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Aula 1 - História do Serviço Social

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Brasil soberano e questões étnico-raciais
Profª Alícia Cavalcante – CRP 15/5688
Objetivos da aula
Estudar a origem da profissionalização do Serviço Social;
Entender a relação entre o capitalismo e sua relação com o Serviço Social;
Conhecer os vários conceitos e significados da questão social, compreendendo o papel do assistente social na luta de direitos.
Colonização no Brasil
Com a chegada dos portugueses na terra profundas e violentas transformações foram vivenciadas na vida das comunidades existentes aqui. 
Haviam cerca de 1 milhão de indígenas no Brasil, que era chamado de Pindorama antes da invasão portuguesa;
Os indígenas viviam da agricultura que lhes garantia uma grande variedade de matérias-primas durante todo o ano;
Os portugueses chegaram extinguindo os indígenas e implantando atrocidades em território brasileiro.
Os indígenas jamais estabeleceram uma paz estável com o invasor, exigindo dele um esforço continuado para dominar cada região (RIBEIRO, 2015).
Colonização no Brasil
A colonização trouxe a destruição das bases da vida social indígena. Muitos indígenas morreram de tristeza, de enfermidades trazidas pelos invasores (guerra biológica) e fugiam mata adentro para não serem escravizados.
As práticas, os costumes, os hábitos, os valores e os conhecimentos tradicionais foram sendo aos poucos substituídos no imaginário coletivo por costumes dos brancos, na medida em que o novo ideal de vida dos índios passa a ser o modo de vida dos brancos (LUCIANO, 2006). A esse processo se dá o nome de aculturação.
Colonização no Brasil
Os indígenas eram escravizados na produção de tinta (pau-Brasil) e para produzir qualquer outra mercadoria para o português.
Os indígenas, condenados à tristeza, eram os produtores da alegria dos portugueses, sobretudo as mulheres, que serviam como objetos sexuais e de procriação.
O invasor vinha do seu país com machados, facas, canivetes, espelhos, miçangas, etc. Como os indígenas não produziam essas preciosidades, pagavam com a força do trabalho escravo.
Nas missões jesuíticas os padres começaram a catequizar os indígenas e se opor quanto à escravidão destes. Dessa forma, a mão de obra africana passou a tomar lugar neste cenário;
Colonização no Brasil
O tráfico africano se tornou um dos comércios mais rentáveis no Brasil. Após a longa viagem, os negros eram expostos no mercado e avaliado pelos dentes, grossura dos tornozelos e dos punhos. 
Trabalhavam 18h por dia, submetidos a castigos para não pensarem em fugas – mutilação de dedos, furo dos seios, açoites no pelourinho, quebra de dentes, queimaduras.
A elite hegemônica construiu as relações sociais do Brasil, baseadas na ordem moral, civil e da fé cristã na educação para o trabalho, utilizando práticas disciplinares que fidelizassem “negros” e “índios” à submissão da nação branca ao mesmo tempo em que se mantinha uma unidade política e uma hierarquia social.
Há poucas fontes histórias sobre as comunidades indígenas, pois estes não eram uma preocupação política importante na consolidação do território nacional e da cidadania do país.
Colonização no Brasil
Do ponto de vista histórico partindo dos portugueses, os indígenas eram entendidos como seres violentos, bárbaros e exóticos, e os negros como seres inferiores e defeituosos, mas eram vistos como um problema social necessário;
A cultura brasileira é composta pela miscigenação entre os povos indígenas, africanos e europeus;
Destaca-se que, nesse período, o positivismo, bem como o evolucionismo de Darwin e o materialismo alemão, orientava toda a sistemática dos estudiosos.
Abolição da escravatura e o papel de José Bonifácio
Grande parte da população brasileira se opunha à extinção do tráfico de escravos, os engenhos de açúcar e as lavouras de café dependiam, exclusivamente, da mão de obra escravizada para se manterem intactos. Em outras palavras, a economia do Brasil da época era dependente do sistema escravagista.
José Bonifácio opunha-se contra o tráfico de escravos, ele acreditava que a população brasileira era heterogênea, sendo necessária a inclusão de negros e indígenas à nação brasileira, de modo que esses grupos exerceriam um papel na garantia da soberania, na prosperidade e na ordem social do Estado imperial.
Abolição da escravatura e o papel de José Bonifácio
O patriarca da independência acreditava que, para a construção de um Estado moderno, era necessário superar valores étnico-raciais/sociais existentes naquela sociedade. 
O projeto de lei apresentado por José Bonifácio propunha a regulamentação da escravidão enquanto instituição jurídica para que pudesse ser viabilizada a transição da mão de obra escravizada para a prestação de serviços assalariados.
Destaca-se que o projeto clamava pelo fim dos castigos físicos e das jornadas excessivas de trabalho com objetivo de preparar o Brasil para a abolição da escravatura. Dessa forma, Bonifácio Andrada viabilizava o fim da escravidão por meio de medidas graduais, reformulando a mentalidade da ideia de nação.
Abolição da escravatura e o papel de José Bonifácio
As ideias desenvolvidas por Bonifácio envolviam: práticas agrícolas evoluídas; a inclusão dos povos indígenas à sociedade brasileira; a conservação das matas e a extinção do regime de sesmarias; imunização pela vacina; proteção à infância e à maternidade mesmo dos escravos; instituição de caixas de piedade para a libertação dos escravos.
Socioambientalismo no Brasil e sua relação com povos originários
Referências
LUCIANO, G. S. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/Secad; Laced/Museu Nacional, 2006.

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