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Decreto 1900

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Termodinâmica
Prof. Victor arnaut
Introdução
TERMODINÂMICA: Abrange toda e qualquer mudança que ocorre no universo
Envolve transferência de energia e mudança de energia
CALOR
MOVIMENTO
TERMODINÂMICA
Calor
Energia
Temperatura
Trabalho
A entropia é uma grandeza termodinâmica associada à irreversibilidade dos estados de um sistema físico. É comumente associada ao grau de “desordem” ou “aleatoriedade” de um sistema.
Quando um bloco de gelo é colocado em um recipiente com maior temperatura, sua temperatura aumenta até que se atinja o equilíbrio térmico. Nesse momento, o gelo pode fundir. Retirando-se calor novamente do bloco de gelo, que está agora no estado líquido, ele pode tornar-se sólido novamente, mas sua conformação não terá a mesma organização que apresentava anteriormente.
Sistema
Estado
Transformação
Fase
Leis da Termodinâmica
 Lei Zero:
Conceito de temperatura (Observação quente e frio)
Equilíbrio térmico entre os corpos
A e B em equilíbrio com C, então A e B estão em equilíbrio
Leis da Termodinâmica
 1º Lei:
Conservação de energia aplicada aos processos térmicos
Trabalho e calor trocado são iguais
Trabalho: Relação entre força e deslocamento
Leis da Termodinâmica
 2º Lei:
A tendência do calor é passar do corpo mais quente para o mais frio
Leis da Termodinâmica
 3º Lei:
É impossível reduzir qualquer sistema à temperatura do zero absoluto mediante um número finito de operações
E qual o objetivo clínico para a gente???
Vamos dividir a sala e debater rapidinho!!!
Termoterapia
Aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulte no aumento ou diminuição da temperatura dos tecidos corporais
Hipertermoterapia
Crioterapia
Termoregulação
Humano: Animal homoetérmico 
Média: 37°± 2° C – Mecanismos termoregulatórios
Corpo se mantém aquecido
Não depende de temperatura externa
Equilíbrio térmico
Humano – Máquina térmica
Açúcar / Gordura / Proteína : Combustíveis
Calor produzido pelos processos metabólicos
Tecidos isolantes (gordura subcutânea) – Calor conservado
Excedente: Eliminado pela sudação
Troca de calor com o ambiente
Condução
Convecção
Irradiação
Hipertermoterapia
Introdução
Aplicação do calor terapêutico ao corpo
Superficial ou Profundo
Efeitos opostos a Crioterapia
Radiação
Corpo humano - Trocar de calor com o ambiente:
Recebe calor de objetos mais quentes
Irradia seu calor para objetos mais frios
Pele: Bom absorvedor e radiador
Forma de proteger o trabalhador contra o calor radiante
Colocar superfície refletora entre a fonte e o trabalhador
Aumentar a ventilação é pouco prático
Favorece a evaporação do suor
Não evita que o corpo receba radiação
Condução e Convecção
Condução
Ocorre quando o organismo entra em contato direto com objetos mais quentes ou mais frios
Convecção
Ocorre pelo movimento da camada de ar próximo à pele
Tende a retirar o ar quente e substituí-lo por outro mais frio
Agentes de calor superficial
Calor Superficial
Infravermelho
Compressas quentes úmidas
Banho de Parafina
Turbilhão e Aquecimentos por imersão
Agentes de calor profundo
Diatermia de microondas
Diatermia de ondas curtas
Ultra-som
Agentes de Aquecimento Superficial
Aumentam a temperatura da pele dentro de um limite de 40°C a 45°C
A transferência de calor para os tecidos subjacentes ocorro por condução
Limitam-se a profundidades inferiores a 2 cm
Alterações no tecido biológico
Regulação Fisiológica
Física e Químicas
Efeitos locais da aplicação do calor
Vasodilatação
Aumento da liberação de leucócitos
Aumento da drenagem linfática e venosa
Aumento da taxa metabólica
Aumento da permeabilidade capilar
Formação de edema
Remoção de resíduos metabólicos
Efeitos locais da aplicação do calor
Aumento da elasticidade
Redução do tônus muscular
Analgesia e sedação dos nervos
Redução do espasmos muscular
Aumento na velocidade de condução nervosa
Alterações nos vasos sanguíneos
Vasodilatação 
↑O2 Nutrientes e Anticorpos
↑Edema
↑Capacidade de Remoção do Edema
Cicatrização do tecido mole
Estágios de cicatrização
Inflamação e Coagulação
Resposta Imediata – Evento Defensivo
Reconhecimento de patógenos
Preparação de reação
Coagulação e Inflamação
Trauma
Vasoconstricção (3 a 5 min)
Inflamação: Vasodilatação
Sangue extravasado
Plaquetas
Limpa tecido morto
Nutre os leucócitos
Contém Macrófagos e Fibroblastos
Formam coágulos e combate infecção
Substância
Inflamação e Coagulação
Células Inflamatórias
Componentes e mediadores biológicos 
Reconstrução tecidual
Diluição de toxinas microbianas
Remover agentes contaminantes
Substâncias quimiotáxicas
Anafilatoxinas – Atraem células sanguíneas brancas:
Neutrófilos: Faz ligação com o microrganismo, internalizando-os e os matando-os
Monócitos: Migram para o tecido lesionado, transformando-se me Macrófagos e proporcionando defesa imunológica
Inflamação e Coagulação
Ação das células sanguíneas brancas:
Eliminar substâncias estranhas na lesão
Aumentar a permeabilidade vascular
Promover a atividade fibroblástica
Sintomatologia:
Edema
Dor
Hiperemia
Calor
Impedimento ou perda função
4 dias após a lesão
Tecido de granulação
Remoção das impurezas
Fim processo inflamatório
Migratório e Proliferativo
Crescimento capilar
Formação de tecido de granulação
Proliferação de Fibroblastos
Síntese de colágeno
Aumento das atividades dos macrófagos e mastócitos
Responsável
pelo desenvolvimento 
da 
resistência 
da 
lesão 
a 
tensão
Migratório e Proliferativo
Fim da fase migratória
Cerca de 5 a 15 dias
Inflamação desaparece clinicamente
Baixa resistência
Proteção mecânica
Evita a dispersão da infecção
Facilita a angiogênese
Protege os novos vasos
Aparência granular ao ferimento
Matriz da lesão
Matriz de colágeno
Cicatriz acelular
Remodelação
Fase que envolve a conversão do tecido de reparo inicial em tecido cicatricial
Fibroblastos
Miofibroblastos
Acumulam-se na margem da lesão tracionando as bordas
Células epiteliais migram da borda
Nova epiderme endurece pela produção de ceratina proteica
Remodelação
Aspectos clínicos:
Progressão da função
Atividades livre de dor
Recapitulando! 
Atividade Metabólica
↑Aumento da atividade celular 
↑Motilidade Celular
↑Síntese e Liberação de Mediadores Químicos
Alterações do tecido colagenoso
Temperaturas terapêuticas aumentam a extensibilidade do tecido colagenoso
Necessita alongar o tecido
Analgesia e Sedação dos Nervos
Mecanismo das Comportas da Dor
Hiperalgesia na área aquecida poucos minutos após aplicação
Analgesia 
Neurofisiologia da Dor
 Experiência sensorial e emocional desagradável
 Associada a uma lesão real ou potencial
 Reflexo protetor do organismo
Dor fisiológica
 Respostas adaptativas específicas
Dor patológica – Visceral ou Somática
 5º sinal vital
 Nocicepção: Reconhecimento do sinal doloroso 
Componentes da Dor
Físico
Envolve o sistema nociceptivo
 Emocional
Envolve os aspectos emocionais
 Racional
Interpretação objetiva no córtex cerebral 
 Limiar da dor
Intensidade mínima que um indivíduo sente dor
IMPORTANTE!
Dor Aguda
Sintoma de uma doença ou lesão
Subaguda: Respostas Adaptativas
Dor Crônica
É uma doença propriamente dita
Pode levar a um estado depressivo
Tipos de Dor
Psicogênica
Decorrente de aspectos emocionais
Neuropática
Resultado de distúrbios no SNC ou SNP
Nociceptiva
Causada pela ativação de nociceptores na pele, músculo ou viscera
Nocicepção
Neurônio de 1° ordem
Neurônio de 2° ordem
Neurônio de 3° ordem
Nocicepção
Periferia 
Medula Espinhal
Ascendente pela Medula Espinha
Projeção para o Córtex Cerebral
Nociceptores
 1° Processo: Decodificação da sensação por terminais nervosos especializados 
Fazem parte dos Neurônios de 1° ordem
 Fibras Aβ: Diâmetro grande / Mielinizadas de condução rápida / Responsáveis por sensações inócuas
Transmitem impulsos originados nos receptores do tato
 Fibras Aδ: Diâmetro médio/ Mielinizadas de condução intermediária / 1° fase da dor: Aguda (Pontada)
Sensíveis a estímulos mecânicos intensos 
 Fibras C: Diâmetro pequeno / Não mielinizadas de condução lenta / 2° fase da dor: Difusa (Queimação)
Receptores de alto limiar para estímulos térmicos e/ou mecânicos
Fibras do tipo C polimodais: Respondem a estímulos mecânicos, térmicos e químicos
Nociceptores
Teoria das Comportas
Fibras Aβ
Corno posterior da medula
Despolariza substância gelatinosa
Estímulo de dor não chega ao Tálamo
Comportas fechadas
Dor multidimensional
Indicações gerais do calor
Quadros inflamatórios subagudos ou crônicos
Espasmo muscular crônico ou subagudo
Resolução de hematomas
Redução da dor crônica e subaguda
Redução da ADM
Contraturas articulares
Contra-indicações ao calor
Traumatismo agudos
Regulação térmica insuficiente
Neoplasias
Circulação insuficiente
Áreas anestésicas
Crioterapia
Introdução
Aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo que resulte em remoção do calor superficial (hipotermia)
Utiliza do frio:
Líquida (Água)
Sólida (Gelo)
Gasosa (Gases)
Reduz a taxa metabólica
↓Necessidade de O2 pelas células
Mecanismo termostático
Oposto da hipertemoterapia
Vasoconstricção cutânea
Diminuição da sudorese / Aumento do tônus muscular
Diminuição das trocas metabólicas
Efeitos fisiológicos da Crioterapia
Diminuição da dor
Decréscimo na transmissão das fibras de dor
Diminuição da excitabilidade nas terminações livres
Redução no metabolismo tecidual, aumentando o limiar das fibras de dor
Promovendo a liberação de endorfinas
Outros efeitos fisiológicos
Diminuição do Espasmo Muscular
Diminuição do metabolismo tecidual local
Diminui consumo de O2
Diminuição do edema
Diminuição de proteínas livres no interstício
Diminuição do metabolismo
Diminuição do processo inflamatório em processos agudos
Diminuição da condução nervosa

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