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Anestésicos locais e Bloqueios regionais

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ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA E TÉC. CIRÚRGICA 
13/06, 20/06/2022 
Anestésicos locais e Bloqueios regionais
Anestesia local → grandes animais. Dispensar aneste-
sias gerais e dissociativas. 
Perde-se a sensibilidade e não a capacidade motora. Fi-
bras sensitivas. 
Evitar derrubar o animal, anestesia geral. A recuperação 
de um animal de pequeno porte é incomparável quando 
falamos de anestesia geral. 
Adjuvantes da anestesia geral e ótimos para grandes ani-
mais. 
Insensibilização de uma área do corpo 
Estrutura básica: anel aromático (parte não ionizada, por-
ção lipofílica, atravessa MP celular) + éster ou amida 
(tempo de duração) + amina (porção hidrofílica, se liga 
por dentro da célula no canal de sódio, parte ionizada). 
 
MECANISMO DE AÇÃO: 
Dissociação em contato com o tecido -> liberação da 
base anestésica ativa -> se liga aos canais iônicos da 
membrana plasmática -> bloqueio da corrente elétrica 
Bloqueio da despolarização pelo bloqueio do canal iônico 
pelo fármaco (parte hidrofílica) 
Em tecido inflamado -> pH ácido -> mais presença de mo-
léculas na forma ionizada -> não consegue atravessar a 
membrana plasmática celular -> sem efeito anestésico 
Despolarização de uma célula nervosa: diferença de po-
tencial, carga elétrica extracelular e intracelular. De ma-
neira abrupta despolariza. Anestésico local age dificul-
tando a entrada de sódio → dificulta despolarização (não 
emite impulso nervoso, não manda mensagem de dor 
para o SNC). 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
Os ésteres caíram em desuso, apenas a tetracaína ainda 
é utilizada em alguns pequenos procedimentos do globo 
ocular. Não tem uma penetração tão boa, menor efeito. 
As aminas mais utilizadas: lidocaína e bupivacaína. 
 
 
 
ASSOCIAÇÕES: 
Vasoconstritor (adrenalina): reduz absorção, toxicidade 
→ pode usar doses maiores com mais tempo de duração 
e latência (a vasoconstrição dificulta a distribuição dos 
fármacos). Em cardiopatas pode causar arritmias e fibri-
lação ventricular 
Hilauroxidase: reduz a área entre as células → aumenta 
a área de difusão do fármaco. Anestesia rápida. Contra-
indicado em reações inflamatórias → pode difundir a in-
flamação 
 
TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCAL: 
ANESTESIAS TÓPICAS: 
Bloqueio pequeno, área de absorção menor. Em mucosas 
tem maior efeito pois são áreas mais irrigadas. Córnea 
tem ótimo efeito. Cremes não funcionam. Lidocaína 10% 
spray, tetracaína colírio. 
Requeridas para fins exploratórios (olhos, mucosas bu-
cais ou nasais. Obtidas facilmente, empregando-se lido-
caína em concentrações mais altas (4 e 10%), em prepa-
rações líquidas a 4% ou spray 10%. 
Spray em pequenos animais: cautela, difícil calcular dose 
máxima permitida (7mg/kg). Mucosa é bem vasculari-
zada, a absorção do anestésico também é rápida, atin-
gindo facilmente níveis séricos altos do anestésico → in-
toxicação. 
Olho: tetracaína 0,05%, potente e longa duração, ação va-
soconstritora intrínseca. 
Mucosas: concentrações de 1 a 2%. 
 
ANESTESIAS INFILTRATIVAS: 
Subcutâneo. Considerar profundidade-área atingida, evi-
tando doses excessivas, risco ao animal, intoxicação imi-
nente. 
• Anestesia local infiltrativa intradérmica: pequenas in-
cisões na pele, retirada de pequenos nódulos ou bio-
psias de pele (botão anestésico contraindicado, de-
vendo usar punch). 
• Anestesia local infiltrativa subcutânea: a mais empre-
gada. Fácil aplicação, inúmeras finalidades, suturas de 
pele, ruminotomias. 
Concentrações de 1 a 2% de lidocaína e 0,24 a 0,5% de 
bupivacaína. 
Doses máximas permitidas 7mg/kg de epinefrina e 
9mg/kg com epinefrina para lidocaína e 2mg/kg para bu-
pivacaína. 
 
Normalmente obedece às seguintes infiltrações: 
• Botão anestésico 
• Cordão anestésico → indicado para suturas, infiltração 
nas bordas da ferida 
• Figuras planas geométricas - Radial/Quadrado/Pirâ-
mide → retirada de nódulos superficiais 
 
 
• Anestesia local infiltrativa profunda: figuras geométri-
cas para efetuar bloqueio são tridimensionais, cone, pi-
râmide. Não atua em grandes áreas, teria que recorrer 
comumente a geral. 
Indicações: excisão de linfonodos, excisões tumorais em 
planos profundos, pequenas vulvoplastias em éguas. 
 
 
• Anestesia local infiltrativa circular: sugerida em todos 
os corpos de formas cilíndricas, como membros ou 
cauda, em casos que não pode individualizar inerva-
ções ou veias. Consiste em infiltrar radialmente, depo-
sitando o anestésico superficial e profundamente (infil-
trativa, superficial e profunda). 
 
 
• Anestesia local entre garrotes: requerida em animais 
novos (potros e bezerros), quando não se pode exceder 
a dose máxima permitida, ou quando há alto risco. 
Vantagem: anestésico limitado pelos garrotes, embe-
bendo pequena área tissular, bloqueando impulso ner-
voso. 
 
ANESTESIA ESPINAIS 
• Anestesia peridural (epidural): Anestesia regional, 
segmentar, temporária, produzida por fármacos anes-
tésicos depositados no canal espinal, em diferentes 
concentrações e doses. 
Se baseia na localização anatômica, nas anestesias epi-
durais/peridurais o anestésico é depositado ao redor da 
dura-máter. 
 
Anestesia subaracnoide: segmentar, anestesia é deposi-
tada abaixo da aracnoide, entrando em contato direto 
com o líquido cefalorraquidiano. 
Punção preferencialmente nos espaços intervertebrais 
das últimas vértebras lombares (L4, L5, L6, L7), evitando 
o possível risco de bloqueios altos, que poderiam com-
prometer respiração. 
Técnica delicada, recomendada para pacientes de alto 
risco, pacientes que requerem manipulações obstétricas, 
animais que devam ser submetidos a cirurgias abdomi-
nais retroumbilicais e que estejam de estômago repleto 
ou animais que devem permanecer acordados. 
Não é recomendado: hipotensão arterial, estados de cho-
que, convulsões, septicemias, choques hemorrágicos ou 
meningites, anemias, hipovolemias, alterações anatômi-
cas da coluna ou animais idosos. 
Rigorosa antissepsia e assepsia. 
 
 
 
 
ANESTESIA INTRAVENOSA (BIER) 
Mais prática e segura, eficaz. 
Aplicação do anestésico o compartimento vascular, 
atinge todo o tecido celular. Normalmente coloca-se um 
garrote e ao se puncionar o vaso deixa fluir um pouco de 
sangue. 
O volume de anestésico depende, sendo a concentração 
anestésica recomendada (lidocaína 1%), o suficiente 
para causar até 1 hora de anestesia, período esse sufici-
ente com permanência de garrote no membro sem cau-
sar necrose. 
 
ANESTESIAS INTRA ARTICULARES: 
Recomendadas em equinos, anestesias diagnósticas. 
Aplicação do anestésico em região intra articular cessa 
imediatamente a claudicação, indicando a sede da lesão. 
 
• Peduncular → dessensibilizarão do cordão espermá-
tico ou de qualquer outra estrutura peduncular. Para cas-
tração cuidado com o plexo pampiniforme, que tem alta 
quantidade de vasos e pode fazer hematoma. Neoplasias 
pedunculares. 
• L invertido: laparotomia exploratória (dessensibilizarão 
do flanco) 
Intravenosa: Bier -> pele, subcutâneo, musculatura e 
osso. Usar garrote para limitar o bloqueio anestésico so-
mente na região desejada. Garrote no máximo 20 minu-
tos. 
Regionais: 
• Bloqueios perineurais: dessensibilizar um nervo espe-
cífico. Descorna, tumefações em equinos, intervenção 
em membros, suturas, tumores, odontologia. Cabeça de 
equinos → forame infraorbitário, supraorbitário e mento-
niano. Cães -> infraorbitário, mentoniano, mandibular e 
maxilar. Bovinos -> infraorbitário, supraorbitário, mento-
niano, cornual e auriculopalpebral (anestesia de pálpebra 
-> não pisca). 
• Membros: cirurgias ortopédicas. Dessensibilizarão dos 
nervos do plexo braquial -> cotovelo para baixo. 
• Espinhal: epidural (baixa ou alta/caudal ou cranial). Epi-
dural baixa em grandes animais, não tem perda de tônus 
motor, a vaca não cai. Alta em pequenos animais, área 
maior, perda de tônus motor. Subaracnoide somente para 
pequenos animais. Indicações: manipulações obstétri-
cas, pacientes de alto risco, cirurgias perineais, cirurgias 
retroumbilicais, cesarianas apenas pequenos animais, 
caudectomia. Complicações: parada respiratória com vo-
lumes altos demais e posição errada do animal. 
 
Classificados em 2 grupos principais: aminoamidas e 
aminoésteres 
Aminoésteres: mais antigos, ex: cocaína. 
Receptores de sódio são internos, um pH alcalino facilita 
o funcionamento de um anestésico local. Ph ácido é en-
contrado em abcessos por exemplo, locais inflama-
dos/infeccionados. 
Fibras nervosas: existe seletividade 
Fibras nervosas de menor diâmetro são mais facilmente 
dessensibilizadas. 
As fibras mielinizadas são mais dificilmente sensibiliza-
das. 
Quantidade de vasos sanguíneos → locais mais vascula-
rizados ocorre um efeito mais rápido. 
Anestésicos locais no organismo → sofrem hidrólise me-
tabólica, são enviados para o fígado, são metabolizados 
e excretados na urina e bile. 
Efeitos adversos: se animal possui hipersensibilidade, só 
descobre na hora. 
Anestésico local de forma sistêmica (veia) → animal 
pode apresentar toxicidade. 
 
USO CLÍNICO: 
Produzir anestesia local: 
• Tópica: lidocaína em gel 2% 
• Infiltrativa: vai infiltrar anestésicos, dessensibilizar a 
região por um todo 
• Peridural: feita entre dura-máter e aracnoide (periferia 
da dura-máter), entre coccígea I e II em éguas. 
• Regional IV: garrote 
• Bloqueio perineural: na periferia do nervo. Nervos es-
pecíficos: 
 
PRINCIPAIS FÁRMACOS: 
• Lidocaína: mais utilizada por questão financeira, mais 
barata, início do efeito a aplicação 10-15 min (período 
de latência), duração 60-120 min (depende da quanti-
dade de vasos no local, qualidade do anestésico. 
• Bupivacaína: mais cara, 3-4 vezes mais potente, dura-
ção 240-360 min, mais tóxica. 
• Ropivacaína: menos comum, bloqueio sensitivo supe-
rior, pode alterar função motora pela característica 
dela, toxicidade menor em relação BUPI, duração 180-
300min. 
 
 
PRINCIPAIS ANESTÉSICOS LOCAIS 
1. LIDOCAÍNA 
Latência curta (2 minutos local, 10-15 minutos epidural) 
Duração de ação curta 
Além de analgesia, proporciona bom miorrelaxamento 
Cuidar com doses tóxicas -> estimulação central, convul-
são, taquicardia e morte. 
Características: efeito ambivalente (baixas doses cau-
sam depressão e altas doses tremores); potência e dura-
ção moderadas; 
Com vasoconstritor a dose máxima é 9mg/kg 
Sem vasoconstritor é 7mg/kg 
Para tratar arritmias cardíacas a dose é 1-2mg/kg IV sem 
vasoconstritor. 
 
2. BUPIVACAÍNA 
Tem maior duração que a lidocaína (até 6 horas). 3 a 4 
vezes mais potente do que a lidocaína. 
Maior período de latência -> interessante associar bupi-
vacaína com lidocaína principalmente para epidural 
Miorrelaxamento insatisfatório 
Tempo de bloqueio mais prolongado, cardiotóxica (não 
aplicar EV), em baixas doses tem-se somente o bloqueio 
sensitivo e não motor. 
Dose tóxica: 
1-2mg/kg sem vasoconstritor 
3-4mg/kg com vasoconstritor 
 
EFEITOS ADVERSOS E TOXICIDADE: 
Local: edema (cirurgias de pele não deve utilizar), hema-
toma se pegar um vaso, isquemia se usar fármaco com 
vasoconstritor em locais com vasos de pequeno calibre 
(extremidades). 
Sistêmico: cuidar com volume tóxico, doses excessivas 
podem causar agitação, náuseas e vômitos, inconsciên-
cia, tremores, convulsão, morte, arritmias, oxidação da 
hemoglobina. 
 
Tetracaína: 
Características: utilizada como anestésico tópico 
Solução oftálmica 0,5% e para mucosas 1 a 2%; 
 
Ropivacaína 
Características: com analgesia com bloqueio motor mí-
nimo. 
Técnicas: superficial, infiltrativa, perineural 
Superficial (tópica): 
• Oftálmica → tetracaína 0,5% 
• Mucosa → tetracaína 2% ou lidocaína 4%/10% 
Em gatos e cães pequenos não usar spray, pouca preci-
são e risco de intoxicação 
• Pele → prilocaína 2,5% com lidocapina 2,5% 
 
Infiltrativa: 
Intradérmica; 
Subcutânea (mais utilizada, injeção subcutânea de 0,4ml 
de lidocaína 1-2% pode ser utilizada para infiltrar vários 
pontos da região de incisão cirúrgica, produzindo blo-
queio para intervenções com mastectomias ou laparoto-
mias. 
Caso necessite diluir a solução anestésica, deve-se usar 
no máximo 1:2 (1 parte de anestésico para 2 diluente – 
solução fisiológica); 
Muscular → Lidocaína 0,5 a 2% ou Bupivacaína 0,5% a 
0,75% 
Não usar anestésicos locais com vasoconstritor em regi-
ões periféricas. 
 
PRINCIPAIS TÉCNICAS: 
• Infiltração local: cães 
Subcutânea (transpassa toda a pele, deposita no espaço 
subcutâneo) ou intradérmica (deposita dentro da pele, 
mais resistência, uso de agulha de insulina). 
Massagear para difundir. 
Apenas quando a intervenção é simples. 
Agulha 30x7, lidocaína 1 ou 2%, 1 a 3 ml 
Período de latência curto, período hábil de 1-2h. Recupe-
ração 2-3h. 
Referências: antissepsia mais tranquila, agulha 22-25 G 
(depende do tamanho do animal), volume 2-5mg/kg (va-
ria com a região), lidocaína 2%, Bupivacaína. 
Se aplicar muito distende os tecidos. 
Usada para retirada de sutura por exemplo. 
 
 
 
• Peridural ou Epidural: bovino, equino, canino 
Antissepsia cirúrgica: 
Luva estéril: mais da metade vem com furos microscópi-
cos. Não substituir medidas de antissepsia por antimi-
crobianos. 
Degermante: faz espuma. PVPI 
Grandes animais: esfregar com Degermante, enxaguar 
com álcool → 3x no mínimo 
Animais de companhia: álcool 70, Clorex alcoólico → 3x 
no mínimo 
Técnica varia com as espécies, riscos também. 
Tricotomia: raspagem do pelo (dura-máter e aracnoide!). 
Figuras geométricas com ângulos agudos (quadrado e 
retângulo). 
Volume varia com tamanho e espécie. 
Massagem para difundir 
Espaço lombossacro, entre L7 e L-S. Mão em pinça nas 
cristas ilíacas. 
Gota de solução salina estéril no canhão da agulha, 
quando atinge espaço correto a gota é puxada para den-
tro, entre dura-máter e aracnoide. 
Associação de anestésico local com α2 agonisto ou opi-
oide: 
• Lidocaína 2% + Xilazina 
• Lidocaína 2% + Cetramina 
Não usar propofol 
Pode morfina, tramadol 
 
 
 
 
 
 
Bloqueio do plexo braquial (região medial da escápula, 
região escapulo-umeral, são vários nervos que enervam 
o membro torácico): 
Tudo distal a isso perde sensibilidade, dessensibilização 
da tuberosidade olecriana para abaixo. 
Amputação de membro, artroscopia, cirurgia de reconsti-
tuição de enervamento 
Penetrar em cavidade torácica: bolha no canhão da agu-
lha 
Nervos do plexo dessensibilizados: radial, ulnar, medi-
ano, musculo cutâneo, axilar 
Bloqueios regionais da cabeça: 
Procedimentos odontológicos, oftálmicos, seios parana-
sais e feridas lacerantes. 
Maxilar, infraorbitário, auriculopalpebral, mandibular, 
mentoniano, zigomático 
Mais usuais: 
Caudal: auriculopalpebral, infratroclear, supraorbitário, 
zigomático, lacrimal e retrobulbar 
Rostral: nervo maxilar, mandibular, mentoniano e infraor-
bitário 
 
GRANDES ANIMAIS 
CABEÇA: 
Prevalecem anestesias infiltrativas e perineurais 
 
 
 
Forame infraorbitário (Nervo infraorbitário): 
Equinos: 
Anestesia usada com bastante frequência em equinos e 
se presta para extravasões dentárias (incisivos superio-
res), palatites (travagem), suturas cutâneas, excisões tu-
morais, manipulação nas narinas e suturas nos lábios su-
periores. 
Laceração em região de narina 
Ramificação do nervo maxilar→ do trigêmeo 
Forame infraorbitário: em cima dele tem o músculo levan-
tador nasolabial 
Antissepsia superficial, 5ml 
Dessensibiliza: narinas, lábios superiores, tecidos crani-
ais ao forame 
 
Bovino: apesar de ser pouco utilizada, permite insensibi-
lizar a área em torno do lábio superior do lado correspon-
dente, bem como bochecha e palato duro. 
5 a 10ml de lidocaína a 1% e a localização do forame va-
ria de acordo com a raça em questão, nas zebuínas se 
situa mais cranialmente e acima do primeiro pré-molar. 
O encontro do forame está no mesmo nível em que o se-
gundo pré-molar da arcada superior. 
20 a 30 ml. 
 
1. Forame infraorbitário (Nervo mentoniano): 
Equinos: 
A anestesia permiteintervenções tanto a nível cutâneo 
como profundas, possibilitando extrações dentárias (in-
cisivos inferiores), suturas gengivais, labiais e boche-
chas inferiores. 
Agulha 40x7 ou 40x8 
5-10ml de lidocaína ou prilocaína a 1 ou 2% 
Ou bupivacaína a 0,25 ou 0,50% 
Região rostral da mandíbula. Continuação do nervo man-
dibular, ramificação do trigêmeo. Nervo sensorial, não 
motor. 
 
Indicações: fratura de mandíbula, laceração de lá-
bio/gengiva 
Equinos: 
Coincide com o final da comissura labial. Dessensibiliza 
na arcada inferior maxila rostral, incisivos 
5ml 
 
Ruminantes: 
Anestesia cuja execução consiste na aplicação bilateral 
de 5-10ml de lidocaína a 1% no forame mentoniano, per-
mitindo intervenções no lábio inferior e nos incisivos in-
feriores. 
Fácil de palpar o forame. Mais cranial, próximo ao inci-
sivo lateral. 
5-10ml 
Bubalinos: um pouco mais caudal 
 
Nervo maxilar: mais complicado 
Indicações: acesso aos seios paranasais, procedimentos 
do osso maxilar 
Acesso pela fossa pterigopalatina, agulha obliquada, di-
recionando cranialmente e levemente ventral. Guiado por 
ultrassom. 
Antissepsia cirúrgica, cateter estéril 
Nervo mandibular: face medial da mandíbula, desce linha 
paralela a face mais caudal da órbita, linha paralela a ar-
cada dos dentes inferiores. Onde essas linhas se cruza-
rem teremos o forame mandibular. 
Equinos: é um nervo misto obrigatório do quinto par cra-
niano (trigêmeo) e inerva internamente a mandíbula para 
penetrar no forame mandibular, permitindo intervenções 
gengivais e dentárias (molares inferiores). 
A referência anatômica pode ser facilmente obtida pelo 
cruzamento de duas linhas imaginárias, uma no eixo de 
encontro dos molares superiores com os inferiores e ou-
tra descendo pela tangente oposta ao canto do olho, for-
mando um ângulo de 90º. 
Feita no leito mandibular interno e pode ser efetuada fa-
cilmente com uma agulha 150 x 8 ou 150 x 10 e 5-10ml 
de anestésico local convencional. 
Agulha grande, 10-15ml 
Antissepsia superficial 
Possui proximidade com o nervo lingual (laceração caso 
dessensibilização). 
* Acesso alternativo: intraoral 
Penetra arco palatoglossal, injeta subcutâneo 
5-10ml 
Precisa de material 
 
 
Nervo auriculopalpebral: nervo motor 
Indicação: para exame clínico na pálpebra, exames oftál-
micos mais detalhados 
Perde função motora do músculo orbicular do olho. Man-
tem sensibilidade das pálpebras. Promove aquinesia. 
Equino: ponto mais dorsal do arco zigomático 
2-4ml 
Assepsia artificial 
Bovinos: levemente mais caudal do que do equino 
NERVOS SENSORIAIS: lacrimal, zigomático, infra troclear 
e frontal (supraorbitário) 
Bem superficiais, ao redor da órbita 
Nervo supraorbitário: próximo ao forame supraorbitário. 
2-3ml, agulha de insulina. 
Indicação: sistema de lavagem por cateter. 
Equino: Permite efetuar intervenções cutâneas na pálpe-
bra superior e em áreas circunvizinhas. 
Bovino: pouco utilizada, empregada para trepanações e 
irrigações do seio frontal. 
 
Nervo intra troclear: mais próximo ao canto medial do 
olho. 2-3ml 
Indicação: retirada de massa 
 
Nervo zigomático: inferior a pálpebra inferior. 2-3ml 
 
Nervo lacrimal: levemente dorsal ao canto lateral, pró-
ximo a pálpebra superior. 2-3ml 
 
Bloqueio retro bulbar: técnica para dessensibilizar o 
nervo óptico. Atrás do globo ocular. Bloqueio sensorial. 
Indicação: enocleação, coleta de superfície da córnea 
Técnicas: de 4 pontos, lateral, dorsal, petersson e peters-
son modificado. 
 
Nervo cornual: caprinos possuem ramo acessório: 
Bloqueio em anel ou 4 pontos 
 
MEMBROS DE EQUINOS: 
Indicações: pré-cirúrgico (melhora pós-operatório), su-
tura, procedimento cirúrgico, abcesso, pós-operatório (ci-
rurgias mais cruentas), antes da artroscopia, diagnosti-
car afecção. 
Laminite é uma afecção que dói muito no equino, ele não 
anda, muito sério. Dessensibilização exclusivamente na 
situação de trazer para um hospital, retira-se momenta-
neamente essa dor para trazê-lo para fazer os cuidados. 
Auxílio diagnóstico: cavalo com problema locomotor ge-
ralmente apresenta claudicação, no exame inicia dessen-
sibilização do membro de forma distal para a mais proxi-
mal, esperando melhora na claudicação para encontrar a 
região e descobrir a afecção (diferencial com raio x). 
 
 
 
Não serve para todas as afecções. 
• Digital palmar/plantar: mais distal do que o digital 
Dessensibilizar as estruturas aspecto palmar do caso. 
Metade, 1/3 palmar. 
Complexo VAN: veia, artéria, nervo 
 
• Digital (abaxial dos sesamoides proximais) 
Dessensibilizar todas as estruturas distais ao bloqueio. 
Abaxial axial. 
 
• Bloqueio 4 pontos baixo 
Nervo palmar lateral: entre o 4º e 3º metacarp 
Nervo palmar medial: entre o 2º e 3º 
Nervo metacarpiano palmar lateral: entre o ligamento 
suspensor do boleto e o tendão flexor digital profundo 
Nervo metacarpiano palmar medial: “ “ “ 
 
• Bloqueio 4 pontos alto 
Terço médio do metacarpo 
Sempre que for lateral: carpo 
Após realização, 10 min, conferir anestesia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BOVINOS: 
Animal em estação 
• Nervo cornoal → descorna: base do chifre e canto me-
dial do olho 
Aproximadamente 2,5 cm da base do chifre, 10ml 
Descorna: duas modalidades anestésicas. 
Primeira: mais indicada para raças europeias, aneste-
sia perineural do nervo cornual, 5-10ml de lidocaína 2% 
Segunda: mais indicada para zebuínas ou descorna 
cosmética, inervação que provém do nervo auriculopal-
pebral e que também emite ramos para o chifre, aplicar 
anestesia circular. 
• Anestesia infiltrativa em L invertido → cesárea, lapa-
rotomia: quando não bloqueia nervos específicos 
Agulha 10 a 15 cm, 10 a 10mL, Lidocaína 2% 
 
 
 
 
 
• Bloqueio paravertebral → perineural, nervos específi-
cos (13ª torácico, 1º e 2º lombares): método de Farqu-
hason (perpendicular ao processo transverso) e Magda 
 
 
• Epidural: distocia, laceração de vulva, sutura de ferida 
Cuidado com velocidade, fármaco, dose, estéril 
Dose 1ml/100kg lentamente, Morfina 0,1mg/kg diluído 
Entre as vértebras coccígeas 1 e 2 → caudal 
Procedimento de Caslight 
L6 E S1 → muito difícil 
 
 
 
• Anestesia intravenosa de Bier → procedimentos po-
dais, ressecção de hiperplasia interdigital (Gabarro), 
amputação de dígitos 
Garrote, pegar veia digital lateral e veia digital dorsal 
comum ou qualquer outra 
• Retrobulbar → bloqueia nervo óptico, face posterior do 
globo ocular. Risco de morte instantânea se chegar até 
o encéfalo. 
Enucleação, lacerações de conjuntiva 
 
 
• Glândula mamária: laceração de tetos, retirada de tetos 
afuncionais (retirar o quanto antes possível). 
Bloqueio em anel, na base do teto, na inserção (15-
20ml). 
Bloqueio em V invertido (5-10ml) 
Na cisterna do teto: fazer um garrote, injeta anestésico 
na cisterna → bloqueio surtirá efeito quando for mani-
pular muscular, mucosa, submucosa 
Infiltrativa circular para tetos: garrote, antissepsia, agu-
lha 4 pontos cardeais, 2 perfurações, 2,5ml de lidocaína 
1% em cada lado. 
Local na mama: Trabalhosa, se faz pelo nervo inguinal, 
nervos dos forames intervertebrais de L1 até L4. 
• Bloqueio para orquiectomia: semelhante em equinos e 
ruminantes, dessensibilizar ramo testicular do nervo 
pudendo, fazer no meio dos cordões espermáticos (5-
10ml), bem proximal. No tendão temos o cré-master 
por isso a preferência. Nos suínos não dá para palpar 
cordão espermático. 
Subcutâneo: aproximadamente 5ml. 
Bovinos: Anestesia infiltrativa subcutânea na região 
distal da bolsa escrotal em calota, 5-10ml de lidocaína 
para única incisão circular. Anestesia local perineural 
em cada cordão espermático 5ml lidocaína 1%. 
Equino: MPA, derrubamento, decúbito lateral, higieniza-
ção e antissepsia, cordão anestésico (2-3 cm) paralelo 
à rafe da bolsa escrotal, anestesia local perineural no 
cordão espermático com agulha 150x10 e 5-10ml de li-
docaína 1%.Ovinos e caprinos: jejum 24h, MPA opcional, 5-10ml de 
lidocaína 1% região apical da bolsa escrotal, 5ml de li-
docaína a 1% no cordão espermático agulha 3x7.

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