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Caso Clínico – Virus em Ambiente Hospitalar Diante do ocorrido no hospital, para que se tenha a identificação do vírus é necessário passar por exames detalhados, sendo assim iniciamos o caso clínico solicitando exames. Hemograma; Leucócitos; Plaquetas; Exame bacteriológico de escarro e Radiografia do tórax. Através desses exames, sendo identificado o vírus, é necessário todos os cuidados e medicação adequada. O que é a infecção viral? Pneumonia é uma infecção do trato respiratório causada por agentes adquiridos na comunidade ou com surgimento de 48h após a internação hospitalar. Pacientes que estiveram hospitalizados por outras razões durante menos de 48h antes do surgimento de sintomas respiratórios também entram nessa categoria. O principal agente etiológico dessa doença: Streptococcus pneumoniae, 12 a 85% dos casos, produz pneumolisina e enzimas implicadas na destruição celular e possuem capsula que dificulta a fagocitose e ação de macrófagos de defesa. Ela pode ser adquirida pelo ar, saliva, secreções, transfusão de sangue ou, na época do inverno, devido a mudanças bruscas de temperatura. Manifestação da Doença Paciente com pneumonia, geralmente, apresentam início agudo ou subagudo de febre, tosse com ou sem expectoração e dispneia. Outros sintomas em comum, como dor torácica, dor pleurítica e escarro com hemoptoicos, além de sintomas inespecíficos como mialgias, fadiga e anorexia, podem estar presentes. Os achados em exame físico como taquipneia, taquicardia, hipotensão, crepitações localizadas e sinais sugestivos de consolidação pulmonar, que se manifesta por diminuição da expansibilidade torácica, podem ser encontrados. Além do aumento do frêmito vocal, maciez à percussão, redução do som vesicular, presença de sopro brônquico. Prevenção e estratégias para isolamento de pacientes infectados A higienização é procedimento básico e um dos mais efetivos na prevenção de infecção hospitalar. Lavagem das mãos com água e sabão, higienização das mãos com álcool, uso de EPIS (s: fechado e limpo; máscaras\máscara de vapores; máscara cirúrgica; as máscaras com filtro (n95, PFF2, etc) são de uso exclusivo do profissional da saúde; luvas de procedimento; aventais e óculos de proteção, etc. A infecção hospitalar por bactéria multirresistente algo que muitas veze acontece nos hospitais, cabe ao Serviço de Controle de Infecção estabelecer normas e rotinas para conter sua disseminação, uma vez que este tipo de ocorrência pode acarretar quadros clínicos mais graves. As bactérias multirresistentes sobrepondo-se a quadros clínicos de base de doença debilitante, aumentam o tempo de permanência, os gastos com antibióticos e todos os custos diretos e indiretos, logo, medidas preventivas de contenção de disseminação de bactérias resistentes devem ser implementadas e mantidas como rotinas de serviço. Os pacientes devem ser internados em quarto privativo ou, caso não seja possível, coorte de pacientes infectados ou colonizados pelos mesmos micro-organismos; Separar, antes de entrar no quarto, todo o material que será utilizado para o procedimento; Antes de encaminhar o paciente, avisar o setor de realização do exame sobre as precauções de contato; Ao manipular o paciente durante a sua transferência para maca/cadeira, calçar luva de procedimento e avental, quando houver risco de contato mais próximo; Higienizar sempre as mãos imediatamente após a retirada das luvas; As visitas devem ser restritas e orientadas quanto a HM e precauções específicas. Devem procurar a equipe de enfermagem antes de entrar no quarto. Tratamentos antivirais O tratamento antibiótico inicial é definido de forma empírica devido à impossibilidade de se obterem resultados microbiológicos logo após o diagnóstico da PAC, o que permitiria escolher antibióticos dirigidos a agentes específicos. Referências Bibliográficas https://infectologia.org.br/wp-content/uploads/2020/07/orientacoes-sobre-diagnostico-tratamento-e-isolamento-de-pacientes-com-covid-19.pdf https://bvsms.saude.gov.br/12-11-dia-mundial-da-pneumonia/ https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sudeste/hc-uftm/documentos/protocolos-assistenciais/prt-svssp-005-precaucoes-e-isolamento-versao-2.pdf
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