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Introdução - Noções de implantodontia

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Introdução - Noções de implantodontia
Reabilitação sobre implante e planejamento reverso
‘’A implantodontia é uma das áreas da odontologia em constante processo de mudanças e inovações.’’
Bottino; Farias; Buso, 2007
· Forças de tracionamento → Ligamento periodontal → Estimulação de neoformação óssea.
· Forças de compressão → Estímulo de células clásticas e consequente reabsorção óssea.
SLACtive → Superfície hidrofílica confeccionada em titânio.
· Quando inserido em meio úmido apresenta melhor absorção de componentes líquidos, no organismo o sangue, e, por consequência, componentes biológicos que favorecem e tornam o processo de ósseointegração mais rápido (em média 40 dias).
· Tal fato decorre da facilidade em permitir vascularização e neoformação óssea na região.
‘’Novas tecnologias, novas maneiras de reabilitar um paciente e novos materiais surgem a cada momento.’’
‘’É uma área que, mais que nunca, a constante atualização e reciclagem se mostram cruciais.’’
Utilizar tomografia computadorizada de feixe cônico, a fim de observar os tecidos mineralizados.
I. Devido a inserção ser em região vestibular e com pouco osso remanescente, gera reabsorção vertical e horizontal na maxila, e pela falta de osso, o paciente desdentado anterior possui aspecto de ‘’boca murcha’’.
II. Em casos semelhantes em que o paciente não possui osso alveolar residual, a maior parte da inserção é em palato, prejudicando o resultado final da implantação.
III. Observa-se na imaginação a desembocadura de parafusos na região anterior, pela vestibular.
Planejamento reverso da reabilitação implantodôntica
· Primeiros implantes → Supraósseos → Placas ósseas entre osso e periósteo → Empecilho na nutrição do tecido ósseo → Necrose/reabsorção
· Década de 60 → Endo-ósseos → Breanmark → Ancoragem bicortical (crista óssea alveolar + parede lateral da cortical óssea) → Implantes de titânio lisos.
· Atualmente → Melhor ósseo integração, não havendo a necessidade de uma ancoragem bicortical para garantir uma melhor estabilidade, embora essa seja a ancoragem ideal/preconizada.
Momento da perfuração → Guia cirúrgica → Centralização do implante no rebordo.
· O planejamento reverso é dito como a previsão que será feita no paciente enquanto prótese, ou seja, primeiro deve-se pensar a prótese, na futura reabilitação, para depois se planejar o implante.
· Exame tridimensional para planejar a instalação de uma peça tridimensional.
· É imprescindível que seja feito um planejamento em prótese para simular a peça protética final e coroa sobre implante, a fim de auxiliar no processo de instalação do implante.
· Modelos anatômicos para avaliar a melhor forma de reabilitação
· Guias cirúrgica ou goteiras cirúrgicas → Fluxo laboratorial ou digital
· Guia acrílica guiará a perfuração cirúrgica, permitindo maiores chances de sucesso na reabilitação. 
1. Anamnese
2. Exame clínico
3. Exames complementares (TC)
4. Moldagem / escaneamento intraoral
5. Planejamento → Como será a futura coroa
6. Planejar a etapa cirúrgica baseada no planejamento prévio
7. Etapa cirúrgica (instalação do implante)
8. Aguardar o período de osseointegração
9. Provar a coroa protética que foi planejada em modelo de gesso
10. Se a coroa estiver OK, parafusa ela de forma definitiva
A instalação do implante se dá em função da prótese
Implantes com cirurgia guiada
Implante:
‘’São artefatos confeccionados em titânio, ósseo integráveis, que são instalados dentro dos ossos gnáticos em substituição ao dente natural, com o objetivo de suportar uma prótese, devolvendo função e possibilitando estética.’’
TEIXEIRA, 2010
 
Na radiografia periapical, apesar de parecer que há falta de adaptação, é importante lembrar que em implante não há gengiva, logo o espaço radiolúcido corresponde a área ocupada pela FIBROMUCOSA CONDICIONADA onde originalmente seria o espaço do periodonto de proteção.
· Sob o modelo de trabalho anterior, se obteve previsibilidade para saber o perfil de emergência da futura peça.
· O escaneamento intraoral gera um arquivo CAD/CAM STL, responsável pelo ensaio protético.
· A tomografia gera um arquivo DICOM que se sobrepõe ao STL do escaneamento e identifica a região do implante, parindo então para a confecção da guia cirúrgica.
Tipos elementares
Plataforma protética → Interface prótese/ponto de fixação
1. Hexágono externo (HE) → Primeira plataforma protética elaborada → Conexão dependente do parafuso → Volume de metal externo compromete a estabilidade mecânica (entretanto, pode-se lançar mão em reabilitações protéticas de vários elementos protéticos contíguos uma vez em que há uma compensação e melhor distribuição de forças mecânica axiais e rotacionais e, consequentemente, nota-se uma maior estabilidade). 
· Desvantagens mecânicas da conexão externa – Afrouxamento dos parafusos e/ou perda (fratura) dos parafusos.
Conexão interna → Hexágono interno e Morse
2. Hexágono interno (HI) → Maior estabilidade mecânica, favorece menor desaperto e fraturas de parafusos, absorvem melhor as cargas externas, melhor distribuição de tensões ao redor do implante, menor tensão sobre a crista óssea.
· Vantagens biológicas da conexão interna → Preservação do tecido ósseo cortical, manutenção do tecido gengival
3. Cone Morse → Maior estabilidade, maior facilidade de higienização (selamento/imbricamento microbiológico por meio da justaposição mecânica entre interface protética e peça intermediária ou componente protético), maior possibilidade protética.
Macrogeometria → Os implantes possuem diferentes conformações:
1. Corpo cilíndrico → Mais indicado para ossos muito corticalizados e compactos.
2. Cilíndrico de extremidade cônica → Osso tipo III e IV.
3. Corpo cônico → Instalação imediata após exodontia, tendo em vista sua propriedade autocompactante e cortante apresentando ótima indicação para osso esponjoso (proporciona melhor travamento primário).
4. Corpo estreito ou Narrow Body→ Específicos para dentes pequenos ou que haja uma limitação de espaço; comprimentos maiores.
5. Short body ou implantes curtos → Apresentam maiores diâmetros para compensar a área externa, indicados para região posterior de mandíbula ou regiões com pouca altura óssea.
6. Implantes ortodônticos ou mini-implantes → Tracionamento dentário, podem osseointegrar uma vez que são confeccionados em titânio, são lisos para evitar que tal processo ocorra.
Osseointegração
Processo através do qual ocorre uma fixação do objeto (implante), o qual permanece imóvel, assintomático e se mantém integrado ao tecido ósseo, após conexão de uma prótese submetida a cargas oclusais.
Albektsson e Zarb, 1993.
· Clinicamente → Ausência de sintomatologias e imobilidade do implante.
· Radiograficamente → Ausência de radiolucidez entre o osso e o implante.
Principais indicações dos implantes odontológicos
· Perda unitária de dentes
· Perda total dos dentes
· Protocolo de Brenmark – Prótese total suportada por implantes
· Infraestrutura de reforço – Titâneio ou Zircônia
· Ceramo-cerâmica/metal-free – Metaloplastica; metalocerâmica
· Reabilitações atrofia dos rebordos alveolares
· Levantamento do seio maxilar – Descolamento da membrana de Schneider e levantamento do leito ósseo com biomaterial.
· Placa de reconstrução em titânio no mento para reforço da base de mandíbula que perdeu volume e integridade
· Splint crest – Divisão das cristas atróficas em duas partes, através de osteotomia longitudinal e seguida de expansão realizada com osteótomo e preenchimento do espaço criado com biomaterial
· Baixa tolerância ao uso de PPR
· Pacientes psicologicamente afetados quanto ao uso de PPR
· Implantes ortodônticos → ancoragem rígida para movimentação ortodôntica
Contraindicações
	Relativas
	Absolutas
	Osteoporose/osteopenia
	Doentes terminais
	Diabetes mellitus
	Desordens que afetam o metabolismo tecidual
	Em gestantes
	Paciente usuários de bisfosfonato
	
Pacientes submetidos a quimio e radioterapia
	Pacientes com graves desordens neuropsiquiátricas
	Pacientes periodontais
	Pacientes com graves desordenssistêmicas
	Em fase de tratamento ortodôntico
	
	Pacientes que estão em crescimento possível
	
	Fumantes
	
Casos parcialmente desdentados
· Coroas cimentadas → Sobre intermediário apenas
· Coroa parafusadas 
· Sobre intermediário
· Sobre implantes → Tipo UCLA (desenvolvido pela universidade de Los Angeles)
Casos de desdentados totais
· Sobredentaduras (overdenture) → Clipe - barra, sistema O’ring
· Próteses fixas (cimentadas ou parafusadas, conjugadas e protocolo de Branemark)
Implantes de zigomático
· Maior braço de alavanca → Dificuldade na distribuição de forças oclusais gerando sobrecarga e dificultando o processo de osseointegração.
· Maior probabilidade de perfuração da membrana de Schneider.
Sequência habitual da reabilitação implantodôntica
1. Planejamento;
2. Implantes e dentes preparados (próteses conjugadas) – Moldagens específicas para o dentre preparado e para os implantes;
3. Fase laboratorial – Confecção da infraestrutura de reforço de metal ou zircônia para fazer a prova em boca;
4. Prova em boca;
5. Volta para o laboratório e é feito o glaseamento da porcelana, aplicação de brilho;
6. Cimentação/aparafusamento da peça.
Perfil de tecido mole – Black Space – Enxerto para regeneração tecidual guiada.

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