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Doença de Alzheimer

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INTODUÇÃO 
VISÃO GERAL 
o Regiões mais suscetíveis à disfunção neuronal e à perda dos neurônios: Lobo Temporal Medial, inclusive 
o córtex entorrinal e o hipocampo; 
o Proteínas que se acumulam: Aβ e tau; 
o Estágios Principais: 
 Estágio Pré-clínico: Começa a acumulação de Aβ e tau, porém com sintomas ausentes; 
 Estágio de comprometimento leve (CCL) com episódios de perda da memória; 
 Estágio de demência com perda progressiva das capacidades funcionais; 
o Morte: de 6 a 12 anos; 
 Complicações da imobilidade: pneumonia ou embolia pulmonar; 
 
DIAGNÓSTICO 
o Diagnóstico Clínico: Déficits de memória + distúrbios cognitivos insidiosos, progressivos e inexplicáveis; 
o Inclusão de biomarcadores: 
 Líquidos: Alterações dos níveis de Aβ e tau no líquido cerebroespinhal; 
 Imagem: Atrofia do hipocampo na RM estrutural e hipometabolismo nas imagens de PET com 
fluorodesoxiglicose; 
 
GENÉTICA 
o Mutações que causam DA autossômica dominante de início precoce: 
 APP: Codifica a proteína precursora de Aβ; 
 PSEN1/PSEN2: codificam as presenilinas 1 e 2; 
o Hipótese Amiloide: Evidência genética + Aβ acumulada no cérebro na forma de oligômeros solúveis e 
placas amiloides e é tóxico quando aplicado aos neurônios; 
o Gene APOE: codifica a proteína transportadora de lipídeos apoE; 
 
FISIOPATOLOGIA 
o Anormalidades Patológicas Típicas: Placas amiloides (acumulação extracelular do Aβ) e os emaranhados 
neurofibrilares formados pela proteína tau associada a microtúbulos; 
 A quantidade de emaranhados aumenta com o tempo, acompanhando a progressão da doença; 
 Aβ acumula-se em consequência das mutações que resultam na sua produção excessiva; 
o Mecanismos pelos quais o Aβ e a tau provocam disfunção e morte dos neurônios podem incluir interferência 
direta na transmissão sináptica e na plasticidade, excitotoxicidade, estresse oxidativo e neuroinflamação; 
 
NEUROQUÍMICA 
o Anormalidade Neuroquímica: Deficiência de ACh; 
 Atrofia e a degeneração dos neurônios colinérgicos subcorticais; 
o “Hipótese Colinérgica”: deficiência colinérgica é fundamental à patogenia dos sintomas; 
o OBS: a DA afeta vários sistemas de neurotransmissores, inclusive glutamato, 5-HT e neuropeptídeos, além 
de destruir também estruturas corticais e hipocampais que recebem estímulos colinérgicos; 
 
TRATAMENTO 
o Objetivo: Atenuar os sintomas; 
TRATAMENTO DOS SINTOMAS COGNITIVOS 
o A ampliação da transmissão colinérgica é a base do tratamento; 
INIBIDORES DE COLINESTERASES 
o Utiliza-se antagonistas reversíveis das colinesterases (donepezila, rivastigmina e galantamina); 
o São a primeira opção geral p/ o tratamento sintomático dos déficits cognitivos associadas à DA leve a 
moderada; 
o Efeito modesto e sem melhoras dos sintomas, embora com um retardo da progressão em 6 a 12 meses, quando 
a deterioração clínica continua; 
o São bem tolerados e seus colaterais são desconforto GI, cãibras musculares e sonhos anormais; 
Doença de Alzheimer 
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o OBS: Deve ser usado com cautela nos pacientes com bradicardia ou síncope; 
MEMANTINA 
o Antagonista não competitivo do receptor de glutamato tipo NMDS; 
o Usado como adjuvante ou alternativo aos inibidores de colinesterases, sendo utilizado nos estágios mais 
avançados da demência; 
o Ação: Retarda a deterioração clínica dos pacientes com demência moderada a grave causada pela DA; 
o Efeitos Adversos: Cefaleia leve ou tontura; 
o OBS: excretada pelos rins e devem ser prescritas doses reduzidas nos pacientes com disfunção renal grave; 
 
TRATAMENTO SINTOMAS COMPORTAMENTAIS 
o Sintomas comportamentais e psiquiátricos da demência (SCPD) são comuns (estágios intermediários); 
 Ex: irritabilidade e agitação, paranoia e pensamentos delirantes, perambulação, ansiedade e 
depressão; 
CITALOPRAM 
o Inibidor seletivo de recaptação de serotonina; 
o Eficaz no controle da agitação; 
ANTIPSICÓTICOS ATÍPICOS 
o Principais Fármacos: Risperidona, Olanzapina e Quetiapina; 
o Mais eficazes que citalopram no controle da agitação e da psicose; 
o Efeitos Adversos: Parkinsonismo, sedação e quedas; 
o OBS: Em pacientes idosos com psicose causada por demência, seu uso aumenta o risco de AVE e aumento 
da mortalidade geral; 
BENZODIAZEPÍNICOS 
o Usados ocasionalmente para controlar a agitação aguda; 
o OBS: Não são recomendados p/ tratamento prolongado, devido à efeitos colaterais na cognição e acarretam 
outros riscos à população idosa; 
HALOPERIDOL 
o É um antipsicótico típico; 
o Útil p/ controlar a agitação; 
o OBS: A sedação e os sintomas extrapiramidais limitam sua utilização no controle de episódios agudos;

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