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ARTE E DIREITO - resumo AV1

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Resumo AV1, Lara Figueiredo 
Obra - ARISTÓTELES - Arte Poética (Mundo Grego/Antiguidade Clássica). 
"Além disso, a poesia é mais filosófica e de um gênero mais nobre que a história, 
pois a poesia se eleva até o geral” A história fala do que aconteceu e a poesia do que 
poderia ter acontecido, o poeta imita o que poderia acontecer seguindo a lei da 
verossimilhança e da necessidade. (O fato precisa ocorrer e tem nexo com o enredo). 
“O que é tragédia? A imitação de uma ação(MIMESE) elevada e completa 
dotada de extensão, numa linguagem embelezada por formas diferentes 
em cada uma das suas partes, que se serve da ação e não da narração e 
que, por meio da compaixão e do temor() provoca a catarse() de tais 
paixões.” 
 
DEFINIÇÃO DE TRAGÉDIA 
I. A mimese de uma ação que por meio da compaixão e do temor provoca a 
catarse de tais paixões. 
Para Aristóteles a tragédia fala sobre seres superiores (PODER DE AÇÃO) enquanto a comédia 
fala sobre seres inferiores , as personagens da tragedia são superiores significa que são mais 
poderosas do que as da comédia. 
- A tragédia é uma poesia mimética (mimese: imitação de ações humanas/ imitação da vida), 
a tragédia é para Aristóteles. 
O Enredo são as mudanças que ocorrem durante a história e precisam conter verossimilhança e 
necessidade de existir 
RECONHECIMENTO – Conhecimento de algo desconhecido para a personagem 
REVIRAVOLTA – Mudança no fluxo dos acontecimentos e devem provocar pavor e compaixão 
ao leitor. 
CATARSE: Alcançada através da mimese, sendo a purificação da angústia causada pelo enredo. 
 
Obra - FRYE, Northrop - Teoria dos Modos Ficcionais 
Northrop Frye – Para Frye a distinção de tragédia e comédia não está na capacidade maior ou 
menor de ação (DISCORDA DE ARISTOTOLES) O QUE DIFERE É A RELAÇÃO ENTRE 
PROTAGONISTA E A SOCIEDADE. 
• Nas tragédias há o isolamento do herói a sociedade 
• Na comédia há a integração do herói a sociedade 
Sendo assim, Frye estabelece uma classificação de modos ficcionais (COMO A FICÇÃO SE 
RELACIONA COM A REALIDADE) e parte de dois critérios: 
1. Capacidade de ação; 
 2. Relação da personagem com a sociedade. 
 
Existem 5 modos ficcionais e dentro de cada ume existe a tragédia e o cômico. 
1.Modo Mítico (DIONISIACO – TRAGÉDIA X APOLINEO– COMEDIA) – As personagens são 
divindades superiores aos series e ambientes. EX: DEUSES GREGOS OU DAS RELIGIOES, JESUS, 
THOR 
Mítico Dionisíaco: Personagem superior aos seres e ao espaço, isolado da sociedade. EX 
RAGNAROK 
Mítico Apolíneo: Personagem Superior aos seres e espaço, Integrado na sociedade. EX 
ressurreição de cristo 
2.Modo Maravilhoso (ELEGEIACO- TRAGÉDIA X IDILICO – COMEDIA ) – As personagens são 
superiores aos seres e ambientes, MAS NÃO SÃO DIVINDADES. Contrariam as leis da natureza e 
são sobrenaturais. EX: DRAGÕES, ELFOS, X- MAN, PETER PAN. 
Maravilhoso Elegíaco : Personagem superior ao ambiente e aos series, mas não divino e isolado 
da sociedade. Ex Game Of Thrones. 
Maravilhoso Idílico: Personagem superior ao ambiente e seres, mas não divido e integrado a 
sociedade. EX Harry Potter. 
3.Modo Mimético Elevado (DESTRONADOR – TRAGÉDIA X RECOMPENSADOR - COMÉDIA) 
CAPACIDADES SUPERIORES AOS SERES, MAS NÃO AO AMBIENTE, NÃO DESAFIAM AS LEIS DA 
NATUREZA. EX: Xeroque Holmes. Normalmente há a necessidade de um antagonista. 
Mimético elevado destronador: Personagem superior aos seres, mas não ao ambiente, e 
isolado da sociedade. EX Oppenheimer 
Mimético elevado recompensador: : Personagem superior aos seres, mas não ao ambiente, e 
integrado a sociedade. EX A procura da felicidade 
4.Modo Mimético Baixo (PATETICO - TRAGEDIA X PICARESCO - COMEDIA) As Personagens não 
são superiores nem aos seres, nem ao ambiente. As personagens são espelhos refletidos. Ex: 
Bentinho Dom Casmurro, recolhido em suas inseguranças. 
Mimético baixo patético: Personagem não são superiores a nada, são seres refletidos, isolado 
da sociedade. EX DOM CASMURRO 
Mimético Baixo Picaresco: Personagem não são superiores a nada, são seres refletidos, 
integrado a sociedade: EX SE BEBER NÃO CASE 
5.Modo Irônico (EXPIATORIO - TRAGEDIA X LUDICO - COMEDIA) As personagens são 
impotentes e incapazes de agir. 
Irônico Expiratório: Isolado na sociedade, impotentes e incapazes de agir. EX O processo 
Irônico Lúdico: Integrado a sociedade, impotente e incapazes de agir. EX Os Trapalhões 
 
OBAS: REUTER, Yves - A Análise da Narrativa - p. 29-40 
ELEMENTOS ESTRUTURAIS DA NARRATIVA 
1. TRAMA – ENREDO 
2. NARRADORES 
3. PERSONAGENS 
4. ESPAÇO 
A narrativa é uma sequência de acontecimentos 
Modelos Narrativos 
1. CICLO ARISTOTÉLICO (INÍCIO, MEIO E FIM); Traz uma ideia de completude, de começo e 
fim, modelo mais simples. A preocupação de Aristóteles é com a duração do meio. Uma 
narrativa organizada frisando a diferença da narrativa e da vida, que é um caos. 
 
2. INTRIGA MINIMA COMPLETA (EQUILIBRIO -> DESEQUILIBRIOP-> EQUILIBRIO); Modelo de 
Todorov, intriga como enredo ou trama, para ele essa é a unidade básica da narrativa e por 
isso é mínima . Uma narrativa começa com um estado de equilíbrio. 
 
 
3. MODELO QUINÁRIO (ESTADO INICIAL -> FORÇA PERTUBADORA -> DINÂMICA -> FORÇA 
EQUILIBRADORA -> ESTADO FINAL); Há o isolamento 
 
Narrativa fascicular e multinível nas “Mil e uma noites” 
Resumo da trama 
Narrativa fascicular – Varias fases em uma história 
Narrativa multinívelar – Uma história dentro da outra 
 
CICLO ARISTOTÉLICO INTRIGA MINIMA COMPLETA MODELO QUINÁRIO 
INÍCIO EQUILIBRIO ESTADO INICIAL 
MEIO DESEQUILIBRIO FORÇA PERTUBADORA 
MEIO DESEQUILIBRIO DINAMICA 
MEIO DESEQUILIBRIO FORÇA EQUILIBRADORA 
FIM EQUILIBRIO ESTADO FINAL

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