação VIAS DE ADM 1. ORAL: requerida em MPA ou para apreender animais bravo. Demora 1-2h 2. INALATÓRIA: segurança de aproveitamento total do anestésico, pronta eliminação (pulmonar) 3. IM: não pode adm altas concentrações ou cujo ph seja menor ou maior que o compartimento tissular (necrose) Período mínimo 30-45min 4. IV: maioria das aplicações, cuidado com velocidade (hipotensão - fenotiazina), período de latência reduzido ou efeitos tranquilizantes rápidos Toda vez que aplicar IV período mínimo 5. SUBCUTÂNEA: usada quando queremos retardar a absorção, latência de 15min 6. TÓPICA: pouca usada (cremes, pomadas, spray) 7. ESPINHAL: ao redor da dura-mater ou abaixo da aracnoide ANESTESIAS TÓPICAS Para fins exploratórios (olhos, mucosas) Lidocaína em concentrações mais altas 4 a 10%, em preparações líquidas 4% ou spray 10% (cuidado em pequenos – dose máxima 7mg/kg) Absorção rápida (risco intoxicação) TÓPICA NO OLHO: TETRACAÍNA 0,5% Potente, longa duração, ação vasoconstritora Em mucosas TETRACAÍNA 1 a 2% ANESTESIAS INFILTRATIVA Evitar dose excessiva • ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA INTRADÉRMICA: Pequenas incisões de pele, retirada de nódulos • ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA SUBCUTÂNEA*: Pequenas suturas de pele, ruminotomias, figuras geométricas planas Lido 1 a 2% Bupi 0,25 a 0,5% Dose máxima permitida 7mg/kg sem adrenalina e 9mg/kg com adrenalina – lidocaína 2mg/kg - bupi ANESTESIAS INFILTRATIVA • ANESTESIA INFILTRATIVA SC: 1. Botão anestésico para biopsias 2. Cordão anestésico para incisões 3. Figuras planas geométricas para retirada de tumores cutâneos e cistos INDICAÇÕES: Suturas, retirar corpos estranhos, de cistos, ruminotomias, excisões tumorais, biópsias de pele, castração de equinos, descornas, entrópio e ectrópio ANESTESIAS INFILTRATIVA • ANESTESIA INFILTRATIVA PROFUNDA: Figuras geométricas tridimensionais cone ou pirâmide INDICAÇÕES: Ruminotomia, excisão de linfonodos, tumores, biópsias em planos profundos, pequenas vulvoplastias, retiradas de corpos estranhos • ANESTESIA LOCAL INFILTRATIVA CIRCULAR: para membros ou cauda Onde não individualizamos inervações ou veias • ANESTESIA LOCAL ENTRE GARROTES: para animais mais novos em potros e bezerros, adultos em cães Quando não podemos exceder dose máxima ou paciente de alto risco ANESTESIAS PERINEURAIS Com maior frequência em membros Descorna, intervenção em membros, laparotomia bovinos, suturas, excisões PERIDURAL/EPIDURAL: anestésico depositado ao redor da dura-máter Atinge nervos espinhais SUBARACNOIDE: deposita na região subaracnóidea, entra em contato com o líquido cefalorraquidiano Local da punção: últimas vértebras lombares Recomendado: manipulações obstétricas, alto risco, cirurgias abdominais retroumbilicais Não recomendado: hipotensão arterial, estados de choque, convulsões, septicemias, meningites, anemias, hipovolemias ANESTESIAS ESPINHAIS ANESTESIAS INTRAVENOSA BIER Prática, segura, eficaz Volume varia , tempo permitido de permanência do garrote no membro sem causar necrose, retirar garrote lentamente (fatores adversos: midríase, tremores, convulsões) Recomendadas em equinos Diagnósticas (cessa claudicação) ANESTESIAS INTRA-ARTICULARES ATRIBUIÇÕES E CONDUTAS ANESTÉSICAS Importante definir conduta anestésica previamente Necessário considerar estado do paciente, espécie, duração, localização, extensão Escolha do agente anestésico e custo operacional 1. ESTADO DO PACIENTE: atenção animais com afecções renais, hepáticas ou cardíacas (fármacos q interferem parâmetros) Animais hipovolêmicos (Fenotiazina agravaria por conta da vasodilatação periférica) 2. ESPÉCIE: susceptibilidade 3. DURAÇÃO: evitar tempo desnecessário 4. LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO DA INTERVENÇÃO: nem sempre precisamos de anestesia geral, pode ser MPA + local (oftalmo, auricular) PERÍODO PRÉ-ANESTÉSICO Intervalo entre indicação anestésica e quando inicia-la. Variável: Período destituído de urgência: relativo a pacientes cujas funções estejam em ordem (hígidos) Período de extrema urgência: praticamente dispensa cuidados anteriores, conduta rápida, eficiente (choque, hemorragia abundante, convulsões) Período de relativa urgência: pacientes de alto risco, controle das funções, hidratação, cuidados antes da anestesia (cuidado com debilitados, anêmicos, antes do choque) CUIDADOS NO PERÍODO PRÉ 1. Exames das funções principais 2. Jejum Carnívoros: 12-16h e suspensão da água 2-3h Equinos: no máximo 18h e no mínimo 12 e de água 4h Ruminantes: evitar regurgitação, aspiração (broncopneumonia gangrenosa) Jejum total no dia pré operatório e água 6h 1. Acomodação 2. Contenção (mecânica e medicamentosa) PERÍODO PÓS ANESTÉSICO Recuperação até restabelecimento da consciência e parâmetros Imediato: cuidar para que animal não se machuque, vigilância constante, posição quadrupedal voluntária, sem alimento e água, pouca luz Mediato ou tardio: paciente acompanhado corrigindo ácido- base e reestabelecendo funções principais, ligado a dificuldade de metabolização ou trauma cirúrgico intenso EXAMES COMPLEMENTARES • Hemograma básico • Desidratação • PT RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO • PACIENTE: estado físico • ANESTESIOLOGISTA: seleção adequada de técnica anestésica e fármacos de acordo com experiência (duração) • CIRURGIA: as mais extensas tem maior risco de mortalidade (tempo, decúbito, invasivo) e cuidado com as de emergência e seus riscos MONITORAÇÃO ANESTÉSICA Observar, verificar parâmetros (antes e depois do fármaco) Avaliar profundidade anestésica (consequências cárdio e pulmonares, temperatura) Simples: TPC (1-2 segundos) MONITORAÇÃO ANESTÉSICA Equipamentos: detecta quão profundo/superficial (muito cruentas animal ficano 3º plano estágio III) • EEG (eletroencefalograma), ECG (eletrocardiograma), EMG (eletromiografia) • PA e PVC (pressão venosa central) • FC e sons cardíacos • Mensuração O2 venoso e CO2 arterial (oxímetro na língua) MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA Depende da ação do fármaco, fisiologia do animal, estado físico, observações PA: diz profundidade (pressão baixa animal desidratado ou hemorragia) Taquicardia: dor, hipotensão, hipoxemia, anemia, hipertermia, hipocalcemia, fármaco (QUETAMINA, TIOBARBITÚRICO) Bradicardia: hipertensão, reflexo vagal induzido cirurgicamente, hipotermia, hipercalcemia, doenças miocárdio, fármaco (XILAZINA) MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA Ventilação: ar que entra e sai dos pulmões Respiração: transporte de gases para tecidos Captação de O2: depende da ventilação e função cardíaca Taquipneia: dor, hipoxemia, hipertermia, fármaco (DOXAPRAM) Apneia: hiperventilação recente, hipotermia, fármaco (QUETAMINA, TIOBARBITÚRICO, PROPOFOL) MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA Hipotermia: depressão do SNC, vasodilatação, fluidoterapia fria, abertura de cavidades Hipertermia: a maligna é sem razão, ocorre nos suínos por ALOTANO ESTADO DO PACIENTE: AFECÇÕES RENAIS, HEPÁTICAS OU CARDÍACAS → evitar BARBITÚRICOS ou XILAZINA (interfere parâmetros) Cuidado com hipovolêmicos → derivados de FENOTIAINA agrava (vasodilatação periférica, hipotensão), equinos com cólica CESARIANA → utilizar os que menos passam pela barreira placentária (acidose fetal, depressão, morte) OBESOS → cuidado com BARBITÚRICOS ESPÉCIE ANIMAL: XILAZINA → BOV, OVI, CAPRI (em suínos é ineficiente e variável em eq) AZAPERONE → SUI (regular equinos – não fazer IV) DURAÇÃO: Evitar tempo parasita ou desnecessário Demoradas → não usar só barbitúricos (duração ultracurta, efeito cumulativo, recuperação tardia) Usar PENTOBARBITAL ou ANESTESIA INALATÓRIA LOCALIZAÇÃO E EXTENSÃO: Cardiopatias, nefropatias, idosos, cirurgias de membros → bloqueios anestésicos CUSTO: Xilazina + Queta em bovinos e eq: boa qualidade e alto custo Anestesia local → Anestesia geral inalatória → dissociativa → neuroleptoanalgesia MPA Antecede anestesia, prepara o animal para o sono artificial, suprimindo irritabilidade, agressividade e reações indesejáveis. Minimizar efeitos como catatonia (Quetamina), diminui quantidade de fármacos, completa anestesia, recuperação suave, reduz doses e efeitos negativos dos fármacos Vantagens: 1. REDUÇÃO DA DOR E DO DESCONFORTO: fármacos com efeito analgésico (FENOTIAZINAS, BUTIROFENONAS e HIPNOANALGÉSICOS). Elevam limiar da dor [Não benzodiazepínicos] 2. VIABILIDADE DE INDUÇÃO POR INALAÇÃO: HALOTANO, METOXIFLUORANO, ENFLUORANO, ISOFLUORANO, SEVOFLUORANO [Rejeita Éter] 3. ADJUVANTE DA ANESTESIA LOCAL: causa prostração no pequenos animais e permanência em estação nas espécies de maior porte MPA 4. REDUÇÃO DE RISCOS DE EXCITAÇÃO PELA ANESTESIA BARBITÚRICA: barbitúrico transpõe risco de excitação, MPA reduz ao mínimo esse risco 5. REDUÇÃO DE PTIALISMO E SIALORREIA: ATROPINA E ESCOPOLAMINA (anticolinérgivos) reduz secreção salivar (obstrução das vias respiratórias) que aumenta com ÉTER, XILAZINA E QUETAMINA 6. REDUÇÃO DO BLOQUEIO VAGAL POR BARBITÚRICOS: indução por barbitúricos rapidamente causa bloqueio vagal, liberando taquicardia. MPA reduz essa elevação não causando alteração significativa 7. REDUÇÃO DO METABOLISMO BASAL: Fenotiazínicos deprimem SNC e reduz metabolismo basal sem causar transtornos 8. POTENCIALIZAÇÃO COM OUTRAS DROGAS: sinergismo ao usar anestesia barbitúrica em animais com Fenotiazínicos ou benzodiazepínicos (reduz barbitúrico a 40-60%) 9. AÇÃO TERMOLÍTICA: Fenotiazínicos causa alta sudorese em equinos com queda de temperatura (em casos que queremos hipotermia) 1. ANTICOLINÉRGICOS Bloquear secreções e antagonizar ações parassimpáticas indesejáveis (por ex. Xilazina) ATROPINA E ESCOPOLAMINA (e GLICOPIRROLATO) ATROPINA: É destruída no fígado, parte é excretada no rim, bloqueia Ach, reduz secreção mucosa no resp, BRONCODILATADOR, MIDRÍASE, previne laringoespasmo, aumenta espaço morto, REDUZ PERISTALTISMO e ATV SECRETORA GASTROENTÉRICA, INIBE EFEITOS ESTIMULO VAGAL (TRAQUICARDIA), NÃO ALTERA PA IV ou IM → ação mais rápida SC → mais prolongado (latência 15 min) DOSE: 0,044mg/kg Não exceder 1 a 1,5mg cão NÃO TEM ANTAGONISTA 2. TRANQUILIZANTES Tranquilização, sedação. Causam acentuada depressão no SNC, discreta analgesia, não permitem intervenção cruenta DERIVADOS DA FENOTIAZINA E DERIVADOS DAS BUTIROFENONAS TRANQUILIZANTES Causam acentuada depressão no SNC, discreta analgesia, não permitem intervenção cruenta DERIVADOS DA FENOTIAZINA E DERIVADOS DAS BUTIROFENONAS FENOTIAZINA: Antagonizam neurotransmissores dopaminérgicos no SNC Tranquiliza sem sedação, não analgésico (potencializam fármacos analgésicos), potencializa anestesia IV e inalatória, efeito anti-helmínticos, anti-espasmódico, anti- emético Apatia, sonolência, indiferente ao ambiente, prostração, decúbito esternal e depois lateral, reflexos de defesa reduzidos e protetores presentes (laringe, faringe, oculopalpebrais) Grandes: equinos exterioriza parcialmente o pênis, fêmea relaxa a vulva TRANQUILIZANTES FENOTIAZINA: Não deve usar em animais com ferimentos (VASODILATADOR PERIFÉRICO), diminui secreções das vias aéreas, DIMINUI FR, HIPOTERMIA Via SC ou IM na MPA Raças braqui mais sensíveis ACEPROMAZINA, CLORPROMAZINA e LEVOPROMAZINA TRANQUILIZANTES FENOTIAZINA: • ACEPROMAZINA: (+ potente) Não ultrapassar 3mg Associação a opioides → neuroleptoanalgesia (intensa analgesia e tranquilização) Reduzir dose em animais idosos ou debilitados DOSE 0,03-0,1 IV,IM, SC • CLORPROMAZINA: Não ultrapassar 25mg IV(flebite) Maior efeito antiemético DOSE 0,2-1 mg/kg IV, IM, SC • LEVOPROMAZINA TRANQUILIZANTES BUTIFERONAS: • AZAPERONE: Muito usado em suínos e em equinos IM (IV excitação) Age na subst. reticular mesencefálica reduzindo reações a estímulos externos como estímulos táteis, odores, ruídos e estímulos luminosos TRANQUILIZANTES BENZODIAZEPÍNICOS: Quetamina corta o efeito dele Miorrelaxantes (relaxa glote – intubação), anticonvulsivantes, sedativos Eles aumentam a afinidade com o receptor GABA que é o principal neurotransmissor inibitório do SNC Depressão do sistema límbico (emoção e excitação), efeitos cárdio e resp pouca importância, EXCELENTE PARA PACIENTES COM ALTERAÇÃO CIRCULATÓRIA Em felinos pode dar excitação (hígidos) • DIAZEPAM: pouco hidrossolúvel, mais oleoso (IM mais lento), útil pra antagonizar Quetamina • MIDAZOLAM: mais hidro, meia vida mais curta que Diazepam (anestesiar mais rápido) 3. OPIOIDES OPIOIDES: drogas morfinomiméticas ou derivados sintéticos da morfina [MEPERIDINA, METADONA, FENTANIL – 100x mais forte que a morfina] Inibem liberação dos neurotransmissores excitatórios e hipopolarizam os nociceptores, diminuindo transmissão na medula espinhal Excelente fármaco para dor, indicação mais comum Alcaloides naturais representados pela MORFINA e APOMORFINA MORFINA: Excitação principalmente em felinos e equinos, depressão resp, vômito, náuseas, defecação, salivação Evitar em animais com TCE Cães 0,1 a 0,5mg/kg Latência 5-15min, meia vida 1h TRAMADOL OPIOIDES DEPRESSÃO RESP pequena, ANTITUSSÍGENO, tendem a provocar vômito, HIPOMOTILIDADE EM EQUINOS FENTANIL: Meia vida mais curta que morfina, menor potencial para náuseas Antagonista NALOXONA 4. ALFA 2 AGONISTA ADRENÉRGICO Excelentes sedativos e analgésicos, Miorrelaxantes, usado em equinos em tétano e cólica (hipomotilidade gastrointestinal) Estimula receptores e diminuem ação da noradrenalina (miorrelaxante), diminui transmissão de impulsos nociceptivos (analgesia) Pode ter comprometimento cárdio (cuidado em desidratados ou choque hipovolêmico) Alta incidência de vômito, geralmente +Quetamina Cães e felinos: VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA, DIMINUI DC, DIMINUI RECEPTORES PÓS SINÁPTICOS, DIMINUI PA, DEPRESSÃORESP, REDUZ FR Equinos: RELAXA MUSCULATURA LISA (ronco, ruído resp) Ruminantes: INTENSA SIALORREIA Animais de companhia: ÊMESE (jejum) ALFA 2 AGONISTA ADRENÉRGICO XILAZINA: VÔMITO, dose pode levar a decúbito, + Queta, não usar no terço final da gestação (em qualquer fase de gestação) Pequenos: 0,2 a 0,5 mg/kg Grandes: 0,5 a 1 mg/kg DETOMIDINA: +potente Maior sedação e analgesia Equinos: 10 a 20 microgramas/kg ANESTÉSICOS LOCAIS Bloqueia de maneira reversível a condução nervosa Possuem uma fórmula constituída de 3 partes: A) GRUPO AROMÁTICO que se une aos lipídios da membrana B) Uma CADEIA INTERMEDIÁRIA composta por um ÉSTER ou AMIDA C) GRUPO AMINA Sec ou terciária que se liga a proteína da membrana ANESTÉSICOS LOCAIS 2 grupos → AMINOAMIDAS [LIDOCAÍNA, Bulivacaína, ROPIVACAÍNA] e AMINOESTERES [TETRACAÍNA] Bloqueia de maneira reversível os canais iônicos das células nervosas (de maneira local) Ph ácido age menor (processo inflamatório), não age de maneira efetiva Fibras nervosas: maior diâmetro e mielinizadas costumam ser sensitivas, são mais sensibilizadas que as motoras Adm de maneira rápida, dependendo do fármaco: ansiedade, sudorese, convulsão, tremores, efeitos cardio ANESTÉSICOS LOCAIS LOCAL DA INJEÇÃO: Quanto mais vascularizado, maior nível sérico, cautela com infiltração em regiões como músculos intercostais, mucosas... AÇÃO DO ANESTÉSICO: Paralisia vasomotora, AUMENTA FLUXO SANGUÍNEO na região, VASODILATAÇÃO, lipossolubilidade ASSOCIAÇÃO com adrenalina: Permite VASOCONSTRIÇÃO, absorção mais lenta CONCENTRAÇÃO: Em mucosas usamos concentrações maiores ANESTÉSICOS LOCAIS INTOXICAÇÃO: Calafrios, náuseas, vômitos, olhar fixo, tremores, morte Tratamento: • Aplicação de barbitúrico de duração ultracurta ou moderada • Aplicação de miorrelaxante, respiração controlada com intubação endotraqueal IDEAL: preço ok, não ser irritante, tóxico, tempo hábil, resistir a esterilização, ação reversível, ser estável e solúvel em água ANESTÉSICOS LOCAIS LIDOCAÍNA: Mais barata Latência: 10-15 min Duração: 60-120 min • Uso tópico 2 a 10% • Peridural 2% • Bloq infiltrativos 0,5 a 1% Lipossolúvel, estável Potência e duração moderada Pouca vasodilatação, ação tópica ANESTÉSICOS LOCAIS BUPIVACAÍNA: 3 a 4x mais potente q Lidocaína Latência: maior e mais tóxica Duração: 240-360 min Não indicado sistêmico (cardiotóxico), não produz vasodilatação A adrenalina melhora seu tempo de ação ANESTÉSICOS LOCAIS ROPIVACAÍNA: Menos potente, menos latência Na dose máxima recomendada é mais eficaz que a bupivacaína, no SNC efeitos tóxicos menores Duração: 180 a 300min Bloq sensitivo e motor, toxicidade menor do que Bupi MEPIVACAÍNA: semelhante a lido, mais potente, não tópico, não usado em prenhas TETRACAÍNA: ANESTESIA PERIDURAL Anestésico depositado ao redor da dura-máter Entre a última vertebra lombar e a primeira sacral CARDIO: VASODILATAÇÃO ARTERIOLAR, REDUZ DC, DEPRESSÃO MIOCÁRDIO RESP: mais diafragmática Tricotomia bem feita, ampla, sem lesões Posicionamento decúbito esternal com os membros torácicos voltados para frente e pélvicos também Antissepsia superficial e cirúrgica (Clorex alcóolico e álcool 70 3x), luva estéril, agulha hipodérmica 22-25G Volume 2 a 5ml (varia com tamanho do animal e tipo de cirurgia) Lido 2% Bupivacaína 0,5ml ANESTESIA PERIDURAL PEQUENOS: cirurgias obstétricas, intervenções sobre o reto, cirurgias ortopédicas GRANDES: manipulações obstétricas, intervenções no reto com animal em estação BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos 1. MAXILAR: Intraoral – caudal ao último molar Extraoral – último molar por fora Dessensibiliza ipsilateral a maxila, dentes, palato mole, lábios e gengiva Aplica na fossa pterigopalatino BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos 2. INFRAORBITÁRIO: Para suturas gengivais ou extrações dentárias Agulha 30x7 1 a 3 ml lido 1 ou 2% OU 1 a 3 ml bupi 0,25 ou 0,50% Latência curta, período hábil de 1 a 2h Semelhante ao maxilar, mais rostral. A partir do 3º pré-molar, gengiva, incisivo, caninos, forame infraorbital CÃO: dorsal ao 3º pré-molar 1-2 cm GATO: acima do 2º pré-molar BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos 3. AURICULOPALPEBRAL Dorsal ao arco zigomático 3-4 cm 4. MANDIBULAR: Promove anestesia ipsilateral do ramo mandibular dos dentes, gengiva, porção da língua, lábios, ventral ao terceiro molar 5. MENTONIANO: Ventral/caudal ao canino no cão e mais causal no gato 6. ZIGOMÁTICO BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL: Para procedimento no membro torácico Ex: arcotrospia, amputações, pneumotórax Decúbito lateral (radial, ulna, mediana, musculocutâneo, axial) Agulha 100x8 acima da articulação ecapuloumeral, entre membro e região torácica 2 a 5ml de lido 1% ou bupi 0,25% BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes 1. NERVO CORNUAL: Descorna na base do chifre, e canto medial do olho Anestesia perineural do nervo cornual 5-10 ml lido 2% 2,5-3 cm da base do chifre e caudal lateral 10ml Agulha profunda 2. INFILTRATIVA EM L INVERTIDO Tricotomia e antissepsia, introduzir agulha 20x20 que servira de guia para a agulha 150x10 que será direcionada para baixo sentido causal. 40-100 ml Lido 2% (local depende qual cirurgia) Cesárea laparotomia BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes 3. BLOQUEIO PARAVERTEBRAL: Ao lado da vértebra, entre processos transversos Tricotomia T13, L1 e L2, e 7 a 10cm Antissepsia Introduz agulha 100x10 cranial a cada processo transverso com profundidade até 10cm, injeto 5 ml lido 2% em cada processo (ramo dorsal e ventral). Latência 5-10 min Nervo 1-13º torácico, 13 dorsal Bloqueará impulsos nervosos na emergência dos forames vertebrais BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes 4. EPIDURAL/PERIDURAL Para distocia, laceração de vulva, a nível de reto, ânus, sutura de ferida, prolapsos Abaixar e elevar caudal sentindo primeira e segunda coccígea Tricotomia e antissepsia rigorosa Sentir, introduzir agulha 50x10 com mandril, entrando no espaço peridural Retirar mandril Injetar 2 a 4ml de lido 2% e aguardar queda da cauda BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes 5. INTRAVENOSA DE BIER Precisamos palpar e visualizar a veia digital dorsal ou outro vaso digital Procedimentos podais, ressecção de hiperplasia interdigital, gabarro, amputação de dígitos • Fazer garrote na região proximal do metacarpo ou metatarso • Localizamos a veia, tricotomia e antissepsia • Venopunção com agulha 40x12 • Injetar 15-20 ml lido 1% • Manter garrote por no máximo 1 hora e soltar de maneira lenta BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes 6. RETROBULBAR Enucleação, lacerações de conjuntiva Bloqueia nervo óptico, face posterior do globo ocular Para enucleação: Precisa de boa tranquilização, infiltra nas pálpebras SC lido 1% de 5 a 7 ml com agulha 100x10 e depois inserir no canto interno do olho até atingir os nervos, injetar 5 a 10 ml de lido 2% BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes 7. GLÂNDULA MAMÁRIA Laceração de tetos, retirada de afuncional Anestesia local da mama: faz pelo nervo inguinal e nervos dos forames intervertebrais de L1 até L4 do lado esquerdo e direito Se precisar anestesiar mama inteira recorremos anestesia geral ou peridural espinhal, agulha de Twoy, introduzir a nível lombossacro ou intercoccígeo, cateter até L1 ou L2 injetando lentamente 5 a 10 ml lido 1% Anestesia infiltrativa circular para tetos: faz garrote, antissepsia, introduz agulha 4 pontos cardeais com 2 perfurações, injetar 2,5 ml lido 1% de cada lado BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes 8. BLOQUEIO PARA ORQUIECTOMIA MPA opcional, derrubamento do animal e colocação em decúbito lateral, higiene e antissepsia Cordão anestésico 2 a 3 cm paralelo a rafe da bolsa escrotal Anestesia local perineural no cordão espermático com agulha 150x10 e 5 a 10ml de lido 1% ANESTESIAS LOCAIS - SUÍNOS CASTRAÇÃO SUÍNOS Anestesia perineural 1) Jejum 2) Conter o animal com corda ou cachimbo 3) Lavar com água e sabão a bolsa escrotal e efetuar e antissepsia. 4) Infiltrar, atravésde cordão anestésico, com agulha 100X12, 5 a 10 ml de lidocaína a 1% 2 a 5 cm paralelos à rafe da bolsa escrotal, bilateralmente. 5) Palpar o cordão espermático e depositar 5 ml de lidocaína a 1 % com a mesma agulha, tomando-se o cuidado de aspirar para não injetar anestésico em veia ou artéria 6) Castração. Ou antes realizar MPA leve ou severa com tranquilizantes ANESTESIAS LOCAIS - SUÍNOS INTERVENÇÕES RETROUMBILICAIS Anestesia local peridural lombossacra 1) Aplicar a MPA pela via IM. 2) Efetuar rigorosa antissepsia da região lombossacra 3) Após palpar as tuberosidades ilíacas com o polegar e o dedo médio, palpar caudalmente com o indicador a depressão formada pela transição lombossacral 4) Introduzir em 45 ° uma agulha 100 X 12 com mandril, perfurando a pele, o tecido subcutâneo. Retirar o mandril. 5) Injetar lentamente 1 a 2 ml lido 2% e observar se o líquido entra sem resistência. 6) Caso se note a flacidez da cauda, injetar mais 2 a 3 ml e, em poucos segundos (30 a 40), notar-se-á a prostração do animal, com motricidade apenas dos membros anteriores, o que obrigará a colocá-lo em decúbito lateral. 7) Efetuar a tricotomia da região paramamária e a devida antissepsia. 8) Testar a sensibilidade da área com uma agulha. ANESTESIAS LOCAIS – OVI E CAPRI ORQUIECTOMIA Anestesia local peridural lombossacra 1. Jejum mínimo de 24 horas; 2. MPA opcional; 3. Infiltrar 5 a 10 ml de lidocaína a 1% na região apical da bolsa escrotal ("tampa"); 4. Aplicar 5 ml de lidocaína a 1% no cordão espermático, com agulha 50 X 10. BOVINOS iguais BLOQUEIOS LOCAIS – CABEÇA EQUINO FORAME SUPRA-ORBITÁRIO: intervenções cutâneas na pálpebra superior e em áreas vizinhas FORAME INFRA-ORBITÁRIO: extrações dentárias (incisivos superiores), palatites (travagem), suturas cutâneas, excisões tumorais, manipulação das narias, suturas dos lábios superiores, FRATURAS MAXILARES Antissepsia superficial, agulha 25x7, 5ml BOVINO: 5 a 10ml lido 1% BLOQUEIOS LOCAIS – CABEÇA EQUINO FORAME MENTONIANO: intervenções cutâneas profundas, extrações dentárias (incisivos inferiores), suturas gengivais, labiais, bochechas inferiores Agulha 40x7 ou 40x8 (PROF PASSOU 30x8) 5 a 10 ml de lido 1 ou 2% OU bupi 0,25 ou 0,50% BOVINO IGUAL Para insensibilizar lábio inferior → nervo é bloqueado com 5ml rostralmente ao forame mentoniano Para insensibilizar incisivos e pré-molares inferiores → introduzir agulha espinal 20G de 7,5cm no forame em direção ventromedial e adm 10ml para insensibilizar nervo mandibular ANESTESIAS LOCAIS – CABEÇA EQUINO ENUCLEAÇÃO: Tranquilizar animal até decúbito lateral Infiltração com 5ml em cada pálpebra inferior e superior Agulha 100x10 ou 150x10 no canto medial do olho até atingir nervos e deposita 5 a 10 ml de lido 2% ou bupi 0,5% BOVINO: igual ANESTESIAS LOCAIS – CABEÇA EQUINO NERVO MANDIBULAR: Intervenções gengivais e dentárias (molares inferiores) Uma no eixo de encontro dos molares superiores com inferiores e outra descendo pela tangente oposta ao canto do olho (90º) Agulha 150x8 ou 150x10 5 a 10 ml ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO ANESTESIA LOCAL INTRAVENOSA DE BIER: Tranquiliza animal, decúbito lateral Garrotear membro no terço proximal do metacarpo ou metatarso, introduzir agulha 40x10, deixa escoar um pouco de sangue, injetar 10 a 20 ml de lido 1% ou bupi 0,25% ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO ANESTESIA INFILTRATIVA: Pequenas suturas, retirada de tumores no tronco, animais gestantes, alto risco, idosos Tranquilizado em pé, infiltra na região do flanco em forma de retângulo Lido 1 a 2% Agulha 100x10 ou 150x10 ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO ANESTESIA LOCAL ESPINHAL PERIDURAL INTERCOCCÍGEA: Prolapsos retais, insensibilização retrovaginais 1. Tricotomia e rigorosa antissepsia na região sacrococcígea 2. Levanta e abaixa cauda do animal 3. Agulha 50x10 com mandril, perfurar o ligamento e retirar mandril 4. Botão anestésico quando necessário 5. Ao ouvir sucção injetar 4 a 5 ml de lido 2% (queda da cauda) 6. Após 1 a 2 min injetar 2 a 3 ml ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO ORQUIECTOMIA: 1. MPA opcional 2. Decúbito lateral 3. Higienização e antissepsia 4. Cordão anestésico 2 a 3 cm paralelo a rafe da bolsa escrotal 5. Anestesia local perineural no cordão com agulha 150x10 e 5 a 10 ml de lido 1% BLOQUEIO LOCAIS NERVO MAXILAR: insensibiliza maxila, pré-maxila, seios paranasais e cavidade sinusal 2 métodos: • Agulha espinal 20 a 22G de 8,9cm inserido na borda ventral do processo zigomático do osso temporal • Inserir agulha em 90º em relação a cabeça, penetrando fossa pteriogopalatina caudal ao túber da maxila BLOQUEIO LOCAIS NERVO MANDIBULAR: • 20 a 22G de 15,24 cm é inserida na borda ventral do ramo da mandíbula e em seguida avançada até o local do forame da mandíbula • Inserir agulha na borda caudal do ramo ventral da mandíbula cerca de 3 cm ventral a articulação temporomandibular, em seguida avançar a agulha até a localização próxima ao forame da mandibula Injetar 15 a 20 ml Acesso alternativo: intraoral em bovinos BLOQUEIO LOCAIS NERVO AURICULOPALPEBRAL: Bloqueio nervoso importante para exames oculares para impedir fechamento da pálpebra, não afeta inervação sensitiva das pálpebras. Bloqueado no local onde o nervo pode ser facilmente palpado ao longo da face mais dorsal do arco zigomático ou na depressão caudal à mandíbula, na borda ventral da posição temporal do arco zigomático. A agulha é introduzida subcutanea, 1 a 2 mℓ Diminui o reflexo do piscar, necessário aplicar lágrimas artificiais à córnea para evitar o ressecamento, e cuidado para proteger o olho de quaisquer traumatismos acidentais ou resíduos até que a recuperação seja completa. ANESTESIAS LOCAIS - BOVINOS ANESTESIA PARA DESCORNA: Anestesia local infiltrativa circular em cada base do chifre 5 a 10 ml lido 2% LAPAROTOMIAS: Há condições de se fazer apenas com anestesia local infiltrativa SC em L invertido OU retângulo OU paravertebral Retângulo: 20-25 ml de lido 1% (animal 50kg) Ruminotomias ou explorações na cavidade abdominal PLANOS ANESTÉSICOS 1. ESPÉCIE ANIMAL Cão: desaparecimento do reflexo palpebral indica 2º plano do estágio III Gato: desaparece do 3º para o 4º do estágio III (início do choque bulbar) Reflexo laringotraqueal desaparece tardiamente (dificulta a intubação orotraqueal) • Pupila concêntrica no cão, suíno • Pupila transversal nos felinos • Pupila longitudinal nos equinos e ruminantes PLANOS ANESTÉSICOS 2. SUSCEPTIBILIDADE DO PACIENTE A DROGA Suínos sensíveis ao halotano 3. ESTADO DO PACIENTE • Animais debilitados e desnutridos → planos profundos rapidamente (risco de intoxicação) • Animais obesos → indução barbitúrica mais demorada (anestésicos lipossolúveis) • Animais idosos ou muito jovens → obtém rapidamente plano profundo com menores doses 4. TIPO DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA Evitar plano profundo desnecessário PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS PEQUENOS: 1. REFLEXOS OCULOPALPEBRAIS Atropina e éter causa midríase Barbitúricos causam miose puntiforme Reflexo palpebral vemos tocando comissura nasal da pálpebra, o pupilar utilizamos lanterna e o corneano nós tocamos discretamente 2. REFLEXO INTERDIGITAL Início dos planos e desaparece no 2º plano do estágio III Pressionamos membrana interdigital 3. REFLEXOS CARDÍACOS Barbitúricos causa bloqueio vagal com taquicardia Os anestésicos geralmente causam depressão no centro vasomotor, reduz contração cardíaca, bradicardia PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS PEQUENOS: 4. REFLEXOS RESPIRATÓRIOS: A profundidade anestésica começa com excitação ou delírio, com respiração arrítmica. A medida, diminui frequência, respiração toracoabdominal Em seguida, mais abdominocostal → abdominal superficial (4º plano do estágio III) → diafragmática → laringotraqueal PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS GRANDES: 1. REFLEXOS OCULOPALPEBRAIS: Equinos, bovinos, pequenos ruminantes: Miose (longitudinal) → plano profundo 3º plano do estágioIII Equinos com nistagmo → 1 para 2º plano do estágio III 2. REFLEXOS DIGITAIS: Equinos: não verificamos 3. REFLEXO LARINGOTRAQUEAL e 4. CARDÍACO → semelhante aos pequenos PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS GRANDES: 5. REFLEXOS RESPIRATÓRIOS: Nos bovinos e equinos → abdominocostal Equinos → costoabdominal Bovinos → dilatação dos compartimentos gástricos, ao pressionar diafragma dificulta ainda mais respiração costal, são vitais esses reflexos (introduzir sonda gástrica) 6. REFLEXO ANAL: Desaparece em equinos do 3 ao 4º planos (inconveniente pois é preferível a presença com menor resposta do que ausência) CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS ESTÁGIO I - Início da adm até perda da consciência Início da analgesia com dor ao estímulo; Libera ADRENALINA, TAQUICARDIA, MIDRÍASE, DESORIENTAÇÃO, EXCITAÇÃO frente ambiente, pode defecar ou urinar. Hipnose Resposta aos reflexos somáticos e autonômicos a dor CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS ESTÁGIO II – de excitação ou delírio Perda da consciência, incoordenação, HIPERREFLEXIA HIPERALGESIA (resposta aumentada a dor), TOSSE e VÔMITO, DEFECAÇÃO, MIDRÍASE, LACRIMEJAMENTO, TAQUIPNEIA, HIPERVENTILAÇÃO SIALORREIA em ruminantes e felinos Esse estágio pode ser evitado quando se aplica MPA condizente para cada espécie CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS ESTÁGIO III – perda da consciência e depressão do SNC até a parada resp Os quatro planos se baseiam em movimentos do globo ocular, anestesia média [depressão progressiva resp] e anestesia profunda [respiração diafragmática] 1º PLANO: • Normalização da respiração • Miose com resposta a luz • CÃO: inicio de projeção da terceira pálpebra • Reflexos interdigitais e laringotraqueal discreto (não permite sonda em cães e equinos, gato precisa de plano mais profundo) • Presença de reflexos oculares • Salivação profusa especialmente em inalatória por éter • Pode ocorrer vômitos (sem MPA ou éter) • FELINOS: gemidos • Tônus muscular reduzido • EQUINOS: nistagmo CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS 2º PLANO: • Centralização do globo ocular com miose (puntiforme caso barbitúrico) • Animais com atropina ou éter: midríase • Respiração abdominocostal profunda e rítmica • Acidemia • Redução PA e BC (éter eleva discretamente) • Dor libera catecolaminas elevando FR e FC, A • Ausência do reflexo interdigital e as vezes palpebral • Miose puntiforme ou início de midríase • Queda do tônus muscular e ausência de secreções CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS 3º PLANO: • Respiração superficial abdominocostal • Início de midríase • Todos os reflexos de sensibilidade ausentes • Xerostomia (boca seca) • Ausência de secreções • Córnea seca e pupila central • Felinos: miose CIRURGIAS QUE SE EXPLORA CAVIDADES ABDOMINAIS OU TORÁCICAS (maior relaxamento muscular possível) CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS 4º PLANO: • Respiração diafragmática, taquipneia, superficial • Paralisia da musculatura intercostal e abdominal • Acidose resp • Midríase sem resposta a luz • Córnea seca e sem brilho • Inicio de apneia e cianose • Gatos: com miose, cuidado, dificuldade de recuperação CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS ESTÁGIO IV: estágio mais crítico, parada resp e cárdio, que se não socorrida em segundo leva animal a morte • Midríase agônica, sem resposta a luz • Hipotermia • Respiração laringotraqueal (agônica – última tentativa de resp) • Choque bulbar Caso esses sintomas tenham se desenvolvido em 3 a 4 minutos, esse animal terá passado anóxia cerebral acusada por eletroencefalografia e é irreversível e acusa morte clínica. CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS Slide 1: INTRODUÇÃO - TERMOS Slide 2: INTRODUÇÃO - TERMOS Slide 3 Slide 4 Slide 5: VIAS DE ADM Slide 6: ANESTESIAS TÓPICAS Slide 7: ANESTESIAS INFILTRATIVA Slide 8: ANESTESIAS INFILTRATIVA Slide 9: ANESTESIAS INFILTRATIVA Slide 10: ANESTESIAS PERINEURAIS Slide 11: ANESTESIAS INTRAVENOSA BIER Slide 12: ATRIBUIÇÕES E CONDUTAS ANESTÉSICAS Slide 13: PERÍODO PRÉ-ANESTÉSICO Slide 14: CUIDADOS NO PERÍODO PRÉ Slide 15: PERÍODO PÓS ANESTÉSICO Slide 16: EXAMES COMPLEMENTARES Slide 17: RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO Slide 18: MONITORAÇÃO ANESTÉSICA Slide 19: MONITORAÇÃO ANESTÉSICA Slide 20: MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA Slide 21: MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA Slide 22: MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27: MPA Slide 28: MPA Slide 29: ANTICOLINÉRGICOS Slide 30: TRANQUILIZANTES Slide 31: TRANQUILIZANTES Slide 32: TRANQUILIZANTES Slide 33: TRANQUILIZANTES Slide 34: TRANQUILIZANTES Slide 35: TRANQUILIZANTES Slide 36: OPIOIDES Slide 37: OPIOIDES Slide 38: ALFA 2 AGONISTA ADRENÉRGICO Slide 39: ALFA 2 AGONISTA ADRENÉRGICO Slide 40: ANESTÉSICOS LOCAIS Slide 41: ANESTÉSICOS LOCAIS Slide 42: ANESTÉSICOS LOCAIS Slide 43: ANESTÉSICOS LOCAIS Slide 44: ANESTÉSICOS LOCAIS Slide 45: ANESTÉSICOS LOCAIS Slide 46: ANESTÉSICOS LOCAIS Slide 47: ANESTESIA PERIDURAL Slide 48: ANESTESIA PERIDURAL Slide 49: BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos Slide 50: BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos Slide 51: BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos Slide 52: BLOQUEIOS REGIONAIS - Pequenos Slide 53: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes Slide 54: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes Slide 55: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes Slide 56: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes Slide 57: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes Slide 58: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes Slide 59: BLOQUEIOS REGIONAIS - Grandes Slide 60: ANESTESIAS LOCAIS - SUÍNOS Slide 61: ANESTESIAS LOCAIS - SUÍNOS Slide 62: ANESTESIAS LOCAIS – OVI E CAPRI Slide 63: BLOQUEIOS LOCAIS – CABEÇA EQUINO Slide 64: BLOQUEIOS LOCAIS – CABEÇA EQUINO Slide 65 Slide 66 Slide 67: ANESTESIAS LOCAIS – CABEÇA EQUINO Slide 68: ANESTESIAS LOCAIS – CABEÇA EQUINO Slide 69: ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO Slide 70: ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO Slide 71: ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO Slide 72: ANESTESIAS LOCAIS – EQUINO Slide 73: BLOQUEIO LOCAIS Slide 74: BLOQUEIO LOCAIS Slide 75: BLOQUEIO LOCAIS Slide 76 Slide 77: ANESTESIAS LOCAIS - BOVINOS Slide 78: PLANOS ANESTÉSICOS Slide 79: PLANOS ANESTÉSICOS Slide 80: PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS Slide 81: PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS Slide 82: PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS Slide 83: PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS Slide 84: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS Slide 85: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS Slide 86: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS Slide 87: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS Slide 88: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS Slide 89: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS Slide 90: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS Slide 91: CARACTERÍSTICAS DOS ESTÁGIOS ANESTÉSICOS
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