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“A alma da educação é a educação da alma” 1 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
HOMILÉTICA 
A arte de preparar e pregar sermões 
 
 
INTRODUÇÃO 
 A homilética é ciência quando considerada sob o ponto de vista de seus 
fundamentos teóricos, históricos, psicológicos e sociais; Arte quando considerada nos seus 
aspectos estéticos, a beleza do conteúdo e da forma; Técnica quando considerada pelo modo 
especifico de sua execução ou ensino e, Religiosa quando considerada por sua função 
espiritual, ou seja, adoração, poder, transformações, manifestações espirituais, etc. 
 Homilética é a disciplina teológica que estuda a ciência, a arre e a técnica de 
analisar, estruturar e entregar a mensagem do evangelho 
O termo homilética surgiu durante o iluminismo, entre os séculos XVlI e XVlII, 
quando as principais disciplinas teológicas receberam nomes gregos. Na Alemanha, Stier 
.propôs o nome "Kerictica", derivado de Kerix, que significa "arauto". Sikel sugeriu 
"Halieutica", derivado de Haloeos, que significa "pescador". Para uma perfeita compreensão 
da matéria, é necessário que se conheça bem as definições e significados das palavras e sua 
etimologia. 
 
Vejamos algumas definições que envolvem essa matéria: 
 
� Discurso - Conjunto de frases ordenadas faladas em público. 
 
� Homilética - É a ciência ou a arte de elaborar e expor o sermão. 
 
� Oratória - Arte de falar ao público. 
 
� Pregação - Ato de pregar, sermão, ato de anunciar uma notícia. 
 
� Retórica - Conjunto de regras relativas a eloqüência; arte de falar bem. 
 
� Sermão - Discurso cristão falado no púlpito. 
 
 
FINALIDADE 
O estudo da Homilética abrange tudo o que tem a ver com a pregação e apresentação 
de práticas religiosas: como preparar e apresentar sermões de maneira mais eficaz. 
 
 
IMPORTÂNCIA DA MATÉRIA 
Sendo a HOMILÉTICA a "Arte de Pregar", deve ser considerada a mais nobre tarefa 
existente na terra. O próprio Jesus Cristo em Lucas 16 : 16 disse: Ide pregai o evangelho... 
Quando a Homilética é observada e aplicada, proporciona-se ao ouvinte uma melhor 
compreensão do texto. A observação da Homilética traz orientação ao orador. 
 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 2 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
A ELOQUÊNCIA 
Eloqüência é um termo derivado Latim “Eloquentia” que significa: Elegância no 
falar, Falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicação, capacidade de convencer. 
É a soma das qualidades do pregador. 
Não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito. A elocução é o meio mais comum 
para a comunicação; portanto deve observar o seguinte: 
 
1. Voz - A voz é o principal aspecto de um discurso. 
� Audível: Todos possam ouvir. 
� Entendível: Todos possam entender. Pronunciar claramente as palavras. Leitura 
incorreta, não observa as pontuações e acentuações. 
 
2. Vocabulário - Quantidade de palavras que conhecemos. 
� Fácil de falar - comum a todos, de fácil compreensão - saber o significado; 
� Evitar as gírias, linguagem incorreta, Ilustrações impróprias. 
 
 
Algumas Regras de Eloqüência 
� Procurar ler o mais que puder sobre o assunto a ser exposto. 
� Conhecimento do publico ouvinte. 
� Procurar saber o tipo de reunião e o nível dos ouvintes. 
� Seriedade, pois o orador não é um animador de platéia. 
� Ser objetivo, claro para não causar nos ouvintes o desinteresse. 
� Utilizar uma linguagem bíblica. 
� Ao usar o pronome EU, não seja pedante; ao usar o pronome NÓS, seja sincero. 
 
 
A POSTURA DO ORADOR 
É muito importante que o orador saiba como comportar-se em um púlpito ou tribuna. 
A sua postura pode ajudar ou atrapalhar sua exposição. 
 
A fisionomia é muito importe, pois transmite os nossos sentimentos, Vejamos: 
� Ficar em posição de nobre atitude. 
� Olhar para os ouvintes. 
� Não demonstrar rigidez e nervosismo. 
� Evitar exageros nos gestos. 
� Não demonstrar indisposição. 
� Evitar as leituras prolongadas. 
� Sempre preocupado com a indumentária. (Cores, Gravata, Meias). 
� Cabelos penteados melhoram muito a aparência. 
� O assentar também é muito importante. 
 
Lembre-se que existem muitos ouvintes, e estão atentos, esperando receber alguma coisa 
boa da parte de Deus através de você. 
 
 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 3 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM SERMÃO 
O sermão é caracterizado como um bom sermão não pela sua extensão e nem mesmo 
pelas virtudes do pregador, sejam intelectuais ou morais, mas pelas qualidade do sermão: 
 
1. UNÇÃO 
 
Todo sermão deve ter inspiração divina. Um sermão sem unção, ainda que tenha uma 
excelente estrutura, não apresentará poder para conversão, consolação e edificação. 
Devemos lembrar que ao transmitir um sermão estamos não estamos transmitindo 
conhecimento humano, mas a Palavra de Deus; e esta é a única que penetra até a divisão da 
Alma e Espírito, portanto é fundamental a unção. 
Quem não já ouviu falar sobre o célebre sermão “Pecadores nas Mãos de um Deus 
Irado” pregado por Jonathan Edwards em 8 de julho de 1741, em Enfield, Connecticut? 
Edwards não era bom orador, mas, um homem tão ungido que enquanto pregava o sermão 
baseado em Deuteronômio 32:35, "...a seu tempo quando resvalar o seu pé" e proclamava a 
ira de Deus contra o pecado e uma petição aos ouvintes para viver uma vida santa, pessoas 
choravam e clamavam por arrependimento, enquanto que outros se agarravam às colunas da 
igrejas, como se estivessem sentindo sendo engolidos pelo inferno. Ele teve que esperar as 
pessoas se acalmarem para terminar o sermão. 
 
2. FIDELIDADE TEXTUAL 
 
Fidelidade textual é importante, visto que os ouvintes estão atentos ao texto de referência ou 
ao tema escolhido. Há muitos pregadores que toma um texto como referência e depois 
esquecem dele. 
 
 
3. UNIDADE 
 
Todo sermão tem um objetivo a ser alcançado. O seu conteúdo deve convergir para um 
único alvo. 
"Há sermões que são uma colcha de retalho, uma verdadeira miscelânea de assuntos, 
idéias e ensinos". 
 
 
4. FINAL 
 
Tudo tem um começo e um final. O Pregador deve ter em mente que o ouvinte está 
se alimentando espiritualmente. 
Um sermão bem terminado será muito produtivo ao ponto de despertar o desejo de 
querer ouvir mais. 
 
 
RECOLHENDO MATERIAL 
Quase toda pesquisa serve como base para sermões. Todavia, é verdade incontestável 
que, quanto mais instrução tem uma pessoa, tanto mais condição terá para preparar e 
apresentar sermões. 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 4 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
 
Toda pessoa que deseja ocupar-se na obra do Senhor, e especialmente falar diante do 
público, deve formar paulatinamente uma biblioteca segundo suas capacidades mentais e 
financeiras. 
 
Os quatro primeiros livros a serem adquiridos e que dever servir como base da sua 
biblioteca é: Bíblia de estudo; Dicionário bíblico; Concordância; Um comentário bíblico. 
Depois pode ir adquirindo outros, de acordo com as necessidades. 
 
 
COMO PREPARAR UM SERMÃO 
 
 1. DESCOBRIR A IDÉIA CENTRAL 
 
O pensamento central, também chamado de Idéia Mãe é a mensagem, que se quer transmitir. 
O Pensamento Central deve estar expresso de forma objetiva no tema do sermão; e ao 
definir o tema sempre procure apresentar no sentido positivo. Será que existe Deus? É um 
tema indesejado, pois suscitam mais dúvida do que fé. Como ser curado? É um tema 
sugestivo, pois fortifica a fé. 
 
Em alguns casos o pregador fala o título (Tema) da pregação outras vezes não é necessário, 
porém no esboço é aconselhável colocar. 
 
O orador deve ser um homem de Deus e que possui a mensagem de Deus e esta deve ter 
com fonte asSagradas Escrituras. 
 
O Título pode ser: 
 
Imperativo: Quando sugere uma ordem. (Ide Marcos 16.15) 
 
Interrogativo: Quando sugere uma pergunta. (Que farei de Jesus? Mt 27.22). 
 
Enfático: Quando é reduzido. (Amor, Fé) 
 
A mensagem pode ter várias fontes: 
 
� Através da leitura da Bíblia. A Bíblia contém argumentos, respostas, exemplos, e 
ensinamentos para todos os seres humanos. Cristo usou a Palavra de Deus ( Bíblia ) 
para combater a Satanás. A Palavra de Deus é a primeira fonte do pregador. Como 
fonte de inspiração para nossos sermões devemos observar os recursos internos e os 
externos. 
 
� As literaturas religiosas ou não. Todas as literaturas podem ser fontes de inspiração 
para o pregador desde que esteja sob a orientação do Espírito Santo. As fontes 
podem ser: jornais, revistas etc. Os livros religiosos são boas fontes de inspiração, 
pois constitui também na Palavra de Deus. 
 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 5 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
� Em uma observação Pessoal. É uma rica fonte de inspiração, desde que o pregador 
esteja atento, pois Deus pode transmitir uma mensagem de várias maneiras. Mateus 
6.28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do 
campo, como crescem; não trabalham nem fiam; o pregador deve observar: Rios, 
pedras , árvores, animais, etc. 
 
� Através da oração. 
 
� Na letra de um hino; 
 
� Necessidade do povo a que regularmente se ministra: 
 
 
2. PREPARAR A INTRODUÇÃO 
 
É o início da pregação. O ideal é que a introdução seja algo que prenda logo a 
atenção dos ouvintes, despertando-lhes o interesse para o restante da mensagem. Pode até 
começar com uma ilustração, um relato interessante, porém sempre ligado ao tema do 
sermão. 
Um outro recurso muito bom é começar com uma pergunta para o auditório, cuja 
resposta será dada pelo pregador durante a mensagem. Se for uma pergunta interessante, a 
atenção do povo esta garantida até o final do sermão. 
A introdução produz a primeira impressão aos ouvintes e esta deve ser boa. Não é 
aconselhável ultrapassar a quinze (15) por cento do tempo que se usará para todo o sermão. 
Nunca (em hipótese alguma) dizer que não está preparado ou foi surpreendido. 
 
 
3. ESCOLHA DO TEXTO 
 
É imprescindível a escolha de um texto que se relacione com o tema do sermão porém 
adequado. Vejamos o tipo de textos que devemos evitar: 
 
� Textos longos: Cansam os ouvintes. (Salmo 119) 
� Textos obscuros: Causam polêmicas no auditório. (I Co 11.10 – Véu) 
� Textos difíceis: Os ouvintes não entendem. (Ef 1.3. Sobre a Predestinação). 
� Textos duvidosos: “E Deus não ouve pecadores" (João 9.31) 
 
Texto é importante por quê? 
� O texto chama a atenção dos ouvintes. 
� O texto desperta o interesse em conhecer a Palavra de Deus. 
� O texto ajuda na exposição do sermão. 
� O texto facilita ao ouvinte entender o assunto exposto. 
� Devemos escolher o texto em toda a Bíblia e não somente no Novo Testamento. 
 
 
4. ESCOLHER O MÉTODO APROPRIADO 
 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 6 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
De posse do pensamento central e o texto escolhido, deve-se determinar o método a 
ser utilizado. Existem muitos textos e temas que permitem a escolha de qualquer um dos 
métodos, porém há temas que não permitem. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO SERMÃO 
 
O sermão é classificado por duas formas, a saber: 
1. Pelo assunto 
2. Pelo método: podendo ser discursivo ou expositivo. 
 
 
1. PELO ASSUNTO 
 
� Doutrinário: É aquele que expõe uma doutrina (Ensinamento). 
 
� Evangelístico: É o gênero de sermão que leva o ouvinte face a face com Cristo, com 
o filho de Deus e o convence a aceitá-lo como Salvador e Senhor, (Jo 3.16; Is 1.18; 
Rm. 3.23-24). 
 
� Histórico: É aquele que narra uma história, ressaltando suas verdades enfáticas. 
 
� Pastoral ou Inspirador: É o gênero de sermão que encoraja, fortifica, anima, renova 
as forças e as esperança do crente. Este gênero é conhecido como inspirador ou 
devocional, (Is. 40.1; 29.31; 41.10; Sl. 23.13). 
 
� Ocasional: É aquele destinado a ocasiões especiais, como aniversário, formatura, 
casamento, etc. 
 
� Apologético: Tem a finalidade de fazer apologia. (defender). 
 
� Ético: É quando exalta a conduta e a vida moral e ética. 
 
� Narrativo: Quando narra um fato, um milagre. 
 
� Controvérsia: tem por finalidade atacar erros e heresias. 
 
 
2. PELO MÉTODO 
 
� TEXTUAL: As divisões correspondem de modo mais perfeito as frases e cláusulas 
do texto. As divisões do sermão são iguais às divisões do texto escolhido. Tem como 
característica principal, a confecção do sermão centralizado unicamente em um só 
versículo. Os Sermões Textuais Dividem-se em: 
 
o Textual Fraseológico: divisões correspondem exatamente as próprias frases 
do texto. Exemplos: 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 7 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
 
Tema: "O homem Feliz". Salmo 1.1 
 I – Não anda no conselho dos ímpios; 
II – Não se detém no caminho dos pecadores; 
III – Nem se assenta na roda dos escarnecedores. 
 
Tema: "A Fases da Tribulação". II Co 4.17 
I – Nossa Tribulação; 
II – Leve Tribulação; 
III – Momentânea Tribulação; 
IV – O Fim da Tribulação. 
 
 
Tema: "O Caminho Certo". Lc. 9.23. 
I – Se alguém quiser vir após mim: 
II – Negasse a si mesmo. 
III – Se alguém quiser vir após mim: 
IV – Tome cada dia a sua cruz. 
V – Se alguém quiser vir após mim: 
VI – Siga-me. 
 
 
o Textual Tópico: As divisões correspondem às frases textuais, mas não são 
expressas nas palavras do texto. Utilizasse as mesmas divisões do texto, mas 
com outras palavras sinônimas. Exemplos: 
 
Tema: "Um Visitante Desejável". Ap 3.20. 
I – Eis que estou a porta e bato; 
II – Se alguém ouvir e abrir a porta; (Textual Fraseológico) 
III – Cearei com ele e ele comigo. 
 
Tema: Um Carteiro Especial Ap 3.20. 
I – Ele quer entrar; 
II – Ele esta chamando; (Textual Tópico) 
III – Ele entra em sua vida. 
 
 
o Textual Inferente: As divisões são inferidas das frases textuais. É usado 
poucas vezes por sua dificuldade de elaboração. As orações textuais 
reduzidas a uma expressão sintética ou palavra que encerra o conteúdo, sendo 
portanto, a essência da frase ou declaração. Esta modalidade prestasse a 
análise de textos que não podem ser divididos naturalmente. Exemplos: 
 
Tema: “Porque Jesus não Lançaria fora nenhuma Pessoa?” Jo. 6.37. 
I – Não seria de acordo com a sua promessa; 
II – Seria abandonar a obra que começou; 
III – Seria fugir do Plano do Pai. 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 8 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
 
Tema: "Como Procurar a Cristo". Jer 29.13. 
I – Não Procurar com Palavras; 
II – Não Procurar com Gestos; 
III – Não Procurar com a Aparência. 
Conclusão: Procurar com o Coração Sincero. 
 
Vantagens do Sermão Textual: 
 
a) Quanto ao ouvinte: 
� Fixa a atenção do ouvinte numa parte das Escrituras; 
� É mais fácil para o ouvinte seguir o sermão no texto; 
� É muito apreciado pelo ouvinte e pelo povo; 
� Leva o ouvinte um maior contato com a Bíblia. 
 
b) Quanto ao pregador: 
� Era usado pela igreja primitiva; 
� Exige do pregador um conhecimento profundo das Escrituras; 
� Obriga o pregador a estudar a bíblia constantemente; 
� É o que mais se presta no doutrinamento dos cristãos; 
� É o que mais se adapta ao pregador de cultura mediana, mas com vasto 
conhecimento das Escrituras e de certos tratados teológicos; 
� Obriga o pregador a levar uma vida de oração; 
� E mais fácil de preparar. 
 
Desvantagem do Sermão Textual: 
� Limitasse a uns poucos textos (um versículo);� O texto pode conter mais idéias que o pregador possa explicar; 
� Corre o risco de tornar o sermão artificial, porque às vezes o pregador não 
tem o trabalho de estudar o sermão e orar pelo resultado. 
 
 
� EXPOSITIVO: É uma exposição bíblica com base num texto com dois ou mais 
versículos. Sermão expositivo e aquele em que uma porção mais ou menos extensa 
da Escritura é interpretada em relação a um tema ou assunto. A maior parte do 
material deste tipo de sermão provém diretamente da passagem, e o esboço consiste 
em uma série de idéias progressivas que giram em torno de uma idéia principal. 
 
Principais diferenças de sermão expositivo para o sermão textual: 
� Tratamento de um texto mais longo, dois ou mais versículos; 
� O sermão passa a ser interpretativo do texto; 
� Tratamento ou exposição de assuntos específicos; 
� Maior dificuldade de preparo em relação ao textual. 
 
 
Características do sermão expositivo: 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 9 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
� Não e um mero comentário de textos bíblicos e, sim, uma análise pormenorizada e 
lógica do texto sagrado; 
� Presta-se melhor a exposição continua de um livro bíblico inteiro ou de uma 
doutrina; 
� E de grande valor para o desenvolvimento do poder espiritual e da cultura teológica 
do pregador e de sua congregação; 
� Inclinasse mais a interpretação natural das Escrituras do que a alegórica; 
� E o método mais difícil, apreciado pelos que se dedicam a leitura e ao estudo diário e 
constante da bíblia. 
 
O Sermão Expositivo dividem-se em: 
� Analítico: Analisa o texto versículo por versículo. E o sermão narrativo ou 
interpretativo do texto lido; 
� Sintético: E uma síntese de todo o texto ou livro. 
 Exemplos: 
 
 Tema: "A Visão de um Jovem", Isaias 6:1-8 
 I – A visão que um jovem tem de Deus; 
 II – A visão que um jovem tem do pecado; 
 III – A visão que um jovem tem da purificação; 
 IV – A visão que um jovem tem do serviço. 
 
 Tema: "As Revelações de Jesus", Jo. 9.35-41. 
 I Revelação de Jesus aos cegos; 
 II Revelação de Jesus aos religiosos; 
 III Revelação de Jesus ao mundo. 
 
Uma análise sintetizada do Texto de Efésios 6:10-18: Paulo aqui trata da batalha 
espiritual do crente. 
 Do versículo 10 a 13, o apóstolo anima o crente a ser corajoso e firme em face dos 
inimigos avassaladores (espirituais); 
 Os versículos 14 a 17, lidam com as diferentes partes da armadura que o senhor 
providenciou para os santos em face do inimigo sobre-humano; 
 No versículo 18, ele diz que o crente vestido com a armadura deve entregar-se a vida 
de oração e intercessão pelos santos. 
 
Outro exemplo: Aspectos da guerra espiritual relatada pelo apóstolo Paulo: 
 Tema: "As características do crente" 
 I – A firmeza do crente vs.1013; 
 II – A armadura do crente vs.1417; 
 III – A vida de oração do crente v.18. 
 
Vantagens do sermão expositivo: 
� Foi o método usado pela Igreja Primitiva; 
� Fornece um melhor conhecimento da Palavra de Deus, ao pregador e ao ouvinte; 
� E eficiente na doutrinação (ensino) e edificação da Igreja; 
� Enriquece a experiência bíblica e espiritual do pregador; 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 10 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
Entidade mantida pelo Ministério Vida – CNPJ 07.454.265/0001-09 
� Honra as Escrituras; 
� É mais fácil manter a unidade do sermão. 
 
Desvantagens do sermão expositivo: 
� É mais difícil de preparar. Mal preparado não interessa ao ouvinte; 
� Pode tornar-se demasiadamente longo; 
� Pode tornar-se monótono devido a extensão do sermão. 
 
 
� TEMÁTICO: Analisa um tema específico. É aquele onde a divisão faz-se pelo tema. 
Todas as divisões devem derivar do tema. Para um iniciante a melhor forma é fazer 
perguntas ao tema escolhido, tais como: Por quê? Como? Quando? O Que? Onde? 
 
Às vezes pode tornar uma expressão muito repetida na sua exposição e 
significação. Pode ser um tema doutrinário, didático, devocional ou as narrativas 
históricas e as biografias bíblicas. Assuntos próprios a pregação expositiva: Os 
milagres, as parábolas, os livros da bíblia, os salmos e orações. Exemplos: 
 
 Características Principais: 
� O texto só proporciona o pensamento para o assunto, mais depois de escolhido o 
texto já não e a base principal da análise. As divisões são provenientes do assunto e 
não do texto; 
� O pregador é o responsável pela elaboração das divisões. 
 
 Exemplos de Sermão Temático: 
 A Bíblia e uma fonte inesgotável de temas, onde o pregador pode selecionar material 
abundantemente para qualquer ocasião ou condição em que as pessoas se encontrem. 
Mediante o garimpar constante o pregador descobrirá um vasto tesouro para a sua própria 
edificação e da sua Igreja. 
 
 Tema: "As marcas de um crente dedicado", GI. 6.17. 
 
 I – Como o escravo, o crente dedicado: 
a) Leva a marca da posse do Mestre a quem ele pertence, (I Co. 6.19-20; Rm. 
1:1). 
 
 II – Como o soldado, o crente dedicado: 
a) Leva a marca da devoção ao comandante a quem serve, (11Tm. 2:3; II Co. 
5.15). 
 
 III – Como o devoto, o crente dedicado: 
a) Leva a marca de adorador do Mestre, a quem venera, (Fp. 1:20; II CO. 
4:5). 
 
 
 Tema: "A Esperança do crente". 
 I – E uma esperança viva; 
 
 
 
 
 
 
“A alma da educação é a educação da alma” 11 
Avenida Bernardo Sayão, 1486 – Centro – Açailândia MA. 
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 II – E uma esperança salvadora; 
 III – E uma esperança segura; 
IV – E uma boa esperança; 
V – E uma esperança invisível; 
VI – E uma esperança bendita; 
VII – E uma esperança eterna. 
Sugestões para mensagens temáticas: 
 
a) Títulos Gerais: 
� Retratos do homem (Jesus) Perfeito; 
� O amor de Jesus. 
� O rosto de Jesus; 
� As lágrimas de Jesus; 
� A cruz de Jesus; 
� O sangue de Jesus; 
� O nome de Jesus. 
 
b) O pregador pode falar sobre "Os Enganos Espirituais Comuns": 
 O Engano do Carisma sem caráter; 
 O Engano das Obras sem Fé 
 O Engano da Fé sem Obras; 
 O Engano da Emoção em nome do Espírito. 
 
c) O Pregador pode tratar da "Vida em planos mais elevados": 
 A Vida Disciplinada; 
 A Vida Consagrada; 
 A Vida de Oração; 
 A Vida Abundante. 
 
d) O Pregador e sua mensagem sobre "O Lar Cristão": 
 O fundamento do Lar Cristão; 
 O Real Relacionamento da Esposa com o Marido e com Cristo; 
 Privilégios da Paternidade; 
 Disciplina no Lar; 
 Devoções Familiares; 
 Ameaças ao Lar Cristão; 
 Vida Familiar Feliz. 
 
 O pregador criativo e de vida com Deus nunca faltará inspiração para a elaboração 
de sua mensagem e nunca cansará a Igreja com sermões repetitivos, insolúveis, intragáveis, 
etc. É necessário saber distinguir entre a forma lógica e a forma retórica: 
 Escolher a forma de acordo com o público: 
� Forma Retórica: A Fidelidade de Deus; 
� Forma Lógica: Deus é Fiel. 
 O ouvinte mais culto prefere a forma retórica, o mais simples prefere a forma lógica. 
 
Vantagens do Sermão Temático: 
 
 
 
 
 
 
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� E o de divisão mais fácil. E mais fácil dividir um tema do que um texto, visto que 
este e mais complexo; 
� E o de ordem mais fácil, que melhor serve a observação da ordem e da harmonia 
das partes; 
� Conserva melhor a unidade;� Permite ao pregador discutir qualquer assunto que julgue necessário, seja: moral, 
evangelístico, doutrinário, ocasional, etc; 
� E uma excelente oportunidade para o aperfeiçoamento retórico do discurso; 
� Agrada muito as pessoas intelectuais, por seu apelo ao raciocínio, a lógica e a razão. 
 
Desvantagens do Sermão Temático: 
� Pode conduzir a negligência da Palavra de Deus. Usa-se o texto como pretexto, 
sem se importar com uma exegese completa e exata; 
� Não cultiva no povo o desejo de estudar a Palavra de Deus; 
� O ouvinte tem sua atenção despertada para o pregador em detrimento da Palavra 
de Deus; 
� Encoraja o secularismo, e pode ficar muito na filosofia, na criação intelectual, 
satisfazendo apenas o ego humano; 
� Não alimenta o povo com a Palavra de Deus, exceto se internamente estiver 
recheado pelas Escrituras; 
� Pode afastar o pregador das Escrituras fixando-o em temas seculares; 
 
 
 Tema: "De mãos cheias a bênção não vem", Mc. 10.28-30. 
 I – Para quem tem as mãos cheias das coisas do mundo; 
 II – Para quem tem as mãos ocupadas com os cuidados do mundo; 
 III – Para quem tem as mãos acomodadas com os prazeres do mundo. 
 
 Tema: "Cristo, o Centro da Vida", Fp 1.21-22. 
I – Vida física; 
II – Vida espiritual. 
 
 
A ESCOLHA DE UM TEXTO BÍBLICO 
 É um quesito muito importante na preparação de uma mensagem: a escolha do texto 
bíblico, pois a Palavra de Deus é a fonte de todo conhecimento, de toda a sabedoria. É 
imprescindível a escolha do texto bíblico: 
 
a) Quanto ao pregador: 
� Falo lembrar que a sua tarefa e comunicar a vontade e ensino de Deus; 
� Dá-lhe autoridade e confiança para ensinar e esperar uma decisão positiva; 
� Conduz-lhe a oração, visto que a leitura da Bíblia e a oração estão intimamente 
ligadas; 
� Ajuda-lhe em seu crescimento espiritual, intelectual e de poder; 
� Facilita-lhe o desenvolvimento do tema, e o impede de desviar abertamente dos 
temas e doutrinas escriturísticas. 
 
 
 
 
 
 
 
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b) Quanto ao ouvinte: 
� Proporciona mais oportunidade de se aprender das Escrituras; 
� Alimenta o ouvinte com a palavra de Deus; 
� A exposição bíblica fala mais ao coração do ouvinte, (Lc. 24.32); 
� E mais fácil o ouvinte compreender o sermão. 
Regras para se escolher um bom texto: 
� Deve ser apropriado ao tema e a mensagem; 
� O texto deve ser claro e com sentido; 
� Não evite os textos simples e conhecidos, antes prefira-os; 
� Declarações de pessoas não inspiradas devem ser tratadas com muito cuidado; 
� Evite os textos obscuros; 
� Cuidado com os textos analógicos; 
� Prefira os textos que apelem para a imaginação; 
� E preferível um só texto para cada sermão; 
� Verifique se de fato se trata de um texto ou pretexto; 
� Procure a variedade. 
 
 
Interpretação de texto: 
Para se ter uma boa interpretação, e necessário fazermos uma exegese. A palavra 
exegese deriva do substantivo grego "exegesis", que significa declaração, narrativa, 
exposição, explicação, interpretação. 
 O texto bíblico se apresenta uma língua estrangeira (hebraico, aramaico ou grego) e 
inserido numa cultura, histórica e contexto social totalmente diferentes da realidade 
brasileira. 
 Temos que interpretar o texto no horizonte de seu autor,.com seu contexto e sua 
cultura, para depois aplicá-lo ao horizonte do ouvinte do século XXI (vinte e um). E 
imprescindível sabermos o motivo e para quem o autor o escreveu. 
 
 Para se fazer uma prudente interpretação do texto, observe as seguintes 
considerações: 
� Leia o texto em voz alta diversas vezes. 
� Não modifique o sentido do texto para acomodá-lo a um pensamento particular. 
� Estude o texto à luz do contexto; 
� Obtenha uma impressão sólida do texto. 
� Leia em diferentes versões bíblicas. 
� Memorize o conteúdo principal ou sendo possível, todos os versículos. 
� Observe o contexto que precede o texto, bem como o que sucede. 
� Verifique qual e o tema dominante dos contextos. 
� Evite a espiritualização imprópria. 
� De atenção as figuras de linguagem que podem ocorrer no texto ou contexto, Ex.: 
Gn. 4.11 (prosopopéia). 
� Interprete a luz das verdades centrais das Escrituras. Não isolar o texto. 
� Observe as referências, pois elas ajudarão no entendimento da passagem. 
 
 
 
 
 
 
 
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ESQUEMATIZAÇÃO DE SERMÃO (ARQUITETURA DO SERMÃO) 
 
 
TITULO OU TEMA 
 O título da mensagem especifica o assunto de modo geral sobre o qual o pregador ira 
falar. O tema delimita o assunto de modo mais especifico, tangenciando e dirigindo o rumo 
do discurso. O Texto é a coluna do apoio da mensagem. 
 Às vezes título e tema recebem o mesmo tratamento, não havendo diferenciação 
entre ambos. No caso aqui vamos nos ater ao termo "Tema", visto que, a explicação de um 
serve ao mesmo tempo para o outro, e a maneira técnica de tratar um e a mesma para o 
outro. 
 
 A definição do tema de um sermão deve ser uma das primeiras coisas a serem 
elaboradas na mensagem se for temático, pois as divisões são amarradas ao tema, mas nos 
outros casos, deverá ser o último. 
 
 Não e aconselhável esboçar todo o esqueleto da mensagem e depois definir o tema, 
 
Princípios básicos na elaboração do tema: 
� O Tema deve ser pertinente ao texto ou a mensagem; 
� O Tema deve ser interessante. Deve despertar a atenção ou a curiosidade dos ouvintes; 
� O Tema deve ser de acordo com a dignidade do púlpito. 
� O Tema deve ser breve; 
 
� O Tema pode vir em forma de afirmação, interrogação ou exclamação. 
o Interrogativa – Porque sofrem os cristãos? 
o Declarativa – Deus é quem supre as tuas necessidades. 
o Exclamativa – Sansão, a vitória do fracasso! 
 
� O Tema pode consistir em: 
o Frase seguida de pergunta – As perplexidades da vida: como encará-las? 
o Sujeito composto: O cristão e seus amigos. 
 
 No esforço de despertar a atenção dos ouvintes, alguns pregadores extrapolam e 
comentem erros com temas extravagantes, sensacionais, rudes, irreverentes, e que às vezes 
escandalizam os ouvintes. 
Veja estes exemplos: 
� "Vinho, Mulheres e Canção"; 
� "Deve o marido bater na esposa?"; 
� "O espertalhão"; 
� "O grande maricas"; 
� "O Chifrudo". 
� O Buraco Negro de Deus! 
 Temas como estes são rudes ou irreverentes, e inteiramente fora dos propósitos da 
tarefa sagrada de ministrar os oráculos de Deus aos homens. Embora procuremos criar 
interesse usando um tema atraente, é preciso manter sempre a dignidade devida a Palavra de 
Deus. 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO OU EXÓRDIO 
 
 A introdução tem o propósito de conquistar a atenção dos ouvintes e despertar o seu 
interesse pelo tema da prédica. Tem a finalidade de tornar os ouvintes benévolos, atentos e 
dóceis. Preparar os ouvintes para compreenderem o assunto a ser apresentado. É na 
introdução que o pregador conquista a platéia. 
 
 
Princípios para uma boa introdução: 
 
Em geral, deve ser breve: Uma introdução muito demorada cansa o ouvinte e rouba o 
tempo para o desenvolvimento da mensagem. 
 
Deve Provocar o Interesse: Os primeiros minutos do sermão são muitíssimo importantes. É 
aqui que o pregador ganha ou perde a atenção do ouvinte. Se inicialmente for monótono, 
marcante ou trivial, provavelmente afetará a recepção da mensagem pelos ouvintes. Por isso, 
deve empreender um esforço para atrair a atenção e cativar os ouvidos do povo a sua 
mensagem. 
 
Procure despertar a curiosidade: nas pessoas e evite as repetições, começando todo 
sermãodo mesmo modo. Empregue tratamento diferente em cada sermão. 
 
 
Fontes de introdução: 
� O texto às vezes uma referência ao auto das palavras lidas ou uma explicação do texto. 
� O contexto o que está dito antes ou depois do texto lido. 
� O assunto do sermão pode se explicar as vantagens em considerar o assunto ou sugerir o 
fim prático do discurso. 
� A ocasião talvez uma das melhores maneiras de se fazer uma introdução. 
� A ilustração que se relaciona bem com o assunto, ocasião, etc. 
� Empírica usando a experiência ou fatos da vida. 
� Citação notável Algo que esteja acontecendo na atualidade que trouxe repercussão, etc. 
� Geografia Bíblica acerca de rios, lagos, montes, cidades, etc. 
� Histórica história bíblica, da Igreja, Pátria, etc. 
� Declaração direta Ex. "Regresso à Disciplina" O nosso mundo hoje enfrenta uma 
necessidade elementar: a necessidade da disciplina. 
� Fatos da vida: a fila de ônibus, os mendigos, as crianças abandonadas, etc. 
 
 
Características de uma boa introdução: 
Simplicidade: deve-se evitar o pedantismo e o exibicionismo de qualquer forma. 
Unidade: uma idéia principal e suficiente com as demais que se agrupam ao redor. 
Brevidade: a introdução demasiadamente elaborada mata o sermão. De 5 a 10% do tempo 
do sermão. 
Naturalidade: deve-se falar em voz deliberada e clara. A linguagem deve ser natural e 
inteligível. 
 
 
 
 
 
 
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Modéstia: a impressão egoísta no exórdio do sermão mata o efeito de todo o discurso e cria 
antipatia ao pregador. Devesse evitar referências pessoais. 
Sugestiva: seu bom pensamento, narrativa interessante, descrição bem feita, são elementos 
fundamentais para estimular a imaginação e por os ouvintes a pensar antes de chegarem ao 
corpo do sermão. 
Apropriada: ao lugar, ocasião e mensagem. 
Cordialidade: sendo expansivo, afável e franco. 
Clareza: sem antecipar os fatos. 
 
 
O CORPO DO SERMÃO 
 
 Esta parte do sermão recebe vários nomes, tais como: discussão, argumento, 
desenvolvimento do sermão. O corpo do sermão exige uma atenção especial, visto que o que 
precedeu foi um preparo para este momento, e o que virá após será uma questão apenas de 
fechamento do assunto. 
 
 
Definição das divisões: 
Divisões são as seções principais do corpo de um sermão bem ordenado (esboço). 
Quer sejam enunciadas durante a entrega, quer não, um sermão corretamente planejado será 
dividido em partes distintas que contribuirão para sua unidade. 
 
Características Gerais das divisões: 
 
a) Quanto ao pregador: 
 
� O corpo do sermão deve ser arquitetado de acordo com um plano ou esboço 
definitivo. Não se pode denominar de sermão aquilo que não apresenta um plano 
definitivo; 
 
� As divisões devem ser claras e simples, livres de pontos obscuros, idéias vagas 
ou expressões indefinidas, assim como de qualquer preocupação com efeitos 
sensacionalistas; 
 
� As divisões devem promover a unidade de pensamento. A unidade é essencial a 
construção da mensagem; 
 
� As divisões ajudam o pregador a descobrir o tratamento Correto de um assunto; 
 
� As divisões devem ser elaboradas harmonicamente. Use três afirmações, três 
exclamações, três interrogações, mas nunca misture uma afirmação com. uma 
interrogação ou uma exclamação com uma pergunta; 
 
� Empregue o menor número divisões principais de acordo com o tempo 
disponível para ministrá-las; 
 
 
 
 
 
 
 
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� As divisões principais devem observar a "Lei do Progresso Gradativo LPG", os 
pontos devem ser colocados, em escala ascendentes; 
 
� As divisões devem ter tanto quanto possível, uma composição simétrica, em 
relação ao tempo e em relação ao conteúdo o número deve ser eqüitativa; 
 
� Devem ser distintas: Conservando a linha mestra do pensamento deve haver 
dependência de cada ponto. Às vezes num grupo muito grande de divisões ou 
subdivisões nota-se apenas repetições com palavras diferentes apenas. 
 
� Devesse conduzir o sermão ao clímax no momento exato. 
 
 
b) Quanto ao ouvinte: Há pelo menos duas grandes vantagens: 
 
� As divisões esclarecem os pontos do sermão. É muito mais fácil para o ouvinte 
falada, quando as idéias principais estão acompanhar e entender uma mensagem 
ordenadas e proferidas claramente; 
 
� As divisões ajudam a recordar, recapitular, os aspectos principais do sermão. Muitas 
vezes, as pessoas que se dizem abençoadas pelo sermão, quando perguntadas pelo 
teor da mensagem já não se lembram, ou apenas vagamente. Pode até ser falha de 
memória, no entanto, na maioria dos casos foi falta de didática do pregador. 
 
 
Defeitos que devem ser evitados: 
� As digressões a mudança brusca e ilógica do tema; 
� O excesso de divisões e subdivisões; 
� A citação de nomes de pessoas, principalmente sem a devida permissão. As exceções 
ficam para os livros, autores e casos notoriamente públicos. 
� Citações que comprometem o caráter da pessoa que ministra; 
 
 
As Transições: 
É o elemento preparatório para se passar de uma divisão para outra, de um assunto 
para outro. O ouvinte não tem diante de si, um esboço do sermão para seguí-lo, e seu único 
meio de acompanhar a seqüência da mensagem é o pensamento do pregador e suas próprias 
palavras; 
 A transição deve ser feita de modo a permitir a passagem suave e fácil de idéias de 
uma parte para outra parte do sermão; 
 A transição pode ser feita com uma palavra, ou uma sentença breve, ou o anúncio da 
próxima, divisão: Ex.: Agora, por conseguinte, novamente, ademais, vejamos, ponto 
seguinte, ou enumerando as divisões, como: primeiro, segundo, terceiro..., etc. 
 A transição também pode ser caracterizada pela mudança do tom de voz, gestos com 
as mãos, respiração, silenciando-se, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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O USO DE ILUSTRAÇÃO 
 
A ilustração ajuda na exposição tornando claro e evidente as verdades da Palavra de Deus. A 
ilustração atrai a atenção, quebrando assim a monotonia, e faz com que a mensagem seja 
gravada nos corações com mais facilidade. 
 
As ilustrações também ajuda na ornamentação do sermão tornando-o mais atraente, porém o 
pregador deve ter o cuidado de não ficar o tempo todo contando "histórias". 
 
Vamos comparar dois pregadores que estarão explicando o que é Ter fé. 
 
Primeiro Pregador: 
Ter fé é uma atitude da mente, da vontade, das emoções, em que todo o ser humano, 
conscientemente e inconscientemente, resolve comportar-se de acordo com certas verdades, 
percebido primeiramente pela mente, depois sentidas... 
 
Segundo Pregador: 
Um homem está se afogando. Ele grita desesperadamente e de repente vê a bóia que alguém 
lhe jogou. Com toda a força a agarra. Imediatamente se apóia nela. Está salvo! Isso é Ter fé. 
 
Principais tipos de ilustrações: 
� Comparação da verdade: que se deseja ilustrar com outra coisa ou situação bem 
conhecida, que seja semelhante, ex. " Eu sou o pão da vida ". 
 
� Caso concreto: da idéia geral que se quer ilustrar, ex. " Paciência de Jó ". 
 
Erros que devem ser evitados no uso de ilustrações: 
� Usar fatos de confissão como material de ilustração; 
� Usar muitas ilustrações que desvirtuem o desenvolvimento do tema ou do assunto; 
� Fazer gracejos de forma apelativa com alguém presente ou com uma pessoa muito 
conhecida; 
 
 
APLICAÇÃO 
É a arte de persuadir e induzir os ouvintes a entender e colocar em prática em sua 
vida. Uma boa ministração sem uma boa aplicação, é como fazer uma apetitosa comida, 
permitir sentir o cheiro, mas não deixar comer. 
A aplicação pode ser feita: 
� Em cada tópico ou divisão,se a proposta da mensagem é ensinar; 
� Ao final do sermão se a proposta é leva a uma decisão, a um posicionamento; 
 
Deve ser dirigida a todos, com muito entusiasmo apelando à consciência e aos sentimentos 
dos ouvintes! 
 
 
 
 
 
 
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A CONCLUSÃO OU PERORAÇÃO: 
 Os grandes oradores gregos e romanos davam especial atenção as suas pregações, 
parecendo sentir que a Conclusão era a batalha final que decidiria a guerra e, assim, reuniam 
todas as suas forças para um esforço supremo. 
 
 A conclusão é sem dúvida, o elemento mais poderoso de todo o sermão. Se não for 
bem executada pode enfraquecer ou até mesmo destruir as partes anteriores da mensagem. 
Alguns pregadores se esquecem da importância da conclusão e, como resultado, seus 
sermões fracassam no ponto crucial. Em vez de concentrarem o material num ponto (foco) 
de calor e poder, permitem que a corrente de pensamento no final se dissipe em observações 
fracas, vagas ou sem importância. 
 
Características gerais da Conclusão: 
� Retórica, psicológica e espiritualmente a Conclusão é, a parte mais vital do sermão. 
� Não é a parte que se adiciona ao sermão, e sim parte orgânica dele, ou seja, completa a 
forma e o efeito do mesmo; 
� É a reunião das várias idéias e impressões de mensagem para um impacto final sobre o 
espírito e as emoções dos ouvintes; 
� É nela o lugar em que sermão atinge o clímax; 
� Como parte vital do sermão deve ser cuidadosamente preparada; 
� Deve adaptar-se perfeitamente com o Corpo do sermão. 
 
Relação da Conclusão com os vários elementos ligados a ela: 
 
� Quanto ao sermão: o seu propósito e levar o tratamento do assunto a um final 
adequado. 
� Quanto aos ouvintes: o seu propósito e relacionar a verdade de forma esperançosa e 
permanente em suas vidas. 
� Quanto ao pregador: é o adeus, em que ele deixa nas mãos dos ouvintes pensamentos 
vitais e eternos para que se decidam depois do que ouviram. 
 
Princípios básicos para o preparo da Conclusão: 
 
� A conclusão deve ser natural: deve ter uma finalização natural e apropriada ao sermão 
como um todo. Por isso devesse evitar toda e qualquer matéria nova ou estranha. 
 
� Deve ser pessoal. A pregação é o encontro, ou combate pessoal, homem com outros 
homens. Ele é o mensageiro de Deus, e nesta posição suplica, exorta, persuade, 
aconselha, guia, desafia e convida. 
 
� Deve ser viva e enérgica. Uma reprodução forte e vivida do pensamento principal do 
sermão, como pregos bem cravados no coração de cada ouvinte. 
 
� Deve ser precisa: definida e clara nos pensamentos e na expressão. Se há uma parte do 
sermão que exija maior clareza e conselhos definidos e objetivos, é justamente a 
conclusão. 
 
 
 
 
 
 
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Formas de Conclusão: 
� Recapitulação: Não basta repetir as divisões, e necessário revivê-las. Este método e 
próprio para iniciantes; 
� Aplicação Prática: É a indicação daquilo em que a verdade pregada afeta a vida dos 
ouvintes, de modo particular ou algum ponto especial; 
� Apelo Direto: O pregador dirige-se individualmente ao ouvinte; 
� Ilustração: E uma maneira muito atrativa de terminar uma mensagem; 
� Sentença Final: Uma sentença forte e tocante; 
� Poética: concluir com um pensamento que expresse de forma veemente toda a verdade 
do texto; poesias, hinos, etc. 
 
 
Características de uma boa Conclusão: 
Amorosa: Toda conclusão deve ser feita em tom de ternura e amor, nos gestos, nas palavras 
e na voz; 
Segura: sem desculpas ou tropeços; 
Sincera: sem piadas ou gracejos de mau gosto; 
Positiva: devesse acentuar o positivo mesmo que o sermão tenha tratado do negativo; 
Breve: devesse evitar, contudo, a precipitação; 
Simples: compreensível; 
Pessoal: sem ser egoísta ou exibicionista. 
 
 
MINISTRANDO O SERMÃO 
Para os que não estão acostumados a pregar, um dos problemas mais críticos é o 
nervosismo, sentem-se amedrontados, começam a tremer e transpirar, pensam que não vão 
achar o que dizer, ou vão esquecer-se e etc. 
Não são apenas os novatos que sentem medo, ainda existem muitos com experiência 
que se sentem assim. 
Apresentaremos 3 passos importante que o pregador deve dar para amenizar o 
nervosismo durante a pregação: 
 
1. Respirar forte e relaxar, 
2. Orar ANTES e crer no Senhor, 
3. Estudar bem a mensagem. 
 
Existem pregadores que cansam os ouvintes, pelo tempo, pelo despreparo ou até pela 
imprudência. 
 
Há também aqueles que se movimentam como fantoches ou ficam estáticos como múmias. 
 
Cuidados na ministração do sermão: 
� Faça a alternância dos olhos entre a Bíblia e o auditório. Ao ler o texto Bíblico, não 
“enterre” a cara na Bíblia, isto é deselegância com o auditório. 
 
� Divida (mentalmente) seu auditório em quatro grupos e procure distribuir seu olhar 
uniformemente. 
 
 
 
 
 
 
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� Procure olhar nos olhos das pessoas e nunca ficar olhando somente para uma única 
pessoa, nem mesmo para o relógio, parede, janelas, pés, teto ou ficar com os olhos 
fechados. Se você tiver condições, estabeleça um REI DO AUDITÓRIO. 
 
� Observe o auditório, não julgue que todos estão gostando, pois o "Amém, Amém" talvez 
seja para parar. Faça uma constante interpretação das reações de seu auditório. 
 
� Dicção Correta: Comer os "s" finais e introduzir sons vocálicos refletem pouca cultura 
e desprestígio à língua portuguesa. Exemplos: Jesus, não Jesuis. Fomos, não fômu. ... e 
muitos outros. 
 
� Tom de Voz: Com sua voz o pregador denuncia sua convicção. Gritar e esmurrar o 
púlpito não convencem, nem escondem o caráter do pregador. Module a voz de acordo 
com o desenvolvimento da mensagem. Fale alto, baixo, rápido, vagarosamente. Voz 
monótona dá sono! 
 
� Gestos: Os gestos do pregador reforçam os verbos. Gesticulação sem propósito denuncia 
o nervosismo do pregador, e não causa bom efeito nos ouvintes. Cuidando com a 
digressão na gesticulação, falar uma coisa e encenar outra. A gesticulação deve reforçar 
a mensagem e não contradizê-la. Cuidado com gestos de interpretação dúbia! 
 
� Expressão Facial: Mantenha uma fisionomia tranqüila. Não é preciso sorrir sempre... O 
auditório vê o sermão no semblante do pregador, antes de ouvi-lo através de sua voz. 
 
� O Uso do Microfone: O microfone é um amigo do pregador! Não dê pancada nele antes 
de usá-lo. No caso de dificuldades em conviver com ele, faça um curso e aprenda a usar 
o recurso. Use-o abaixo do queixo, com elegância. 
 
� Autenticidade: Pregue, de preferência, os seus sermões. Pregue sermões de outros 
pregadores, quando desejar. Ao fazê-lo, diga a fonte. Não é feio omitir, é desonesto! 
Alguém descobrirá o plágio e você cairá em descrédito. 
 
� Movimentação: Deve ser de forma suave, coordenada e distribuída contemplando todo 
o auditório. 
 
� Emoção: O pregador pode chorar. Há ocasiões em que isto é inevitável durante o 
sermão. É espontâneo e natural, não mero artifício de comunicação. Mas, se o chorar se 
tornar um hábito do pregador é preciso averiguar a real origem dessa emoção, e sugere-
se ao pregador que procure ajuda com profissional especializado. 
 
� Chavões: A grande massa evangélica produz a sua gíria. Chavões circulam no meio do 
povo como "axioma teológico". Cabe ao pregador fugir dessas expressões inócuas, tais 
como: "Amém, irmãos”, repetidas vezes, fora de propósito; "Uma bênção... Uma 
Maravilha!", e outras . Usá-las no sermão reflete pobreza de exegese bíblica e falta de 
vocabulário. 
 
 
 
 
 
 
 
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� Desculpas: Ao pregador não cabe o pedir desculpas pelo conteúdo da mensagem que 
foi, ou será apresentada. Desculpar-se não é bom nem antes, nem depois do sermão. A 
falsa humildade revela verdadeiro desleixo. 
 
� Tiques: O pregador, nervoso, repete o mesmo gesto. Leva a mão ao nó da gravata, 
pigarreia, arruma os óculos no rosto... Todo o gesto repetido desperta a atenção do 
ouvinte e desvia-o do sermão. Controle-se. Observe-se a si mesmo! Antes que os 
adolescentes façam piadas de você! 
 
 
O APELO 
O apelo não faz parte propriamente do sermão, porém, e um convite ao ouvinte a 
aceitar e decidir em favor do que foi apresentado na pregação. 
 
Características gerais: 
� Deve ser breve e objetivo; 
� Deve ser honesto nos propósitos e meios; 
� Deve ser simples e claro. 
 
Erros a serem evitados: 
As caudas nos sermões alheios. Até onde possível, o próprio pregador deve fazer o apelo; 
Manifestação falsa de emoção: As falsas manifestações de emoção podem estragar todo o 
sermão. 
Os gritos e ameaças com a finalidade de forçar o ouvinte a decidir; 
Evitar o ar de juiz e saber que no máximo o pregador e um advogado, sendo que sua posição 
correta e a de intercessor; 
Evitar gestos de ira, orgulho, desalento, frustração, etc; Evitar os truques. 
 
 
 CONCLUSÃO 
A felicidade de qualquer nação depende, fundamentalmente da influência que o 
Verdadeiro Deus exerce sobre as pessoas, as famílias, e as instituições que a formam. 
Quando se buscam deuses falsos ou quando não buscam a deus nenhum, quando é 
desconhecida a Lei de Deus e são ignorados os ensinos de Jesus, transmitidos pelos seus 
mensageiros, a nação não pode ser feliz, harmoniosa e forte. 
 Cresce assustadoramente o índice de criminalidade e se multiplica a violência, viver 
em nossos dias, nas grandes cidades torna-se, a cada dia que passa, um terrível pesadelo. Os 
jovens estão sendo atacados pelas hostes infernais, através das drogas que lhes desfibram a 
saúde mental, física e espiritual, a imoralidade e o alcoolismo campeiam-se. A família, que é 
a criação divina, este sendo destruída, deteriorando os, valores éticos e espirituais da nação. 
 O que e que esta faltando na humanidade? A resposta é: "Jesus". Diante desse 
quadro sombrio, é necessário que tenhamos homens com compromisso de vida cristã, para 
levar mensagens puras e genuínas do nosso Deus aos corações que gritam como um grito 
mudo, que somente Deus pode ouvir e todos conheçam e temam e amém ao Deus 
Verdadeiro.

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